Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
A Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe iniciou, de fato, a rotina de reflexões a respeito do discipulado missionário proposto para a Igreja na região. Após a abertura na basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, no domingo (21), os participantes presentes na Casa Lago e os conectados de forma virtual deram início à programação de trabalho na segunda-feira, 22.
Boas-vindas
O início das atividades foi marcado por um momento de oração com caráter afro, no qual foi feito um chamado para dispor o coração a discernir em comum nesta Assembleia Eclesial, tomando como referência o texto bíblico que convida a ouvir a Palavra de Deus e a cumpri-la. As saudações do presidente do Conselho Episcopal Latino Americano (Celam), dom Miguel Cabrejos; do presidente da Comissão para a América Latina, cardeal Marc Oullet; e do presidente do Episcopado Mexicano, dom Rogelio Cabrera, deram as boas-vindas aos participantes.
“Esta Assembleia deve estar junto ao povo”, disse Dom Miguel Cabrejos, recordando as palavras do Papa Francisco em 24 de janeiro deste ano, quando a Assembleia foi apresentada. O arcebispo de Trujillo (Peru), lembrou que Aparecida “nos chama a todos a sermos discípulos missionários e a passar de uma ‘pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária'”. Por essa razão, ele pediu que “deveria ser uma escola de sinodalidade”.
O Cardeal Oullet pediu “que o Espírito do Senhor presente em nosso meio nos ajude a discernir juntos como reavivar o espírito missionário que o Papa Francisco nos transmite por seu exemplo e seu magistério”. Para o cardeal canadense, “a Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe é uma das muitas maneiras pelas quais a Igreja se reaprende a escutar e discernir”, apelando para uma profunda comunhão eclesial a fim de viver verdadeiramente a missão.
Dom Rogelio Cabrera agradeceu calorosamente que a Assembleia Eclesial esteja sendo realizada aos pés da santa padroeira do continente, definindo os membros da Assembleia como convidados que o México recebe como anjos e emissários de boas novas. O arcebispo de Monterrey insistiu que a presença de cada membro da assembleia é um sinal da união que o México tem com o Papa Francisco.
A centralidade de Cristo e de sua Palavra
A reflexão principal do dia foi dirigida pelo padre Fidel Oñoro, com um caráter bíblico, abordando “A centralidade de Jesus Cristo e sua Palavra em nossa ação pastoral“. Ele afirmou que a Assembleia é fruto da vontade divina, salientando que “o pastor na Bíblia é, antes de tudo, Deus”. O biblista colombiano assinalou que a Escritura “abre janelas de observação e compreensão mais profunda”, o que “nos tira do analfabetismo espiritual”. Por essa razão, ele enfatizou que “somente ouvindo a Palavra podemos perceber o que Deus nos diz e nos pede, podemos descobrir nossa missão e o que somos chamados a fazer”.
Nos dias 9, 10 e 11 de novembro realizou-se reuniões sobre procedimentos das secretárias paroquiais, que abordou a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Foram convocados os párocos ou administradores paroquiais e secretários de cada paróquia da Diocese de Anápolis. As reuniões aconteceram no Centro Pastoral João Paulo II – Cúria Diocesana e nas Paróquias Nossa Sra. do Rosário, em Pirenópolis, e Paróquia São Francisco, em São Francisco de Goiás.
O evento foi realizado por regiões pastorais, em respeito aos protocolos de proteção da Covid-19 e para melhor aproveitamento do assunto.
Na terça-feira (9) das 9h às 11h, a Reunião foi com a Região Pastoral Sant´Ana. Na mesma data, na parte da tarde, das 14h às 16h, a reunião aconteceu com a Região Pastoral N. Sra. de Fátima. Ambas realizadas na Cúria Diocesana.
O dia de formação teve início com um momento de oração comunitária e contou com a presença do bispo diocesano Dom João Wilk e o bispo auxiliar Dom Dilmo Franco.
Na quarta-feira (10) a reunião foi realizada em Pirenópolis. Toda a Região Pastoral N. Sra. do Rosário esteve junta das 9h às 11 para adequação dos temas propostos. No dia 11 foi vez da Região Pastoral N. Sra. da Penha se reunir em São Francisco de Goiás, os administradores paroquiais e secretários marcaram presença na Paróquia São Francisco.
Fonte: Setor de Comunicação/Diocese de Anápolis
Vinculadas ao pilar da Caridade estão as diversas campanhas promovidas pela Igreja no Brasil, das quais se destacam a Campanha da Fraternidade e a Campanha para a Evangelização, promovidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Um dos seus grandes objetivos é despertar os fiéis para o compromisso evangelizador e para a corresponsabilidade pelo sustento das atividades pastorais e evangelizadoras da Igreja no Brasil.
A Campanha para a Evangelização tem início com a Solenidade de Cristo Rei, no dia 21 de novembro de 2021, e se estende ao longo do tempo do Advento, momento em que se inicia o caminho de um novo ano litúrgico na vida da Igreja.
Cartaz da Campanha para a Evangelização
Em 2021, o tema da Campanha da Evangelização é: “Ide, sem medo, para servir”. Uma expressão do Papa Francisco em sua homilia de encerramento na Jornada Mundial da Juventude, em 2013, no Brasil.
Neste envio missionário, o Papa nos convida a ir além do medo, enraizados na fé, sem nos deixar esquecer que, quem evangeliza é também evangelizado. Quem transmite a fé recebe mais alegria. Quem assume a alegria de evangelizar como estilo de vida se compromete com a construção de uma nova realidade e, por meio do testemunho, dá visibilidade ao Reino de Deus.
“Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo” (Papa Francisco, Rio de Janeiro, 28 de julho de 2013).
Participando da Campanha da Evangelização todos são enviados a serviço da Palavra, da Comunidade e da Caridade. O grande objetivo é que Jesus Cristo seja anunciado a todas as pessoas e, de um modo especial, fazer com que consigamos cumprir aquele mandato do Senhor: “Ide pelo mundo inteiro e proclamai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15).
A coleta da Campanha para a Evangelização
Uma colaboração que repercute em cada comunidade por meio de um gesto concreto, a coleta para a Evangelização, é realizada todos os anos no 3º Domingo do Advento que, em 2021, será no fim de semana dos dias 11 e 12 de dezembro.
Despertando o compromisso evangelizador em cada fiel e promovendo uma coleta em âmbito nacional, a Campanha para a Evangelização destina os seus recursos para a dinamização e manutenção dos 19 regionais da CNBB visando à execução das atividades evangelizadoras, programadas a partir das DGAE.
Do total arrecadado, 45% permanecem na própria Diocese, 20% são destinados aos Regionais da CNBB e 35% são destinados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Os recursos da Coleta para a Evangelização garantem que a Igreja no Brasil dê continuidade ao anúncio e testemunho do Evangelho desde as áreas missionárias até às periferias das grandes cidades, passando pelas ações pastorais e pela articulação das comunidades eclesiais missionárias, além de contribuir para a manutenção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
O secretário executivo das Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, fala sobre a Campanha para a Evangelização e sua Coleta:
Subsídios da Campanha para a Evangelização
Os materiais da Campanha para a Evangelização 2021 podem ser acessados abaixo:
– Cartaz (BAIXE AQUI)
– Texto-Base (Baixe Aqui)
– Envelope da Coleta (Baixe Aqui)
– Partituras do hino (versão coro) e (versão voz)
O hino da Campanha para a Evangelização
De autoria do padre Patriky Samuel Batista, secretário executivo de Campanhas da CNBB, e do Geovane Ferreira, a letra do hino da Campanha para a Evangelização 2021 aborda a evangelização como uma forma de tornar o Reino de Deus presente no mundo e destaca, em seu refrão, o chamado a ir à serviço da Caridade, da Comunidade e da Palavra.
Além dos compositores, o hino conta com a revisão e o arranjo do Gílson Celerino. Vozes de Juliana Cumarú, Maria Clara Celerino, Natália do Vale, Emerson Vieira, Gílson Celerino, Lucas Barbosa e Pedro Maia. Já os solos são de Juliana Cumarú, Natália do Vale e Gílson Celerino.
Fonte: CNBB Nacional
No segundo dia de trabalhos da Reunião do Conselho Episcopal Regional (CONSER), que aconteceu nos dias 25 a 28 de outubro, Dom Lindomar Rocha Mota, bispo de São Luís de Montes Belos (GO) e referencial para os Ministérios Ordenados (Comissão Regional de Diáconos) e (Organização dos Seminários e Institutos Filosófico e Teológico do Brasil) conferiu palestra aos bispos sobre “Pastoral e Missão na Formação Presbiteral”. Também participaram do momento, os reitores dos seminários maiores presentes no Regional Centro-Oeste da CNBB (estado de Goiás e Distrito Federal).
Dom Lindomar tomou como base de suas colocações as Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil – Documento 110 da CNBB. De acordo com o bispo, o espírito missionário dos futuros sacerdotes deve começar muito cedo, logo nos primeiros anos da formação presbiteral. Ele salientou que os seminaristas precisam estar no meio do povo, participar da vida da comunidade, sofrer e se alegrar com as famílias. “A conversão pastoral requer atitude constante de saída, favorecendo a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade e a passagem de uma pastoral de ‘mera conservação para uma pastoral decididamente missionária”’, destacou citando o nº 19 do Documento 110.
Conforme afirmou, a missionariedade precisa ser acredita pelo missionário, pois não se trata de um ofício. Dom Lindomar explicou em três pontos que Jesus chama os discípulos e os envia pastores. No primeiro ponto ele destacou que “para que a pastoral seja missão é necessário servir a toda comunidade cristã e não somente aquela parte que me é mais simpática”. No segundo, ele afirmou que “em consequência da própria missão, se alguma preferência é cultivada que seja referida aos mais distantes, aos pobres em todos os sentidos”. E no último, o bispo apontou: “o pastor, ainda que localizado, como é a missão diocesana, não pode perder o sentido universal de toda a Igreja. Compreender que o amor de Cristo é universal e manifestá-lo em gestos concretos”.
Leia na íntegra o material que auxiliou o bispo na palestra
Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil
Documento 110 da CNBB
Apresentação para Bispos e formadores do
Regional Centro Oeste
Até pouco tempo usávamos apenas a designação “formação pastoral” para nos referirmos aos aspectos práticos da preparação do futuro sacerdote. As diretrizes que vigoram desde 2019, mas que ecoou as precedentes de 2010, acrescentaram a palavra missionária ao aspecto Pastoral, assim, definiu-se formação e atuação pastoral como missão, no sentido mais próprio da palavra.
Porque não é a penas uma questão de palavras, as diretrizes de 2019, no melhor espírito da Conferência de Aparecida, diz logo nos pontos introdutórios:
A conversão pastoral requer atitude constante de saída, favorecendo a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade e a passagem de uma pastoral de “mera conservação para uma pastoral decididamente missionária”. Ela deve estimular e inspirar atitudes e iniciativas de autoavaliação das estruturas eclesiais, dentre as quais, as formativas, pois “falta espírito missionário em membros do clero, inclusive em sua formação” (19).
Esta fórmula visa excluir a operosidade técnica ou individualista da Ação pastoral. A pastoral é missão, e só pode ser dada a um discípulo e realizada por um discípulo (28).
A missionariedade faz ver que o cuidado com a grei não é, primordialmente, o desempenho de um ofício, algo a ser feito, mas algo em que se acredita.
A caridade pastoral não se expressa na eficiência, mas tem uma identidade sacramental, e está ligada à missão do sacerdote e dos batizados.
É por essa identidade sacramental que a missão pastoral alcança a sua credibilidade junto ao povo de Deus, não podendo ser reduzida a uma função!
A identidade missionária se justifica no conjunto da vida sacerdotal. Através dela, o enviado testemunha perante a comunidade a sua adesão típica aos valores evangélicos da pobreza nos bens a ele confiado, a santificação das horas, o acolhimento aos pequenos e pobres, a obediência, o seu abandono a providência de Deus...para, através destas atitudes justificar a sua dedicação pastoral.
Jesus Chama os discípulos e os envia pastores. Este eixo faz várias indicações para unir as duas virtudes, mas farei uma interpretação mais larga e trarei três considerações sobre este pressuposto:
1. Para que a pastoral seja missão é necessário servir a toda comunidade cristã e não somente aquela parte que me é mais simpática. O pastor reconhece o desafio de seu pastoreio e o toma como missão, evitando a tentação de servir apenas aos que estão em sintonia com ele. É importante considerar seriamente este princípio desde os primeiros passos da formação, mas que temos que ficar atentos durante toda a vida. É esse cuidado que preserva das subjetividades que reduzem o serviço a poucos e empobrece o coração.
2. Em segundo lugar, e em consequência da própria missão, se alguma preferência é cultivada que seja referida aos mais distantes, aos pobres em todos os sentidos. Aos que estão perdidos por causa da intolerância, as vezes de uma grei excessivamente seletiva, resultado de seleções pouco evangélica.
3. Em terceiro lugar, o pastor, ainda que localizado, como é a missão diocesana, não pode perder o sentido universal de toda a Igreja. Compreender que o amor de Cristo é universal e manifestá-lo em gestos concretos. A falta de universalidade pode limitar a caridade e levar a vivê-la de modo mesquinho.
Algumas questões a serem observadas como impedimento à missão, já a partir do processo formativo:
Excesso de zelo
Entusiasmo não equilibrado
Falta de relacionalidade
Incapacidade psicológica de partilhar
Imprudência habitual no falar e no agir
Apego e ânsia pelo poder
Solidão afetiva e ressentimentos vários
Autoritarismo
Para superar essas e outras questões semelhantes as diretrizes apontam que o caminho é “A formação pastoral-missionária, princípio unificador de todo o processo formativo, consiste na necessária qualificação específica para o ministério pastoral, sempre impregnado pela ação e condução do Espírito de Deus” (228).
O sentido de missão no exercício pastoral não é novidade, mas é bastante acentuado desde 2010. Ao observar e enfrentar as questões antecedentes, surge o compromisso da pastoral como um lugar de anuncio e caridade que exige coragem.
Entendendo a pastoral como missão chega-se a novos e alentadores resultados, tais como:
Superação da imobilidade e conservação;
Apresentação ou apologia do cansaço excessivo;
Exagerada dependência hierárquica;
Construção de uma consciência histórica;
Consciência social como impedimento de uma vida romantizada.
O ano de 2022 será marcado pela celebração da vida missionária na Igreja: missão que se faz sem fronteiras para alcançar a todas as pessoas e de todas as nações. Com o tema “A Igreja em estado permanente de missão” e o lema “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8), o Ano Jubilar Missionário terá sua abertura oficial no próximo sábado, 20 de novembro, às 20h, em live transmitida oficialmente pelas redes sociais da CNBB.
O Ano Jubilar Missionário será um tempo celebrativo para se fazer memória da caminhada missionária no âmbito internacional e nacional, assim como projetar “a ação missionária como paradigma de toda obra da Igreja” (Evangelii Gaudium, 15).
No âmbito nacional, os motivos jubilares são:
50 anos de criação do Conselho Missionário Nacional (COMINA);
50 anos das Campanhas Missionárias;
50 anos dos Projetos Igrejas Irmãs;
50 anos do Conselho Missionário Indigenista (CIMI);
50 anos do Documento de Santarém;
60 anos do Centro Cultural Missionário (CCM);
70 anos da criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
No âmbito internacional vamos celebrar:
400 anos de criação da Congregação para Evangelização dos Povos;
200 anos do nascimento da Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF), fundada em 1822 pela venerável Paulina Jaricot;
100 anos do motu próprio Romanorum Pontificum do Papa Pio XI, com o qual, em 1922, designou as Obras Missionárias como Pontifícias;
150 anos do nascimento do beato Paolo Manna, PIME, fundador da Pontifícia União Missionária.
Missão como identidade da Igreja
A temática “A Igreja em estado permanente de missão” segue as intuições do documento de Aparecida que compreende a missão como identidade da Igreja, ou seja, não é algo optativo, uma atividade da Igreja entre outras, mas a sua própria natureza. A Igreja é missão! O lema “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8) segue a escolha do Papa Francisco para a mensagem do Dia Mundial da Missões de 2022.
O Ano Jubilar Missionário será um tempo oportuno de conhecer as iniciativas, projetos e instituições que cooperam na missão de Deus. Será oportunidade para conhecer melhor a Congregação para Evangelização dos Povos, organismo central da Igreja Católica encarregado de dirigir e coordenar a evangelização e a cooperação missionária.
A celebração dos 50 anos do Conselho Missionário Nacional (COMINA) será oportuna para reafirmar a importância e a identidade dos Conselhos Missionários em todos os âmbitos. O COMINA é uma instituição estabelecida pela Santa Sé e constituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para articular os organismos e instituições missionárias da Igreja no Brasil.
Lançamento do logotipo oficial
Durante a live será realizada a apresentação do logotipo que vai marcar o Ano Jubilar Missionário. Participam da live o presidente da CNBB e arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Odelir José Magri, presidente da Comissão Missionária da CNBB, o bispo de Ponta Grossa (RS), dom Sérgio Braschi, a presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil, irmã Maria Inês Ribeiro, o diretor das POM, padre Maurício Jardim, a ex-secretária do COMINA, irmã Dirce, padre Passidonio (Documento Santarém), o representante do Conselho Indigenista Missionário, Antônio Eduardo, Janete (COMIRE) e Ricardo (COMIDI arquidiocese da Paraíba). Os assessores da Comissão para Ação Missionária da CNBB, padre Daniel Rochetti e irmã Sandra Regina Amado serão os moderadores. Durante a live haverá a participação do cantor Zé Vicente.
Fonte: CNBB Nacional
A Diocese de Goiás convida a todos para a Live Esperançar e Solidarizar, que acontece no dia 12 de novembro (sexta-feira) as 20 horas. A atividade será transmitida pelas redes sociais da Diocese de Goiás. Está sendo realizada em sintonia com a V Jornada Mundial dos Pobres, que acontece neste domingo, 14 de novembro, com o lema «Sempre tereis pobres entre vós» (Mc 14, 7). Trata-se da 5ª edição da jornada instituída pelo Papa Francisco em 20 de novembro de 2016. E este ano o tema é “Sentes Compaixão?”, um convite a não ter indiferença frente ao sofrimento das pessoas em situação de vulnerabilidade e à crescente pobreza socioeconômica que assola mais de 60 milhões de brasileiros e brasileiras.
Assista a Transmissão pela página do Facebook ou pelo canal do YouTube Diocese de Goiás
Irmão Diego Vinício, coordenador da Pastoral Carcerária (PCR) no estado de Goiás, publicou artigo no site da Pastoral Carcerária Nacional em que afirma que mesmo a PCR não estando a realizar as visitas periódicas ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, as denúncias de maus-tratos e tortura continuam a chegar. No texto ele declara: "Há um ano essas denúncias vêm crescendo constantemente". As denúncias chegam à Pastoral Carcerária por meio dos familiares dos detentos que relatam ainda que há proibição da entrada de COBAL (complementação da alimentação dos detentos feita através de doações levadas pelas suas próprias famílias). Itens básicos como arroz, feijão, macarrão, estão proibidos, sendo permitidos apenas alimentos industrializados em quantidades limitadas. Familiares relatam também que há situações em que não há vasos sanitários nas celas. "Durante o banho de sol eles tinham que fazer as suas necessidades fisiológicas em um cano e no fim conviver com as fezes".
Leia artigo na íntegra, abaixo.
Tortura no Sistema Penitenciário em Aparecida de Goiânia-GO
Os Voluntários/as, e Agentes da Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Goiânia e do estado de Goiás estão há mais de 21 meses sem realizarem as suas visitas semanais ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Mesmo não realizando as visitas periódicas, as denúncias de maus-tratos e torturas chegam até nós. Periodicamente, há um ano essas denúncias vêm crescendo constantemente.
Elas relatam grande tensão no interior das penitenciárias, principalmente de Aparecida de Goiânia, entre os detentos, mas também entre os Agentes Prisionais, tensão gerada por fatos que podem gerar consequências bastante graves, como a eclosão de rebeliões e suas consequências quase sempre trágicas, não desejáveis pela sociedade, pela direção e pelas autoridades do Estado.
Os familiares nos procuram e relatam a rotina dentro do complexo, os detentos são tratados com: “facadas, afogamentos, choques, pauladas na cabeça. Entre outras violências praticadas”. Recentemente recebemos uma carta de um familiar que relatava que nem vaso sanitário eles tinham, durante o banho de sol eles tinham que fazer as suas necessidades fisiológicas em um cano e no fim conviver com as fezes.
Relataram ainda a proibição da entrada de COBAL (complementação da alimentação dos detentos feita através de doações levadas pelas suas próprias famílias), itens como arroz, feijão, macarrão e óleo, de agora em diante só permitindo produtos industrializados. Esta “colaboração” forçada das famílias, forçada pois o Estado é obrigado por lei a alimentar adequadamente aqueles que estão sob sua custódia, aliviava a fome dos internos, tendo em vista ser bastante limitada a alimentação que lhes são fornecida, apenas três vezes ao dia: café da manhã, almoço e jantar em porções reduzidas e com 3 ou 4 itens, sem muita qualidade.
Uma outra possibilidade de complementação da alimentação eram as cantinas, também fechadas sob a alegação de se estar sendo feita uma nova licitação para entrega a alguém selecionado pela administração superior.
Disseram ainda que nessa COBAL só é permitida a entrada de 2kg de peta, 2,5gr de bolachas, 250gr de muçarela, 250gr de mortadela, 1kg de pão de forma, 500gr de frutas (as que eles autorizam) 500gr de suco químico em pó. Só lembrando que esta COBAL não é permitida em todos os departamentos do sistema. Os familiares têm que retirar uma senha que é liberada as 00:00 horas pelo aplicativo do sistema, quinzenalmente. São liberadas 300 senhas para mais de 3 mil presos(as) e mesmo assim na hora de levar as COBAL ainda dá problema referente às senhas. Sem contar que as porções limitadas dos outros itens, sendo jogados ao lixo – à vista dos familiares – os excedentes de peso estabelecido pela administração, causando humilhação e constrangimento.
Os familiares que reclamam são suspensos das entregas de COBAL por desacato à autoridade. Como estamos há 21 meses sem realizarmos as visitas, todas essas denúncias chegam até nós por meio do site oficial da Pastoral Carcerária Nacional, cartas e e-mails e whatsapp enviados pelos os familiares dos detentos.
Para a Pastoral Carcerária, como preceitua a própria Constituição Brasileira, o respeito à pessoa é direito inalienável do ser humano, independentemente de suas falhas ou delitos cometidos, que condenado pela justiça deve ser isolado da sociedade visando a sua ressocialização/reeducação, objetivo que jamais será alcançado se submetido às práticas que podem ser caracterizadas como de tortura.
Acreditamos que estes fatos/procedimentos não se justificam, mesmo visando a segurança do Sistema Prisional, pois violam as Leis do País e castigam – em última análise – os familiares, mães, esposas e filhos, as maiores vítimas em quase em sua totalidade inocentes e desprotegidas diante do Estado. Ao mesmo tempo solicitamos a apuração dos fatos de tortura ocorrido e respeitando o tratamento digno estabelecido na legislação nacional e internacional.
A Pastoral Careceria juntamente com todos os familiares requere a volta das visitas presenciais, pois a mesma nos cobre no “O artigo 41, inciso X, da Lei de Execução Penal, assegura ao preso o direito de visita de parentes, em cumprimento aos princípios constitucionais da reintegração do preso à sociedade. Visa, igualmente, a manutenção do convívio entre o detento e sua família, entidade que é constitucionalmente protegida pelo Estado.”
Por esse motivo solicitamos a volta das visitas presenciais dos familiares.
Goiânia, 08 de novembro de 2021.
Ir. Diego Vinício Gomes de Almeida, C.Ss.R.
Coordenador Estadual do Estado de Goiás da Pastoral Carcerária
Para subsidiar as comunidades e dioceses na vivência da primeira fase da caminhada sinodal, está disponível no Portal da CNBB um hotsite com informações e recursos sobre Sínodo 2021-2023, convocado pelo Papa Francisco. A página foi elaborada a partir das indicações da Equipe Nacional de Animação do Sínodo.
O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e membro da Equipe de Animação do Sínodo, padre Júlio César Evangelista Resende, destacou a proposta de oferecer a página web:
“O percurso sinodal que acontece em cada Diocese do país indica a importância e atualidade da proposta deste Sínodo para a Igreja. O hotsite no Portal da CNBB soma-se a tantas outras iniciativas como mais um recurso neste caminho, disponibilizando informações, reflexões e materiais para subsidiar as comunidades e dioceses na vivência da primeira fase da caminhada sinodal. Além disso, o hotsite possibilita a partilha de iniciativas, material e experiência de diferentes dioceses do nosso país.”
Conteúdos
Na página, há links importantes e recursos que podem auxiliar na compreensão da proposta do Papa e no processo de escuta realizado nas Igrejas locais. A Equipe Nacional de Animação do Sínodo oferece um link para baixar o Vade-mécum, que é um manual que acompanha o Documento Preparatório com as principais orientações sobre como participar do processo sinodal.
Há também o vídeo da formação realizada em 14 de outubro, além de outras mídias a respeito da sinodalidade, da proposta do sínodo e da dinâmica de participação do povo de Deus no processo de escuta.
Estão disponíveis ainda notícias relacionadas ao sínodo e como estão as iniciativas nos regionais e dioceses. Por fim, há o link para recursos como subsídios, materiais preparados pela Equipe Nacional e pela dioceses, os quais podem ser usados em formações, encontros e outros eventos preparatórios para o Sínodo 2021-2023.
Acesse: cnbb.org.br/sinodo2023/
Fonte: CNBB Nacional
Na programação da V Jornada Mundial dos Pobres (JMP) 2021 no Brasil a semana, de 7 a 14 de novembro, será dedicada à realização pelas comunidades eclesiais missionárias do Gesto Concreto. A Comissão Organizadora sugere, na cartilha, a intensificação, nesta semana, de ações concretas tem torno do combate à pobreza e de solidariedade com os pobres no Brasil.
Organizada em arquivo PDF, a cartilha, com 41 páginas, conta com um capítulo cujo título é “Ações Transformadoras” no qual são apresentadas um conjunto de ação em desenvolvimento pela Igreja no Brasil “Ação Solidária Emergencial”, “Pacto pela Vida e pelo Brasil” e “6ª Semana Social”, entre outros, como caminhos de ações concretas que podem ser feitas localmente.
O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado chama a atenção para a necessidade de ter a solidariedade como uma resposta de fé num tempo de grandes desafios.
“A fé nos impulsiona a juntos sonhamos e trabalharmos por um mundo onde a pobreza seja superada. Não podemos nos acostumar com a pobreza e nos tornarmos indiferentes aos pobres”, disse.
Baixe a cartilha e conheça as sugestões: Cartilha JMP 2021.
Um exemplo de como as ações podem ser intensificadas nesta Semana Nacional do Gesto Concreto vem da diocese de Goiás que organizou, nesta semana, uma série de ações para estar em sintonia com os temas propostos pela Jornada Mundial dos Pobres 2021 no Brasil.
Sentes Compaixão?
No Brasil, as organizações realizadoras adotaram o tema: “Sentes compaixão?”, um convite a não ter indiferença frente ao sofrimento das pessoas em situação de vulnerabilidade e à crescente pobreza socioeconômica que assola mais 51,9 milhões de brasileiros e brasileiras. O lema bíblico que inspira a celebração desta edição é: “Sempre tereis pobres entre vós”, extraído de Mt. 14, 7. E optou-se por fazer não apenas um evento de lançamento, mas oferecer a possibilidade um itinerário e um processo para não apenas chamar a atenção mas provocar a ações solidárias aos empobrecidos.
A JMP no Brasil é organizada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da CNBB em parceria com Pastorais Sociais e organismos da Igreja no Brasil: Semana Social Brasileira, Cáritas Brasileira, Pastoral Carcerária, Pastoral dos Povos de Rua, Pastoral Operária, Pastoral da Mulher Marginalizada, Serviço Pastoral dos Migrantes, Conferência dos Religiosos do Brasil, Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Pascom Brasil, Conselho Pastoral dos Pescadores, Signis Brasil e o Setor de Mobilidade Humana da CNBB. As próximas atividades da jornada estão no calendário abaixo.
Calendário Jornada Mundial dos Pobres 2021 no Brasil
14 de setembro
Lançamento da V Jornada Mundial dos Pobres
Horário: Às 10h
Onde: Redes Sociais CNBB e entidades parceiras
4 de novembro
Seminário Nacional de formação da Jornada Mundial dos Pobres
Horário: Às 19h30 às 21h30
Onde: formato online
7 a 14 de novembro
Semana nacional do gesto concreto da JMP 2021 – Em todo país
13 de novembro
Celebração Eucarística
Horário: Às 7h
Onde: Capela Nossa Senhora Aparecida na sede da CNBB, em Brasília-DF – transmitida ao vivo pela Tvs Católicas
14 de novembro
Dia Mundial dos Pobres: Manifesto pela Vida
Formato texto e vídeo, áudio
Fonte: CNBB Nacional
Não há fórmula pronta. Para trazer de volta para a Igreja aqueles que se dispersaram durante este tempo de pandemia que continua, é preciso viver aquilo que a Igreja é em sua essência: “ir ao encontro, ser presença, a exemplo dos discípulos de Emaús é preciso dizer: fica conosco, Senhor”. Foi o que disse o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Dom Joel Portella, no segundo e último dia da Reunião Anual de Avaliação do Regional Centro-Oeste, que aconteceu nos dias 29 e 30 de outubro, em modo virtual.
Conforme explicou, a pandemia afeta diretamente a pastoral, portanto, não se trata apenas de uma questão de saúde. Ela se tornou multipandemia porque se somou a outras crises que o mundo já vivia. “A pandemia colocou em xeque a fortaleza mais o individualismo gerando assim fragilidade”, afirmou. Ele disse que um modelo único de pastoral não é capaz de responder ao mundo dos nossos dias e no pós-pandemia, a Igreja precisa ser missionária: visitar, ser presença, promover a solidariedade.
As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) nos ajudará muito neste processo pós-pandemia. “Nós temos diretrizes que, embora escritas antes da pandemia, elas nos ajudam a enfrentar este tempo difícil. Não é preciso inventar a roda, mas perceber o que são as diretrizes e o que elas propõem. Parece que as DGAE estavam antevendo a pandemia que viria”, apontou Dom Joel. O secretário geral da CNBB também fez provocações aos participantes da reunião, em sua fala. “Até que ponto nossas pastorais têm sido capazes de efetivamente propiciar a experiência de conhecer e seguir Jesus Cristo através da vida em comunidade e do serviço solidário?”. Em seguida ele fez algumas observações importantes. “Novas realidades exigem novos métodos. Precisamos capilarizar mais: ser presença nos espaços, nas ruas, nos edifícios, nos conjuntos habitacionais. É um trabalho de mão na massa: pegar o mapa e ver onde tem um grupo da Igreja e depois começar com um grupo de oração, um círculo bíblico, pensar na catequese para crianças. Não é visitar para chamar, mas visitar para participar. É ir para ficar e implantar uma comunidade eclesial. Na pós-pandemia precisamos dar uma sacudida nas nossas comunidades”, explicou.
Pastoral necessária
A pastoral necessária no pós-pandemia, insistiu Dom Joel, precisa ser articulada com as Diretrizes da Ação Evangelizadora, recomeçando a partir de Jesus Cristo. “A pastoral dos dias atuais precisa ser querigmática, isto é, apresentar Jesus Cristo a partir de experiências concretas: Jesus que caminha com eles o tempo todo praticando a caridade. Não basta o discurso, é preciso a experiência de comunidade e solidariedade”.
Algumas palavras-chave foram apontadas pelo bispo para uma pastoral fundamental no pós-pandemia: “voltar ao normal?; o mundo vive um momento de reestruturação; discernimento, paciência e comunhão; privilegiar a vida de pessoas e do planeta; a Igreja tem a missão de contribuir; diálogo, escuta, participação; a pastoral precisa se tornar mais querigmática; configuração eclesial em pequenas comunidades”.
Dom Joel também questionou os participantes da reunião sobre as motivações do voltar a reunir-se no pós-pandemia. “Voltar a se reunir para que? Para nos formarmos e para sair para o lugar onde vivemos, para sermos a diferença. Essa coisa do reunir por reunir, essa Igreja autorreferencial que tenha finalidade nela mesmo não é evangelização. Se as reuniões não nos projetam, não nos levam a ser sal da terra lá no mundo, na Igreja, na família, no nosso bairro não tem sentido nos reunir. É importante termos em mente a finalidade das nossas formações. Do contrário vamos ficar girando em torno de nós mesmos e não contribuímos para ser sal da terra e luz do mundo”, completou.
Agenda 2022
1ª Reunião dos coordenadores diocesanos e regionais de pastorais - 5/02/22 (CPDF)
1ª Reunião do CONSER 15 a 18/03/22 (CPDF)
2ª Reunião de coordenadores diocesanos e regionais de pastorais - 6/08/22 (local a definir)
3ª Reunião do CONSER - 24 a 28/10/22 (CPDF)
Avaliação Anual do Regional - 28 a 29/10/22 (CPDF)
© 2025 CNBB Centro-Oeste - Todos os direitos reservados
Rua 93, nº 139, Setor Sul, CEP 74.083-120 - Goiânia - GO - 62 3223-1854