Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Apenas nas últimas 24 horas, 9740 pessoas tiveram que deixar suas casas em razão das chuvas que atingem o Estado de Minas Gerais. Subiu para 376 o número de cidades em situação de emergência devido aos temporais nas últimas semanas. O número corresponde a 44% de todo o Estado, que possui 853 municípios.
De acordo com a defesa civil de MG, 25 pessoas morreram, sem contar as 10 que morreram no desabamento do paredão de rocha no Capitólio. O órgão aponta que 9.323 pessoas ficaram desalojadas até este dia, 14 de janeiro. Agora, 35.815 pessoas precisaram sair de suas casas, mas não tiveram a residência destruída a e estão abrigadas com a ajuda de parentes ou amigos. Em Brumadinho, região metropolitana da Belo Horizonte, região já afetadas por desastres, a cheia do rio Paraopebas provocou muitos estragos e deixou centenas de famílias desabrigadas.
A campanha #SOS Bahia e Minas Gerais: Solidariedade que transborda, realizada pela Cáritas Brasileira e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), desde 11 de dezembro, vem se mobilizando a doação de recursos para os desabrigados e desalojados.
As comunidades de fé da arquidiocese de Belo Horizonte, com a articulação do Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental (Veaspam), estão unidas para ajudar as vítimas e os desabrigados pelas chuvas na região metropolitana de Belo Horizonte, por meio da Solidariedade em Rede, que reúne paróquias da arquidiocese de BH.
Diversos pontos de acolhimento aos desalojados e desabrigados estão funcionando na arquidiocese de Belo Horizonte, assim como locais para recebimento de donativos. Até o momento, somente na região de Brumadinho, cerca de 200 pessoas desabrigadas ou desalojadas foram acolhidas nas estruturas das Igrejas da arquidiocese de BH onde estão recebendo as três refeições diárias. As doações em valores podem ser feitas por meio de duas contas bancárias ou PIX.
O bispo auxiliar de Belo Horizionte, dom Vicente Pereira, reforça que a arquidiocese está acompanhando de perto das comunidades, com especial atenção para os desalojados. Ele conta que a arquidiocese organizou pontos estratégicos para recebimento das ofertas e acolhida dos atingidos.
Um novo ciclo de cuidado com a Casa Comum
Na tarde desta quinta-feira, 13 de janeiro, o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB se reuniu virtualmente com o governador do Estado de MG, Romeu Zema, para tratar da situação das comunidades e oferecer ajuda da Igreja na elaboração de iniciativas para amparar as vítimas das enchentes.
O arcebispo pontuou que é necessária uma grande mobilização para lidar com as causas das tragédias, alertando que o problema não são as chuvas, mas o modo inadequado de tratar o meio ambiente, um problema histórico.
Nas visitas às comunidades, o presidente da CNBB ressaltou ter visto muito sofrimento e muita decepção mas ao mesmo tempo a solidariedade das pessoas e da Igreja. Dom Walmor defende ser necessário fechar um ciclo e abrir um novo ciclo com legislações mais rigorosas sobre o meio ambiente.
As vacinas não são “instrumentos mágicos de cura”, mas “a solução mais razoável para a prevenção do coronavírus”, disse o Papa Francisco, nesta segunda-feira, 10 de janeiro. O pontífice recebeu em audiência o corpo diplomático credenciado junto à Santa Sé para os tradicionais votos de Ano Novo. Além de defender a vacinação, Francisco sustentou que a paz é contagiosa, e que se constrói com diálogo e fraternidade. Foram abordadas as temáticas da migração e das mudanças climáticas como os “principais desafios que a humanidade deve enfrentar hoje”.
Tradicionalmente, o discurso aos diplomatas no início do ano é ocasião para uma análise de conjuntura internacional. Nesta segunda-feira, estiveram presentes no Vaticano diplomatas representando mais de 180 países. Francisco recordou que o objetivo da diplomacia é “ajudar a deixar de lado os dissabores da convivência humana, favorecer a concórdia e experimentar como, superando as areias movediças da conflitualidade, podemos redescobrir o sentido da unidade profunda da realidade”.
Vacinas: solução mais razoável
O Papa pediu que prossiga o esforço para imunizar o máximo possível a população mundial, não obstante a desigualdade no acesso às vacinas. Estas, afirmou, não são “instrumentos mágicos de cura”, mas “a solução mais razoável para a prevenção do coronavírus” e é preciso deixar de lado as “fake news” e o embate ideológico:
“Todos temos a responsabilidade de cuidar de nós próprios e da nossa saúde, o que se traduz também no respeito pela saúde de quem vive ao nosso lado. O cuidado da saúde constitui uma obrigação moral.”
Vencer a indiferença
Apesar das restrições, em 2021 foram retomadas as audiências a chefes de Estado no Vaticano, bem como as viagens apostólicas internacionais. O Pontífice mencionou o encontro de reflexão e oração pelo Líbano, e as visitas a Iraque, Budapeste, Eslováquia, Chipre e Grécia.
Ao recordar a etapa na ilha de Lesbos, falou do drama da migração e da necessidade de vencer a indiferença.
“Diante destes rostos, não podemos permanecer indiferentes, nem se pode entrincheirar atrás de muros e arame farpado a pretexto de defender a segurança ou um estilo de vida.”
Não se trata apenas de um problema da Europa, mas diz respeito também à África e Ásia, como demonstra o êxodo de refugiados sírios, afegãos e os inúmeros latino-americanos, sobretudo haitianos.
Direito à vida e à liberdade religiosa
Contudo, diante de desafios globais, as soluções tendem a ser cada vez mais fragmentadas, constatou Francisco, apontando para uma crise de confiança das instituições. “Pelo contrário, é preciso recuperar o sentido da nossa identidade comum de uma única família humana.”
Mais uma vez, alertou para os perigos da colonização ideológica e do pensamento único e reafirmou a existência de valores permanentes, como o direito à vida “desde a concepção até ao fim natural”, e o direito à liberdade religiosa.
O cuidado da nossa Casa Comum constitui o terceiro desafio planetário. Diante de uma contínua e indiscriminada exploração dos recursos, é preciso encontrar soluções comuns e colocá-las em prática. “Ninguém pode eximir-se deste esforço, pois interessa e envolve igualmente a todos.”
Para Francisco, a timidez demonstrada na COP26 deve ser superada na COP27, prevista para novembro próximo no Egito.
Conflitos intermináveis
Mas além das crises globais, há aquelas regionais, que se tornaram “conflitos intermináveis, que por vezes assumem a fisionomia de verdadeiras e próprias guerras por procuração (proxy wars)”. São elas: Síria, Iêmen, Terra Santa, Líbia, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia, Cáucaso e Myanmar.
O Papa também falou sobre o contexto das Américas:
“As desigualdades profundas, as injustiças e a corrupção endêmica, assim como as várias formas de pobreza que ofendem a dignidade das pessoas, continuam a alimentar conflitos sociais também no continente americano, onde as polarizações cada vez mais fortes não ajudam a resolver os problemas reais e urgentes dos cidadãos, sobretudo dos mais pobres e vulneráveis.”
Todos os conflitos são favorecidos pela abundância de armas à disposição. Citando Paulo VI, recordou que quem possui armas acaba mais cedo ou mais tarde por usá-las, porque, “não se pode amar com armas ofensivas nas mãos”.
Dentre as armas que a humanidade produziu, causam particular preocupação as armas nucleares, disse o Papa, reiterando a posição contrária da Santa Sé: “A sua posse é imoral”.
Jamais abdicar da responsabilidade de educar
Convencido de que “diálogo e fraternidade são os dois focos essenciais para superar as crises do momento presente”, o Santo Padre concluiu repropondo dois elementos da mensagem para o Dia Mundial da Paz 2022: educação e trabalho. E manifestou sua dor diante dos abusos cometidos em centros educativos, como paróquias e escolas e a necessidade de justiça.
“Não obstante a gravidade de tais atos, nenhuma sociedade pode jamais abdicar da responsabilidade de educar.”
Ao se despedir dos embaixadores, Francisco citou o profeta Jeremias, que lembra que Deus tem para nós “desígnios de prosperidade e não de calamidade”.
“Por isso, não devemos ter medo de abrir espaço para a paz na nossa vida, cultivando o diálogo e a fraternidade entre nós. A paz é um bem ‘contagioso’, que se propaga a partir do coração de quantos a desejam e aspiram a vivê-la abraçando o mundo inteiro.”
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A Santa Sé mantém relações diplomáticas com 183 países. A estes se acrescentam a União Europeia e a Soberana Militar Ordem de Malta.
Fonte: CNBB Nacional/Vatican News - Fotos: Vatican Media
O ano de 2022 começou e várias mensagens surgem como bússolas para a caminhada cotidiana a partir das palavras do Papa Francisco nas celebrações e orações desde o último dia do ano. Francisco parte do Evangelho para anunciar ao mundo inteiro, assim como Maria, que mostra a todas as nações o seu Filho. É da Santa Mãe de Deus que também surgem indicações de atitudes importantes frente à realidade do “escândalo da manjedoura”. O pontífice ainda convidou a construir a paz.
Sigamos o Menino
Na celebração das primeiras vésperas da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, no dia 31 de dezembro, quando também a Igreja rendeu ação de graças pelo ano que passou, o Papa Francisco indicou seguir o Menino Jesus. Ele, que é mostrado a todos por sua mãe, é o caminho que deve ser seguido e em quem deve ser colocada a confiança: “Sigamo-lo no caminho quotidiano: [Ele] dá plenitude ao tempo, dá sentido às obras e aos dias. Temos fé, nos momentos felizes e dolorosos: a esperança que Ele nos dá é a esperança que nunca desilude”.
Espanto cheio de gratidão
Falando sobre o Tempo do Natal, o Papa disse que a celebração da encarnação do verbo “que se fez carne e habitou entre nós” não deve ser ocorrer sem “espanto”. Em Maria e na Igreja, este espanto é cheio de gratidão:
“A gratidão da Mãe que, contemplando o Filho, sente a proximidade de Deus, sente que Deus não abandonou o seu povo, que Deus veio, que Deus está perto, é Deus conosco. Os problemas não desapareceram, não faltaram as dificuldades e as preocupações, mas não estamos só: o Pai “enviou o seu Filho” ( Gl 4, 4) para nos resgatar da escravidão do pecado e restaurar a nossa dignidade de filhos”
Aprender de Maria
Na celebração da solenidade de Maria, Mãe de Deus, o Papa Francisco sugeriu aprender de Nossa Senhora a atitude de “guardar meditando”. Como mãe, Maria teve de suportar o que Francisco chamou de “escândalo da manjedoura”, também ligado ao que se vive entre “expectativa e realidade”.
Antes da visita dos pastores narrada no Evangelho do primeiro dia do ano, houve o anúncio do anjo com palavras solenes, falando-Lhe do trono de Davi (cf. Lc 1, 31-32), e após o nascimento, o menino acaba tendo de ser colocado numa manjedoura para animais.
‘Como harmonizar o trono do rei e a pobre manjedoura? Como conciliar a glória do Altíssimo e a miséria dum estábulo? Pensemos no desconsolo da Mãe de Deus. Que há de mais duro, para uma mãe, do que ver o seu filho sofrer a miséria? É caso para se sentir desconsolado. Não se poderia censurar Maria, se Se lamentasse de toda aquela desolação inesperada. Ela, porém, não perde a coragem. Não Se queixa, mas está em silêncio. Em vez dos nossos queixumes, opta por uma saída diversa: «Quanto a Maria – diz o Evangelho –, guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração» (Lc 2, 19)”, sublinha Francisco.
O Papa ensina que a cada um, que também pode ter de suportar certos “escândalos da manjedoura”, é possível tirar proveito da colisão entre expectativa e realidade. E isso pode acontecer também na fé, “quando a alegria do Evangelho é posta à prova numa situação difícil por que passamos”.
Olhar materno
No início do novo ano, está o “signo da Santa Mãe de Deus”, o olhar materno “para renascer e crescer”.
“As mães, as mulheres olham o mundo não para o explorar, mas para que tenha vida: olhando com o coração, conseguem manter juntos os sonhos e a realidade concreta, evitando as derivas do pragmatismo assético e da abstração. E a Igreja é mãe, é mãe assim! E a Igreja é mulher, é mulher assim!”
O Papa sugere que “coloquemo-nos sob a proteção desta mulher, a Santa Mãe de Deus, que é nossa mãe. Que Ela nos ajude a guardar e meditar tudo, sem ter medo das provações, na jubilosa certeza de que o Senhor é fiel e sabe transformar as cruzes em ressurreições”.
Deus nos encoraja
No Ângelus do dia 1º de janeiro, o Papa Francisco partilha a imagem do Evangelho, na qual “Deus que, nos braços da sua Mãe e deitado numa manjedoura, nos encoraja ternamente”. E é esse encorajamento necessário para o início de um novo ciclo, ainda na realidade da pandemia:
“Ainda vivemos tempos incertos e difíceis devido à pandemia. Muitos estão assustados com o futuro e sobrecarregados por situações sociais, problemas pessoais, perigos que provêm da crise ecológica, injustiças e desequilíbrios econômicos planetários. Olhando para Maria com o Filho nos braços, penso nas jovens mães e nos seus filhos que fogem das guerras e da fome ou que aguardam nos campos de refugiados. São tantos! E ao contemplarmos Maria que coloca Jesus na manjedoura, pondo-o à disposição de todos, lembremo-nos que o mundo muda e a vida de todos só melhora se nos colocarmos à disposição dos outros, sem esperar que eles comecem a fazê-lo. Se nos tornarmos artífices da fraternidade, seremos capazes de tecer os fios de um mundo dilacerado por guerras e violências.”
Construir a Paz
No Dia Mundial da Paz, Francisco também convidou a olhar não para o que divide, mas “para o bem que nos pode unir”, evitando a lamentação, mas arregaçando as mangas para construir a paz.
“No início do novo ano desejo a todos a paz, que é o compêndio de todo o bem. Paz!”
Confiar-nos ao Senhor
Mais um voto que pode ser extraído das palavras do Papa para o início de 2022 é a confiança em Deus.
“Nos bons e nos maus momentos, confiemo-nos a Ele, que é a nossa força e a nossa esperança. E não vos esqueçais: convidemos o Senhor para vir dentro de nós, para vir à nossa realidade, por pior que seja, como uma manjedoura: “Senhor, não gostaria que entrasses, mas olha para ela, permanece próximo”. Façamos isto”, sugere Francisco.
Foto: Vatican Media
Os temporais voltaram a castigar as populações do sul e extremo sul da Bahia, causando 20 óbitos e afetando mais de 470 mil pessoas, segundo dados da Defesa Civil. De acordo com o Governador do Estado, as chuvas deixaram um cenário “de guerra” e que ainda não tem como dar um prazo para a recuperação das estradas estaduais e federais afetadas pelas inundações.
As pessoas tiveram que abandonar suas casas devido às inundações e aos riscos de deslizamentos de terra e de desabamentos. Além das residências e de estabelecimentos comerciais, postos de saúde, escolas e quadras também se encontram debaixo d’água.
Frente a essa triste situação, agravada em decorrência da pandemia de Covid-19 que ainda se vive, a rede Cáritas Brasileira e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) intensificam as mobilizações por meio da campanha #SOS Bahia e Minas Gerais: Solidariedade que Transborda.
A iniciativa busca arrecadar recursos para a compra de alimentos, água potável, roupas, fraldas infantis e adultas, artigos de higiene pessoal e de proteção contra a Covid-19. Os itens serão distribuídos pelas Cáritas Diocesanas próximas às áreas em situação crítica, a fim de auxiliar as milhares de pessoas desabrigadas e desalojadas devido às fortes chuvas que atingiram os estados.
As doações podem ser feitas pelas contas:
Banco do Brasil
Agência 0452-9
C/c . 50.106-9
Caixa Econômica Federal
Agência 1041
C/c – 1132-1
Situação até o dia 11 de dezembro de 2021
Em Minas Gerais, devido às chuvas intensas que atingem o estado desde setembro deste ano, 9.500 pessoas tiveram que buscar acomodação com amigos e familiares, enquanto 2.000 famílias precisaram buscar refúgio na esfera pública. Diversas cidades tiveram o abastecimento de água interrompido.
Na Bahia, desde o dia 06 de dezembro, mais de 8.000 pessoas foram forçadas a abandonar suas casas e muitas delas aguardavam resgate sobre seus telhados. Há registro de que seis pessoas perderam a vida no estado.
Além de provocar inundações e deslizamentos de terra, as chuvas causaram o rompimento de duas barragens em Apuarema e danos às vias de acesso de algumas cidades, como Eunápolis e Itabela, dificultando ações imediatas da Defesa Civil.
Informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação da Cáritas Brasileira
Indi Gouveia: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. // +55 38 988146642
Setor de Emergência da Cáritas Brasileira
Lucas D’Avila: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. // +55 47 996190279
Cáritas Regional NE3
Márcio Lima: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. // +55 71 96958099
Assessoria de Comunicação do Regional NE 3 da CNBB
Patricia Luz: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. // +55 71 98103-2901
Cáritas Regional Minas Gerais
Anna Crystina: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. // +55 37 99613015
Assessoria de Comunicação da Cáritas Regional Minas Gerais
Wigde Arcangelo: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. // +55 31 99417-2830
A Festa do Natal do Senhor nos aproxima uns dos outros e nos sensibiliza ao amor e à fraternidade.
É o impulso para iniciarmos o novo ano com fé, paz e prosperidade.
Ainda que estejamos em tempo de pandemia, somos chamados ao exercício da caridade e do amor a Deus e aos irmãos.
Imbuídos da Boa-Nova que enche nossos corações, vivamos bem o nascimento de Jesus Cristo, em unidade.
A celebração do Natal do Menino Deus nos ajuda a acolher o sonho do Pai: a fraternidade universal (Cf. FT 6).
Feliz Natal e um abençoado 2022!
O Papa Francisco acolheu, nesta quinta-feira, 9 de dezembro, o pedido de renúncia apresentado por dom Washington Cruz ao governo pastoral da arquidiocese de Goiânia (GO), por motivo de idade, conforme o cânon 401 do Código de Direito Canônico. Foi escolhido pelo Santo Padre como sucessor de dom Washington o arcebispo de Montes Claros (MG), dom João Justino de Medeiros Silva, atual presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A Presidência da CNBB saudou o novo bispo e enviou agradecimentos ao novo bispo emérito.
Novo arcebispo
Dom João Justino de Medeiros Silva é doutor e mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma. Ingressou no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio em 1984 onde cursou Filosofia e Teologia. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Pedagogia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF).
Dom João Justino foi perito da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da CNBB. Na Arquidiocese de Juiz de Fora, foi Vigário Episcopal para a Cultura, Educação e Juventude e secretário do Colégio de Consultores.
Foi professor e coordenador do curso de Teologia do CES/JF. Em 2004, tornou-se reitor do seminário arquidiocesano de Juiz de Fora (MG). Na cidade mineira, também foi pároco-solidário na paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica e paróquia do Bom Pastor. Também foi vigário paroquial na paróquia de São Pedro.
Filho do casal Justino Emílio de Medeiros Silva e Maria de Lourdes Medeiros Silva, dom João Justino nasceu no dia 22 de dezembro de 1966 em Juiz de Fora (MG). Foi ordenado padre em 13 de dezembro de 1992. O Papa Bento XVI o nomeou bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte no dia 21 de dezembro de 2011. Dom João Justino recebeu a ordenação episcopal no dia 11 de fevereiro de 2012, na Catedral de Santo Antônio, em Juiz de Fora (MG).
Na arquidiocese de Belo Horizonte, dom João Justino de Medeiros Silva foi o bispo referencial da região episcopal Nossa Senhora da Piedade (Rensp), que abrange oito municípios, coordenando a ação evangelizadora e pastoral, o funcionamento e a infraestrutura da Cúria Regional. Esteve em permanente contato com os padres, religiosos e comunidades de fiéis desta região para escuta, orientações e avaliações. Presidiu os Conselhos Pastoral Regional, Presbiteral Regional, Pastoral de Forania, Pastoral Paroquial, Paroquial de Administração e Pastoral de Comunidade na Região Episcopal.
O bispo trabalhou na articulação do Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp) na região episcopal Nossa Senhora da Piedade. Também realizou acompanhamento pastoral das unidades da PUC Minas, do Colégio Santa Maria (CSM) e demais instituições vinculadas presentes nessa Região. Discutiu e definiu com as instâncias competentes provisões e transferências.
Dom João Justino supervisionou e orientou trabalhos no Tribunal Eclesiástico, na Secretaria Geral de Relações Sociais (SGRS) e na Secretaria Geral de Relações Eclesiais (SGRE). Acompanhou a vida, a administração e a ação evangelizadora dos santuários da arquidiocese, coordenando o Conselho Arquidiocesano de Reitores. Coordenou a administração da Mitra nos respectivos santuários, incentivando projetos evangelizadores e de infraestrutura.
Acompanhou o seminário arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus (SACEJ). No Serviço de Animação Vocacional, orientou a equipe de coordenação, articulando o Conselho Arquidiocesano de Movimentos e Novas Comunidades (Camenc), além de outras instâncias para a promoção e animação das vocações.
Orientou o desenvolvimento dos trabalhos do Vicariato Episcopal para a Ação Pastoral. Supervisionou o andamento, participou de reuniões, orientou as coordenações, concede pareceres, incentivou promoções e novos projetos na Mitra Arquidiocesana e no Fundo de Solidariedade. No Comitê Gestor da Presidência (CGP), participou de reuniões, informa-se, faz indicações e responsabiliza-se pelas questões envolvendo orçamentos, metas, e auxiliando nas orientações.
Em 2015, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e membro do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), reeleito para as mesmas funções em 2019. Também foi eleito presidente da Comissão Episcopal para a Educação, do Regional Leste 2 da CNBB (Minas e Espírito Santo). Dom João Justino foi nomeado, em março de 2016, membro da Comissão de Cultura e Educação do Setor Universidades do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), e responsável pelas pastorais de Educação e Cultura no Cone Sul.
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Com essa consciência da transformação da vida a partir do encontro com Jesus e do compromisso evangelizador de cada cristão que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), neste Tempo do Advento, promove a Campanha para a Evangelização. Neste ano, o tema “Ide, sem medo, para servir” é o mote para a mobilização nacional em vista do sustento das atividades pastorais e evangelizadoras da Igreja no Brasil.
Como serão as doações
O gesto concreto da campanha se dá com a coleta para a Evangelização, realizada todos os anos no 3º Domingo do Advento. Neste ano, será no fim de semana dos dias 11 e 12 de dezembro. As doações vão ocorrer exclusivamente em cada paróquia do Brasil.
O Setor de Campanhas da CNBB disponibilizou o modelo de envelope para impressão, de modo que as Igrejas particulares que sempre utilizam este recurso possam baixá-lo, fazer a impressão em gráficas locais e distribuí-los como de costume. O material pode ser baixado no link ao final desta notícia e também no site de Campanhas (www.campanhas.cnbb.org.br). Também estão disponibilizadas a Arte do Cartaz, a Oração da Campanha e a prestação de contas de 2020.
“Com isso, além de reforçarmos o cuidado ecológico, teremos uma economia significativa e, com estes recursos, continuaremos as obras de cuidado da Igreja no Brasil”, destaca a CNBB.
A destinação dos recursos
A Campanha para a Evangelização destina os seus recursos para a dinamização e manutenção dos 19 regionais da CNBB, visando à execução das atividades evangelizadoras, programadas a partir das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). Em muitos regionais existem atividades missionárias além-fronteiras, com apoio a diversas pastorais, serviços, organismos e movimentos.
Os recursos da Coleta para a Evangelização garantem que a Igreja no Brasil dê continuidade ao anúncio e testemunho do Evangelho desde as áreas missionárias até às periferias das grandes cidades, passando pelas ações pastorais e pela articulação das comunidades eclesiais missionárias, além de contribuir para a manutenção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Baixe os materiais
Envelope da coleta para a Campanha para a Evangelização
No dia 25 de novembro, a Diocese de São Luís de Montes Belos (GO) celebrou mais um momento importante de sua história. Com a Solene Celebração Eucarística na Catedral São Luís Gonzaga, foram encerradas as comemorações referentes aos 60 anos de criação da prelazia e os 40 anos de elevação à diocese.
A Santa Missa foi presidida por Dom Lindomar Rocha e concelebrada por Dom Carmelo Scampa, bispo emérito, e por todo o clero diocesano. Também participaram os diáconos, seminaristas, religiosos (as) e representantes das 42 paróquias da diocese.
Dom Lindomar, no início da homilia, manifestou o agradecimento a todos que contribuíram para a construção da diocese, em especial os três bispos que o precederam e também os padres passionistas holandeses. Também agradeceu ao clero diocesano pela disponibilidade em continuar servindo e construindo esta Igreja Particular. Ainda, dirigiu um caloroso agradecimento a todos os leigos pela doação contínua em todas as comunidades e foranias.
O bispo também encorajou todos a não ter medo de nenhum perigo, pois "na base da construção da nossa Igreja não está uma pedra qualquer, mas o próprio Senhor. Ele é o fundador desta Igreja e, por sua graça, nos permitiu estar completando 60 anos." Ao concluir a homilia, Dom Lindomar relembrou como foi celebrado o Ano Jubilar: "apesar da simplicidade com a qual fizemos (o Ano Jubilar), tudo foi bonito e grandioso, porque passamos este ano juntos! Se passarmos os anos vindouros tudo será grande, pois será para a maior glória de Deus", concluiu.
Após a comunhão, foi fechada a Porta Santa aberta no início do Ano Jubilar. Por ela passaram muitos fiéis que puderam receber a indulgência parcial ao visitarem a Catedral de São Luís Gonzaga e rezarem pelas intenções do papa e do bispo diocesano.
Fonte: Diocese de São Luís de Montes Belos-GO
A Comissão Litúrgica do Regional Centro-Oeste da CNBB realizou no último fim de semana, dias 26 a 28 de novembro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), em Goiânia, o 9º Encontro Regional de Liturgia com o tema: A Liturgia e as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil; e o lema: “Chamou os que ele mesmo quis… Para estarem com ele… E para enviá-los a anunciar…” (Mc 3, 13-15).
O encontro refletiu sobre os quatro pilares da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil: pilar da Palavra, pilar do Pão, pilar da Caridade e pilar da Ação Missionária. Todos os quatro pilares possuem relação direta com a Liturgia, que deve ser vivida no nosso dia a dia. Também como tema conclusivo do encontro foi refletido o tema do Sínodo dos Bispos, encorajando a todos a aderirem ao chamado do papa Francisco que deseja uma Igreja verdadeiramente sinodal.
Estiveram presentes no Encontro 45 pessoas, de quase todas as Dioceses do nosso Regional Centro-Oeste. Destaca-se a presença do bispo referencial da Liturgia no regional, Dom Marcony Vinícius, bispo auxiliar de Brasília, que com suas palavras e testemunho estimulou todos a continuarem a árdua missão de promoverem a Liturgia em todas as nossas dioceses.
O coordenador regional da Pastoral Litúrgica, padre Fábio Carlos de Araújo, assim falou sobre a realização deste importante evento. “Foi um encontro que foi se desenvolvendo ao longo de dois anos, uma vez que ano passado não foi possível de realizá-lo por conta da pandemia. Este ano com todos os cuidados necessários e com a abundante graça de Deus tivemos o grande milagre de podermos realizá-lo. O encontro foi um momento de esperança, fraternidade e demonstração de muita caridade. Que o Senhor Jesus continue iluminando nossos trabalhos”.
Gesto concreto da Campanha para a Evangelização, a coleta para a Evangelização é realizada todos os anos no terceiro domingo do Advento. Em 2021, acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro.
Seus recursos garantem que a Igreja no Brasil dê continuidade ao anúncio e testemunho do Evangelho desde as áreas missionárias até às periferias das grandes cidades, passando pelas ações pastorais e pela articulação das comunidades eclesiais missionárias, além de contribuir para a manutenção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Do total arrecadado, 45% permanecem na própria diocese, 20% são destinados aos regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e 35% são destinados à CNBB.
No tocante ao montante destinado à CNBB, além de contribuir para a manutenção da sede da entidade em Brasília (DF), os recursos da Campanha para a Evangelização também são distribuídos para as Comissões Episcopais Pastorais da entidade.
Tais Comissões promovem a pastoral orgânica nacional, com suas dimensões globais e setores especializados. Cada uma delas responde pelo estudo, proposta e animação dos programas e projetos de seu âmbito de atribuições, em sintonia com as demais comissões, para garantia da unidade da pastoral orgânica.
“Praticamente todas as iniciativas pastorais das diversas Comissões contam com a ajuda da Campanha da Evangelização! É preciosa essa colaboração da Campanha da Evangelização para expandir as sementes e sinais do Reino de Deus na Igreja e na Sociedade”, afirma o padre Marcus Barbosa, secretário adjunto de pastoral da CNBB.
Também compete a cada uma das 12 Comissões Episcopais Pastorais da CNBB animar os programas e projetos em seu âmbito de atribuições, pela unidade e vivência das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora na Igreja no Brasil (DGAE).
No que tange aos regionais da CNBB, atualmente 19, parte da coleta também é destinada as suas atividades pastorais. Alex Ferreira, jornalista do regional Nordeste 1, que abrange o estado do Ceará, salientou que os recursos são utilizados nas formações e nos encontros que são realizados das Comissões Pastorais e movimentos.
“Parte desses recursos também são utilizados para a confecção da novena de natal do regional”, finalizou.
Inclusive na noite desta quinta-feira, 25 de novembro, ás 19h30, a arquidiocese de Fortaleza promoverá uma formação online sobre a Campanha para a Evangelização. A iniciativa contará com as assessorias de Patrícia Amorim, do regional Nordeste 1; Maria Elenise Mesquisa, da Equipe de Animação das Campanhas na arquidiocese; e Alexandre Cabral Freire, membro da Equipe de Animação de Campanhas na arquidiocese.
O momento de formação poderá ser acompanhado pelas redes sociais da arquidiocese de Fortaleza.
Participe da Coleta para a Evangelização
Em 2021, o tema da Campanha da Evangelização é: “Ide, sem medo, para servir”. Uma expressão do Papa Francisco em sua homilia de encerramento na Jornada Mundial da Juventude, em 2013, no Brasil. Já a Coleta para a Evangelização será realizada nos dias 11 e 12 de dezembro.
O envelope da Coleta pode ser baixado (Aqui).
Fonte: CNBB Nacional
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