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No sábado, 5 de fevereiro, aconteceu em modo virtual a 1ª Reunião de Coordenadores Diocesanos, Coordenadores de Pastoral e Movimentos e Presidente de Organismos do Regional Centro-Oeste da CNBB. O evento que acontece duas vezes ao ano, desta vez teve 34 participantes.

Após a abertura dos trabalhos feita pelo secretário executivo do regional, padre Eduardo Luiz de Rezende, e oração feita pelo padre Agenor Vieira de Brito, da Arquidiocese de Brasília, Dom Francisco Agamenilton, bispo diocesano de Rubiataba-Mozarlândia e secretário do regional, em nome da presidência, deu as boas-vindas aos participantes. Em seguida houve uma reflexão sobre a pastoral durante a pandemia e no pós-pandemia, tema que foi amplamente estudado na Avaliação Anual de Pastoral de 2021, com assessoria do Dom Joel Portella, secretário geral da CNBB. O grupo chegou ao consenso de que a Igreja está caminhando e precisa continuar buscando meios para chegar até o povo através da sua missão evangelizadora.

Na segunda parte da reunião, irmão Diego Joaquim, que é membro da Comissão Permanente de Avaliação, falou sobre o Sínodo dos Bispos, evento que envolve toda a Igreja universal e que será concluído no próximo ano. “A Igreja sinodal caminha em conjunto e o Sínodo fala daquilo que a Igreja faz, da forma que a Igreja caminha e não podemos buscar comparações em como a sociedade caminha”, afirmou ele explicando que o Sínodo não é uma espécie de democratização da Igreja, mas sim a abertura para ouvir o Espírito Santo. Irmão Diego continuou refletindo sobre o Sínodo. Ele citou a Mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações 2022, que tem como tema “Escutar com o ouvido do coração” e vai ao encontro ao Sínodo. “Escutar com o ouvido do coração é escutar a si mesmo, as próprias exigências mais autênticas, aquilo que nos torna únicos, sintetiza o desejo de estar em relação com os outros”, disse.

Após as reflexões, vários participantes falaram sobre como o Sínodo tem acontecido em suas dioceses e pastorais, já que o evento segue um caminho em três etapas: diocesana, das conferências e da Igreja universal. Na fase diocesana, um ponto fundamental do Sínodo é o processo de escuta de todo o povo de Deus, inclusive os não católicos, por meio da aplicação de um questionário que será sintetizado na fase das Conferências e levado ao papa Francisco na fase universal do Sínodo. Várias foram as colocações, durante a reunião, sobre a etapa diocesana. “Temos levado o povo ao conhecimento do que é a sinodalidade, no sentido de familiarizar o conceito e, por conseguinte, colocá-lo em prática na vida do povo. Tem sido positivo, sobretudo com o auxílio da internet e das redes sociais”, afirmou o padre Edijael Souza Alves, da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia. Dom Agamenilton aproveitou a fala do padre e disse que em uma paróquia da diocese, conseguiram aplicar a seguinte pergunta a um pastor da Igreja Presbiteriana: até que ponto as pessoas das nossas diferentes comunidades se reúnem para o diálogo? “Isso é sair de si”, comentou o bispo em seguida. O questionário também está presente no site da diocese com fácil acesso para todos. Padre João Aurélio, coordenador diocesano de pastoral da Diocese de São Luís de Montes Belos, observou a importância de o Sínodo atingir todos os sujeitos eclesiais. “Como temos ouvido o povo? Precisamos ter cuidado de, por comodismo, não ouvirmos só nós mesmos. Insisto em convidar outras pessoas que têm o desejo de colaborar com o serviço da Igreja, mas também outras de fora”. Já o padre Sérgio, coordenador diocesano de pastoral da Diocese de Jataí, afirmou que é importante simplificar as perguntas do questionário, apontando que cada realidade e cada comunidade tem a liberdade de encontrar o seu modo de responder ao questionário. A Pastoral da Aids fez isso, conforme explicou a coordenadora regional, irmã Elenice Natal de Lima. “Simplificamos o questionário e o aplicamos a um grupo de Goiânia. Foi muito importante a escuta dos portadores do vírus HIV. Eles ficaram admirados e alegres por terem sido chamados e ouvidos’”.

Ao fim da segunda parte da reunião sobre o Sínodo, vários coordenadores pediram sugestões e indicações de questionários simplificados para serem utilizados em suas dioceses e pastorais.

Avaliação Regional 2022
Após o momento de reações sobre o Sínodo, os participantes fizeram sugestões de temas e assessores para a Avaliação Regional deste ano. As sugestões serão apresentadas aos bispos reunidos no Conselho Episcopal Regional (CONSER) que acontecerá no próximo mês de março. A 2ª Reunião de Coordenadores Diocesanos e Coordenadores de Pastoral do Regional ficou marcada para o dia 6 de agosto com a expectativa de ser realizada no modo presencial.

 

Na próxima segunda-feira, 7, a Edições CNBB promove uma live de apresentação do subsídio doutrinal número 12 “Vida Dom e Compromisso I – Fé cristã e opção preferencial pelos pobres“. A transmissão ao vivo pelas redes sociais da editora e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) terá início às 19h.

Participam da live de apresentação o bispo de Santo André (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, dom Pedro Carlos Cipolini, e o padre Luiz Henrique Brandão de Figueiredo, assessor da Comissão.

Vida Dom e Compromisso I - Fé cristã e opção preferencial pelos pobres - Subsídios Doutrinais 12O subsídio que será apresentado foi preparado pela Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB com o apoio de seu grupo de peritos. A obra tem a perspectiva da fé cristológica, “no anseio de salientar a necessidade de a Igreja estar unida a Cristo e com Ele se assemelhar em tudo”.

O objetivo do documento, nesse sentido, consiste em resgatar o significado da opção pelos pobres em suas raízes bíblicas, patrísticas e teológicas, em sua ressonância com o Magistério da Igreja e a teologia latino-americana.

Como assistir
Acompanhe, na segunda-feira, 7 de fevereiro, a partir das 19h, pelas redes sociais da CNBB ou da Edições CNBB.

✅ Edições CNBB
– Facebook: @edicoescnbb
– YouTube: Edições CNBB

✅ CNBB
– Facebook: @cnbbnacional
– YouTube: CNBB Oficial

Fonte: CNBB Nacional

Sexta, 28 Janeiro 2022 18:39

Amar para reunir e existir

Iniciamos o ano sob os impactos de algumas situações cujas pessoas envolvidas são destinos da caridade cristã. Uma delas é as chuvas torrenciais causadoras de milhares de famílias desabrigadas e desalojadas de suas casas. No dia 12 de janeiro, a CNN Brasil informou que mais de 113 mil pessoas, entre desalojados e desabrigados, em oito estados brasileiros, tiveram que deixar suas casas (cf. https://tinyurl.com/2p8muv4b). Em Goiás, na região de Cavalcante, três mil pessoas foram afetadas pelas chuvas e 198 casas correm o risco de cair (cf. https://tinyurl.com/2p95p3k2). Outro ponto é a quantidade de pessoas em situação de rua em São Paulo; já são 31.884 pessoas. Nos últimos dois anos o aumento foi de 31%, segundo o relatório da Prefeitura local (https://tinyurl.com/2exmm67b). Juntamente a estas situações, prossegue a pandemia da covid-19 com as suas consequências existenciais, sanitárias, econômicas e políticas.

Estes acontecimentos integram um quadro maior de sofrimento e miséria presentes na vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Estas situações tendem a se tornarem normais para diferentes pessoas, não facilmente para quem as vive. Diante das dores sociais e existenciais do outro nota-se o evoluir da indiferença, exclusão, apatia e desconexão por parte de alguns dos seus semelhantes. Estas atitudes separam de tal maneira as pessoas ao ponto daquelas mais carentes serem “des-existencializadas”, isto é, deixam de existir na consciência das pessoas, pois para elas a vida segue com as suas preocupações pessoais cotidianas. Este processo é acelerado sobretudo quando o fato não é mais noticiado.

O que seria capaz de unir as pessoas umas as outras, sobretudo, àquelas mais desprovidas dos bens correspondentes à sua dignidade humana? Haveria um elemento capaz não somente de ligar, mas também de gerar processos promotores de vida plena face aos sofrimentos e chagas sociais? Existe uma ação tipicamente humana capaz de responder a este problema. É o amar, o praticar a caridade, ser caridoso.

A caridade é o dom sincero de si ao outro. É um movimento específico do ser pessoa. Os animais podem ser afetuosos, todavia eles não amam. A pessoa humana, porque é espiritual, é autopossessão e autodomínio. Por isso, ela pode decidir direcionar o seu ser a outra pessoa. Neste movimento de liberdade e transcendências as pessoas se unem não como se agrupa várias coisas em uma cesta. A caridade vincula, une, reúne as pessoas por dentro, cria comunhão. É algo espiritual, toca o núcleo do núcleo humano. Nesta união a vida se plenifica porque cada alguém é uma riqueza para quem a recebe.

A caridade se mostrou de modo excelente em Jesus Cristo porque Ele é amor, “Deus é amor” (1Jo 4,8). Pela entrega de si mesmo, Ele uniu o que era dividido (cf. Ef 2,14). Devolveu os leprosos ao convívio social ao curá-los movido por amor (cf. Lc 5,12-16). Jesus Cristo uniu-nos ao Pai ao realizar o maior gesto de amor: dar a própria vida por seus amigos (cf. Jo 15,13). Nos últimos dias de sua vida, Ele ordenou aos seus discípulos fazerem o mesmo: “como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34).

Há muitos “inexistentes” existentes para Deus-amor. Há tantos desconectados, invisibilizados ao longo do tempo, postos à margem ou descartados da vida, esperando um coração cristão para existir. A pessoa humana existe autenticamente quando ela vive para alguém e tem alguém que existe para ela. As pessoas em situação de miséria causada pelas próprias escolhas, ou resultado da economia mortífera ou ainda originadas pelas tragédias naturais estão “desaparecendo”. É preciso ligá-las ou religá-las à família a qual pertencem: a humanidade, pois “todos vós sois irmãos” (Mt 23, 8).

O caminho é a caridade, como bem nos apontou Jesus Cristo. Isto está ao alcance de cada pessoa, pois por natureza ela é imagem e semelhança de Deus. Isto implica uma capacidade inata de amar. Com maior razão, diga-se do batizado, sobre quem foi derramado o Espírito Santo, o amor em pessoa.

Neste sentido, a Igreja Católica no Brasil nos recorda que “na fé cristã, a espiritualidade está centrada na capacidade de amar a Deus e ao próximo. Rezar e servir, amar e contemplar, são realidades indispensáveis para o discípulo de Jesus Cristo” (CNBB, DGAE 2019-2023, n.102). Deste modo, uma comunidade católica se identifica pela caridade no serviço à vida plena, segundo o estilo de Jesus Cristo.
Os católicos devem se sentir tocados pelos apelos de milhares de brasileiros em estado de extrema necessidade e exercitar para com eles a caridade como dimensão fundamental da vida cristã. Atitudes de ternura, acolhida, solidariedade, partilha e apoio espiritual unirão as pessoas e evitarão que as sofridas caiam na inexistência. Feito isso, muitas dirão: “existo pelo amor”.

Dom Francisco Agamenilton
Bispo Diocesano de Rubiataba-Mozarlândia-GO

 

 

 

Foi divulgada esta segunda-feira, festa de São Francisco de Sales (padroeiro dos comunicadores), a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, que este ano será celebrado em 29 de maio.

Depois de dedicar a mensagem precedente aos verbos “ir e ver”, o Papa escolheu outro verbo decisivo na gramática da comunicação: “escutar”. De que modo? Com o ouvido do coração.

A fé vem da escuta
O avanço da tecnologia comunicativa colocou à disposição podcasts e áudios em aplicativos, que demonstram que a escuta continua sendo essencial para a comunicação humana, condição para um autêntico diálogo. Entre os cinco sentidos, Deus parece privilegiar a audição. São Paulo dizia que “a fé vem da escuta”.

“A escuta corresponde ao estilo humilde de Deus”, escreve o Papa. É essa ação que permite que Deus se revele como Aquele que, ao falar, cria o homem à sua imagem, e ao ouvi-lo, o reconhece como seu interlocutor. “No fundo, ouvir é uma dimensão do amor”, mesmo se às vezes o homem tende a “tapar os ouvidos”.

“Existe de fato uma surdez interior, pior do que a física. Ouvir, com efeito, não diz respeito apenas ao sentido da audição, mas à pessoa toda.”

O verdadeiro órgão da audição, portanto, é o coração, ali sentimos o desejo de estar em relação com os outros e com o Outro. “Não somos feitos para viver como átomos, mas juntos.”

A escuta como condição da boa comunicação
Todavia, Francisco alerta para o oposto da ação de escutar, que é “espreitar”, “bisbilhotar”, sobretudo em tempos de redes sociais. Ao invés de nos escutarmos uns aos outros, “falamos uns sobre os outros”. Ao invés de procurarmos a verdade e o bem, procuramos o consenso, buscamos audiência. Estamos simplesmente à espera que a outra pessoa acabe de falar, a fim de impor o nosso ponto de vista.

“A boa comunicação, ao contrário, não procura impressionar o público com uma piada de impacto, com a finalidade de ridicularizar o interlocutor, mas presta atenção às razões do outro e procura compreender a complexidade da realidade. É triste quando, até na Igreja, se formam alinhamentos ideológicos, a escuta desaparece e dá lugar a uma oposição estéril.”

Na verdadeira comunicação, acrescenta o Papa, o “eu” e o “tu” estão ambos “em saída”, inclinados um para o outro. Portanto, a escuta é o primeiro ingrediente indispensável do diálogo e da boa comunicação. “Não há bom jornalismo sem a capacidade de ouvir.” Aliás, este é um dos aprendizados basilares do jornalista: ouvir várias fontes.

Os perigos da "infodemia"
Na Igreja, esse preceito se transforma em “ouvir várias vozes”, que permite exercer a arte do discernimento e se orientar numa sinfonia de vozes.

Francisco cita o cardeal Agostino Casaroli, que falava de “martírio da paciência” em seu trabalho como diplomata, necessário para ouvir e ser ouvido.

Para o Papa, a capacidade de ouvir é mais valiosa do que nunca. De fato, este tempo “ferido pela longa pandemia” levou à “infodemia”, isto é, ao grande fluxo de informações sobre um tema específico – neste caso sobre a Covid – nem sempre fundadas e críveis, gerando desconfiança na sociedade.

Outro exemplo citado pelo Pontífice sobre a “arte de ouvir” vem do desafio representado pela migração forçada. Ouvir as experiências dos migrantes significa dar um nome e uma história a cada um deles. “Ouçamos estas histórias!”, exclama Francisco, encorajando os jornalistas a contá-las.

O "apostolado do ouvido"
O Papa conclui a mensagem analisando a dimensão da escuta dentro da Igreja. “Quem não sabe escutar o irmão, em breve já não será capaz de ouvir nem sequer Deus.”

Na ação pastoral, a obra mais importante é o “apostolado do ouvido”, aponta Francisco. “Dar gratuitamente um pouco do seu tempo para ouvir as pessoas é o primeiro gesto de caridade.”

A dimensão da escuta é ainda mais essencial no processo sinodal há pouco iniciado. “Rezemos para que seja uma grande oportunidade de escuta recíproca.”

“Na consciência de que participamos numa comunhão que nos precede e nos inclui, possamos redescobrir uma Igreja sinfónica, na qual cada pessoa é capaz de cantar com a própria voz, acolhendo como um dom as dos outros, para manifestar a harmonia do conjunto que o Espírito Santo compõe.”

Fonte: Vatican News/Foto: Vatican Media

 

A FATEO em parceria com o Pontifício Instituto Teológico João Paulo II oferece curso de Pós-graduação lato sensu em família com duas opções de ênfases.

A problematização das Ciências Humanas e Sociais, incluindo a Teologia, acerca da família tem fornecido aos profissionais de várias formações instrumentos para compreender conceitualmente esse objeto, bem como tem possibilitado intervenções estruturadas na realidade concreta da família. Psicólogos, terapeutas de variadas abordagens, psicanalistas, médicos e enfermeiros, cientistas sociais e políticos, filósofos, antropólogos, teólogos, pedagogos, advogados, estudiosos e tecnólogos em demografia, têm lançado mão de metodologias, conceitos e técnicas de intervenção em seus ofícios, quando aprofundam a problemática contemporânea da família.

O relevo do presente Curso de Especialização com duas ênfases em Ciências do Matrimônio e da Família e em Relações Familiares e Contextos Sociais explicita-se na sistematização deste debate entre os saberes implicados, dado que associa o arsenal teórico-metodológico de um conjunto de disciplinas, conjuntas e específicas de cada ênfase, convocadas para compor o quadro teórico/empírico do curso e o quadro de matriz mais teológico/pastoral.

O presente curso de especialização conta com vários professores da Faculdade de Teologia da Arquidiocese de Brasília-DF (FATEO). A formação conta com a parceria do Pontifício Instituto Teológico João Paulo II para as Ciências do Matrimônio e da Família, sobretudo com a participação de professores ligados ao mesmo. O diploma do futuro especialista em Família será chancelado tanto pela Instituição Superior de Ensino, neste caso a FATEO, como pelo próprio Pontifício Instituto Teológico João Paulo II para as Ciências do Matrimônio e da Família. Trata-se de um curso presencial, com algumas disciplinas ofertadas na modalidade on-line.

Para mais informações acesse: https://www.fateo.edu.br

Fonte: Arquidiocese de Brasília

No dia 10 de maio, a memória litúrgica de São João de Ávila, o Santo Padre, o papa Francisco, por meio da Carta Apostólica Antiquum Ministerium, instituiu para a Igreja de Rito Latino o Ministério do Catequista, para homens e para mulheres (cf. Antiquum MInisterium, 8).

Neste 23 de janeiro, Domingo da Palavra de Deus, o papa institui pessoalmente alguns “ministros catequistas” para destacar seu compromisso de “fazer chegar o Evangelho a toda criatura” (Antiquum Ministerium, 2).

Para representar o Brasil, foram convidados dois catequistas da Diocese de Luziânia (GO): Wanderson Saavedra Correia, da Paróquia N. Sra. Aparecida (Luziânia) e Regina de Sousa Silva, da Paróquia N. Sra. de Fátima (Valparaíso de Goiás). Seus pedidos de serem instituídos como Ministros Catequistas, depois de considerados no Conselho Presbiteral, foram acolhidos por Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo diocesano de Luziânia e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB.

Desde o dia 10 de janeiro, Regina e Wanderson estão em Roma para serem instituídos no Ministério de Catequista pelo papa Francisco.

A celebração está marcada para as 5h30 da manhã (horário de Brasília).

Assista a transmissão por meio deste link https://www.youtube.com/watch?v=VH0h4TVwJ24

Na manhã do dia 28 de dezembro, o movimento diocesano Pró Vida de Anápolis, realizou a Marcha dos Santos Inocentes, na data em que a Igreja Católica celebra a Festa dos Santos Inocentes, que remete as crianças que foram massacradas em Belém, por ordem do rei Herodes, na intenção de matar Jesus. A Marcha saiu da Catedral do Bom Jesus, às 9h, percorrendo algumas ruas do Centro de Anápolis, com a colaboração de religiosos e religiosas, e de leigos (as). Logo após foi celebrada uma Missa na Catedral Bom Jesus, presidida pelo padre Eli Ferreira e contou com a presença dos padres Luiz Carlos Lodi da Cruz, Luís Carlos,  Ricardo e outros sacerdotes da diocese.

O movimento tem o intuito de levantar a voz em defesa dos pequeninos e manifestar repúdio ao aborto, classificado por São João Paulo II como “crime abominável e vergonha para a humanidade”. À frente da marcha dos santos inocentes, o padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, também responsável pela associação Pró-vida de Anápolis, afirmou que “a intenção da marcha é chamar a atenção pública para defesa e a inviolabilidade da vida humana, e protestar contra o aborto e sua legalização”.

A Marcha dos Santos Inocentes acontece desde o ano 1989 e foi instituída pelo então bispo da diocese, Dom Manoel Pestana Filho. O evento contou com a participação de várias paróquias, pessoas e movimentos ligados à defesa da vida.

Fonte: Ascom/Diocese de Anápolis

Na manhã desta sexta-feira (21/01) o Papa Francisco recebeu os participantes da Assembleia Plenária da Congregação para a Doutrina da Fé. O Papa iniciou seu discurso comunicando que iria partilhar com os presentes algumas reflexões, agrupando-as em torno de três palavras: dignidade, discernimento e fé.

Dignidade
Ao refletir sobre a palavra dignidade o Papa recordou que em nossa época, “marcada por tantas tensões sociais, políticas e até mesmo relacionadas à saúde, há uma tentação crescente de considerar o outro como um estranho ou um inimigo, negando-lhe a verdadeira dignidade”. Advertindo que “especialmente neste momento, somos chamados a lembrar, ‘em todas as ocasiões oportunas e inoportunas’ e seguindo fielmente um ensinamento da Igreja de dois mil anos, que a dignidade de todo ser humano tem um caráter intrínseco e é válida desde o momento da concepção até a morte natural”.

“A afirmação da dignidade é o pré-requisito inalienável para a proteção de uma existência pessoal e social, e também a condição necessária para que a fraternidade e a amizade social sejam realizadas entre todos os povos da Terra”

“A Igreja – continuou o Pontífice - desde o início de sua missão sempre proclamou e promoveu o valor intangível da dignidade humana. O homem é de fato a obra-prima da criação: é querido e amado por Deus como parceiro em seus planos eternos, e por sua salvação Jesus deu sua vida ao ponto de morrer na cruz por cada homem, por cada um de nós".

Discernimento
Ao falar sobre o discernimento o Papa refletiu três aspectos, o primeiro referia-se sobre "a maior necessidade de espiritualidade em nossos tempos que, porém, nem sempre encontra seu ponto de referência no Evangelho. Assim, não é raro lidar com supostos fenômenos sobrenaturais, para os quais o povo de Deus deve receber indicações confiáveis e sólidas", aconselhou Francisco.

O segundo aspecto do discernimento “encontra uma aplicação necessária na luta contra abusos de todo tipo".

“A Igreja com a ajuda de Deus, leva adiante com determinação seu compromisso de fazer justiça às vítimas de abusos por parte de seus membros, aplicando com especial cuidado e rigor a legislação canônica prevista”

Recordando também que recentemente atualizou as “Normas sobre crimes reservados à Congregação para a Doutrina da Fé", com o desejo de tornar a ação judicial mais incisiva. "Isto por si só não pode ser suficiente para conter o fenômeno, mas é um passo necessário para restabelecer a justiça, reparar o escândalo e emendar o réu”.

E o terceiro aspecto do discernimento referia-se “a dissolução do vínculo matrimonial in favorem fidei”. “Quando – explicou Francisco - em virtude do poder petrino, a Igreja concede a dissolução de um vínculo matrimonial não-sacramental, não se trata apenas de pôr um fim canônico a um casamento, que já falhou de fato, mas, na realidade, através deste ato eminentemente pastoral, pretendo sempre favorecer a fé católica - in favorem fidei! - na nova união e na família, da qual este novo casamento será o núcleo”.

Francisco destaca ainda um outro importante aspecto: "E aqui também gostaria de focalizar a necessidade de discernimento no caminho sinodal.

“Um caminho sinodal sem discernimento não é um caminho sinodal. É necessário discernir continuamente opiniões, pontos de vista e reflexões. Não se pode percorrer o caminho sinodal sem discernir”

Este discernimento é o que fará do Sínodo um verdadeiro Sínodo, no qual - digamos - o personagem mais importante é o Espírito Santo, e não um parlamento ou uma pesquisa de opiniões que a mídia possa realizar. É por isso que ressalto: o discernimento é importante no caminho sinodal"

A fé
Por fim o Papa refletiu sobre a palavra fé. Iniciou recordando o fundamento da Congregação que é o de “não apenas para defender, mas também para promover a fé. Sem fé, a presença de crentes no mundo seria reduzida à de uma agência humanitária”. “Nunca devemos esquecer - afirmou - que uma fé que não nos põe em crise é uma fé em crise; uma fé que não nos faz crescer é uma fé que deve crescer; uma fé que não nos questiona é uma fé sobre a qual nos devemos questionar; uma fé que não nos anima é uma fé que deve ser animada; uma fé que não nos sacode é uma fé que deve ser sacudida"

Concluindo disse aos presentes:

“Não nos contentemos com uma fé morna e habitual. Colaboremos com o Espírito Santo e uns aos outros para que o fogo que Jesus trouxe ao mundo possa continuar aceso e incendiar o coração de todos”.

Fonte: Vatican News/Foto: Vatican Media

 

Dom João Justino de Medeiros Silva, arcebispo eleito para a Arquidiocese de Goiânia no dia 9 de dezembro, tomará posse canônica no dia 16 de fevereiro, no Santuário Basílica Sagrada Família, em Goiânia. A celebração eucarística que acontecerá a partir das 18h será transmitida pela TV Pai Eterno, pela PUC TV e pela Rádio Difusora Pai Eterno 640 AM, e pelo Youtube da Arquidiocese de Goiânia.

Dom João Justino será o quarto arcebispo da Arquidiocese de Goiânia. Ele sucede Dom Washington Cruz, que teve seu pedido de renúncia aceito pelo papa Francisco, por motivo de idade, conforme o cânon 401 do Código de Direito Canônico. O novo arcebispo é transferido da Arquidiocese de Montes Claros (MG). Ele também é o atual presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“Creio que fizemos um caminho bastante bom, positivo”. É assim que o primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dom Jaime Spengler, resume o trabalho da Igreja Católica durante a pandemia. O arcebispo de Porto Alegre (RS) está em Roma, onde, junto com o segundo vice-presidente da Conferência dom Mário Antônio da Silva, participou de uma audiência com o Papa Francisco na última quinta-feira (13/01).

“O vírus tornou a nossa vida difícil”, disse dom Jaime em entrevista à Rádio Vaticano-Vatican News. Mesmo assim, dom Splengler reafirmou que desde o início da pandemia, não faltaram iniciativas nem da própria CNBB, nem das igrejas locais para apresentar propostas e orientações práticas para a comunidade brasileira. “Houve uma preocupação desde o início com o cuidado pela vida de todos”, completou o arcebispo.

Na mesma entrevista, o bispo de Roraima dom Mário da Silva, afirmou que os últimos dois anos foram muito difíceis, mas, lembrou que mesmo assim, a Conferência e a Igreja Católica no Brasil, não deixaram a missão de lado. “Ainda não conseguimos medir os frutos ou resultados da missão. Mas ela se desenvolveu de maneira muito importante, muito intensa”, acrescentou o bispo.

“Oração, conversão e solidariedade. São três elementos que nos ajudam numa transfiguração. Estamos num [Monte] Tabor. Hora desanimados, hora interpelados e hora animados com esperança de tantas coisas que tem também se avançado com ajuda da medicina, da tecnologia e até mesmo da comunicação”, disse dom Mário. O bispo acrescentou ainda que “é impossível querer voltar a uma normalidade de dois, três anos atrás. Não adianta querer. Mas é possível construir uma melhor normalidade” afirmou.

“A Solidariedade – completou dom Jaime – cresceu no seio das nossas comunidades neste tempo de pandemia”. O arcebispo da capital gaúcha também fez um apelo aos padres, bispos, religiosos e religiosas, além de todos os fiéis leigos atuantes na Igreja: “continuar alimentando a esperança, promovendo a solidariedade, sem jamais perder a fé”, disse dom Spengler. Por isso, completou dom Jaime, este é um momento de “cuidar-se e deixar-se cuidar e se empenhar para cuidar do outro que conosco vive e convive”.

Pandemia no Brasil
Após a passagem das festas de fim de ano e com a chegada da variante Ômicron no território nacional, o número de casos da Covid-19 teve um novo salto no Brasil nos últimos dias. Somente na segunda-feira (17/01), o Ministério da Saúde notificou 76.345 novos casos da doença, chegando a 23.083.297 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. No balanço da segunda, foram confirmadas 162 mortes, chegando a 621.261 vítimas da Covid.

Fonte e foto: Vatican News/Vatican Media

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