Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Nós celebramos primeiramente, no dia 12 de outubro, o dia de nossa mãe, Nossa Senhora Aparecida, que completa 304 anos de sua aparição neste ano. Nesta data tão especial, comemoramos também, o Dia das Crianças. Momento em que devemos olhar com carinho para todas as crianças, para que elas possam construir um futuro melhor para o nosso país. Que possamos, como disse Jesus: “Deixem as crianças, e não lhes proíbam de vir a mim, porque o Reino do Céu pertence a elas.” (Mt. 19, 14).
Sendo assim a doçura de viver e a esperança de um futuro melhor, em que tudo pode acontecer, assim é a infância, a mais bela das fases da vida. Para celebrar esse momento tão especial, foi decretado em 1924, o Dia da Criança, a ser comemorado em 12 de outubro, junto ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
Essa data tão esperada pelos pequenos é também, momento de reflexão, e se fazer presente, mais do que dar presentes, é pensar como podemos assegurar os direitos das nossas crianças e garantir que elas tenham vida plena, para que possam se desenvolver integralmente e juntas, construir um mundo melhor.
Além do dia 12 de outubro, data em que comemoramos o Dia da Criança, precisamos repensar em como incluir o cuidado e atenção na vida de nossas crianças diariamente. A criança tem a necessidade que seus pais procurem tirar um tempo do seu dia para se dedicar a elas, seja brincando ou até mesmo contando uma história. Com certeza, tudo o que elas aprendem no convívio familiar, elas vão levar para a vida adulta.
Neste sentido foi fundada a Pastoral da Criança, em 1983, organismo de ação social da CNBB, que alicerça sua atuação na organização da comunidade e na capacitação de líderes voluntários que ali vivem e assumem a tarefa de orientar e acompanhar as famílias vizinhas em ações básicas de saúde, educação, nutrição e cidadania tendo como objetivo o "desenvolvimento integral das crianças, promovendo, em função delas, também suas famílias e comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político" (Artigo 2º do Estatuto).
Dra. Zilda: “As crianças são prioridade absoluta, como garante o Estatuto da Criança e do Adolescente, e merecem carinho, atenção e respeito”.
Pedimos a Deus que abençoe todas as crianças e que elas tenham vida em abundância.
Um grande e carinhoso abraço a todas e todos Líderes que se dedicam a levarem amor e vida às crianças e gestantes acompanhadas pela Pastoral da Criança.
“Muita gente pequena em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas mudarão a face da Terra”. (Provérbio Africano)
Ir. Ana Soares Pinto
Irmãs Missionárias de Cristo (MC)
Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança – Goiás
Nossa Senhora Aparecida está enraizada na alma do povo brasileiro porque ela se identificou com este povo de maneira simples e concreta: foi encontrada por pescadores pobres; é negra; a imagem estava em pedaços que precisaram ser recompostos. A Padroeira de uma nação é um ponto de referência e um estímulo para o caminho de um povo.
A festa deste ano se dá num contexto especial de pandemia ainda não superada; de restrições sanitárias que limitam as celebrações, mas nem por isso perde seu sentido profundo.
1. A Mãe Aparecida está do lado dos fracos e descartados, como seu Filho Jesus. É uma praxe constante dela aparecer ou se deixar encontrar por pessoas humildes: foi assim em Guadalupe, foi assim com os pastorzinhos de Fátima, foi assim também nas aparições de Lourdes. O Céu, por nós sinal de grandeza, de infinito, de plenitude gosta do que é simples, humilde, pobre e Maria não se afasta desse comportamento divino. A celebração da Padroeira do Brasil deveria estimular toda a Igreja a repensar nos rumos assumidos em Medellín, Puebla, Santo Domingo, Aparecida para que a "escolha preferencial pelos pobres" não seja simplesmente um bom propósito, mas a postura normal de uma Igreja normal. A pandemia evidenciou a desigualdade social; o aumento dos pobres; entre eles os miseráveis; os desempregados; os sem rumo e direção porque desnorteados; do medo e do pavor do futuro etc. Ao rendermos culto à Bem-aventurada Virgem Maria não podemos esquecer suas preferências e atitudes de solidariedade como em Canaã da Galileia. Os pobres existem, são nossos vizinhos de casa, são vítimas de mecanismos iníquos e a Igreja no Brasil não pode esquecer sua longa história de compromisso profético que a fez conhecer como Igreja corajosa e solidária no mundo inteiro.
2. A Senhora Aparecida é morena, se identifica com um povo numeroso e humilde que ajudou a construir o Brasil. Será fora de lugar diante de tantos atos de racismo, de discriminações não só dos negros, mas também de tantas outras categorias sociais, realçar esse aspecto de Nossa Senhora Aparecida? Ela reconhece nos mais humildes a dignidade que eles têm, o valor inestimável de ser pessoa, apesar de todas as diferenças raciais, de sexo, de condição social. Me parece urgente não subestimar o problema que exige grandes mudanças em nossos comportamentos, também eclesiais.
Muitos anos atrás me chamou a atenção a reação do então bispo de , Dom Aloisio Hilário de Pinho, bispo emérito de Jataí, recentemente falecido. Ele, bispo negro, sempre manso e paciente, teve uma reação inesperada diante de um padre que afirmava que no Brasil não existe racismo. Deveríamos escutar com mais atenção e cuidado quem vive na sua pele o problema e às vezes não se vê suficientemente integrado, também na Igreja.
3. A imagem de Nossa Senhora Aparecida é encontrada no Rio Parnaíba em pedaços, um conjunto de cacos que precisaram ser pacientemente recompostos. Vejo nisso um recado muito forte e de atualidade. A realidade social e eclesial de hoje com todas as polarizações que conhecemos requer um trabalho paciente de busca da unidade e harmonia entre classes, partidos, pastorais, movimentos. O desafio é muito grande e urgente, sobretudo para quem normalmente levanta muros e não sabe construir pontes que aproximem as pessoas. Os radicalismos, de qualquer parte venham, não podem ser confundidos com a radicalidade evangélica que aos poucos leva para a unidade no respeito mais profundo da diversidade. Também em nossa Igreja, não somente nos partidos, há defeitos graves que ferem a unidade e toda aquela lógica do "sentir em comum" tão prezada pelo Novo Testamento.
Maria é um estímulo permanente para que se concretize o que Santo Agostinho dizia: "No que é necessário a unidade; no que é opinável a liberdade; em tudo a caridade". Nossas divisões, não poucas vezes, evidenciam a incapacidade de se escutar e entender; a incrível tendência a sermos popstar sempre e a qualquer custo. O outro também é gente, tem visão de mundo e de Igreja e colabora para o bem comum.
A festa da Padroeira, portanto, possa despertar o amor e a inclusão dos pobres na realidade nacional; o respeito para todas as pessoas, sem marginalizar ninguém; o trabalho lúcido na construção da unidade do país.
Maria está no coração do povo. Percebi isso de forma claríssima quando nos foi doada pelo Santuário Nacional a imagem da Padroeira na comemoração dos 300 anos do Santuário. A imagem peregrinou por quase três anos em todas as paróquias, capelas e comunidades de diocese encontrando acolhida calorosa em todos os lugares. Peregrinou também neste ano em todas as paróquias para comemorar os 60 anos de existência da Igreja de São Luís de Montes Belos. O povo não cansa de se encontrar com a "Mãe de Deus e nossa".
Dom Carmelo Scampa
Bispo emérito de São Luís de Montes Belos
Nesta sexta-feira, 8 de outubro, é celebrado o Dia do Nascituro. Para a data, as comunidades, paróquias e dioceses de todo o Brasil são convidadas a realizar um Sinal da Esperança. O chamado, promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é acender velas, a fim de “propagar a ‘Luz de Cristo’ para que possa iluminar e proteger as vidas vulneráveis e indefesas”.
A Oração do Nascituro deve acompanhar as velas acesas, num momento de devoção e unidade com toda a Igreja no Brasil.
O ato pode ser realizado em frente a uma Igreja, numa praça pública ou lugar que o grupo achar oportuno. No subsídio Hora da Vida, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) sugere que a comunidade local se mobilize e realize ações adicionais, de acordo com a sua realidade, como procissões, passeatas, oração do Santo terço e outras, em unidade com todas as pastorais, movimentos e serviços presentes na comunidade.
O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e referencial da Pastoral Familiar no Regional Leste 1 da CNBB, dom Antônio Augusto Dias Duarte, recorda que o Dia do Nascituro foi uma data criada pela CNBB “para promover em nosso país, especialmente nas nossas dioceses, a cultura da vida”. O valor desse dia, segundo o bispo, “reside justamente que o dom recebido de Deus é o mais inestimável, o mais sagrado que nós temos”. Comemorar o Dia do Nascituro, segundo dom Antônio, é lembrar também que passamos por essa fase da vida: “A infância é precedida pelo período enquanto somos nascituros. E queremos agradecer a Deus e a todos os bispos do Brasil por terem instituído esse dia para que nós nos lembremos sempre desse dom divino”.
Direito de nascer
O assessor da Comissão para a Vida e a Família da CNBB e secretário executivo da CNPF, padre Crispim Guimarães, recorda que neste dia 8 de outubro, “somos chamados a visitar nossas consciências sobre o ‘direito de nascer’ da criança, que ainda vive dentro do útero materno e que tem o direito à proteção, à alimentação, a um nascimento sadio, ao respeito de sua vida e saúde e tem também o direito de ser amada”. Infelizmente, observa padre Crispim, as crianças têm suas vidas ameaçadas “por grupos econômicos poderosos e países que em nome de supostos ‘direitos humanos’, menosprezam a humanidade daqueles que na barriga de suas mães são vidas”.
Dom Antônio Augusto recorda que São João Paulo II denominou como cultura da morte, as articulações e disseminações ideológicas observadas no mundo que propõem a falsa solução para “os problemas mais graves e as situações mais limites que a humanidade vive” por meio da morte, desde a concepção até os estados de vida mais terminais. “Pensam que o sofrimento ou situações difíceis de solução médica só tem uma solução: a morte. E, na verdade, a Igreja tem o papel de cuidar do ser humano, de criar a cultura da vida. E a forma de combater a cultura da morte é promovendo a cultura da vida”, ressalta.
Dessa forma, a gravidade do aborto, denunciada com veemência nesta data, está em justamente tirar a vida de um ser humano “inocente, indefeso e que não tem para onde fugir como uma última tentativa de sua legítima defesa”. Para dom Antônio, se a criança não é defendida em sua condição de nascituro pela mãe, pela família ou pelo Estado, ela “fica à mercê de um ataque contra o dom mais precioso que ela tem, que é a vida”. Por isso, continua, “nós nunca podemos considerar o aborto como um direito ou uma realidade que fique escondida atrás de eufemismos, como ‘interrupção voluntária da gravidez’. É um grave atentado contra a vida humana”.
Bênçãos do Senhor
O subsídio Hora da Vida oferece para o Dia do Nascituro um roteiro de celebração com o tema “Os filhos são bênçãos do Senhor”.
“Neste Dia do Nascituro, a reflexão será sobre o cuidado com a vida humana em formação e com a necessidade de celebrar a vida e a missão de cada pessoa, desde o momento em que é gerada, passando pelo início de seu desenvolvimento como pessoa sonhada e amada por Deus. Todos nós fomos um dia nascituros, no ventre de nossas mães“.
Recordando a encíclica Evangelium Vitae, o texto traz a convocação de São João Paulo II: “Urge uma mobilização geral das consciências e um esforço ético comum, para se atuar uma grande estratégia a favor da vida”.
Outro convite é que as famílias procurem informações sobre grupos de defesa da vida nas comunidades, bairro ou cidade. Que participem de atividades de apoio a famílias em risco e de atos para construção de políticas públicas justas em defesa do Nascituro.
Em várias partes do país, a Pastoral Familiar tem realizado iniciativas de reflexão, mobilização e de devoção relacionadas à temática da vida. Além dos encontros a partir do subsídio Hora da Vida, durante a Semana Nacional da Vida foram promovidas lives de estudo e aprofundamento, inclusive com palestrantes internacionais, bênçãos de gestantes, carreatas, visitas e ações solidárias.
Fonte: CNBB Nacional
A articuladora de Direitos da Pastoral da Criança Nacional, Maristela Cizeski, e a coordenara da pastoral no estado de Goiás, irmã Ana Soares, escreveram artigo no qual defendem o direito de toda criança à cidadania, conforme está previsto na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Organização Internacional do Trabalho.
No texto, elas mostram como o trabalho infantil pode ser uma opção negativa para as crianças. Em contrapartida, são positivos para a criança a liberdade, a saúde, a assistência social, a educação e a proteção. Elas enfatizam ainda que há tarefas que são positivas para a educação das crianças. “Educar positivamente é trazer a criança e o adolescente a participar das atividades junto com a família de forma prazerosa, porém sem riscos”.
Leia abaixo o artigo na íntegra.
Trabalho infantil: Toda criança tem direito a “vida e a tenham em abundância” Jo,10-10
No Brasil, a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho) proíbem qualquer tipo de trabalho infantil. Toda criança tem direito à vida, liberdade, saúde, assistência social, educação e proteção.
Pesquisas mostram que o trabalho infantil ainda é uma grande sequela na sociedade, já que não promove o desenvolvimento social da criança e do adolescente e acaba por transformá-los em um problema social.
O discurso é sempre o mesmo. “É melhor trabalhar do que roubar, eu trabalhei e não morri”. Este é um discurso vazio, e sabemos as consequências negativas que acarreta.
No Brasil temos leis que garantem o direito da criança a estudar, brincar, dentre outros direitos. A Constituição e as leis correlatas são explícitas: menores de 14 anos são proibidos de trabalhar, exceto na qualidade de aprendizes. Infelizmente não é o que temos na atualidade.
Achamos um absurdo a exploração de crianças e adolescentes trabalhando em lavouras de cana, carvoeiros, quebrando pedras, em sinaleiros dentre outros espaços, tais como o trabalho doméstico; toda essa exploração deixa sequelas que vão desde a infância até a vida adulta.
No cotidiano costumamos aplaudir as crianças e adolescentes que trabalham no meio artístico, nas apresentações culturais ou comerciais. A lei diz uma coisa e, às vezes, se faz o inverso. O Estatuto da Criança e do Adolescente é rico em exemplos de como se deve proteger legalmente as crianças e adolescentes, oferecendo-lhes espaços culturais de lazer e de educação comunitários de integração dentre outros.
Porém, em todo o mundo nós temos crianças e adolescentes que estão envolvidos com o trabalho infantil doméstico, remunerados ou não. É muito comum ver crianças e adolescentes expostos ao trabalho infantil doméstico, fazendo atividades como lavar, passar, cozinhar e outras coisas. As crianças e adolescentes estão sujeitos a uma série de vulnerabilidades. Não é uma educação positiva, mas sim uma educação impositiva que traz para essas crianças muitas sequelas. A criança e o adolescente podem participar das atividades como convivência familiar ou uma situação de brincar e estar com a família.
Crianças e adolescentes estão vulneráveis a se machucar, se cortar, se queimar e, muitas vezes, o trabalho infantil doméstico ocorre de maneira muito invisível aos olhos do público. Nós sabemos que os casos de maus tratos e abuso de crianças no trabalho doméstico são comuns. Ademais, além dos acidentes, nós temos também a exploração sexual.
Há uma grande diferença. Trabalho infantil doméstico deixa marcas negativas, enquanto as tarefas educativas promovem o fortalecimento de vínculos familiares e comunitárias, bem como a formação das responsabilidades, no seu tempo e idade.
Neste sentido, “me ajude a secar a louça”, “me ajude a limpar aqui”, desde que não tenha nenhum risco eminente, se torna uma educação positiva, que fortalece vínculos familiares, diferente da exploração do trabalho.
Educar positivamente é trazer a criança e o adolescente a participar das atividades junto com a família de forma prazerosa, porém sem riscos.
Se está lavando louça e tem panelas acima do peso da criança, que ela não pode aguentar, é fundamental a orientação dos pais ou da família. Ela deve manusear aquilo que está de acordo com a sua idade e peso. Outro exemplo: se a família está fazendo alguma tarefa no fogo, no fogão ou no forno, a criança ou o adolescente, não tem noção de que esta estrutura está muito quente e que pode queimar. Então, a criança ou o adolescente pode vir a sofrer consequências gravíssimas, como queimaduras com óleo ou cortes, executando uma labor que não seria uma tarefa dela e sim uma atividade que cabe exclusivamente aos seus provedores. A criança faria apenas ações de uma educação positiva.
É muito importante um olhar terno e fraterno para com todas as tarefas educativas. Não pode ser educativo, por exemplo, a criança em cima de uma cadeira junto ao fogão. É irresponsabilidade e uma violação de diretos. Nós não podemos violar direitos de crianças e adolescentes, deixando-os à mercê de um acidente doméstico.
Nós sabemos que o trabalho infantil existe. Portanto, é necessário que as pessoas e a comunidade estejam atentas e verifiquem quando o trabalho infantil se estabelece. Trabalho infantil não é uma tarefa educativa, pois não promove o fortalecimento de vínculos.
Fortalecer vínculos e garantir direitos não é doar dinheiro. Nós precisamos retirar a criança e o adolescente da mendicância, do trabalho infantil e da exploração sexual, garantindo que seus direitos estejam assegurados, através de Políticas Públicas de qualidade e que sua família acesse os serviços socioassistenciais. Na falta de Políticas Públicas, nós devemos participar dos Conselhos de Direitos Setoriais, garantido o Controle Social e a efetivação das Políticas Públicas.
A criança e o adolescente, segundo a Constituição Federal e o ECA, é o princípio da prioridade absoluta. Os Governantes fazem o seu juramento com base na Constituição Federal, e lá está o artigo 227: É dever do Estado, da sociedade e da comunidade garantir com absoluta prioridade o direito da criança, à vida, à saúde, à alimentação... Ou seja, alguns Governantes juram sobre esta Constituição, porém, se faz necessária a participação da comunidade e da sociedade no Controle Social, garantindo que os recursos sejam utilizados em Políticas Públicas conforme preconiza a Legislação.
Neste sentido, precisamos orientar as famílias e a comunidade que, caso necessário, devem denunciar essas violações de direitos aos conselhos tutelares ou no Disque 100.
Maristela Cizeski
Articuladora de Direitos da Pastoral da Criança Nacional
Ir. Ana Soares Pinto, MC
Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança – Estado de Goiás
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A pergunta “Muita religião, pouca fé?” é o tema que vai aprofundar o debate da próxima edição da Lives CNBB – Igreja no Brasil Painel da próxima quinta-feira, 7 de outubro, das 17h às 18h. Transmitida pelas redes sociais da CNBB (Facebook, Instagram, Twitter e Youtube), a live Igreja no Brasil Painel conta com a mediação do bispo-auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joaquim Giovani Mol.
As convidadas desta edição serão a leiga, teóloga, diretora do Centro Loyola de Belo Horizonte, coordenadora da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste 2 da CNBB, Lucimara Trevisan, e a vice-presidente da Associação Católica Latino-americana e Caribenha de Comunicação (SIGNIS ALC) e comunicadora da Federação pela Autodeterminação dos Povos Indígenas (FAPI), Majo Centurión, que vive em Assunção, no Paraguai.
Lives CNBB – Igreja no Brasil Painel
O objetivo desta nova rodada das Lives CNBB – Igreja no Brasil Painel, segundo dom Joaquim Giovani Mol, é compartilhar e aprofundar assuntos que são importantes para a Igreja no Brasil, à luz do Magistério do Papa Francisco e da Igreja Católica no mundo. As lives pretendem ainda, segundo dom Mol, conectar pessoas e experiências às ideias e processos que estão sendo vivenciados na Igreja no mundo e na Igreja no Brasil, percebendo como estes temas e assuntos são encarnados na realidade brasileira.
A metodologia, segundo explica dom Joaquim Mol, vai sempre buscar aprofundar temas da realidade brasileira à luz do que dizem os documentos da Igreja Católica e o Papa Francisco, e levantar pistas de ação. As lives CNBB sempre buscarão a presença de um convidado especialista no tema e de pastores da Igreja no Brasil para analisar a realidade e aprofundar a atuação pastoral e eclesial na realidade. Serão apresentadas também experiências ligadas a cada painel e debate com vistas a iluminar a ação dos cristãos católicos no Brasil.
Fonte: CNBB Nacional
A Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Rialma (GO), na Diocese de Uruaçu, promove a partir desta segunda-feira, 4 de outubro até o próximo dia 7, a Semana da Vida. Em sintonia com a Semana Nacional da Vida, o evento tem o objetivo de colaborar com o cuidado, o zelo, a proteção e a defesa da vida como dom de Deus, a partir da família.
O encontro conta com a presença dos palestrantes:
Padre Pablo Henrique Faria: pároco da Paróquia São Paulo VI, de Iporá – Diocese de São Luís de Montes Belos. Medicina UFU (jan 2002); Otorrino (HSPE) jan 2005. Filosofia e Teologia pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz em Roma (set 2013 a junho 2018).
Renata Gusson Martins: Farmacêutica-bioquímica. Mestre em Ciências, Especialista em Biologia Molecular Pró-vida. Casada e mãe de quatro filhos.
Dr. Eduardo Honorato R. Alves: Médico, Ginecologista e Obstetra CRM GO 17331 RQE 8541.
Narla Guimarães: Bacharel em Direito. Esposa, mãe e catequista.
Matheus Dias e Fabiana: Comunidade Missão Maria de Nazaré
Durante os quatro dias de encontros serão abordados os temas: Personalismo Cristão, Cultura da Morte, NAPRO e aspectos éticos e morais da FIV/descartes de embriões e Ideologia de Gênero.
Para participar, basta realizar a inscrição na secretaria da paróquia ou pelo telefone (62) 3397-1249. Podem participar pessoas maiores de 18 (dezoito) anos e maiores de 16 (dezesseis) anos, desde que acompanhados por um responsável. Taxa de participação no evento: R$ 20,00 (vinte reais).
No dia 18 de setembro aconteceu o Pós-congresso vocacional, realizado pela coordenação da Pastoral Vocacional do Regional Centro-Oeste, com o intuito de fechar toda a proposta iniciada pelo 4º congresso Vocacional que ocorreu em 2019. A Pastoral Vocacional do Regional tem como missão própria a promoção e construção da cultura vocacional das dioceses que corresponde ao Regional Centro-Oeste.
O Pós-Congresso aconteceu no auditório do Seminário Maior da Arquidiocese de Brasília – Nossa Senhora de Fátima, nas modalidades online e presencial.
Estiverem presentes no local, representantes da Arquidiocese de Brasília, e das Dioceses de Anápolis, Luziânia e Rubiataba-Mozarlândia. Já a Arquidiocese de Goiânia e as Dioceses de Ipameri, São Luís de Montes Belos, Jataí e Formosa, fizeram suas inscrições para participação virtual por meio do canal do YouTube da Pastoral Vocacional do Regional.
O tema abordado no Pós-Congresso foi “Aspectos Teológicos e Psicológicos do Discernimento Vocacional”. O encontro foi estruturado em três temas centrais: Conclusão do Documento Final do 4º Congresso Vocacional com a assessoria do padre Juarez Albino, RCJ da Comissão para os Ministérios Ordenados da CNBB; Os Aspectos Teológicos do Discernimento Vocacional, com a assessoria do padre Françoá Costa da Arquidiocese de Brasília; e Os Aspectos Psicológicos do Discernimento Vocacional, com a assessoria da psicóloga e consagrada da Comunidade Novo Ardor, Lia Flávia Salviano.
O Pós-Congresso foi concluído com a celebração da Santa Missa presidida por Dom José Aparecido, bispo auxiliar de Brasília e referencial da Pastoral Vocacional.
O resultado do pós-congresso trouxe muita alegria, revigoramento na esperança no trabalho Vocacional nestes tempos tão difíceis que vivenciamos.
O papa Francisco confirmou o Reverendíssimo Dom Fernando José Monteiro Guimarães, C.SS.R. como membro do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica por mais um quinquênio (cinco anos).
O Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica está localizado em Roma e é composto por Cardeais e Arcebispos e Bispos nomeados pelo Santo Padre. Além de funcionar como tribunal supremo, também garante que a justiça na Igreja seja administrada corretamente. As atuais competências do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica estão estabelecidas na Constituição Apostólica Pastor Bonus , de 28 de junho. 1988, art. 121-125 e especificado no Lex propriamente dito, arts. 32-35.
Confira a carta do Santo Papa a Dom Fernando Guimarães:
No dia 15 de agosto, o arcebispo Militar do Brasil, Dom Fernando Guimarães, completou 50 anos de ministério sacerdotal. Para comemorar a data, ocorreu uma celebração jubilar na Catedral Militar Rainha da Paz, em Brasília, ocasião em que reuniram-se o arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar; o bispo de Luziânia e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, Dom Waldemar Passini; os bispos Auxiliares da Arquidiocese de Brasília Dom José Aparecido e Dom Marcone; e o bispo auxiliar do Ordinariado Militar, Dom José Francisco.
50 anos de sacerdócio marcados pela entrega total a Deus e ao próximo
Ordenou-se sacerdote no dia 15 de agosto de 1971, no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos, RJ. De 1972 a 1980, trabalhou na Arquidiocese do Rio de Janeiro, como assessor do Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, membro do Colégio de Consultores e do Conselho Presbiteral da Arquidiocese.
Em 1980 foi chamado a Roma, onde desempenhou diversas funções na Santa Sé. Na Congregação para o Clero, a partir de 2000, exerceu o cargo de Chefe de Departamento, responsável pelo setor que se ocupa da vida e do ministério dos Sacerdotes no mundo. É Doutor em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana, da Pontifícia Universidade do Latrão de Roma (1989), e Mestre em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz de Roma.
No dia 12 de março de 2008, foi nomeado pelo papa Bento XVI, bispo diocesano de Garanhuns-PE. A ordenação episcopal aconteceu em Roma, no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no dia 31 de março do mesmo ano. Tomou posse na diocese no dia 1º de junho de 2008.
No dia 6 de agosto de 2014 foi nomeado pelo papa Francisco como arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, tendo tomado posse como arcebispo Militar em 7 de outubro de 2014, em Brasília – DF.
A Diocese de Anápolis realizou no Centro Pastoral João Paulo II, na Cúria Diocesana, o encontro de formação para secretárias(os) paroquiais. O tema central do encontro, realizado no dia 21 de setembro, foi a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Participaram do evento um representante por paróquia, em respeito aos protocolos de proteção à Covid 19.
A manhã de formação teve início com um momento de oração comunitária, conduzido pelo coordenador diocesano de pastoral, padre Danilo Malta. Logo após padre Danilo falou brevemente sobre o Sínodo dos Bispos que acontecerá em 2023, no Vaticano. Dom João Wilk, bispo diocesano, teve uma fala de acolhida aos presentes e ressaltou a importância de ser Igreja. Disse também que a Diocese de Anápolis está se adaptando à LGPD por reconhecer a importância dessa lei e, ao mesmo tempo, para garantir a proteção a todos os fiéis.
O contador da diocese Wesley Gomes dos Santos, juntamente com o advogado e secretário patrimonial da diocese, Leonardo Guiotti Filho, trataram do tema do encontro e ressaltaram a importância das paróquias se adaptarem às novas normas. Eles apresentaram o manual elaborado pela diocese para a proteção de dados e um termo de autorização de uso de dados pessoais, que será padrão para toda a diocese.
Fonte: Setor de Comunicação Diocesano
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