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Os materiais da Campanha da Fraternidade 2022, com o tema “Fraternidade e Educação” e o lema bíblico, extraído de Provérbios 31, 26: “Fala com sabedoria, ensina com amor” já estão disponíveis para serem baixados e/ou acessados no site das Campanhas da CNBB.

A presidência da CNBB justifica, na apresentação do texto-base da CF, que se trata de uma campanha que, mais do que abordar outro aspecto específico da problemática educacional, vai refletir sobre os fundamentos do ato de educar na perspectiva católico-cristã.

Nessa perspectiva, a educação é compreendida não apenas com um ato escolar, com transmissão de conteúdo ou preparação técnica para o mundo do trabalho, mas de um processo que envolve uma “comunidade” ampliada que inclui todos os atores (família, Igreja, Estado e sociedade).

Saiba quais são os materiais da CF 2022 que estão disponíveis para download:

Identidade visual
Pensando a educação em todos os âmbitos da vida, a identidade visual da Campanha da Fraternidade de 2022, feita pelo leigo Antonio Batista de Souza Júnior, tem como inspiração o capítulo oitavo do Evangelho segundo João, eco do lema que é proposto. Baixe (AQUI) o cartaz.


Áudios para rádios
A CNBB também disponibiliza três Spots para a Campanha da Fraternidade 2022. Os roteiros foram executados pelas Assessoria de Comunicação da entidade, com produção da TV Aparecida.

O primeiro Spot, referente à primeira fase da Campanha, de 28 de fevereiro a 13 de março, pode ser baixado (AQUI). O conteúdo é de apresentação geral da CF.

Os outros dois spots, referentes as outras fases da Campanha, serão disponibilizados nos dias 11 e 18 de março. O segundo será sobre a Igreja Católica e a Educação. E o terceiro spot será focado na Coleta da Solidariedade, a ser realizada no dia 10 de abril.

Vídeos para as televisões
Da mesma forma, a CNBB disponibilizou três VT’s para a Campanha da Fraternidade 2022. Os roteiros também foram executados pelas Assessoria de Comunicação da entidade, com produção da TV Aparecida. O material pode ser conferido no Youtube da CNBB e no site das Campanhas.

Quinta, 24 Fevereiro 2022 13:25

Caminho Quaresmal

No início da travessia quaresmal os fiéis da Igreja recebem o convite para rasgarem os corações e se aproximarem de Deus. Numa tradição imemorial que repetimos todos os anos na Quarta-feira de cinzas, quando rememoramos a nossa condição de pó e poeira que só encontra recompensa na imensa misericórdia do amor de Deus.

A comunidade cristã preservou a forma original do antigo texto do profeta Joel: “rasgai o coração, e não as vestes”, como indicação para uma conversão duradoura.

Corações rasgados não são corações dilacerados. O rasgado ainda permanece unido. Ligado por inúmeros filamentos que se reconstituem com o passar do tempo ou com o acréscimo de coisas novas. Um tecido rasgado pode ser reconstruído. As vezes precisamos aumentar o rasgo para consertar e retocar.

Também o coração precisa ser rasgado! Aberto, para que saia de si tudo aquilo que não é bem. Todo tipo de mal, de maledicência e de inconsequências. Ao mesmo tempo que precisa ser retocado com coisas boas, esperança, fé nos semelhantes e amizade fraterna.

Rasgar os corações é uma determinação que ecoa constantemente nos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Um ensinamento que ele dirige a todos os discípulos, os de perto e os de longe.

É no coração que se estoca tudo, coisas boas e más. A justiça que se aprende desde pequeno, por vias tortas, deve ceder lugar a uma justiça nova. Uma justiça que não se vangloria de sua força, mas que é invencível no amor e no perdão! Por isso, disse o nosso divino Mestre: se a sua justiça não superar a dos fariseus não entrareis no Reino do Céu!

Uma ruptura com o coração velho urge para que o Reino cresça. Não sem dores ou barulho, pois nem o mais delicado tecido deixa de fazer barulho ao se rasgar.

Da Quarta-feira de Cinzas até o primeiro Domingo da Quaresma Jesus propõe um empenhativo caminho entre o rasgar e o curar o coração através de três situações particularmente desafiadoras.

Antes de tudo, o Coração rasgado deve ser preenchido com aquilo que mais importa, pois tem pouco valor “ganhar o mundo inteiro, se se perde e se destrói a si mesmo (Lc 9,25). Achar o caminho nestes quarenta dias exige atenção e meditação constantes para as escolhas. Encontrar o sentido do que fazemos e para que fazemos.

Não faz sentindo, portanto, a pergunta dos fariseus sobre o jejum dos discípulos de Jesus, como já expresso na própria liturgia das cinzas. O jejum não é uma prestação de contas a quem quer que seja, mas uma penitência diante de Deus que implora pela graça de ter um coração melhor.

O propósito é rasgar este coração até que seja capaz de suportar em si, ao menos, parte da imensa misericórdia do Coração de Deus, de modo que nem os pecadores fiquem de fora de seu interesse, pois os “sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes” (Mt. 5,31).

O nosso pecado quotidiano encontra esperança no enorme Coração de Deus, que nos acolhe a todos e nos ensina a fazer o mesmo.

Deus também sabe que forças abomináveis agem para fechar e endurecer os nossos corações. Ele mesmo experimentou este horror no deserto. Atingido pelas precariedades da vida, a começar pela fome, Nosso Senhor foi tentado a enrijecer-se na busca desenfreada para suprir a sua necessidade. Mas seu coração é extravasado de amor por tudo de bom e de belo que existe no Pai, por isso é capaz de dizer: “não só de pão vive o homem” (Mt. 4,4).

Ao superar a mais básica das necessidades, Jesus nos põe no caminho da conversão. Uma fé operosa que luta quotidianamente para que outros irmão não sejam tentados acima de suas forças, e não sucumbam a tentação do mal. Uma luta que combatemos em nossos próprios corações e no coração dos outros.

O primeiro enfrentamento nessa travessia é para prover o mínimo a cada irmão, para que ninguém se sinta abandonado por Deus.

O segundo é superar as tentações de autossuficiência como trapaça que o demônio queria colocar como opção diante de Jesus: ser como Deus. Essa alternativa não atrapalha a decisão de Jesus, que é Deus, mas pode nos iludir. Ao pensar que a nossa própria força, ou mesmo a nossa santidade, são suficientes para abrir caminhos neste mundo, entramos numa estratégia sem saída, incapaz de arrebentar as fronteiras da morte e da desilusão. Jesus é o caminho! Nós abrimos veredas no arado do Reino, com a certeza de que iremos sair numa estrada mais larga, já preparada por Aquele que é muito maior que nós.

Por fim, todos os anos repetimos o mesmo caminho e exercícios espirituais, pois o que endurece o coração não desaparece nem se destrói. Nos ronda como um leão silencioso pronto para atacar, como aprendemos das tentações descritas em Mt 4,1-13, “o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno”.

Dom Lindomar Rocha Mota
Bispo de São Luís de Montes Belos (GO)

 

Quinta, 24 Fevereiro 2022 12:44

Caminho Quaresmal

No início da travessia quaresmal os fiéis da Igreja recebem o convite para rasgarem os corações e se aproximarem de Deus. Numa tradição imemorial que repetimos todos os anos na Quarta-feira de cinzas, quando rememoramos a nossa condição de pó e poeira que só encontra recompensa na imensa misericórdia do amor de Deus.

A comunidade cristã preservou a forma original do antigo texto do profeta Joel: “rasgai o coração, e não as vestes”, como indicação para uma conversão duradoura.

Corações rasgados não são corações dilacerados. O rasgado ainda permanece unido. Ligado por inúmeros filamentos que se reconstituem com o passar do tempo ou com o acréscimo de coisas novas. Um tecido rasgado pode ser reconstruído. As vezes precisamos aumentar o rasgo para consertar e retocar.

Também o coração precisa ser rasgado! Aberto, para que saia de si tudo aquilo que não é bem. Todo tipo de mal, de maledicência e de inconsequências. Ao mesmo tempo que precisa ser retocado com coisas boas, esperança, fé nos semelhantes e amizade fraterna.

Rasgar os corações é uma determinação que ecoa constantemente nos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Um ensinamento que ele dirige a todos os discípulos, os de perto e os de longe.

É no coração que se estoca tudo, coisas boas e más. A justiça que se aprende desde pequeno, por vias tortas, deve ceder lugar a uma justiça nova. Uma justiça que não se vangloria de sua força, mas que é invencível no amor e no perdão! Por isso, disse o nosso divino Mestre: se a sua justiça não superar a dos fariseus não entrareis no Reino do Céu!

Uma ruptura com o coração velho urge para que o Reino cresça. Não sem dores ou barulho, pois nem o mais delicado tecido deixa de fazer barulho ao se rasgar.

Da Quarta-feira de Cinzas até o primeiro Domingo da Quaresma Jesus propõe um empenhativo caminho entre o rasgar e o curar o coração através de três situações particularmente desafiadoras.

Antes de tudo, o Coração rasgado deve ser preenchido com aquilo que mais importa, pois tem pouco valor “ganhar o mundo inteiro, se se perde e se destrói a si mesmo (Lc 9,25). Achar o caminho nestes quarenta dias exige atenção e meditação constantes para as escolhas. Encontrar o sentido do que fazemos e para que fazemos.

Não faz sentindo, portanto, a pergunta dos fariseus sobre o jejum dos discípulos de Jesus, como já expresso na própria liturgia das cinzas. O jejum não é uma prestação de contas a quem quer que seja, mas uma penitência diante de Deus que implora pela graça de ter um coração melhor.

O propósito é rasgar este coração até que seja capaz de suportar em si, ao menos, parte da imensa misericórdia do Coração de Deus, de modo que nem os pecadores fiquem de fora de seu interesse, pois os “sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes” (Mt. 5,31).

O nosso pecado quotidiano encontra esperança no enorme Coração de Deus, que nos acolhe a todos e nos ensina a fazer o mesmo.

Deus também sabe que forças abomináveis agem para fechar e endurecer os nossos corações. Ele mesmo experimentou este horror no deserto. Atingido pelas precariedades da vida, a começar pela fome, Nosso Senhor foi tentado a enrijecer-se na busca desenfreada para suprir a sua necessidade. Mas seu coração é extravasado de amor por tudo de bom e de belo que existe no Pai, por isso é capaz de dizer: “não só de pão vive o homem” (Mt. 4,4).

Ao superar a mais básica das necessidades, Jesus nos põe no caminho da conversão. Uma fé operosa que luta quotidianamente para que outros irmão não sejam tentados acima de suas forças, e não sucumbam a tentação do mal. Uma luta que combatemos em nossos próprios corações e no coração dos outros.

O primeiro enfrentamento nessa travessia é para prover o mínimo a cada irmão, para que ninguém se sinta abandonado por Deus.

O segundo é superar as tentações de autossuficiência como trapaça que o demônio queria colocar como opção diante de Jesus: ser como Deus. Essa alternativa não atrapalha a decisão de Jesus, que é Deus, mas pode nos iludir. Ao pensar que a nossa própria força, ou mesmo a nossa santidade, são suficientes para abrir caminhos neste mundo, entramos numa estratégia sem saída, incapaz de arrebentar as fronteiras da morte e da desilusão. Jesus é o caminho! Nós abrimos veredas no arado do Reino, com a certeza de que iremos sair numa estrada mais larga, já preparada por Aquele que é muito maior que nós.

Por fim, todos os anos repetimos o mesmo caminho e exercícios espirituais, pois o que endurece o coração não desaparece nem se destrói. Nos ronda como um leão silencioso pronto para atacar, como aprendemos das tentações descritas em Mt 4,1-13, “o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno”.

Dom Lindomar Rocha Mota
Bispo de São Luís de Montes Belos (GO)

 

Bispo Dom Francisco Agamenilton afirmou ser importante ter a Pastoral Familiar ativa em toda a diocese

No sábado, 19 de fevereiro, aconteceu na cidade de Mozarlândia (GO) um dia de formação e reflexão com a Pastoral Familiar Diocesana, com o objetivo de reanimar as paróquias que já possuem e de implantar naquelas que ainda não tem Pastoral Familiar. O evento contou com a motivação e participação do bispo diocesano de Rubiataba-Mozarlândia, Dom Francisco Agamenilton; do assistente eclesiástico da Pastoral Familiar Diocesana, monsenhor Vanildo; do coordenador diocesano de pastoral, padre Edijael e do casal coordenador diocesano da Pastoral Familiar, Adalmir e Stephanie.

Monsenhor Vanildo deu início ao encontro acolhendo a todos e conduziu a oração e a apresentação de todos os presentes. Das 15 paróquias da diocese, 12 estiveram representadas por casais e padres. Cerca de 60 pessoas participaram da formação.

A Coordenação da Pastoral Familiar do Regional Centro-Oeste esteve presente, representada pelo casal coordenador Roberto e Darciene que abordou o tema: “Objetivo da Pastoral Familiar e sua Organização, a nível Paroquial, Diocesano, Regional e Nacional”. Também esteve presente o casal coordenador do Núcleo de Formação e Espiritualidade da Pastoral Familiar Regional, Jaime e Salete que trabalharam os Setores da Pastoral Familiar.

Dom Agamenilton fez uma reflexão sobre as Situações Especiais das Famílias hoje, e iniciou afirmando que “a família é a prioridade das prioridades da Igreja”, por isso, é tão importante ter uma Pastoral Familiar ativa em toda a diocese. O bispo disse que com esta formação o caminho está sendo reaberto, e que a família precisa ser “a base da sociedade e a portadora da melhor notícia: o amor de Deus. Ele ainda nos lembrou que é Jesus que nos pede: Famílias, Anunciem! (“ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” – Marcos 16, 15).” Dom Agamenilton fez um levantamento junto com os presentes, sobre as Situações Especiais que mais precisam de atenção na diocese, como os desafios que precisam de uma atenção pastoral urgente e cuidadosa. Encerrou sua fala reforçando que em toda e qualquer situação é preciso: Acolher, Acompanhar, Discernir e Integrar.

Padre Edijael apresentou as Belezas e os Desafios da Pastoral Familiar e afirmou que “é necessário olhar para a família não só pelas suas dificuldades, mas também por suas belezas”. Disse que nosso ponto de partida deve sempre ser a realidade das nossas famílias, e que as crises familiares devem ser vistas como uma oportunidade de amadurecimento e crescimento, é oportunidade de recomeço e de esperança.

A formação foi concluída com o casal diocesano Adalmir e Stephanie com ações e propostas práticas para realizarem por foranias. A diocese é dividida em quatro foranias para facilitar o trabalho.

O casal coordenador da Pastoral Familiar do Regional Centro-Oeste, Roberto e Darciene, agradeceu o convite e a oportunidade de estar naquela diocese, pois esta, além de marcar o reinício dos trabalhos presenciais da Pastoral Familiar do Regional, reforça a unidade tão necessária para o trabalho da Pastoral Familiar com todas as 12 dioceses do Regional Centro-Oeste. O casal afirmou ainda que a Comissão Executiva da Pastoral Familiar está disposta a contribuir sempre que necessário com todas as dioceses.

 

Aconteceu no dia 10 de fevereiro, no salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, de Morrinhos, a 1ª Reunião do Clero em 2022. Na ocasião, o clero da Diocese de Itumbiara fez o estudo do Vademecum para o Sínodo dos Bispos, com assessoria do padre Luís Fernando. “Estabelecemos os critérios e as datas para a execução da fase diocesana do Sínodo, apresentamos a Equipe Diocesana para o próximo Sínodo dos Bispos e fizemos o estudo do Discurso do Santo Padre na abertura do Sínodo. Foi um momento muito rico e de muita partilha”, afirmou o padre em entrevista.

A reunião contou com a participação do bispo diocesano, Dom Fernando Brochini; de 30 padres, os neodiáconos que serão ordenados presbíteros em março próximo e o padre André Pereira, da Prelazia de São Félix do Araguaia que está iniciando um período de experiência missionária na Diocese de Itumbiara.

A partir de agora, a proposta é que seja efetivado na Diocese de Itumbiara, o estudo do material para o Sínodo nas paróquias. O objetivo é também efetivar os grupos de reflexão, estudo e discernimento propostos pelo Sínodo e recolher a participação dos dez setores pastorais da diocese. Todo este material irá para a equipe diocesana do Sínodo a fim de ser sintetizado e enviado à CNBB dentro do prazo estabelecido.

Aos padres cabe animar a caminhada, a preparação e a reflexão dos temas do Sínodo em suas paróquias, comunidades, pastorais e movimentos, agregando o maior número de batizados possível, conforme indicações do próprio Documento Preparatório para o Sínodo.

No próximo dia 5 de março acontecerá no auditório do Centro Pastoral Dom Velloso, a 1ª Reunião Pastoral da Diocese no ano de 2022. O tema de estudo será a Campanha da Fraternidade 2022, cujo tema é “Fraternidade e Educação”, com assessoria do padre Romualdo Degásperi, CSS, sacerdote estigmatino de longa experiência na área da educação.

Fonte: Setor de Comunicação/Diocese de Itumbiara-GO

A Arquidiocese de Goiânia vivenciou nesta quarta-feira, 16 de fevereiro, um momento histórico, a posse de seu quarto arcebispo, Dom João Justino de Medeiros Silva. A expectativa para esse momento importante começou no dia 25 de maio, aquela quarta-feira em que o então arcebispo Dom Washington Cruz completou 75 anos e apresentou ao papa Francisco sua carta de renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese, por motivo de idade, conforme o cân. 401 do Código de Direito Canônico.

No Brasil, tradicionalmente, nomeações, transferências de bispos e arcebispos são anunciadas às quartas-feiras. Passaram-se 40 quartas-feiras desde 26 de maio até o dia 16 de fevereiro deste ano, data da posse, momento em que a Igreja Particular de Goiânia rezava para que Deus enviasse um pastor segundo o seu coração.

Dom João foi nomeado pelo papa Francisco no dia 9 de dezembro de 2021 e tomou posse como novo arcebispo nesta celebração que aconteceu no Santuário-Basílica Sagrada Família. Nela, estiveram presentes todos os bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB e bispos amigos de Dom João, além de Dom Washington Cruz e Dom Levi Bonatto, totalizando mais de 40 bispos e centenas de padres.

Na Bula Pontifícia, enviada pelo papa Francisco, documento que possibilita a Dom João Justino tomar posse como arcebispo da Arquidiocese, está escrito: “Com autoridade Apostólica agimos para que nas várias partes do mundo não faltem pastores que apascentem a grei do Senhor com o alimento dos Sacramentos e das Sagradas Escrituras”. Ainda na Bula, o Santo Padre roga sobre Dom João a proteção e a intercessão de Nossa Mãe Santíssima. “Oramos por ti, encomendamos todos os negócios pastorais à materna proteção de Nossa Senhora Auxiliadora e ademais a ti mesmo exortamos a que exerças o teu ministério com sumo empenho e ardente espírito, para que a comunidade arquidiocesana a cuja frente estás possa ser uma só em Cristo Jesus.”

No início da celebração, o novo arcebispo foi acolhido pelo coordenador do clero da Arquidiocese, padre Carlos Gomes. “Acolhemo-lo com alegria, pois o senhor é aquele que chega em nome do Senhor e, sob a proteção de Nossa Senhora, é bendito. O senhor chega para nos congregar na fé e nos aproximar ainda mais de Deus. Que o senhor possa nos ajudar a dar testemunho da luz em cada canto de nossa Arquidiocese.”

Dom João foi acolhido também pelo irmão Davi Nardi, presidente da CRB Regional Goiânia e também pela arquiteta Fabiana Longhi, que o fez em nome de todos os leigos da Arquidiocese.

Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo da Diocese de Luziânia e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, acolheu o novo arcebispo em nome do regional. “Dom João, seja bem-vindo à fraternidade dos bispos do nosso regional. Quero dizer que é uma honra para nós termos o senhor aqui conosco a partir de agora.”

Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB Nacional, também fez questão de estar presente, pois foi reitor de Dom João quando ainda era estudante e depois trabalharam juntos como bispos em Belo Horizonte. “Querido irmão, como presidente da CNBB, cabe a mim dizer que somos acima de tudo um colegiado de irmãos e uma fraternidade. Cabe a nós, bispos, rezarmos uns pelos outros para que o rebanho do Senhor seja sempre apascentado. As letras Apostólicas demonstram a confiança que o Santo Padre deposita no senhor e cabe a nós ajudá-lo com nossas orações.”

Após esse momento, os padres que formam o Colégio de Consultores, religiosos, religiosas e uma família prestaram reverência a Dom João, gesto que representa a unidade e a disponibilidade do povo de Deus em cooperar com o novo arcebispo.

Em sua homilia, Dom João Justino se apresentou como quarto arcebispo de Goiânia: “Eis me aqui” e agradeceu ao papa Francisco a sua confiança. “Estou feliz de ter dito sim ao Santo Padre que, em nome da Igreja, me enviou. Não foi isto que a pouco ficou demonstrado quando apresentei as Letras Apostólicas de minha nomeação? Agradeço a confiança da Igreja ao me conferir esta missão. Agradeço ao papa Francisco. Creio que a vontade de Deus é esta.”

“Somos e estamos aqui todos como irmãos. Nesta grande fraternidade eclesial apresento-me com as palavras de Jesus, tal qual acabamos de escutar na proclamação do Evangelho: ‘Estou no meio de vós como aquele que serve’. Mas, damo-nos conta de que a discussão entre os discípulos, sobre qual deles seria o maior, se deu à mesa da eucaristia”.

Dom João agradeceu a presença de todos e disse que vai caminhar em unidade com o clero e com todo o povo de Deus.

 

Ao arcebispo emérito, Dom João disse: “Meu querido Dom Washington, meu querido patriarca. Sucedê-lo é uma bênção e uma grande responsabilidade. O senhor ofereceu sua vida à Igreja do Brasil, particularmente neste Regional onde está como bispo há 35 anos. Os seus últimos 20 anos de zelo, cuidado e serviço à Igreja de Goiânia nos permitem, hoje, avançar mais seguros. Qualquer agradecimento que eu lhe fizer será muito pouco por tudo o que o senhor fez. Já disse ao senhor que quero tê-lo como referência. Escutá-lo será muito importante para compreender o que esta Igreja pede de mim. Saiba que terei a alegria de zelar por seu bem-estar”.

Ao final de sua homilia, o novo arcebispo colocou seu ministério à frente da Arquidiocese nas mãos de Nossa Senhora Auxiliadora e convidou a todos, de pé, a cantar a Ave Maria composta pelo Venerável Padre Pelágio Sauter. “Quero colocar meu ministério e a vida de cada um de vocês, irmãos e irmãs, nas mãos daquela que se apresentou como serva do Senhor, a virgem pobre de Nazaré, modelo para nosso serviço, Maria, nossa querida Mãe Auxiliadora. E faço isso com a ajuda de todos vocês que sabem cantar tão bonito a ‘Ave Maria’.”

Dom João Justino chega para dar testemunho da luz, ou seja, para colocar o seu lema episcopal a serviço do povo de Deus presente nesta Igreja de Goiânia.

Marcos Paulo
Fotos: Rudger Remigio e Danilo Eduardo

Vicom (Vicariato para a Comunicação/Arquidiocese de Goiânia)

 

Aconteceu na manhã de segunda-feira, 14 de fevereiro, a primeira reunião do ano da Comissão de Liturgia Regional Centro-Oeste da CNBB, que ocorreu no formato online pela plataforma Google Meet.

Além da presença de Dom Marcony Vinícius, bispo referencial da Liturgia no Regional e do padre Fábio Carlos, coordenador; fizeram-se presentes: da Diocese de Luziânia, padre Marcos Flávio, secretário; da Diocese de Uruaçu, padre Wolney, tesoureiro e Ana Maria; da Diocese de Ipameri, padre Glauber e irmã Roberta; da Arquidiocese de Brasília, Cleide e Fabiana; da Diocese de Anápolis, Gilmara, Neulzay e Cecília.

A reunião é sempre motivo de encontro e fraternidade por parte dos membros, reflexão e estudo e por fim planejamento. A reflexão foi feita por Dom Marcony que tratou a temática da Campanha da Fraternidade 2022, “Fraternidade e Educação”, momento de muita reflexão sobre a situação da educação no nosso país e também do nosso papel como educadores. Foi relembrado alguns pontos do Encontro Regional do ano passado e tratada uma nova metodologia para o Encontro Regional deste ano, planejando também o tema do encontro que foi definido em torno da “Espiritualidade Litúrgica”.

No próximo dia 20 de fevereiro, às 19h, acontecerá a abertura do Ano Jubilar do centenário do Instituto Coração de Jesus, com celebração eucarística a ser presidida pelo arcebispo emérito de Goiânia, Dom Washington Cruz. A Santa Missa acontecerá na igreja matriz Nossa Senhora de Fátima, do Setor Aeroporto, na capital.

Confira o convite abaixo.

No mês de outubro de 2021, foram realizados três encontros de Formação Bíblica para agentes da CPT Goiás e comunidades acompanhadas, momentos de estudo e reflexão que orientam a prática individual e coletiva no sentido da Missão da pastoral, reavivando os sentidos da atuação cotidiana.

Maria Seleida dos Santos, articuladora das CEBs Centro-Oeste, foi assessora de duas formações: na cidade de Goiás, para a Diocese de Goiás e Diocese de São Luís de Montes Belos, com o tema A missão e a pastoralidade; e na cidade de Hidrolândia, para a Diocese de Ipameri e Arquidiocese de Goiânia, com o tema Mulheres Ensolaradas na Primavera com a partilha da Palavra e do Corpo.

Em Minaçu, a Diocese de Uruaçu e a Diocese de Formosa participaram da formação, que teve assessoria de Antônio Baiano e trabalhou a temática O Chamado e a missão do agente Pastoral da CPT Goiás. Padre Cornélio José dos Santos, pároco na Paróquia Nossa Senhora das Graças, que sediou a formação, deu as boas-vindas ao grupo e falou um pouco sobre a importância do encontro: “Vamos juntos, confiantes, com a graça de Deus, dar seguimento às nossas atividades. Ficamos quase dois anos sem poder nos reunir, sem poder celebrar, sem poder fazer essa unidade que a CPT integra, entre famílias assentadas, entre as famílias camponesas. Para que juntos possamos não somente anunciar a boa nova do Reino, mas viver esta experiência de família e de comunhão entre os irmãos”, afirmou o padre.

 

Quarta, 09 Fevereiro 2022 23:57

Pascom do Regional tem nova coordenação

No dia 13 de novembro, foi eleita nova coordenação de Pascom do Regional Centro-Oeste, durante reunião on-line com a presença de coordenadores da Pastoral da Comunicação das dioceses que o compõem. A reunião foi conduzida pelo Ir. Diego Joaquim, que estava na coordenação desde 2014. Ele apresentou a programação da Pascom Brasil e também da Pascom do Regional para o ano de 2022. Após votação, foi eleita a nova coordenadora, Talita Salgado, atualmente assessora e coordenadora de comunicação da Arquidiocese de Goiânia, que também já era membro da equipe de coordenação desde 2014. Por convite, foi formada a nova coordenação que conta também com a vice-coordenadora, Polliana Carla, da Arquidiocese de Brasília, e a secretária, Fabiana Costa, da Diocese de Luziânia.

Na ocasião, Ir. Diego falou da alegria do serviço junto à Pastoral da Comunicação ao longo do tempo e que sempre caminhará junto por vocação e missão, uma vez que o carisma da congregação redentorista à qual pertence também é voltado para a comunicação. Ele falou ainda que acredita no crescimento já conquistado e que agora é preciso perseverar.

Segundo a coordenadora, a nova equipe assume com disposição, procurando avançar com base no que já foi conquistado, buscando sempre o diálogo e a proximidade, especialmente com os coordenadores diocesanos, membros de Pascom e responsáveis pela comunicação. O primeiro passo será uma atualização, conhecendo a realidade da comunicação em cada diocese e como o Regional pode auxiliar o crescimento e o desenvolvimento das Pastorais da Comunicação.

Atualmente, o bispo referencial para a comunicação do Regional Centro-Oeste é Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia.

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