2º Presidente (1973-1975)
Dom Gilberto Pereira Lopes
Lema episcopal: Mysterium Christi Praedicare – Anunciar o Mistério de Cristo
Nasceu em Santaluz (BA), no dia 14 de fevereiro de 1927, filho de Salustino Lopes de Souza e Alice Pereira de Souza. Ainda criança, mudou-se com a família para Petrolina (PE), em 1937. Foi ordenado presbítero, na Catedral de Petrolina, no dia 4 de dezembro de 1949, por Dom Avelar Brandão Vilela, então bispo de Petrolina, depois cardeal arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil. No dia 3 de novembro de 1966 foi nomeado 1º bispo da Diocese de Ipameri (GO), tendo recebido a ordenação episcopal a 18 de dezembro de 1966, das mãos do então núncio apostólico do Brasil, Dom Sebastião Baggio. Foram consagrantes Dom Fernando Gomes dos Santos e Dom David Picão.
Tomou posse da diocese em 2 de fevereiro de 1967. Em 1970 foi nomeado para o Conselho Nacional do Movimento de Educação de Base (MEB), da CNBB. Em 1974 assumiu a Coordenação da Linha VI – Pastoral Social da CNBB. Em 1974 foi membro da Comissão Episcopal de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Em 1975 foi eleito membro da Comissão Episcopal da Ação Social da CNBB e, no mesmo ano, membro da Comissão Episcopal de Ação Social da Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM). Dom Gilberto foi nomeado pelo papa Paulo VI, no dia 24 de dezembro de 1975, arcebispo coadjutor de Campinas (SP), com direito à sucessão de Dom Antônio Maria Alves de Siqueira, tomando posse no dia 7 de março de 1976.
Com a renúncia de Dom Antônio, em 26 de janeiro de 1980, Dom Gilberto foi empossado arcebispo, no dia 7 de março do mesmo ano. Ao completar 75 anos de idade, enviou sua carta de renúncia ao então papa São João Paulo II, que aceitou o pedido em 2 de junho de 2004.
3º Presidente (1976/1980 a 1982 e 1989-1990)
Dom Antonio Ribeiro de Oliveira
Lema episcopal: “Para que todos sejam um”
Dom Antonio nasceu em Orizona (GO), em 10 de junho de 1926. Filho de José Ribeiro de Oliveira e Luiza Marcelina de Castro, ele é o terceiro de onze irmãos. Foi ordenado padre no dia 2 de abril de 1949, em Mariana (MG) e nomeado bispo em 25 de agosto de 1961. A ordenação episcopal aconteceu em 29 de outubro do mesmo ano, em Goiânia. Dom Antonio é conhecido pelo trabalho que desempenhou sempre a favor dos mais pobres. No livro O Profeta de Bengala, organizado pelo padre Alaor Rodrigues de Aguiar, da Arquidiocese de Goiânia, está registrado em poucas linhas. Dom Antonio é “a esperança testemunhada entre os mais pobres dos pobres e dentro de desafios reais é confirmada pela fé no Deus Vivo, presente no meio de nós.
É assim que o Pastor e Bispo da Arquidiocese declama o seu grande amor a Igreja, Povo querido de Deus”. Ele foi auxiliar de Goiânia de 1961 a 1976; administrador apostólico de Goiás, de 1966 a 1967; administrador apostólico de Itumbiara de 1972 a 1973; membro da Comissão representativa da CNBB; membro Comissão Episcopal para Traduções de Textos Litúrgicos; membro do Conselho Estadual de Educação de Goiás; Padre Conciliar de 1962 a 1965; bispo de Ipameri de 1976 a 1986; membro do Conselho Fiscal da CNBB por dois mandatos; presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, de 1976 a 1982 e de 1989 a 1990, na época composta pelos Estados de Goiás e Tocantins e pelo Distrito Federal e por fim, arcebispo de Goiânia de 1986 a 8 de maio de 2002.
É autor do livro Semana Santa sem Padre, que escreveu na Diocese de Ipameri e uma Carta Pastoral sobre Eleições, além de pronunciamentos e cartas circulares diversas.
4º Presidente (1977-1978)
Dom José da Silva Chaves
Lema episcopal: Oboedientia et pax – Obediência e paz
Dom José nasceu em São Domingos (GO), em 15 de maio de 1930. É filho de Leobino da Silva Chaves e Bertulina Valente Chaves. Estudou Filosofia em Belo Horizonte (MG) e Diamantina (MG), de 1949 a 1951. Os estudos teológicos foram concluídos no Seminário Santa Cruz, em Silvânia (GO), nos anos de 1952 a 1955. Dom José Chaves ainda estudou Direito Canônico, Liturgia e Parapsicologia (intensivo), em São Paulo (SP). Foi ordenado padre em 8 de dezembro de 1955, em Goiânia.
Sua nomeação episcopal aconteceu em 26 de novembro de 1967 e a ordenação em 11 de fevereiro de 1968, também na capital. Foi bispo auxiliar de Uruaçu (GO), de 1968 a 1969; Administrador Sede Plena da Diocese de Uruaçu, de 1969 a 1976; responsável pelos religiosos do Regional Centro-Oeste da CNBB; membro da Comissão Episcopal para a Revisão de tradução de textos litúrgicos da CNBB e da Comissão Episcopal para Seminários do Regional Centro-Oeste; responsável pelo Conselho Interconfessional do Ensino Religioso do estado de Goiás (CIER-GO), Ensino Religioso e Pastoral da Educação; presidente do Regional Centro-Oeste; membro da Comissão Representativa da CNBB; membro do Conselho Fiscal da CNBB; bispo de Uruaçu, de 1976 a 2007 e vice-presidente do Regional Centro-Oeste em três gestões. São de sua autoria o livro Pequenas histórias da Diocese de Uruaçu. Escreveu também pequenos livros de instrução religiosa (catequese) e Cartas Pastorais sobre eleições.
5º Presidente (1979-1980)
Dom Aloísio Sinésio Bohn
Lema episcopal: Omnes Unum Sint - Que todos sejam um
Nasceu em Linha Bonita, município de Montenegro (RS), em 11 de setembro de 1934. É filho de João Bohn Sobrinho e Oliva Paulina Both. Estudou o ensino médio no Seminário Menor São José, de Gravataí, de 1952 a 1954. Depois, em Roma, residindo no Colégio Pio Brasileiro e estudando na Universidade Gregoriana, cursou Filosofia, Teologia e Direito Canônico, de 1955 a 1964. Foi ordenado presbítero em Roma no dia 23 de dezembro de 1962.
De volta ao Brasil, atuou principalmente como vigário na Paróquia São Jorge, em Porto Alegre, de 1964 a 1965. Trabalhou como professor de Teologia e assistente dos estudantes de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Porto Alegre. De 1966 a 1977, coordenou o Seminário Maior de Viamão. Em 27 junho de 1977 foi nomeado pelo papa Paulo VI, bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília e consagrado no dia 9 de setembro do mesmo ano, no Seminário Maior de Viamão, pelo então arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer. Em 23 de fevereiro de 1980, Dom Sinésio assumiu como primeiro bispo da Diocese de Novo Hamburgo.
Nos anos de 1979 a 1980, foi presidente do Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal). Na Comissão Episcopal de Pastoral da CNBB Nacional, foi o bispo responsável pelos setores do Ecumenismo, do Diálogo Inter-religioso e da Pastoral da Juventude durante os anos de 1983 a 1990. Em 27 de junho de 1986 foi nomeado bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul, assumindo em 31 de agosto de 1986. De 1992 a 1995 foi o presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC).
Em 19 de maio de 2010 o papa emérito Bento XVI aceitou sua renúncia por limite de idade (75 anos) de acordo com o Cânon 401, §1, do Código de Direito Canônico. Em seu lugar assumiu a Diocese de Santa Cruz do Sul (RS), Dom Canísio Klaus. Atualmente com 82 anos de idade, Dom Sinésio reside na Casa Amparo Fraterno, em Linha Santa Cruz – Santa Cruz do Sul.
6º Presidente (1983 a 1987 – 1987 a 1988)
Dom José Carlos de Oliveira, CSSR
Lema episcopal: In Verbum Tuum – Na tua Palavra
Dom José Carlos de Oliveira nasceu no dia 14 de março de 1931, em Aparecida (SP). Filho do casal Carlos de Souza Oliveira e Judith Chagas de Oliveira, sentiu o desejo de ir para o seminário por volta dos 13 anos. Entrou para o Seminário Redentorista Santo Afonso no ano de 1944. Cursou Filosofia no Seminário Maior Santa Terezinha, em Tietê (SP) entre os anos 1952 e 1954. Em 1955 iniciou os estudos de Teologia. Foi ordenado sacerdote no dia 27 de janeiro de 1957.
Cursou ainda Mariologia e Teologia Moral Afonsiana, em Roma, Itália. Como pároco, foi enviado para São João da Boa Vista, em São Paulo. Durante 14 anos trabalhou junto a Ação Pastoral, as missões populares Redentoristas. Em 1975 foi escolhido para ser Provincial da Congregação e passou a residir em São Paulo. Foi ordenado bispo no dia 25 de novembro de 1979, festa de Cristo Rei, na Catedral de Nossa Senhora da Glória, em Rubiataba. O sacramento foi lhe administrado pelo núncio apostólico, Dom Carmelo Rocco e pelos bispos Dom Juvenal Roriz e Dom Tarcísio Ariovaldo Amaral, bispo de Limeira (SP). Foi presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB em dois mandatos: de 1983 a 1987 e de 1987 a 1988. Dom José Carlos sempre teve um carinho muito especial pelos mais necessitados.
Como bispo diocesano enfrentou vários desafios e ajudou a resolver muitos conflitos em favor dos menos favorecidos. A preocupação de Dom Carlos com o atendimento ao povo de Deus e seu cuidado pastoral levou-o a pensar na estrutura de formação para novos sacerdotes que pudessem evangelizar esta vasta extensão do sertão goiano. O primeiro sacerdote filho da diocese foi o padre Joaquim José Neto, o padre Kinkas. Considerando que o Seminário foi a obra mais importante para o futuro da Igreja Diocesana, deu o máximo de si pelas vocações e o transformou na “menina de seus olhos”.
Com as sementes lançadas vieram os primeiros frutos e muitos outros sacerdotes foram surgindo a partir do testemunho sempre fiel do pastor diocesano. Em 2008, ao completar 77 anos de idade, renunciou ao governo diocesano após 29 anos de trabalho pastoral à frente do povo de Deus na Diocese de Rubiataba-Mozarlândia.