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Há um mês falecia o arcebispo emérito de Goiânia, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira. Em memória a este que foi um dos precursores da Igreja no Regional Centro-Oeste, os bispos de Goiás e do Distrito Federal, reunidos no Conselho Episcopal Regional (Conser), prestaram suas homenagens ao irmão no episcopado. “Toda a trajetória de Dom Antonio é fruto da família, celeiro de vocações”, destacou em sua homilia o presidente da celebração, o bispo de Anápolis e vice-presidente do regional, Dom João Wilk.

Dom João comentou a história do irmão no episcopado, que começou no Seminário Santa Cruz, quando esta casa ainda tinha suas instalações em Silvânia (GO), época em que era bispo de Goiás, Dom Emanuel Gomes de Oliveira. Lembrou também o episcopado de Dom Antonio ao lado do primeiro arcebispo de Goiânia, Dom Fernando Gomes dos Santos. “Nosso querido Dom Antonio imprimiu a marca profunda do Concílio Vaticano II na Igreja do Centro-Oeste, nos transmitindo a visão positiva deste grande acontecimento eclesial”, disse. Ainda conforme ele, marcou a pastoral de Dom Antonio, “a Igreja comunidade, povo de Deus”, bem como sua passagem pelas dioceses de Goiás e Itumbiara, como administrador, e pela Diocese de Ipameri, como bispo diocesano, de 1975 a 1985.

Algumas impressões pessoais sobre o homenageado também foram expressas por Dom João Wilk. “Dom Antonio suscitava o entusiasmo nas comunidades e tinha sua base toda centrada na palavra de Deus. Exercia a caridade com o povo e os padres. Certa vez, aqui na sede do regional, falava sobre a relação com os padres e comentava que nunca suspendeu um sacerdote de suas funções. Aquilo me deixou curioso, mas depois fui refletir a respeito e entendi que essa atitude extrema deve ser o último remédio porque é uma decisão que causa muito sofrimento ao bispo e ao padre e Dom Antonio era assim, tinha uma consideração muito forte pelo sacerdócio e um valor profundo à pessoa humana”.

O vice-presidente do regional também comentou que o arcebispo emérito de Goiânia era um homem de oração, inteligente e discreto, incapaz de se colocar em evidência, sempre atento a tudo e corajoso nos tempos difíceis. Em algumas oportunidades tinha dificuldades com a classe política, mas era muito dedicado à unidade da Igreja. “Era um pastor de pregações simples, mas profundas. Em uma Assembleia Geral da CNBB, certa vez, ele explicava o significado da imagem do Divino Pai Eterno. Foi uma fala tão profunda que despertou até em mim a devoção. Ele era ainda o banco de dados do regional e da história eclesial de Goiás”, disse.

Dom João Wilk comentou também ter perguntado ao irmão se ele estava escrevendo suas memórias, mas Dom Antonio respondeu que tentava e não conseguia. Mas disse que falava e uma secretária transcrevia. Os dois bispos estiveram juntos, pela última vez, em janeiro, por ocasião do falecimento de uma irmã de Dom Antonio, religiosa salesiana que vivia em Anápolis. Sobre o falecimento do arcebispo emérito, Dom João disse ter recebido a notícia em uma celebração. “Eu rezava uma missa e senti o peso da notícia como se sente o peso da morte de um irmão, de um familiar querido. Peço a Deus que Dom Antonio interceda por nós para que saibamos transmitir o mesmo amor que ele cultivou pela Igreja”, completou.

Leia também: Comissão Episcopal Regional define pauta do Conser

A Comissão Episcopal Regional (CEP) se reuniu na manhã desta segunda-feira (27) como é de costume, antes da reunião do Conselho Episcopal Regional (Conser) que começa nesta terça-feira (28) e segue até quinta-feira (30), na sede do regional, em Goiânia. O objetivo da reunião da CEP é definir os horários e funções a serem exercidas nesses dias durante o Conser. Entrevistado, Dom Messias antecipou que a reunião terá uma longa pauta que começou nesta manhã com a missa presidida por Dom João Wilk em homenagem ao arcebispo emérito de Goiânia, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira. Hoje (28) faz um mês de sua passagem.

Na missa de abertura, Dom Messias lembrou que na liturgia do dia anterior (26) a Igreja celebrou o Domingo da Alegria. Ele aproveitou para dizer que os bispos devem ser pastores alegres, a serviço da Igreja. "Um bispo alegre ajuda muito as pessoas. Lembro-me agora do papa Francisco, na última Jornada Mundial da Juventude, em que dizia que precisamos irradiar uma alegria íntegra, na ação da Igreja". Dom Messias chamou a atenção dos bispos para a dimensão do pranto, que está sempre presente, mas ressaltou que apesar de a alegria ser como uma bolha de sabão, que logo acaba, ele afirmou que em seguida deve ser feita outra, conforme escreveu o escritor brasileiro, Rubem Alves. "Nesse sentido, precisamos acreditar que Jesus é o pão da vida que nos ajuda na missão e nos enche da alegria do Reino de Deus", enfatizou.

A CEP reúne a presidência do Regional Centro-Oeste, formada pelo seu presidente, o bispo diocesano de Uruaçu, Dom Messias dos Reis Silveira; o vice-presidente e bispo de Anápolis, Dom João Wilk; o secretário e bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, além dos presidentes das duas Províncias Eclesiásticas de Goiânia e Brasília, respectivamente, Dom Washington Cruz e o cardeal e presidente da CNBB Nacional, Dom Sergio da Rocha; e o secretário executivo do regional, padre Eduardo Luiz de Rezende.

A pauta do Conser segue nesta manhã com o encontro com o núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello.

Pauta do dia

10h – Encontro com o núncio apostólico
12h – Almoço
14h30 – Hora Média (Dom Guilherme)
15h – Continuação dos assuntos de pauta
18h – Pastorais Sociais – Curso: ética e cidadania à luz da fé (Frei José Fernandes)
18h30 – Vésperas (Dom Eugênio)
19h – Jantar
20h – Tempo Livre

 

 

 

A 1ª Ampliada Regional de Catequese deste ano teve como tema, “Catequese e novas tecnologias”. O evento aconteceu nos dias 10 a 12 de março, na Casa de Retiros das Irmãs de Jesus Crucificado, em Goiânia, e teve assessoria do irmão redentorista, Diego Joaquim, que é jornalista e coordenador da Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional Centro-Oeste.

Em sua fala, o religioso apresentou os desafios e possibilidades do uso dos recursos das mídias digitais na catequese e incentivou o uso desses meios pelos catequistas e pelos catequizandos. “Os catequistas devem conhecer as ferramentas e dar testemunho do seu bom uso”, destacou. Já os catequizandos, segundo ele, se sentem valorizados quando a Catequese se preocupa em usar as mídias digitais para evangelizar, porque este é o ambiente deles (nativos digitais). “Com a evangelização pelos meios digitais, os catequizandos passam a ser discípulos missionários”, disse.

Irmão Diego ainda falou da insubstituível necessidade de estabelecer e cultivar a cultura do encontro tão difundida pelo papa Francisco. Com base em documentos da Igreja sobre a Catequese, como a Exortação Apostólica Catechesi Tradendae, de São João Paulo II ele lembrou, no entanto, que nada substitui a cultura do abraço, da proximidade e destacou que “a finalidade definitiva da catequese é de fazer com que a pessoa se ponha não apenas em contato, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo: somente ele pode levar ao amor do Pai no Espírito e fazer-nos participar na vida da Santíssima Trindade”. O assessor também enfatizou que a presença da Igreja no ambiente digital é incentivada para ser lugar de testemunho e anúncio do evangelho.

Catequese inculturada

Durante a formação, os participantes deram testemunhos sobre alguns métodos de envolvimento das famílias na catequese. Irmão Diego ressaltou que a comunicação na catequese deve contemplar as características locais, ao mesmo tempo em que forma para a missão, precisa comunicar com dinamismo e provocar reflexão, sem deixar que se perca o interesse, a motivação e a reflexão. Por fim, ele disse que a comunicação não se restringe apenas às novas tecnologias, mas está em cada um. O assessor ressaltou ainda que na atualidade, os filhos não precisam dos pais para responder aos seus questionamentos. “A televisão já foi o centro das atenções. No Antigo Testamento a voz de Deus se revelava pelos profetas, mas hoje a internet está aí para fazer tudo isso”, pontuou. Eis aí, portanto, um grande desafio a ser superado.

 

 

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quinta-feira, dia 23 de março, uma nota sobre a Reforma da Previdência. No texto, aprovado pelo Conselho Permanente da entidade, os bispos elencam alguns pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, considerando que a mesma “escolhe o caminho da exclusão social” e convocam os cristãos e pessoas de boa vontade “a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo brasileiro, principalmente os mais fragilizados”.

Em entrevista coletiva à imprensa, também foram apresentadas outras duas notas. Uma sobre o foro privilegiado e outra em defesa da isenção das instituições filantrópicas. Na ocasião, a Presidência da CNBB falou das atividades e temas de discussão durante a reunião do Conselho Permanente, que teve início na terça-feira, dia 21 e terminou no fim da manhã desta quinta, 23.

Apreensão

Na nota sobre a PEC 287, a CNBB manifesta apreensão com relação ao projeto do Poder Executivo em tramitação no Congresso Nacional. “A previdência não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio”, salientam os bispos.

O Governo Federal argumenta que há um déficit previdenciário, justificativa questionada por entidades, parlamentares e até contestadas levando em consideração informações divulgadas por outros governamentais. Neste sentido, os bispos afirmam não ser possível “encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias”.

A entidade valorizou iniciativas que visam conhecer a real situação do sistema previdenciário brasileiro com envolvimento da sociedade.

Leia na íntegra:

 

 

NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 287/16 – “REFORMA DA PREVIDÊNCIA”

“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão”
(Amós 5,7)

 

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 21 a 23 de março de 2017, em comunhão e solidariedade pastoral com o povo brasileiro, manifesta apreensão com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional.

O Art. 6º. da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a Previdência seja um Direito Social dos brasileiros e brasileiras. Não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio.

Abrangendo atualmente mais de 2/3 da população economicamente ativa, diante de um aumento da sua faixa etária e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se dizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente adequado à Seguridade Social.

Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade.

O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade...), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica.

Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores...); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão social.

A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência. Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social – Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência.

O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses. Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade. O diálogo sincero e fundamentado entre governo e sociedade deve ser buscado até à exaustão.

Às senhoras e aos senhores parlamentares, fazemos nossas as palavras do Papa Francisco: “A vossa difícil tarefa é contribuir a fim de que não faltem as subvenções indispensáveis para a subsistência dos trabalhadores desempregados e das suas famílias. Não falte entre as vossas prioridades uma atenção privilegiada para com o trabalho feminino, assim como a assistência à maternidade que sempre deve tutelar a vida que nasce e quem a serve quotidianamente. Tutelai as mulheres, o trabalho das mulheres! Nunca falte a garantia para a velhice, a enfermidade, os acidentes relacionados com o trabalho. Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata.”

Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados.

Na celebração do Ano Mariano Nacional, confiamos o povo brasileiro à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Deus nos abençoe!

 

Brasília, 23 de março de 2017.

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

 

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

 

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Neste ano, a Igreja no Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal) vive o compromisso comum do Ano Vocacional Mariano, cujo objetivo é fomentar as vocações pelo exemplo de Maria. O ápice do acontecimento é a Jornada Vocacional, que será realizada nos dias 6 a 7 de maio, em Brasília, com o tema, “A exemplo de Maria, discípulos missionários”. As dioceses de todo o regional são convidadas a se deslocar em peregrinação para a capital federal. No dia 6, as atividades terão início no fim da tarde, com a procissão da imagem de Nossa Senhora Aparecida, até a Catedral, onde será celebrada a Santa Missa. Em seguida haverá um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, encerrando o dia com a Benção do Santíssimo.

Uma extensa programação vai contemplar os dois dias de evento, com bate-papo vocacional, com perguntas e respostas sobre: Lectio Divina (Leitura Orante da Palavra), e as vocações Matrimonial, Sacerdotal, Religiosa e Laical; Confissões e adoração; Praça Vocacional, com seminários diocesanos e religiosos, congregações, institutos e comunidades de vida; Jornadinha, com Missas e atividades infantis. A animação ficará por conta da Banda Dom.

Já confirmaram presenças os seguintes bispos: Cardeal Dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB; Dom Messias dos Reis Silveira, bispo de Uruaçu e presidente do Regional Centro-Oeste; os bispos auxiliares de Brasília, Dom Valdir Mamede e Dom José Aparecido; e o bispo coadjutor de Luziânia, Dom Waldemar Passini Dalbello.

Informações e cadastro de caravanas: Clique aqui

Confira a programação

 

Nos dias 16 a 19 de março, a Pastoral da Criança realizou Encontro de Formação para o Regional Centro-Oeste, que compreende os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. O evento aconteceu na Casa de Retiros das Irmãs de Jesus Crucificado, em Goiânia. Ao todo, participaram 39 dioceses, sendo 11 de Goiás e Distrito Federal. O objetivo principal da formação foi apresentar o aplicativo Visita Domiciliar (para celulares android) que deverá substituir o antigo caderno do líder.

A novidade irá qualificar o trabalho dos agentes voluntários, segundo a designer do setor de comunicação da Pastoral da Criança e responsável pelo aplicativo, Daiane Priscila Kovalski Leite. “O aplicativo irá ajudar nossos líderes das bases a fazerem visitas de melhor qualidade, possibilitando agilidade nos trabalhos e o envio instantâneo das informações à pastoral, sem necessidade de postagem de material impresso via Correios”, explicou.

O Regional Centro-Oeste foi o primeiro a receber a novidade, que será levada a todos os estados do Brasil até o próximo mês de julho. “Nosso objetivo é fortalecer a missão da Pastoral da Criança a partir dessa ferramenta que será disponibilizada nas bases e ajudará internamente nossos agentes como também refletirá nas famílias que são acompanhadas”, completou Daiane.

Oficinas

Além do aplicativo, durante os quatro dias de encontro, os voluntários passaram por mais quatro oficinas: Missão e Coordenação, cujo objetivo é rever a missão de cada coordenação; Setor Financeiro, que se debruça sobre a analisar os recursos recebidos e como prestar contas; Desenvolvimento infantil, que é acompanhar o desenvolvimento das crianças de 0 a 6 anos; Acompanhamento nutricional, tarefa que visa educar as famílias para uma alimentação saudável, controlando o peso. Essas oficinas têm o objetivo também de fortalecer os trabalhos nas bases. Para a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Veneranda Alencar, a novidade apresentada e as demais formações só vêm fortalecer a missão da pastoral. “A Pastoral da Criança é, em primeiro lugar, uma ação evangelizadora da Igreja, portanto, precisamos estar sempre atentos ao fortalecimento da sua missão e todos os anos fazemos isso por meio dessas formações que motivam e dinamizam os trabalhos nas comunidades de todo o Brasil”, destacou a religiosa.

Rosane Maria Góes, que é coordenadora da pastoral para o estado de Goiás, avaliou positivamente o encontro. “Foi muito rico que possibilitou a troca de experiências entre os membros dos quatro estados e trouxe novidades que ajudarão em nossos trabalhos. Acredito que cada coordenador se empenhou e sai daqui motivado para assimilar ao máximo e transmitir o aprendizado aos seus líderes e coordenadores de paróquias, nas bases”, declarou. O encontro também teve a participação do Dr. Nelson Arns, filho da fundadora da pastoral, Dra. Zilda Arns, que apresentou aspectos sobre o setor financeiro.

O próximo estado a receber a formação será o Pará.

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Os presbíteros da Diocese de Uruaçu e seu bispo diocesano, Dom Messias dos Reis Silveira, se reuniram no Santuário de Nossa Senhora da Abadia de Muquém, nos dias 14 a 17 de março, no Retiro do Clero, que neste ano teve como pregador o bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da CNBB, Dom Esmeraldo Barreto de Farias.

O pregador conduziu as reflexões pautando as temáticas sobre: A iniciativa de Deus; Discípulos Missionários; Fazei isto em Memória de Mim. Todas as noites aconteceram a oração da via-sacra, oportunidade para o clero diocesano refletir em comunhão sobre o mistério do Cristo Sacerdote que se ofertou humilde e manso até o momento do Calvário.

Na conclusão os padres tiveram oportunidade de orar uns pelos outros, privilegiando a prece pelos ordenados há 10 anos. Na noite de quinta-feira (16) houve oportunidade para o momento penitencial, em que os sacerdotes ministraram mutuamente o Sacramento da Reconciliação. No encerramento, Dom Messias anunciou que em breve publicará mais uma carta pastoral comemorativa pelos seus 10 anos de episcopado. Os 49 padres que participaram puderam aproveitar a ocasião para partilha e convivência fraterna antes de retornarem às suas atividades pastorais.

Fonte: Pascom/Diocese de Uruaçu

“Santuário lugar de oração, cultura e serviço aos pobres”. Com este tema, aconteceu em Caeté (MG), nos dias 6 a 10 de março, o 22º Encontro de Santuários do Brasil. O evento, que reuniu cerca de 120 pessoas, tem o objetivo de proporcionar aos reitores e lideranças de santuários um momento de partilha, formação e unidade.

Um dos destaques dos cinco dias de encontro foi a revisão do Estatuto e Diretrizes do Conselho de Reitores de Santuários do Brasil, que será apresentado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Atualmente o presidente do conselho é o reitor do Santuário Nacional de Aparecida, padre João Batista Almeida.

Em sua exposição sobre o tema central do encontro, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, destacou que o santuário é um centro de espiritualidade que ultrapassa as fronteiras do catolicismo.

O Regional Centro-Oeste marcou presença, com alguns reitores, dentre eles o reitor do Santuário Divino Pai Eterno de Trindade, Padre Edinisio Pereira; o reitor do Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Salete, de Caldas Novas, padre Daniel Aguirre; e o reitor do Santuário de Santo Antônio do Descoberto, padre Marcelo José Vieira. O próximo encontro nacional de 2019, acontecerá em Trindade (GO), no Santuário do Divino Pai Eterno. Os reitores do Centro-Oeste estão se mobilizando para preparar o próximo Encontro Nacional.


O Conselho Missionário Regional (Comire) visitou no dia 4 de março, a Diocese de Uruaçu. A iniciativa faz parte do projeto “Ver de Perto”, que teve início no ano passado. O objetivo é visitar todas as dioceses do Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal), para conhecer a realidade missionária vivida e apresentar o Comire como colaborador nesse processo. Desta vez, a visita foi feita pela coordenadora do Conselho, Luciana Lopes e o coordenador estadual da Infância e Adolescência Missionária (IAM), Douglas Amaro.

Na Diocese de Uruaçu, o Comire foi acolhido pelo bispo diocesano e presidente do regional, Dom Messias dos Reis Silveira; o coordenador do Conselho Missionário Diocesano (Comidi), padre Inocêncio Xavier; e a coordenadora da IAM, Sirlene Xavier. O encontro foi marcado por uma conversa amistosa e esclarecedora sobre o agir missionário na diocese. “A dimensão missionária na Diocese de Uruaçu é muito preciosa”, declarou o bispo.

Dom Messias informou que a missão é um dos principais aportes do Plano de Pastoral da diocese e que sua articulação nas paróquias é necessária para a efetiva construção de um processo de missão permanente. Para ajudar, foram criadas cinco comissões e uma delas tem o foco na dimensão missionária. Sua principal ação é elaborar projetos para serem aplicados em toda a diocese. Um exemplo concreto dessa proposta é o convite feito a cada paróquia para realizar semanas missionárias até o fim do mês de maio, em virtude do aniversário de 60 anos da diocese. Algumas já realizaram. Outras estão em preparação. Nesta Igreja particular é muito comum ocorrer eventos e atividades de natureza missionária. O espírito missionário é bem diverso. A Renovação Carismática Católica (RCC), por exemplo, é muito atuante e tem um e estilo próprio de missão ali. O Ministério Jovem também. Em Campinorte, por sua vez, a animação missionária foi bem acolhida com a a proposta das Santas Missões Populares.

A Diocese de Uruaçu também já acolheu o Encontro Regional da Infância Missionária (Erim) por duas vezes e a caminhada de mais de 15 anos da IAM trouxe como frutos, cinco sacerdotes que vieram dos grupos que atuam nas paróquias. Durante o Mês Missionário, a diocese também se articula e desenvolve todos os anos, um intenso trabalho de divulgação da Campanha Missionária, promovida pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), uma vez que cada paróquia dinamiza a vivência desse mês de acordo com sua realidade.

Para Dom Messias, essa animação tem uma motivação histórica que é preservada e renovada. “A Diocese de Uruaçu nasceu com o espírito missionário, pois ela foi evangelizada, em especial, pelos missionários claretianos. Inclusive, o primeiro bispo, Dom Francisco Prada Carrera, CMF”. Por fim, Dom Messias disse que deseja contribuir para que a missionariedade continue sendo uma luz na Igreja particular de Uruaçu. “Nós queremos oferecer o apoio para que a vida missionária realmente aconteça e trabalhamos com essa consciência de que todas as pastorais e movimentos sejam missionários para que essa dimensão aconteça de forma permanente”, destacou.

 


Aconteceu nos dias 6 a 10 de março, no Mosteiro dos Santos Anjos, em Anápolis, o Retiro Anual do Clero da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia. As meditações foram conduzidas por Dom Gilson, bispo auxiliar de Salvador e tiveram como inspiração o desejo de São Paulo na carta aos Efésios: “que leveis uma vida digna da vocação que receberam” (Ef 4,1).

Como Elias, encontrar forças em Deus
Dom Gilson convidou os sacerdotes, neste início do tempo quaresmal, a refletir a experiência do profeta Elias (1Rs 19,1-15), que vive uma intensa vida de missão e obtém êxito em tudo que faz. Porém, depois vem a provação e a perseguição que o faz fugir para defender a própria vida. É preciso refugiar-se para encontrar forças em Deus que sempre se manifesta no momento da necessidade, mas se revela, não poucas vezes, em sinais pequenos – não no trovão, fogo ou vento, mas na brisa suave.



A Identidade do Presbítero
O bispo lembrou ainda a necessidade de ter sempre presente a identidade do presbítero, recordando que o que define um padre não são as circunstâncias da vida, nem as ideologias do tempo, mas o amor do Pai, no seu Filho Jesus Cristo, pela ação do Espírito Santo.

Além das meditações, o retiro foi marcado também por fortes momentos de espiritualidade como a devoção a Nossa Senhora pelo Santo Terço, a celebração da Via-Sacra, Adoração ao Santíssimo Sacramento pelo clero e vocações, celebração penitencial e confissões e a Santa Missa, ápice do encontro, celebrada todos os dias.

O sacerdote é homem de Deus, “escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus” (Hb 5,1). É, como dizia São João Maria Vianney, “o amor do Coração de Jesus”. Cada sacerdote tem uma história, tem suas virtudes e debilidades, mas em todos repousa a santa unção de Deus, pois são no mundo sinal do eterno.

Neste Ano Vocacional, rezemos pelo aumento e santificação do clero e amemos os padres de nossa diocese que dão a vida nesta porção escolhida do povo de Deus.

Fonte: Pascom/Diocese de Rubiataba-Mozarlândia

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