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Neste dia do Trabalho, 1º de maio, o bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz, Dom Guilherme Werlang, presidiu a missa na 55ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontece em Aparecida (SP), e segue até o próximo dia 5.

Em sua homilia, o bispo criticou o Projeto de Lei que se propõe alterar os direitos trabalhistas, por meio da Reforma Trabalhista. “Não há dúvidas de que este projeto, tal como está sendo apresentado, significa a maior retirada de direitos trabalhistas já discutidos no Congresso Nacional”, disse. Ele também explicou que o trabalhador está acima do trabalho e não o contrário. “Sempre o trabalho para o trabalhador, o trabalho a serviço do homem, de cada homem, de todo homem”, citando o papa Paulo VI. Dom Guilherme também lamenta que o Brasil hoje esteja com 14 milhões de jovens desempregados, “muitas vezes por uma concepção puramente mercantilista da sociedade, que busca o lucro egoísta, fora dos parâmetros de justiça social”.

Leia na íntegra

 

HOMILIA PARA O DIA 1º DE MAIO MISSA COM OS BISPOS NO SANTUÁRIO NACIONAL DURANTE A ASSEMBLÉIA GERAL DA CNBB
(At 6,8-15; Jo 6,22-29)

Irmãos e irmãs, estamos vivendo as alegrias do tempo Pascal e hoje nos encontramos com o Cristo ressuscitado, na fração do Pão Eucarístico, o alimento que permanece até a vida eterna, de que nos fala o Evangelho. Trazemos ao altar do Senhor o Dia do Trabalho, com São José Operário; o sexto dia da Assembleia da CNBB e o início do mês de Maria.

A festa de hoje foi instituída pelo papa Pio XII, em 1955, declarando São José padroeiro dos trabalhadores, para dar um sentido cristão à festa do Dia do Trabalho. Diante de 200 mil operários reunidos na Praça de São Pedro, em Roma, disse o papa: “Neste 1º de maio, que o mundo do trabalho assumiu como festa própria, queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho a fim de que inspire, na vida social, as leis da equitativa repartição de direitos e deveres”.

Por isso, celebrar memória de São José Operário é fonte de inspiração para a Igreja e para a sociedade quando consideramos o trabalho como um direito a ser garantido a todos para que possam viver com dignidade.

O evangelho de hoje nos fala da multidão que está à procura de Jesus e o encontra em Cafarnaum. Jesus, o enviado do Pai, é o pão do céu, o pão da vida eterna e isso Ele deixa muito claro em seus ensinamentos. Tendo sido procurado por interesses particulares, Jesus exorta o povo a buscar o alimento imperecível, que dura para a vida eterna. Mesmo assim, Jesus se preocupa também com o “pão nosso de cada dia”, especialmente dos mais pobres que o procuram porque não recebem das autoridades deste mundo a garantia do pão material. Seus ouvintes corriam o risco de querer um Messias que magicamente resolvesse seus problemas cotidianos, e então diz aos discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer”, indicando que a missão de sua futura Igreja seria cuidar da pessoa tanto em sua dimensão corporal quanto espiritual. Para quem apresenta Jesus como “o pão descido do céu” tem que assumir as atitudes Dele e então tem que também tornar-se “pão nosso de cada dia” e depois “o pão do céu que nos leva para a vida eterna”.

Não dá para apresentar um Jesus que alimenta para a vida eterna, enquanto não se mata primeiro as necessidades básicas dos filhos e filhas amados do Pai. Alimentar-se de Jesus significa acolhê-lo como o Senhor de nossa própria existência. E isto resultará numa espécie de identificação da vida do discípulo com a do Mestre. O parâmetro da ação do discípulo será o amor e a solidariedade. Portanto, a obra de Jesus agora é nossa, é da Igreja.

Os Evangelhos nos apresentam São José como “homem justo”. O humilde artesão de Nazaré aponta para o Cristo Salvador, filho de Deus. O próprio Jesus quis ser um trabalhador manual, passando grande parte de sua vida na oficina de José, reconhecido como seu pai e é chamado “filho do carpinteiro” (Mt 13,55). Jesus aprende a trabalhar com José e, depois em sua pregação, ensina a apreciar e valorizar o trabalho.

O trabalho dá ao ser humano o poder de participar da obra criadora de Deus e recebe a missão de aprimorá-la, desde que essa atividade possua de fato um autêntico valor humano. A consciência desse valor leva o trabalhador e trabalhadora à justa reivindicação do respeito à sua dignidade e aos seus direitos. Por isso, a Igreja proclama o real valor do trabalho e se coloca ao lado dos que lutam por justiça e liberdade.

Está em andamento o Projeto de Lei que se propõe alterar os direitos trabalhistas, a chamada Reforma Trabalhista. Não há dúvidas de que este projeto, tal como está sendo apresentado, significa a maior retirada de direitos trabalhistas já discutidos no Congresso Nacional. São criadas e até ampliadas novas formas de contratos de trabalho precário, que diminuem, em muito, direitos e remuneração, permitindo, inclusive, pagamento abaixo do salário mínimo mensal, o que certamente aumenta os já elevados níveis de desemprego e de rotatividade no mercado de trabalho. Tal projeto visa defender a manutenção dos interesses apenas de um lado: da lógica do capital e do mercado. E, do outro lado, fica a precarização e o desmonte do direito do trabalho.

Diante disso, como garantir o direito sagrado ao trabalho? Sem trabalho não há vida!

O papa Paulo VI e mais tarde João Paulo II ao falarem da relação “trabalho e capital” afirmam: No trabalho o ser humano vem primeiro. ... Nunca pode o trabalho estar acima do trabalhador: sempre o trabalho para o trabalhador, o trabalho a serviço do homem, de cada homem, de todo homem (cf. Paulo VI). Ou seja, trabalhar é muito mais que produzir bens materiais, dinheiro, capital e riquezas. O trabalho faz que experimentemos uma sensação agradável de nos sentirmos colaboradores de Deus no aperfeiçoamento de sua obra criadora, como também semelhantes ao próprio Criador. Ele deve levar a pessoa a viver dignamente, colaborando para construir “um mundo melhor, no qual todos possam viver felizes” (LE27).

Quando se vive para trabalhar, e não o contrário gera-se escravidão. Escravo do trabalho a ponto de já não ter tempo para a família, o lazer, o ócio, o lúdico. Neste caso, produz-se riqueza para os outros, mas da qual os próprios trabalhadores e trabalhadoras não podem usufruir nem se beneficiar. O sentido do trabalho é poder usufruir de seus frutos, bem como ter uma justa remuneração. É como nos diz o cantor Zé Geraldo na canção “Cidadão”: “Está vendo aquele edifício moço? Ajudei a levantar”. Ou, então, o profeta Isaías 65,21: “Edificarão casas, e as habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto”.

O papa Francisco tem afirmado que o trabalho é uma vocação, é sagrado, dá dignidade para a pessoa e para a família: “O trabalho é fundamental para a dignidade de uma pessoa. O trabalho, para usar uma imagem concreta, nos “unge” de dignidade, nos plenifica de dignidade, nos torna semelhantes a Deus, que trabalhou e trabalha, age sempre (cf. Jo 5:17), dá a capacidade de nos manter, manter nossa família, contribuir para o crescimento da nação.
E aqui penso nas dificuldades que, no Brasil se encontra hoje o mundo do trabalho e da empresa, eu penso nos jovens e desempregados, que hoje no Brasil passam de 14 milhões, muitas vezes por uma concepção puramente mercantilista da sociedade, que busca o lucro egoísta, fora dos parâmetros de justiça social.

Com o papa Francisco também denunciamos o sistema econômico que não permite que se ganhe o pão e priva da dignidade do trabalho: “O desemprego da juventude, a informalidade e a falta de direitos trabalhistas podem ser evitados. São o resultado de uma prévia opção social, de um sistema econômico que põe os benefícios acima das pessoas, da humanidade, são efeitos de uma cultura do descarte que considera o ser humano como um bem de consumo, que se pode usar e depois jogar fora” (I Encontro Mundial dos Movimentos Populares em Diálogo com papa Francisco, 2014)

Hoje, também não podemos deixar de falar sobre outra situação de trabalho que incomoda a Igreja, incomoda o conjunto das Pastorais Sociais: refiro-me ao “trabalho escravo”. Quantas pessoas em nosso querido Brasil são vítimas deste tipo de escravidão: tráfico para exploração no trabalho, para exploração sexual, para extração de órgãos, para atividade ilícita. O tráfico humano é um crime que afronta contra a dignidade e os direitos da pessoa humana. Portanto, devemos nos empenhar de forma decisiva e profética no enfrentamento ao tráfico humano, contexto no qual se constitui o “trabalho escravo”.

Caros irmãos e irmãs, a escolha de São José como padroeiro dos trabalhadores e trabalhadoras mostra que a Igreja está do lado dos mais fracos e injustiçados. Junto com a celebração de São José Operário, celebramos a vida dos milhões de trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo e levantamos a voz para defendê-los nas horas de tantas necessidades e injustiças. Numa sociedade materialista, que divide as pessoas pelo tipo de trabalho e que valoriza o ser humano pelo que ele ganha, a Igreja quer lembrar, no dia de São José Operário, 1º de maio, o valor humano e cristão do trabalho e do trabalhador.

Aqui do Santuário de Nossa Mãe Aparecida, a mãe dos pobres, com toda a confiança, imploramos por sua intercessão em favor do Brasil e de modo especial pelos nossos trabalhadores e trabalhadores que labutam no dia-a-dia para conseguir o sustento digno da família.

+ Guilherme Antonio Werlang.

Fotos: CNBB Nacional

 

A Arquidiocese de Goiânia e a PUC Goiás lançaram a Jornada da Cidadania 2017 na manhã do último dia 9, em solenidade realizada na Cúria Metropolitana, quando foi apresentada a ampla programação gratuita e as novidades desse grande evento comunitário, que será realizado de 24 a 27 de maio, no Centro de Convenções da PUC Goiás. Autoridades e personalidades civis e religiosas, leigos, apoiadores e representantes da imprensa goianiense prestigiaram o lançamento.

Entre as novidades da Jornada da Cidadania, destacam-se as que têm sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano: Estação Descarte Consciente (coleta de lixo eletrônico), Estação Solidariedade (doações), Estação Conecta PUC (mostra científica e tecnológica, com workshops e palestras) e a Estação Povos do Cerrado (espaço destinado à apropriação cultural dos povos indígenas e quilombolas que habitam o Cerrado, com programação cultural – danças, rodas de capoeira e exposições –, palestras, rodas de conversa, feiras de arte e artesanato e muito mais). O público ainda poderá participar de visitas monitoradas aos museus e aos laboratórios da universidade e usufruir dos serviços do Vapt Vupt e da Previdência Social (INSS), além de outros serviços de parceiros.

A Jornada reúne, em um único evento, a Semana de Cultura e Cidadania, a Feira da Solidariedade e os Jogos Universitários, oferecendo um grande número de serviços, minicursos, exposições, apresentações artísticas e atividades interativas, dirigidas a todas as idades. As atividades ocorrem simultaneamente e devem envolver um público de mais de 100 mil pessoas, durante os quatro dias, a exemplo do ano passado. Em 2016, foram realizados 564.311 atendimentos nas áreas de saúde, jurídica, assistência social, meio ambiente, área da construção, consultoria em negócios e empreendedorismo, entre outras, que também serão oferecidas este ano.

“Organizamos tudo com muito cuidado, para atender especialmente a população de baixa renda, com o envolvimento de 3 mil voluntários e o apoio de diversos parceiros”, disse a coordenadora geral da Jornada, profa. Márcia de Alencar Santana, pró-reitora de Extensão e Apoio Estudantil da PUC Goiás.

Integra a ampla programação da Jornada a já tradicional Feira da Solidariedade, que divulga o trabalho das obras sociais da Arquidiocese de Goiânia, inclui celebração de missas, atendimento para confissões, casamento comunitário e apresentações culturais das paróquias, entre outras ações. Mais de 60 expositores apresentarão seus trabalhos em estandes de artesanato e alimentação, e mais de 20 atrações artísticas das paróquias serão apresentadas.

O arcebispo Dom Washington Cruz encerrou o lançamento dizendo que “tudo o que é considerado negativo no mundo pode ser vencido pelo Amor”. Ele lembrou uma fala de Dom Paulo Evaristo Arns, de anos atrás: “O Brasil precisa de esperança. Temos que ser anunciadores da esperança; temos que suscitar no mundo a esperança”. Nosso pastor exortou sua Igreja a divulgar a Jornada da Cidadania, reconhecendo nela uma expressão do amor e da misericórdia de Deus, uma semente de esperança.

 

Celebrando os 60 anos da Diocese de Uruaçu, padres, seminaristas e leigos se reuniram com o bispo diocesano, Dom Messias dos Reis Silveira, e o bispo emérito, Dom José Chaves, para o Seminário sobre História da Diocese de Uruaçu. O evento aconteceu na Paróquia Santuário São José, em Niquelândia, como parte integrante das celebrações oficiais do Jubileu de Diamante da diocese.

Dom José Chaves realizou a primeira conferência com o tema: “Diocese de Uruaçu em seus primeiros 30 anos de existência”. Sua origem, explica o bispo, se deu na extinta Prelazia de São José do Tocantins, que deu lugar à Diocese de Uruaçu. Instalada no ano de 1957, a diocese teve como primeiro bispo Dom Prada. Em 1968, Dom José Chaves foi ordenado bispo, assumindo a Diocese de Uruaçu.

O encontro seguiu após o intervalo com a plenária para dúvidas com Dom José. Os participantes tiveram oportunidade, divididos em cinco grupos, de apresentar suas dúvidas.

O seminário retornou às 13h30 com momento de testemunhos. Compartilharam suas experiências com a diocese, o padre Aldemir Franzin, reitor do Santuário Nossa Senhora da Abadia, de Muquém; a religiosa irmã Diná, Dominicana de Santa Catarina de Sena; e o leigo Sr. Gerson, da Paróquia Santuário São José, de Niquelândia.

A segunda conferência foi ministrada pelo padre José Maria Gil, CMF, pároco da paróquia Nossa Senhora da Abadia de Goianésia, com o tema “A devoção mariana como uma força evangelizadora na formação da Diocese de Uruaçu”. A diocese tem a graça de ter dois grandes santuários e romarias em Nossa Senhora da Abadia de Muquém e Nossa Senhora da Penha, em Guarinos. A devoção Mariana é parte da gênese desta Igreja particular.

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Nos dias 2 a 4 de junho, a Pastoral da Sobriedade do Regional Centro-Oeste da CNBB, realiza o 2º Life: acampamento de vida nova. Desta vez, o evento acontecerá no Centro de Convivência São Francisco de Assis, em Santa Isabel, na Diocese de Uruaçu (GO). A expectativa é que pelo menos 200 pessoas participem do evento, que neste ano está em sintonia com o Ano Vocacional Mariano, cujo tema é “A exemplo de Maria, discípulos missionários”. Também serão desenvolvidos durante os três dias de encontro, dinâmicas, gincanas e luau.

Como no ano passado, a assessoria do acampamento será feita pelo psicólogo e assessor de formação da Pastoral da Sobriedade, Fernando Barbosa, e a missionária da pastoral, Edilene Ferreira Bessa ambos, de Governador Valadares (MG).

Podem participar do acampamento, jovens e seus familiares que contemplem as fases primária: que nunca usou drogas; secundária: que já usou, mas não é dependente; e terciária: que encontra-se em processo de dependência internado ou não em comunidade de acolhimento.

O Life é um acampamento itinerante iniciado na Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, no ano passado. O objetivo é que ele aconteça em todas as dioceses dentro do Regional Centro-Oeste.

O Centro de Convivência São Francisco de Assis, em Santa Isabel (GO), fica na Rua Augusta Cândida de Mesquita, Qd. 54, Lt. 46, Setor Sul. Mais informações: (62) 9.8597-2696.

FICHA DE INSCRIÇÃO

Durante os dias 26 de abril a 5 de maio, mais de 300 bispos de todo o país se reuniram na 55ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontece anualmente em Aparecida (SP). O evento, neste ano, teve como tema central “Iniciação à Vida Cristã”. O presidente do Regional Centro-Oeste, Dom Messias dos Reis Silveira, no último dia de trabalhos, fez um balanço da assembleia, avaliando as discussões, os momentos de espiritualidade e a importância da fraternidade vivida pelos bispos nos dez dias de encontro.

“A Assembleia Geral é um grande acontecimento da Igreja no Brasil que louvamos a Deus porque são dias de profunda oração, espiritualidade e fraternidade entre os bispos”, destacou. Segundo ele, após o encontro, todos saem renovados e transformados, por ser aquele, o espaço propício de aquisição de conhecimentos, convivência e fraternidade. Dom Messias comentou que a assembleia é composta de momentos importantes, como as celebrações eucarísticas, que introduzem os bispos nos mistério de Cristo, as Orações das Horas e as reuniões em plenário.

Destaque também na 55ª Assembleia Geral, conforme Dom Messias, para as reflexões acerca do Ano Mariano Nacional. “Sobre esse Ano, emitimos uma mensagem ao povo brasileiro”, sublinhou. Ele destacou também o texto aprovado sobre o tema central, “Iniciação à Vida Cristã”. “Sem dúvida vai ajudar a Igreja a formar verdadeiros e autênticos discípulos de Jesus nesta caminhada que estamos realizando. É um documento que vai chegar às comunidades e ajudar catequistas, sacerdotes e todos nós bispos”, disse.

Notas e decisões

Além do tema central, o momento nacional por que passa o Brasil esteve entre as preocupações dos bispos. Sobre isso, eles emitiram duas notas. A primeira, uma mensagem aos trabalhadores, na qual eles encorajam a organização democrática e as mobilizações pacíficas; e a segunda, intitulada o Grave momento nacional, em que a Conferência apresenta à sociedade brasileira suas reflexões e apreensões diante da delicada conjuntura política, econômica e social. Dom Messias ressaltou que foi aprovado também o texto Pensando o Brasil, sobre educação, que deverá ser publicado em breve. “Destacamos que por meio da educação é que se formam o ser humano, o cristão e o homem e a mulher preparados para atuarem em sociedade”, declarou.

O projeto Comunhão e Partilha, que existe desde 2012, com o objetivo de contribuir com a formação de sacerdotes, nas dioceses menos favorecidas financeiramente, continuará por mais cinco anos. Segundo Dom Messias é fundamental que ele permaneça, já que no Brasil há muitas dioceses que precisam dessa colaboração de 1% gerado pela receita de cada Igreja particular, para continuar formando novos sacerdotes. Até agora, o fundo já beneficiou 50 dioceses e 403 seminaristas.

Outra decisão tomada em conjunto, conforme Dom Messias, de grande envergadura e importância, foi a reforma da sede da CNBB, em Brasília. “Aquela é a casa dos bispos, a casa da Igreja no Brasil, por isso, as dioceses vão se envolver e realizar uma grande coleta para a reforma necessária da nossa casa. Não dá para continuar como está. Houve esse momento e depois ficamos sabendo que dois bispos apresentaram à presidência da Conferência, uma contribuição mais substanciosa para que a reforma possa acontecer”, informou.

Espiritualidade

Por fim, o presidente do regional salientou os momentos de profunda espiritualidade que são proporcionados na Assembleia Geral, de modo especial por meio do Retiro dos Bispos. “O retiro é um momento alto da assembleia em que nos revigoramos espiritualmente para a nossa missão. E neste ano, o tema foi sobre Nossa Senhora, vivenciado no fim de semana, em sintonia com o Ano Nacional Mariano”, afirmou. Dom Messias também agradeceu a oração de todo o povo de Deus que acompanhou a 55ª AG. “Agradecemos a todos que estiveram unidos por nós e nos acompanharam com suas orações. Saímos da assembleia dispostos para que a missão possa continuar acontecendo em nosso Regional Centro-Oeste”.

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Um momento de graça envolveu as dioceses do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), nos dias 6 e 7 de maio, em Brasília. É que aquela Arquidiocese acolheu a I Jornada Vocacional Regional. O evento que reuniu mais de 2 mil pessoas, foi o ápice do Ano Vocacional Mariano, compromisso comum assumido para este ano de 2017, pelas dioceses nesta porção do povo de Deus, com o objetivo de fomentar as vocações pelo exemplo de Maria.

Diversas atividades foram realizadas durante os dois dias. O primeiro momento foi a procissão de Nossa Senhora Aparecida, que neste ano é celebrada em todo o Brasil, em comemoração aos 300 anos do achado da imagem, pelos três pescadores, em 1770, no Rio Paraíba do Sul. Logo após, o presidente do Regional Centro-Oeste, Dom Messias dos Reis Silveira, presidiu a missa de abertura na Catedral dedicada a ela. “Que sentimento causa em cada um dos que aqui se encontram, quando a palavra vocação chega aos ouvidos?”, questionou os jovens, em sua homilia. Ele respondeu que o significado da palavra deve causar inquietude e aquecer o coração de cada um, porque Deus sempre está a chamar para a vivência de uma vocação específica.

No dia seguinte (7), Domingo de Jesus, Bom Pastor, as atividades iniciaram logo cedo no Colégio Maristinha, da L2 Sul, com a missa presidida pelo cardeal arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Sergio da Rocha. Ele agradeceu a Deus por todas as vocações da Igreja, rezou por aqueles que se dedicam a esse serviço específico e deixou uma mensagem especial aos participantes da jornada. “O Senhor é o pastor que nos guia. É ele quem nos conduz e por isso nós não estamos perdidos, sem rumo, e nossas vidas têm sua razão maior de ser; mesmo nas horas mais difíceis, nós olhamos com serenidade e esperança e caminhamos sabendo que nossa vocação está no coração daquele que é o Senhor do rebanho e da nossa Igreja”, afirmou.

Tendas vocacionais com a presença de dezenas de congregações, dioceses, novas comunidades, expressaram o rosto plural da Igreja durante toda a manhã de domingo. O dia também foi marcado por animação no palco central, pela Lectio Divina Vocacional (Leitura Orante da Bíblia) conduzida pelo bispo coadjutor de Luziânia (GO), Dom Waldemar Passini Dalbello, além dos módulos: religioso, sacerdotal, laical e matrimonial, que proporcionaram aos jovens maior conhecimento acerca das opções vocacionais na Igreja. O bispo diocesano de Rubiataba-Mozarlândia (GO), Dom Adair José Guimarães, deu uma palestra, no período da tarde, sobre o tema do Ano Vocacional Mariano, “A exemplo de Maria, discípulos missionários”. O texto bíblico (Gn 12) que narra a “Vocação de Abrão”, foi a base de sua exposição. “Abrão, que depois se torna Abraão, é um exemplo concreto de que uma simples pessoa pode realizar um grande projeto. Ele teve a missão de restaurar a fé de um povo e a cumpriu”, declarou. O bispo também falou de sua própria vocação, motivada pela fé de sua mãe, e também explicou como alimentar o chamado de Deus: “É preciso deixar que se faça a vontade de Deus e nós podemos alimentar a vocação com a oração poderosa do Rosário, com o alimento presente no Sacrário, e com o Sacramento da Reconciliação no Confessionário”, pontuou. Às crianças foi reservado um espaço próprio (Jornadinha) para missa, orações e muitas brincadeiras.

A Jornada Vocacional foi encerrada com o show da Banda Dom. Para o bispo auxiliar de Brasília e referencial para a Pastoral Vocacional (PV), no Regional Centro-Oeste, Dom José Aparecido Gonçalves, o evento atingiu todas as expectativas, sobretudo com a participação das demais dioceses presentes em Goiás. O coordenador regional da PV, padre Elias Aparecido, ressaltou “a capacidade de o regional parar um fim de semana para rezar pelas vocações, bem como para se fazer conhecer tantas realidades vocacionais”. Por tudo isso ele agradeceu a Deus: “Louvado seja Deus pela presença dos padres e bispos, pelo grande número de congregações e novas comunidades e dioceses participantes”.

 

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Aprovado pela 55ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Aparecida (SP) de 26 de abril a 5 de maio, o texto sobre o tema central “Iniciação à vida cristã” será publicado como um documento da entidade e buscará inspirar a Igreja no Brasil a repensar uma nova forma de fazer a catequese mais integrada com a liturgia. Esta é avaliação geral de Dom Eugênio Rixen, bispo da Diocese de Goiás e membro da Comissão do Tema Central.

Segundo Dom Eugênio, é necessário lembrar que na Igreja no Brasil, muitas paróquias, dioceses e regionais já vêm discutindo e aprofundando o tema. De acordo com ele, a aprovação na Assembleia Geral é mais um passo desse processo. O documento, para Dom Eugênio, vai incentivar a formação, nos diferentes níveis e modalidades. “O debate e as novas práticas em torno do tema central: ‘iniciação à vida cristã’ vão se desdobrar nas ações dos organismos da Igreja, nas pastorais, dioceses e regionais”, disse.

Querigma: anúncio de Jesus Cristo

O religioso disse que o próprio documento reconhece que vivemos numa época dominada pelo secularismo. “Neste contexto, o texto reforça a necessidade de oferecer às pessoas uma profunda experiência de encontro com Jesus Cristo, por meio do Querigma”, disse Dom Eugênio. O texto aprovado, inspirado no capítulo 2 da Carta de São Paulo aos Filipenses, reforça que não é suficiente apenas conhecer Jesus, mas buscar sentir o que ele sentiu e viver as suas atitudes: o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude.

Um passo necessário também, segundo o bispo, é buscar uma maior aproximação entre a catequese e a liturgia, com celebrações próprias no estilo catecumenal, como a celebração da Entrega da Palavra de Deus. As mudanças são lentas, mas Dom Eugênio está confiante. “Sentimos muita disposição e boa vontade dos bispos em levar adiante as mudanças necessárias para que mais pessoas façam a experiência do encontro pessoal e transformador com Jesus Cristo”, disse.

Fonte: CNBB Nacional

O episcopado brasileiro, reunido em Assembleia Geral, em Aparecida (SP), emitiu Nota Oficial sobre o momento que o o Brasil atravessa nos últimos tempos. Na véspera do encerramento do encontro anual dos bispos, a presidência da CNBB fez um balanço dos trabalhos e leu a Nota para os jornalistas.

O Brasil é “um País perplexo diante de agentes públicos e privados que ignoram a ética e abrem mão dos princípios morais, base indispensável de uma nação que se queira justa e fraterna”, afirmam os bispos. E advertem: “Urge retomar o caminho da ética como condição indispensável para que o Brasil reconstrua seu tecido social. Só assim a sociedade terá condições de lutar contra seus males mais evidentes: violência contra a pessoa e a vida, contra a família, tráfico de drogas e outros negócios ilícitos, excessos no uso da força policial, corrupção, sonegação fiscal, malversação dos bens públicos, abuso do poder econômico e político, poder discricionário dos meios de comunicação social, crimes ambientais”.

Leia a Nota na íntegra:

 

O GRAVE MOMENTO NACIONAL

“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6,33)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil–CNBB, por ocasião de sua 55ª Assembleia Geral, reunida em Aparecida-SP, de 26 de abril a 5 de maio de 2017, sente-se no dever de, mais uma vez, apresentar à sociedade brasileira suas reflexões e apreensões diante da delicada conjuntura política, econômica e social pela qual vem passando o Brasil. Não compete à Igreja apresentar soluções técnicas para os graves problemas vividos pelo País, mas oferecer ao povo brasileiro a luz do Evangelho para a edificação de “uma sociedade à medida do homem, da sua dignidade, da sua vocação” (Bento XVI – Caritas in Veritate, 9).

O que está acontecendo com o Brasil? Um País perplexo diante de agentes públicos e privados que ignoram a ética e abrem mão dos princípios morais, base indispensável de uma nação que se queira justa e fraterna. O desprezo da ética leva a uma relação promíscua entre interesses públicos e privados, razão primeira dos escândalos da corrupção. Urge, portanto, retomar o caminho da ética como condição indispensável para que o Brasil reconstrua seu tecido social. Só assim a sociedade terá condições de lutar contra seus males mais evidentes: violência contra a pessoa e a vida, contra a família, tráfico de drogas e outros negócios ilícitos, excessos no uso da força policial, corrupção, sonegação fiscal, malversação dos bens públicos, abuso do poder econômico e político, poder discricionário dos meios de comunicação social, crimes ambientais (cf. Documentos da CNBB 50– Ética, Pessoa e Sociedade – n. 130)

O Estado democrático de direito, reconquistado com intensa participação popular após o regime de exceção, corre riscos na medida em que crescem o descrédito e o desencanto com a política e com os Poderes da República cuja prática tem demonstrado enorme distanciamento das aspirações de grande parte da população. É preciso construir uma democracia verdadeiramente participativa. Dessa forma se poderá superar o fisiologismo político que leva a barganhas sem escrúpulos, com graves consequências para o bem do povo brasileiro.

É sempre mais necessária uma profunda reforma do sistema político brasileiro. Com o exercício desfigurado e desacreditado da política, vem a tentação de ignorar os políticos e os governantes, permitindo-lhes decidir os destinos do Brasil a seu bel prazer. Desconsiderar os partidos e desinteressar-se da política favorece a ascensão de “salvadores da pátria” e o surgimento de regimes autocráticos. Aos políticos não é lícito exercer a política de outra forma que não seja para a construção do bem comum. Daí, a necessidade de se abandonar a velha prática do “toma lá, dá cá” como moeda de troca para atender a interesses privados em prejuízo dos interesses públicos.

Intimamente unida à política, a economia globalizada tem sido um verdadeiro suplício para a maioria da população brasileira, uma vez que dá primazia ao mercado, em detrimento da pessoa humana e ao capital em detrimento do trabalho, quando deveria ser o contrário. Essa economia mata e revela que a raiz da crise é antropológica, por negar a primazia do ser humano sobre o capital (cf. Evangelii Gaudium, 53-57). Em nome da retomada do desenvolvimento, não é justo submeter o Estado ao mercado. Quando é o mercado que governa, o Estado torna-se fraco e acaba submetido a uma perversa lógica financista. Recorde-se, com o Papa Francisco, que “o dinheiro é para servir e não para governar” (Evangelii Gaudium 58).

O desenvolvimento social, critério de legitimação de políticas econômicas, requer políticas públicas que atendam à população, especialmente a que se encontra em situação vulnerável. A insuficiência dessas políticas está entre as causas da exclusão e da violência, que atingem milhões de brasileiros. São catalisadores de violência: a impunidade; os crescentes conflitos na cidade e no campo; o desemprego; a desigualdade social; a desconstrução dos direitos de comunidades tradicionais; a falta de reconhecimento e demarcação dos territórios indígenas e quilombolas; a degradação ambiental; a criminalização de movimentos sociais e populares; a situação deplorável do sistema carcerário. É preocupante, também, a falta de perspectivas de futuro para os jovens. Igualmente desafiador é o crime organizado, presente em diversos âmbitos da sociedade.

Nas cidades, atos de violência espalham terror, vitimam as pessoas e causam danos ao patrimônio público e privado. Ocorridos recentemente, o massacre de trabalhadores rurais no município de Colniza, no Mato Grosso, e o ataque ao povo indígena Gamela, em Viana, no Maranhão, são barbáries que vitimaram os mais pobres. Essas ocorrências exigem imediatas providências das autoridades competentes na apuração e punição dos responsáveis.

No esforço de superação do grave momento atual, são necessárias reformas, que se legitimam quando obedecem à lógica do diálogo com toda a sociedade, com vistas ao bem comum. Do Judiciário, a quem compete garantir o direito e a justiça para todos, espera-se atuação independente e autônoma, no estrito cumprimento da lei. Da Mídia espera-se que seja livre, plural e independente, para que se coloque a serviço da verdade.

Não há futuro para uma sociedade na qual se dissolve a verdadeira fraternidade. Por isso, urge a construção de um projeto viável de nação justa, solidária e fraterna. “É necessário procurar uma saída para a sufocante disputa entre a tese neoliberal e a neoestatista (…). A mera atualização de velhas categorias de pensamentos, ou o recurso a sofisticadas técnicas de decisões coletivas, não é suficiente. É necessário buscar caminhos novos inspirados na mensagem de Cristo” (Papa Francisco – Sessão Plenária da Pontifícia Academia das Ciências Sociais – 24 de abril de 2017).

O povo brasileiro tem coragem, fé e esperança. Está em suas mãos defender a dignidade e a liberdade, promover uma cultura de paz para todos, lutar pela justiça e pela causa dos oprimidos e fazer do Brasil uma nação respeitada.

A CNBB está sempre à disposição para colaborar na busca de soluções para o grave momento que vivemos e conclama os católicos e as pessoas de boa vontade a participarem, consciente e ativamente, na construção do Brasil que queremos.

No Ano Nacional Mariano, confiamos o povo brasileiro, com suas angústias, anseios e esperanças, ao coração de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Deus nos abençoe!

Aparecida – SP, 3 de maio de 2017.

 

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Nos dias 21 a 23 de abril, a Pastoral da Sobriedade realizou Assembleia Nacional, no Instituto Boaventura, em Brasília. O evento, que de costume é sediado em Curitiba (PR), aconteceu pela primeira vez no Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal). Os trabalhos realizados durante os três dias tiveram a condução da coordenação nacional: Ana Godoy (coordenadora) e do padre João Ceconello (coordenador de formação). O arcebispo de Olinda e Recife (PE) e bispo referencial para a Pastoral da Sobriedade no Regional Nordeste 2 da CNBB, Dom Antônio Tourinho, desenvolveu o tema central.

A assembleia contou com a presença de 70 coordenadores e assessores eclesiásticos de todo o Brasil. Entre outros assuntos, foi tratado sobre a revisão e realização de alterações significativas no Regimento Interno da Pastoral da Sobriedade, com o objetivo de aperfeiçoar os trabalhos desenvolvidos em todo o país.

Dom Tourinho, em sua fala, abordou o tema, “O que tem a ver a Pastoral da Sobriedade com o Ano Mariano”. Segundo o arcebispo, “este é um ano para celebrar, comemorar, louvar a Deus e reaprender com Maria a seguir Jesus”. Ele salientou ainda que a Pastoral da Sobriedade é por excelência missionária, está inserida no contexto da Igreja do Brasil e caminha em conjunto assumindo os seus projetos. O arcebispo destacou também a importância de Maria como modelo para a pastoral. “Maria cuida com amor materno dos irmãos de seu filho. Isto é mais um motivo para que a Pastoral da Sobriedade creia e confesse que o papel preponderante de Maria na Igreja é o de mãe e como mãe, acolhe e não rejeita um filho que necessita de atenção”, ressaltou.

Nos momentos de trabalhos desenvolvidos pelos participantes, durante a assembleia, foi pedido para todas as coordenações regionais que fizessem um mapeamento dos grupos de autoajuda nas suas dioceses e acompanhassem de perto o cadastramento e o envio dos relatórios. A intenção é que os dados fornecidos à coordenação nacional sejam mais precisos. Por fim, foram apresentados alguns trabalhos realizados 2016 pelos regionais até a presente data, bem como o relatório do Fórum de Prevenção, que aconteceu em novembro do ano passado, em Brasília.

Campanha da Fraternidade

Em 2018, a Campanha da Fraternidade terá como tema, “Fraternidade e superação da violência”. A coordenadora nacional da Pastoral da Sobriedade, Ana Godoy, já foi convidada a falar sobre a atuação da pastoral, durante a 56ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Na ocasião, ela apresentará um relatório dos trabalhos desenvolvidos nos últimos 19 anos, além de enfatizar a importância da pastoral na Igreja.

 

Em preparação ao 4º Congresso Missionário Nacional, que acontecerá em Recife (PE), no próximo mês de setembro, e ao 5º Congresso Missionário Americano que será realizado na Bolívia, em julho de 2018, o Conselho Missionário Regional (Comire), do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), realiza nos próximos dias 19 a 21 de maio, Congresso Missionário, na Paróquia Nossa Senhora do Lago, em Brasília. O tema será, “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”. A missa de abertura acontecerá dia 19 de maio, às 20h, presidida pelo bispo de Itumbiara (GO) e referencial para a animação missionária no Regional Centro-Oeste, Dom Fernando Brochini. A missa de encerramento e de envio será presidida pelo cardeal arcebispo de Brasília, Dom Sergio da Rocha, no dia 21 de maio, às 8 horas.

O objetivo geral do encontro é impulsionar a Igreja, no Regional, para um dinamismo de saída e caminhar juntos no testemunho da alegria do Evangelho, da comunhão e do profetismo, no compromisso com “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens e mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem” (GS 1). Mais especificamente, o congresso busca aprofundar o compromisso com a proposta da Igreja em saída, promover a integração das forças missionárias da Igreja do Centro-Oeste, incentivar a cooperação intereclesial e a missão ad gentes e celebrar a caminhada missionária da Igreja Regional.

A metodologia do congresso será dividida em três eixos: Alegria do Evangelho; Sinodalidade e comunhão; Testemunho e profetismo que serão assessorados pelo diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), do Brasil, padre Maurício da Silva Jardins e pelo diretor do Centro Cultural Missionário (CCM), padre Jaime Gusberti. São esperados cerca de 70 participantes de 12 dioceses do regional, entre jovens, leigos, seminaristas, padres, religiosas e bispos.

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