Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Nos dias 11 a 12 de março, cerca de 65 jovens se reuniram para o 1° Acampamento Missionário da Juventude Missionária (JM) da Arquidiocese de Brasília. O encontro teve como base a Exortação Apostólica do papa Francisco, Evangelli Gaudium: “Primereiar, envolver-se, acompanhar, frutificar e festejar” (n°24). O intuito foi de reunir os jovens participantes da JM além de motivar para as atividades programadas para o ano.
O Acampamento contou com ocasiões diversas para despertar nos jovens não só mais amor pelos carismas que a Obra da Propagação da Fé propõe, mas também, um reavivamento do ardor missionário e ânimo aos grupos de Juventude.
Houve também momentos de dinamização, animação, espiritualidade e oração com a via sacra e a celebração da palavra; de jogos e brincadeiras, além de lazer, partilha e muita descontração. A jovem Daniela da Paróquia São João Batista, do Gama, disse que o acampamento foi muito bom porque lhe proporcionou um encontro pessoal com Deus. “Reconhecer Deus nas pequenas coisas e contemplar a natureza que é presente de Deus para nós é maravilhoso. Espero que tenhamos mais oportunidades como essa”, partilhou a jovem.
O encontro teve o tema JM no Limite, em que os jovens deveriam conquistar, por meio de provas, a sua própria alimentação e o seu próprio banho. Fátima, da Capela Nossa Senhora Mãe dos Migrantes, no Varjão, enfatizou que o encontro foi uma oportunidade para ela sair zona de conforto. “Foi um momento para lembrar o sacrifício de Jesus, refletir e rezar pelos jovens do mundo inteiro e de unidade dos grupos de JM”, declarou.
Juventude Missionária
A Juventude Missionária integra a Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF), que é uma das quatro Obras Pontifícias Missionárias, ou seja do papa e da Igreja no mundo inteiro. A POPF foi fundada por uma leiga, Paulina Maria Jaricot, em 3 de maio de 1822, em Lyon (França) e criada Obra Pontifícia em 1922.
A JM visa despertar, ativar, formar e manter o espírito missionário universal dos jovens, ajudando-os a realizar a missão, em âmbito local e universal. No Brasil existem outros grupos de Juventude Missionária que não estão vinculados às POM, que são acompanhados por movimentos, congregações religiosas, possuindo, portanto, outra orientação e metodologia.
Para saber mais sobre a JM entre em contato pelos e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Fonte: Arquidiocese de Brasília
O bispo diocesano de Anápolis, Dom João Wilk, esteve presente no 1º Fórum de Profissionais Cristãos, nos dias 11 e 12 de março, no Auditório do Colégio Auxilium, em Anápolis, onde fez direcionamentos para os profissionais e seminaristas presentes. O bispo falou do papel do leigo na sociedade. Além de pontuar assuntos importantes da atualidade, como a insistência de alguns setores da sociedade na aprovação do aborto, a distância entre ricos e pobres, a crise política e a ideologia de gênero, que tem sido um forte instrumento de ataques à família.
O primeiro ponto colocado é que a Igreja precisa e tem se esforçado para formar pastores que tenham segurança nos ensinamentos da Igreja e que possam guiar os leigos de maneira segura. Na sociedade, enfatizou que o leigo tem papel fundamental, “ser sal da terra e luz no mundo”. O cristão é chamado a fazer diferença, disseminando valores éticos e sociais, que correspondam com o Evangelho, ordenar as coisas segundo a visão de Deus.
Mentalidade
O bispo ainda citou e recomendou a leitura de sua Carta Pastoral “Gaude, Mater Eccleisa – Alegra-te, Ó Mãe Igreja!”, redigida em comemoração ao Jubileu de Ouro da diocese, que exorta para a necessidade de trabalhar como se tudo dependesse do Espírito Santo e como se tudo dependesse de cada cristão, sempre com a humildade de entender que “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15, 5b) e que é preciso estar atento para a mentalidade mundana dentro da vida dos cristãos, um dualismo entre a fé professada e a mentalidade que se vive na prática.
Também refletiu sobre o relacionamento entre ricos e pobres. Jesus, mesmo sendo Deus se tornou pobre e é íntimo destes. Esclareceu ainda que não é pecado ou errado ser rico, desde que a pessoa não abandone a mentalidade de Cristo, e que são vários os empresários que fazem o bem e não se esquecem de partilhar os seus bens. Exortou, também, que há muitos pobres que não vivem a mentalidade de Cristo, comportando-se e pensando como "ricos em espírito". “É preciso ter o coração aberto ao amor de Deus e deixar que Deus conduza a vida”, explicou. Deus é a única riqueza de cada homem.
Informações e fotos: RCC Anápolis
Em retiro espiritual nos dias 20 a 24 de fevereiro, no Convento Mãe Dolorosa, em Goiânia, o Clero da Arquidiocese de Goiânia, incluindo aí os religiosos, mergulharam na temática trazida pelo pregador, o bispo de Patos de Minas (MG), Dom Cláudio Sturm, de enxergar nos mais sofridos a figura do Cristo vivo. O tema explorado foi Viver e transmitir aos fiéis a misericórdia de Deus. Ele também apresentou temas paralelos como Cristo servidor. “O objetivo foi mostrar aos sacerdotes que eles devem ser como Cristo, servidores que estão no mundo para servir e não pare serem servidos. Quis recordar com eles que a nossa missão é essa e, a exemplo de Maria, precisamos seguir seu modelo de fé no seguimento do próprio filho”, disse em entrevista o pregador do retiro. Dom Cláudio também explicou que o retiro é uma oportunidade de os padres se entregarem à reflexão, rever seu ministério, sua maneira de atuar na comunidade com o povo e também renovar todos os propósitos que assumiu no dia de sua ordenação presbiteral. “O padre é aquele também que conduz, transmite a palavra de Deus com o exemplo da própria vida e que ajuda o povo a fazer a experiência de Deus, conhecer mais a palavra e se aproximar dele”.
Mons. Aldorando Mendes, vigário da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (Catedral), explica que o retiro repete as atitudes de Jesus com seus discípulos. Após eles voltarem da missão e relatarem tudo ao mestre, estavam cansados a ponto de não ter tempo nem de comer e Jesus lhes chama para um lugar tranquilo e sossegado para descansar (Cf. Mc 6, 30-32). “É um momento que a Arquidiocese reserva todos os anos para os padres poderem descansar, dar uma parada na pastoral, na correria do ano; é um exercício também de experiência profunda na realidade de Deus e na comunhão com ele”, afirmou. Padre José Luiz da Silva, formador no Seminário Propedêutico Santa Cruz, comentou que o tema foi muito bem aceito pelos padres, “porque é evangélica a tarefa de cuidar dos pobres”. Ele disse ainda que o retiro do Clero é fundamental porque “é sempre um momento de voltarmos a Cristo e, voltando e ele, voltar-nos a nós mesmos”. Segundo ele, o pregador também convidou os padres a olhar suas vidas como presbíteros e, como Maria olhar a comunidade com fé para seguir a evangelização cuidando do povo de Deus, com a missão de estarem sempre muito próximos dos irmãos e irmãs mais necessitados.
Uma missa presidida pelo bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, na noite do dia 17 de fevereiro, abençoou os 35 anos da Associação Servos de Deus (ASD), em Goiânia, e os 50 anos da Renovação Carismática Católica (RCC) no mundo. A Associação foi criada no dia 17 de fevereiro de 1982, por cerca de 30 grupos de oração da RCC, com o objetivo de ser o rosto social desse movimento na capital.
A obra, segundo o presidente do Conselho da RCC e do conselho curador da ASD, Taciano Ferreira Barbosa, começou de maneira discreta, mas se transformou com o tempo em uma grande obra social. “Temos uma ótima estrutura que a RCC usa para atender, acolher, instruir, formar e dar cursos”, disse. Além dessa casa, a associação tem também a Chácara Maria de Nazaré, em Aparecida de Goiânia, que acolhe mais de 40 alcoólatras que estão em tratamento e uma casa na região do Jardim Guanabara, que atende crianças carentes. Taciano destaca também que o papel da Associação Servos de Deus é formar e conscientizar para a educação cristã. Na visão dele, fazer tudo isso só foi possível pela graça de Deus que é sempre o senhor da obra. “Pela providência de Deus um bom trabalho está sendo feito e hoje nós nos unimos para celebrar a data em agradecimento por tudo que Deus nos concedeu até hoje”, afirmou.
Durante a missa, em sua homilia, Dom Levi agradeceu pelo trabalho desenvolvido pela ASD nos últimos 35 anos. “Com certeza foram muitos os dons do Espírito Santo, se assim não fosse, a associação não teria chegado até aqui e obra teria perecido, pois somente obras com a marca de Deus prosperam”, disse ele trazendo também a bênção do arcebispo, Dom Washington Cruz. Ao fim da missa, todos se dirigiram em procissão onde foi abençoada e fixada na entrada do prédio a imagem de Nossa Senhora de Pentecostes. Logo após, foi cantado os parabéns e partilhado um bolo com todos os presentes.
A Associação Servos de Deus está localizada na Rua Santa Gertrudes, nº 329, St. Coimbra. Tel.: (62) 4013-7100.
Começaram os trabalhos de organização da 4ª edição da Jornada da Cidadania, um projeto desenvolvido pela Arquidiocese de Goiânia e a PUC Goiás, com centenas de atividades e serviços gratuitos, abertos à comunidade. A Jornada contecerá de 24 a 27 de maio, no Centro de Convenções da PUC, no seu Câmpus II, Jd. Mariliza.
Em reunião realizada no dia 3 de março, no auditório da Cúria Metropolitana, com representantes das obras sociais e pastorais da Arquidiocese, algumas novidades foram apresentadas, entre elas a possibilidade de participação dessas organizações com barracas de comidas e bebidas na praça de alimentação do evento, além da tradicional exposição de artesanato e divulgação das obras na Feira da Solidariedade, que integra a programação da Jornada. O coordenador da Feira, padre Max Costa, disse que a participação das obras também na praça de alimentação é um avanço e incentivo para que elas arrecadem fundos a serem aplicados nas próprias pastorais. “Os representantes das obras sociais e das pastorais acreditam que nesse ambiente há mais possibilidade de as pessoas conhecerem o material e os trabalhos realizados”, comentou padre Max.
“Temos muitos pontos positivos na Jornada, mas um que sempre temos recebido observações dos visitantes é a parte de alimentação, por isso, resolvemos melhorar”, declarou a responsável pela organização do evento, a pró-reitora de extensão e apoio estudantil, profa. Márcia de Alencar Santana. Em relação às atividades ordinárias, haverá o tradicional casamento comunitário, toda a programação religiosa, com atendimento de confissões, missas em vários horários, inclusive a missa de Nossa Senhora Auxiliadora, Padroeira da Arquidiocese e da cidade de Goiânia, na manhã do dia 24 de maio.
Para a profa. Márcia Alencar, a expectativa é que mais uma vez a Jornada da Cidadania dê sua parcela de contribuição à sociedade menos favorecida da Região Metropolitana de Goiânia. “Infelizmente a situação do país tem piorado e as previsões já apontam que ainda teremos 3,5 milhões de desempregados, e se já existia carência de serviços públicos, atendimentos e espaços de lazer, agora ela está mais ampla. Nós acreditamos que a Jornada, com sua contribuição, mesmo que pequena, deverá mais uma vez ter bastante procura e deverá ser um lugar de integração, convívio, inserção social, inclusão, atendimento, serviços comunitários, para que tenhamos mais dignidade e consigamos realizar nossa missão, que é fazer o bem”.
O bispo auxiliar Dom Moacir Arantes, coordenador arquidiocesano para ação evangelizadora, falou aos presentes da importância do trabalho social desenvolvido pela Igreja. “Tem gente que só vê a Igreja na realidade das nuvens, mas Jesus encarnou, entrou no mundo e na vida das pessoas, por isso é fundamental salvar as almas das pessoas, mas também dar ao corpo condições para a vida”, sublinhou. Ele destacou que o verdadeiro cristão é aquele que “partilha os dons, procura conhecer o outro, receber aquela pessoa que Deus coloca diante de si para fazer o bem por ela”, por isso a Jornada da Cidadania se faz essencial.
As paróquias, pastorais, obras e projetos sociais que queiram se inscrever para participar da Jornada da Cidadania, apresentando os trabalhos desenvolvidos ou com barraca na praça de alimentação, podem entrar em contato com a Cúria Metropolitana, pelo telefone: (62) 3223-0759 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Falar com a secretária da Feira da Solidariedade, Ana Flávia.
Fonte: Vicariato para a Comunicação/Arquidiocese de Goiânia
Com o objetivo de formar e capacitar novos agentes e possibilitar a abertura de mais grupos de autoajuda em outras paróquias na Diocese de Uruaçu, a equipe de
formação da Pastoral da Sobriedade ministrou curso nos dias 24 a 26 de fevereiro, na Paróquia São Luiz Gonzaga, em São Luís do Norte, com a presença do padre Francisco Agamenilton Damascena, coordenador diocesano de pastoral, e nos dias 3 a 5 de março, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Minaçu.
A equipe de formação ainda realizará neste semestre, formação em Goianésia, de 28 a 30 de abril, e na cidade de Uruaçu. Mais informações sobre as próximas formações de Goianésia e Uruaçu poderão ser obtidas com a coordenadora diocesana ou com a equipe de formação do Regional Centro-Oeste.
Contatos
Alessandra (Coordenadora de formação do Regional Centro Oeste)
(61) 98116-1253
Lourdes (Coordenadora diocesana Uruaçu)
(62) 99671-6963
A Pastoral da Aids do Regional Centro-Oeste, realizou no dia 4 de março, capacitação para agentes multiplicadores de base, em Águas Lindas de Goiás, que faz parte da Diocese de Luziânia. Após uma reflexão sobre a pessoa humana, que é imagem e semelhança de Deus, a coordenadora da pastoral no regional, irmã Elenice Natal de Lima, provocou os participantes, fazendo-os pensar sobre HIV/Aids, sentimentos em relação à doença, entre outros. Logo depois ela destacou que é possível construir um futuro sem Aids.
Irmã Elenice também apontou caminhos para a construção de uma sociedade sem o vírus, explicando como se contrai e como não se contrai o HIV, bem como a importância de realizar o trabalho de prevenção. Em seguida, ela apresentou a Pastoral da Aids como um serviço da Igreja Católica com atuação especificamente na prevenção da doença. “A Igreja, com o trabalho de conscientização, por meio dos agentes, aconselha, motiva e incentiva a população a fazer o diagnóstico precoce”, disse.
Com base na espiritualidade do agente da pastoral, houve ainda um momento de reflexão e meditação a partir da leitura do Evangelho (Mc 10, 46-52) em que Jesus cura do cego de Jericó, Bartimeu por causa de sua fé. O encontro foi concluído com uma avaliação e o momento de oração.
Cerca de 50 pessoas, entre assessores e jovens coordenadores da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e da Juventude Missionária (JM), de nove dioceses do Regional Centro-Oeste, participaram da Assembleia Regional dessas duas Obras Pontifícias, nos dias 17 a 19 de fevereiro, na Diocese de São Luís de Montes Belos (GO). Durante o evento, diversos temas específicos que envolvem a dimensão missionária foram discutidos e refletidos, como a Exortação Apostólica, “Evangelli Gaudium”, do papa Francisco. Sobre esse ponto, os participantes foram convidados a rezarem pelas diversas realidades missionárias existentes no regional e em toda a Igreja.
Dom Carmelo Scampa, bispo anfitrião, refletiu, durante a missa presidida por ele, no dia seguinte (18), sobre as leituras do dia que apresentavam pontos essenciais da dimensão missionária. Conforme o bispo, “é pela fé que recebemos e pela fé que cultivamos que somos impulsionados a anunciar”. Como segundo ponto, Dom Carmelo apresentou que, estar atento enquanto o Mestre fala e em vigília, é condição para que a missão frutifique. Por último, o bispo destacou que o missionário precisa seguir o exemplo de Jesus, que mostrou humanamente como a amar e a colocar-se em serviço.
A formação missionária foi assessorada pela secretária nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM), irmã Patrícia Souza, que discorreu sobre o tema, “A IAM e a alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”, e pelo secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF), padre Bacácea Neto. Ele trouxe o tema, “Memória para o passado, coragem para o presente e esperança para o futuro”, do papa Francisco. Em suas apresentações, eles falaram sobre o processo de trabalho que vem sendo desenvolvido pelos grupos de IAM e Juventude Missionária nas comunidades. Os participantes, por sua vez, fizeram avaliação da sua caminhada no regional, sobre a situação dos trabalhos nas dioceses e questionaram como podem melhorar. Inspirados pela palavra de Deus, eles chegaram a algumas conclusões que devem ser colocadas em prática como, reorganizar as coordenações paroquiais, diocesanas e estaduais. Conforme destacaram, são processos que devem começar na paróquia, para depois ir para a diocese, até alcançar o regional.
Marcou presença também na assembleia, o bispo diocesano de Itumbiara e referencial para a dimensão missionária no regional, Dom Antônio Fernando Brochini. Ele lembrou que o fundamento da missão é justamente anunciar o Evangelho, tarefa de todos os batizados. “Todos os missionários são enviados e, desde o momento que Deus nos chama para partilhar de sua vida, pela graça do batismo, ele nos dá essa grande responsabilidade de partilhar e anunciar a boa notícia, de um Deus misericordioso, de um Deus cheio de amor, que caminha conosco”.
Ainda durante a assembleia, os participantes tiveram momentos de articulação com as coordenações diocesanas. A IAM, por sua vez, realizou eleição para a nova coordenação estadual no Distrito Federal e em Goiás. Eles optaram por uma coordenação colegiada, com representante de cada diocese até a próxima assembleia no ano que vem. A assembleia foi concluída com o envio dos missionários, logo após a avaliação do evento.
Para o padre Inocêncio Xavier, da Diocese de Uruaçu, o encontro foi positivo porque possibilitou a formação participativa e o envolvimento de todos quanto ao tema trabalhado e ao futuro da dimensão missionária no regional. A coordenadora executiva do Conselho Missionário Regional (Comire), Luciana Santos, também disse ter sido positiva a realização da assembleia da IAM e JM separada da do Comire. “Desse modo deu-se mais destaque às Obras e suas especificidades”, afirmou. De acordo com ela, o evento foi um momento de refletir sobre a caminhada missionária no Centro-Oeste. “Foi um tempo de parar, ver, julgar e planejar estratégias para melhorar o trabalho com a IAM d a JM no regional”, declarou.
Nesta segunda-feira (6) a Arquidiocese de Goiânia celebrou a missa de 7º dia ao seu arcebispo emérito Dom Antonio Ribeiro de Oliveira. A celebração foi presidida pelo arcebispo Dom Washington Cruz, e concelebrada pelos bispos auxiliares, Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Arantes, e pelo bispo coadjutor da Diocese de Luziânia (GO), Dom Waldemar Passini Dalbello, além de vários padres, na Catedral Nossa Senhora Auxiliadora.
As leituras da missa exortaram para o amor pelo próximo que todos precisam cultivar (Lv 19,1-2.11-18 e Mt 25,31-46). Dom Washington, durante sua homilia, refletiu sobre esse amor. “A primeira leitura nos aponta uma medida forte, amar o próximo como a nós mesmos. O Evangelho nos motiva de uma forma ainda mais séria: todas às vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeste; todas as vezes que não fizeste isso a um dos pequeninos, foi a mim que não fizeste!”, comentou.
O arcebispo também se referiu a Dom Antonio, que sempre cultivou a opção preferencial pelos pobres, durante todo o seu ministério episcopal. “A justiça social, o amor aos pobres, o santuário do irmão eram objeto constante das pregações de Dom Antonio. A voz dele se calou com a morte, mas outras se levantarão, porque a voz de Jesus, da qual ele era fiel tradutor, jamais se calará”, afirmou.
Ao fim da celebração foi lida a carta enviada pelo secretário de Estado de Sua Santidade o papa Francisco, o cardeal Pietro Parolin, na qual o Santo Padre exprime suas sentidas condolências pela passagem de Dom Antonio e concede benção especial a toda a família e aos fiéis da Arquidiocese de Goiânia, que participaram das celebrações das exéquias do emérito.
Sueli Barros, 60 anos, coordenadora do Centro de Estudos Bíblicos (Cebi) na época em que Dom Antonio era arcebispo, veio à Catedral prestar suas homenagens. Entrevistada, ela se emocionou ao comentar o pastoreio dele. “Além de nosso arcebispo e pastor, ele foi um pai para nós. Um pai maternal que nos abria os braços e dava apoio com tudo. Ele sempre estava presente participando, dando apoio, nos abençoando com aquela presença amorosa, de pai mesmo. Ele foi um irmão, um pai, um amigo”.
Fotos: Rudger Remígio/Colaboração: Marcos Paulo Mota - Vicariato para a Comunicação - Arquidiocese de Goiânia
Nos dias 1º e 2 de março, diversos bispos do Regional Centro-Oeste estiveram na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Auxiliadora, para rezar, se despedir e celebrar missas pelo arcebispo emérito de Goiânia, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, 90 anos, que faleceu no dia 28 de fevereiro, após sofrer um infarto. Durante esses dias, alguns bispos foram entrevistados e deixaram sua homenagem mensagem final ao irmão no episcopado, para que seu legado continue a frutificar sobre a sociedade e no seio da Igreja.
Dom Washington Cruz – arcebispo de Goiânia
Dom Antonio vai deixar um vazio na vida da Igreja. Ele carregava na mente e no coração toda a história de Goiás, desde 1800 até nossos dias. Dom Antonio estudou e viveu bem toda a sua vida aqui. Conhece não só a vida religiosa, mas também a vida política, social, do estado, portanto, esse será o vazio, mas que será preenchido no céu. Dom Antonio representou para nós um pai e um pastor. À medida que ia passando os anos, ia amadurecendo e passando essa paternidade espiritual que não era só para o povo, mas era para os bispos, os padres, os religiosos, religiosas. Ele era um bom pai. Não era vovô, porque ele também era capaz de dizer palavras fortes.
Dom Levi Bonatto – bispo auxiliar de Goiânia
A Igreja vai sentir o vazio, a dor e a fragilidade por perder um filho tão nobre como Dom Antonio Ribeiro de Oliveira. Mas essa dor será compensada porque ele será recebido no céu por Nossa Senhora. Para mim foi marcante, nos dois anos de convivência com Dom Antonio, vê-lo sempre rezando sozinho, aos pés do Santíssimo, na Capela de sua casa, pelas necessidades da Igreja, povo de Deus. De fato ele foi um homem de oração.
Dom José Silva Chaves – bispo emérito de Uruaçu-GO
Dom Antonio foi um grande bispo dedicado ao povo de Deus. Homem de firmeza na exposição do Evangelho, que deixou a sua marca indelével aqui em Goiás. Nós, Igreja, temos um grande sentimento por perdermos um grande colega, um grande amigo, e vamos dizer também: um grande pastor zeloso.
Dom Messias dos Reis Silveira – presidente do regional e bispo diocesano de Uruaçu
Dom Antonio Ribeiro foi um bispo de grande importância para o nosso regional. Ele participou do Concílio Vaticano II, de toda aquela reflexão que com certeza trouxe muito conhecimento e experiência para o Regional Centro-Oeste. Aqui ele exerceu o seu ministério com grande zelo. Dom Antonio é conhecido por ser o bispo da conciliação e isso é muito importante nos tempos atuais em que temos tantos desentendimentos e tantas intrigas. No episcopado, sentimos que ele foi muito querido e respeitado pelos bispos. Não há muito tempo, ele esteve lá na sede do regional presidindo uma missa para nós em que falava da importância da relação do bispo com o clero e do clero com as pessoas. Ele dizia que assim como não pode existir os galhos da árvore sem o tronco, também não pode existir o tronco sem os galhos para que os frutos possam aparecer. Nisso percebemos que a comunhão norteava a sua mentalidade e o seu ministério. Ele foi, sem dúvida alguma, um homem da comunhão. Hoje agradecemos a Deus por ter enviado este homem tão bom, tão santo, para o nosso regional, para a Igreja no Brasil, especialmente onde ele viveu boa parte de sua missão e terminou na Arquidiocese de Goiânia, portanto, agradecemos a Deus por ter enviado este dom tão especial aqui para o nosso meio. Hoje é o dia de colocar a semente na terra. Jesus disse que se o grão de trigo não cair e não morrer ele permanecerá só um grão de trigo, mas se morrer produzirá muitos frutos. Como Dom Antonio termina sua vida, ele agora desaparece do nosso meio, mas os frutos continuarão a aparecer. Ele evangelizou muito durante a sua vida, mas continuará também evangelizando após sua morte através de suas obras, das palavras e mensagens deixadas entre nós.
Dom Adair José Guimarães – bispo de Rubiataba-Mozarlândia-GO
Dom Antonio é um ícone da história da Igreja de Goiás e do Centro-Oeste. A sua partida deste mundo deixa para nós uma lacuna, um vazio muito grande porque ele incorporou e internalizou toda a história da Igreja. Das mãos dele, da mente dele, do coração dele, brotaram muitos projetos de ajuda, melhoria da Igreja no Regional Centro-Oeste, inclusive a criação de novas dioceses. Foi um homem escolhido para o episcopado ainda jovem, com 35 anos de idade e por isso teve uma folha extensa de serviços pastorais prestados à Igreja do Centro-Oeste. Dom Antonio deixa um legado muito grande do seu testemunho como um pastor, homem goiano, de linguagem goiana, jeitão goiano que soube também alcançar o coração desse povo e realizou um grande trabalho como bispo, como sacerdote e por isso, para nós, é uma grande perda. Com certeza vai ser uma recorrência permanente da parte da Igreja no Centro-Oeste para buscar nos seus ensinamentos que ficaram, no seu testemunho dado, elementos vigorosos para a continuidade da missão evangelizadora da Igreja. A Dom Antonio nossa imorredoura gratidão pelo seu testemunho de pai e pastor, de bispo, sacerdote, irmão que carinhosamente sempre estendeu as mãos para ajudar as pessoas e a Igreja e rezemos pelo descanso eterno de sua bondosa alma, que ele seja associado na glória dos santos e dos anjos para interceder por nós e por toda nossa Igreja.
Dom Guilherme Antônio Werlang – bispo de Ipameri-GO
Nosso sentimento é difícil de expressar. De um modo, sentimos a dor, o vazio, a perda, porque ele irá fazer falta para todos nós. Porque Dom Antonio, junto com Dom Gilberto Pereira Lopes, são as duas colunas mestras sobre as quais foi construída e edificada a Diocese de Ipameri, em suas duas primeiras décadas. De outro, é um sentimento de louvor a Deus, de ação de graças por tudo aquilo que Dom Antonio viveu e testemunhou com sua fé autêntica, firme, e por tudo que fez pelos mais pobres, na defesa pela justiça, então nós temos esse sentimento duplo, da falta. Mas é um sentimento também de esperança porque nós acreditamos nesse Evangelho que ele anunciou, que ele pregou, de que Jesus é a ressurreição e a vida. De que na casa do Pai existem muitas moradas e nós podemos dizer com certeza que ele já se encontra junto de Deus. Podemos rezar por ele, em sufrágio de sua alma, mas com certeza também podemos pedir pela sua intercessão por esta sua Igreja que está presente no Centro-Oeste, inclusive no Regional Norte 3 (Tocantins e norte de Goiás) que na época em que ele foi presidente do nosso regional, ainda fazia parte do Centro-Oeste. Ele é também um dos poucos padres conciliares que ainda tínhamos vivos. Tudo isso se mistura neste momento, mas nós, como Diocese de Ipameri, e certamente como Arquidiocese de Goiânia, e como Regional Centro-Oeste, entregamos a Deus aquele que de Deus nós recebemos como pastor que nos conduziu. Só podemos louvar e bendizer o Senhor tantas maravilhas que ele fez por meio de um dos mais humildes servos. Dom Antonio é sem dúvida uma das maiores personalidades já nascidas no Centro-Oeste brasileiro. É uma das luzes que brilham mais fortes e essa luz haverá de continuar a brilhar porque seu testemunho continuará vivo entre nós.
Bispos que participaram da missa das exéquias de Dom Antonio
Dom Messias dos Reis Silveira, bispo diocesano de Uruaçu
e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB
Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia
Dom Moacir Silva Arantes, bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia
Dom André de Witte, bispo diocesano de Rui Barbosa, na Bahia
Dom Antônio Fernando Brochini, bispo diocesano de Itumbiara
Dom Carmelo Scampa, bispo diocesano de São Luís de Montes Belos
Dom Eugênio Lambert Adrian Rixen, bispo diocesano de Goiás
Dom Guilherme Antônio Werlang, bispo diocesano de Ipameri
Dom João Wilk, bispo diocesano de Anápolis
Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília
Dom Valdir Mamede, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília
Dom Adair José Guimarães, bispo diocesano de Rubiataba-Mozarlândia
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