cnbb

cnbb

Quarta, 26 Julho 2017 18:17

Agosto, Mês Vocacional

O que é, afinal, vocação? Pessoalmente diria: ser si mesmo e estar no seu devido lugar.

Cada ser humano não se inventou, é fruto de um plano que vem de Deus, portanto de fora de nós, e deve encontrar seu específico lugar neste plano.

Tarefa delicada e urgente para a Pastoral da Igreja é ajudar, sobretudo, a juventude a se conhecer, elaborar um projeto de vida, se entregar na direção que Deus indica para cada um sem medo ou hesitações porque Deus proporciona os meios necessários para que isso aconteça de forma serena e segura.

No Brasil o mês de agosto é conhecido como Mês Vocacional, tempo propício para trabalhar, despertar e acompanhar todas as comunidades a se preocuparem de modo especial com as vocações consagradas. E por que não fazer referência a Maria neste Ano Mariano? É um modelo e exemplo exímio a ser imitado por todos.

Mas antes disso gostaria que pensássemos com muita responsabilidade eclesial sobre o número de seminaristas e padres que temos, sobre a diminuição preocupante das vocações femininas, sobre as defecções de numerosos presbíteros e cada diocese em números significativos de padres que abandonaram o ministério. Precisamos refletir sobre o por que e juntos encontrar caminhos de soluções mais maduras e não paliativos insignificantes.

É urgente pensar também sobre a qualidade dos consagrados e consagradas, sem cair em visões irrealistas que machucam o povo sério e fiel. Mas voltemos ao ícone mais excelente de vocacionada que pode nos empolgar e orientar. Maria é pessoa séria, planejada, livre, normal em sua vida. O que será nem imagina, mas Deus sabe o que quer dela e a alcança de forma imprevisível. Porque pessoa “normal” e de fé não coloca resistências, se entrega e o “plano planejado” acontece. Se ela não aceitasse acabaria chafurdando o coreto. Por isso que digo que vocação é entrar a fazer parte do plano de Deus, mas no próprio lugar estabelecido por ele.

Maria, porque séria e normal, tem suas inquietações, suas dúvidas, suas perguntas a fazer: “como pode acontecer isso, se eu não conheço homem?” Cada vocação, também a matrimonial, conhece dúvidas e inquietações. Daí a necessidade de uma Pastoral Vocacional iluminada, preparada, presente na vida de cada um, capaz de iluminar, discernir, encorajar, estimular. Parece-me que nestes últimos anos a PV perdeu intensidade, se industrializou com cursos, encontros, especializações de toda ordem, perdendo, porém, o vital corpo a corpo que de fato ajuda as pessoas em suas reais e pessoais dificuldades.

Maria acata o que Deus quer e não volta atrás. “Faça-se em mim o que você quiser”. É destas pessoas determinadas, fortes, lúcidas, que precisamos em nossas comunidades, casas de formação, em nossa Igreja.

Maria, portanto, como outros personagens bíblicos, deve ser um ponto de referência para o nosso trabalho vocacional. Mas é bom aproveitar do Mês Vocacional para refletir também sobre que tipo de consagrados queremos para a Igreja de hoje. Não é de qualquer um que precisamos, mas o modelo que incarna o Cristo Pastor, sobretudo os vocacionados à vida sacerdotal e religiosa. As insistências, até excessivas do papa Francisco sobre a figura do padre não são sem sentido.

A Igreja de hoje não precisa de figurinos eclesiásticos de outros tempos, mas de pessoas que se doam pelas ovelhas, as conhecem, infundem esperanças, são próximas, como diz papa Francisco, “tem o cheiro das ovelhas”. A escassez de ministros consagrados não pode levar ninguém a incentivar pessoas que nunca deveriam entrar em seminários e conventos, mas deve nos obrigar a procurar aqueles que de fato Deus chama para ser o prolongamento de sua ação ministerial.

Como seria útil trabalhar com afinco para que o Mês Vocacional não seja somente um período entre os outros, mas uma oportunidade providencial para reativar as vocações consagradas, cuidando seja do número como da qualidade.


Dom Carmelo Scampa
Bispo de São Luís de Montes Belos-GO

No domingo, 23 de julho, Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, bispo auxiliar de Brasília, presidiu na Casa de Convivência Sagrada Família de Nazaré, em Brazlândia (DF), a Eucaristia em Ação de Graças pela Missão 2 a 2, realizada por 400 membros do Caminho Neocatecumenal.

Provenientes de diversas partes do Brasil, os missionários foram enviados no dia 12 de julho pelo arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Sergio da Rocha, a ir de dois em dois por mais de 200 cidades brasileiras para anunciar a Boa Nova do Evangelho, o amor de Jesus Cristo e o perdão dos pecados pelas praças, ruas, paróquias, hospitais, a todas as pessoas que encontrassem pelo caminho.

De 13 a 20 de julho estiveram nesta missão, para a qual partiram sem levar dinheiro nem bagagem, da mesma forma que os primeiros discípulos foram enviados por Jesus, como narra o capítulo 10 do Evangelho de Mateus – tanto as duplas, como os destinos foram definidos por um sorteio realizado no dia 11.

Durante a celebração de envio – também realizada na Casa de Convivência –, Dom Sergio recordou a insistência do papa Francisco no chamado para que a Igreja seja missionária, anunciadora da Palavra de Deus, indo ao encontro das pessoas, sobretudo as que vivem nas periferias: “O papa insiste que nós não podemos ficar acomodados em nossos templos à espera das pessoas. É muito importante estar junto, na presença do bispo, para expressar que o quê vocês fazem, não fazem em nome próprio, mas fazem em nome da Igreja”.

Neste sentido, o cardeal retomou as palavras do papa Francisco de que a Igreja é missionária por natureza e à medida que anuncia, forma a comunidade cristã. Ao final da celebração, Dom Sergio fez a oração de envio e agradeceu a todos em nome da Igreja pela disponibilidade para realizar esta missão dada por Jesus Cristo.

No dia 12, à noite, Dom José Aparecido também presidiu a Missa de Envio, na qual abençoou e entregou a cada missionário uma Cruz para acompanhá-los durante toda a missão.

“Jesus, o amado Esposo da Igreja, nos envia hoje dois a dois como enviou aos apóstolos para anunciar o amor d’Ele às pessoas. Aqueles que saem, voltam felizes. Na maior parte das vezes, a confidência é essa: ‘Nós encontramos Jesus no caminho, nós fomos visitar aquelas pessoas para anunciar o Evangelho e Jesus nos visitou, antes para nos enviar, e nos visita naquela casa onde nós batemos’”, animou o bispo auxiliar.

Fonte: Arquidiocese de Brasília

 

No dia 8 de julho, a Diocese de Uruaçu ordenou três novos diáconos para a Igreja: João Batista Correa, natural de Uruaçu; Nielson Guilherme Pereira Gomes, de Niquelândia; e Raynner Leonardo Ferreira Flor, natural de Santa Tereza. A cerimônia aconteceu na Paróquia São Sebastião, em Uruaçu, e foi presidida pelo bispo diocesano Dom Messias dos Reis Silveira. Sacerdotes de Uruaçu e de outras dioceses do Brasil, juntamente com familiares, religiosos, consagrados e amigos dos novos diáconos também participaram.

Durante a homilia, Dom Messias ressaltou que “Deus está olhando para nós, para nossa Igreja, com amor e está enviando vocações”. Dirigindo a palavra aos novos diáconos, destacou que,“aqueles que são ordenados diáconos estão a serviço do bispo na Igreja diocesana, por isso, meu coração se enche de alegria, porque em nossa Igreja teremos três novos e zelosos diáconos. O que acontece com eles é um mistério, foi Deus quem os chamou. Cristo os falou ao coração, eles se encantaram com Cristo, e o encantamento foi tanto que eles deixaram a família.”

O bispo trouxe também em sua homilia uma palavra para os familiares: “Quem segue a Cristo não perde, Cristo dá tudo. Vocês familiares serão também abençoados por meio do ministério que eles vão exercer na Igreja. Cristo está olhando com amor para vocês e agradecemos a generosidade por entregarem os filhos, membros da família, para servir a Igreja de Cristo”.

Por fim, pediu coragem aos novos ministros da Igreja: “Não tenham medo da cruz, desafios vão existir, mas vocês contam com uma família presbiteral que vai acompanhá-los. Contem comigo, com o apoio da Igreja, que ama e reza por vocês e reza pelas vocações. No seminário se fala muito de vocação, mas sendo ordenados diáconos não esqueçam da vocação. Sintam a alegria de terem sido chamados por Deus, e por terem se ordenado diáconos. Deus os abençoe!

Após celebração da Santa Missa, os novos diáconos receberam os cumprimentos na quadra do Colégio Nossa Senhora Aparecida, em Uruaçu, com um delicioso jantar festivo.

Unamo-nos em oração pelos novos diáconos da Diocese de Uruaçu e peçamos ao Senhor da messe que envie mais operários para sua vinha.

 

Até quinta-feira (20), os secretários executivos dos 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), estarão reunidos no Rio de Janeiro. O encontro começou ontem (17). O cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, presidiu a missa de abertura, no Centro de Formação e Espiritualidade Cabriniano, na Tijuca. "É um momento de encontro, conhecimento da situação dos regionais, aproximação, fraternidade e confraternização entre os secretários", disse o organizador do encontro e secretário executivo do Regional Leste 1, Padre Márcio Luiz.

Nesta quarta-feira (19), os secretários participam de uma palestra sobre Pastoral Urbana, com o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Joel Portella Amado. Eles também visitam os freis na Comunidade de Vida, Toca de Assis e os moradores da Cracolândia.

O encontro é realizado duas vezes por ano, sempre nos meses de julho - em uma diocese do regional - e novembro em Brasília. Representa o Regional Centro-Oeste, o padre Eduardo Luiz de Rezende. 

Com Arquidiocese do Rio

Tradicionalmente durante o mês de agosto, a Igreja no Brasil convida os fiéis a refletirem sobre as vocações, é o chamado ‘mês vocacional’. Este ano, a atividade proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em parceria com a Pastoral Vocacional tem como tema “A exemplo de Maria, discípulos missionários” e o lema “Eis-me aqui, faça-se”. A iniciativa busca motivar a oração pelas vocações nas comunidades, paróquias e dioceses, além de conscientizar adolescentes e jovens ao chamado de servir a Igreja.

O arcebispo de Porto Alegre e presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados da CNBB, Dom Jaime Spengler explica que a escolha da temática se deu por ‘Nossa Senhora ser exemplo de mulher de oração’. “A oração é também o pedido que Nosso Senhor faz aos discípulos quando vê o tamanho da messe sem o número suficiente de pastores, a messe é grande, mas os operários são poucos”, explica.

Para ele, a intenção deste ano é justamente alertar para o número de vocações sacerdotais e religiosas no Brasil. “É pedir ao Senhor da messe que envie operários. A oração é o meio privilegiado para suplicar, pedir ao Senhor que envie esses operários que a Igreja tanto precisa. O nosso povo sedento de Deus, sedento de transcendência, sedento do Evangelho necessita de pastores, de pessoas capazes de anunciar essa palavra como fez Maria, isto seja no Ministério Ordenado, seja através da Vida Consagrada, seja através do anúncio catequético, nas diversas atividades do cotidiano e também no mundo leigo”, destacou.

O mês vocacional é também celebrado no contexto do Ano Nacional Mariano, proclamado pela CNBB, por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul. Por isso, a escolha da temática dedicada a Nossa Senhora também se fez presente. “A Igreja no Brasil realmente deseja neste mês de agosto de 2017 promover um grande mutirão e dentro das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida realmente suplicar ao céu que não falte operários para a vinha. Esperamos que muitos jovens do sexo feminino, do sexo masculino possam responder como fez Maria: Eis-me aqui, faça-se segundo a tua palavra”, finaliza.
Material de apoio

Para ajudar nas reflexões do mês vocacional, a Comissão para os Ministérios Ordenados e a presidência nacional da Pastoral Vocacional/SAV todo ano propõe subsídio, editado pela Edições CNBB. Desta vez, o material oferece um tríduo de oração pelas vocações.

Segundo o coordenador nacional da Pastoral Vocacional, padre Elias Silva, a proposta é oferecer celebrações vocacionais em torno da Palavra, momentos onde a comunidade possa se alimentar rezando pelas vocações. “É uma forma de rezar pelas vocações e com todos os vocacionais seja pela vida religiosa, consagrada e todas as outras formas”.

Dom Jaime explica que com o subsídio, a Pastoral Vocacional do Brasil deseja promover a partir da Sagrada Escritura uma abordagem particular em torno da temática das vocações. “Nós acreditamos que a Leitura Orante da Palavra é capaz de iluminar as buscas de todo ser humano e é a partir da Sagrada Escritura que nós podemos melhor compreender o que significa fazer a vontade de Deus, então foi preparado um pequeno subsídio para favorecer essa reflexão e essa oração também nas nossas comunidades, tendo sempre como pano de fundo a Sagrada Escritura, porque é a partir da Palavra que nós encontramos orientações seguras para as iniciativas da comunidade de fé”, destaca.

O material já está à venda no site da ‘Edições CNBB’.

Clique aqui e escute o hino do mês vocacional e baixe a partitura.

Baixe aqui o cartaz oficial

Com CNBB Nacional

 

A Equipe de Coordenação da Pastoral Vocacional esteve reunida nos dias 16 e 17 de maio na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF) com o objetivo de preparar ações e atividades para o Ano Vocacional, que será celebrado em 2019. Dentro desse contexto, o grupo também iniciou o debate sobre o Congresso Vocacional, atividade que segundo o bispo referencial da Pastoral Vocacional, dom José Roberto Fortes Palau, servirá para “coroar o Ano Vocacional”.

“Pensamos num evento que possa reunir todas as lideranças do Brasil, todos aqueles que trabalham na Pastoral Vocacional, todos os organismos. Nós queremos que participem desse evento: A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), O Instituto Pastoral Vocacional (IPV), a Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP); a Comissão Nacional de Diáconos (CND) e também as Novas Comunidades”, destaca o bispo.

Dom José destacou ainda alguns assuntos que serão abordados durante o evento. De acordo com ele, os participantes irão discutir e refletir sobre o trabalho vocacional no Brasil. “Uma coisa que preocupa é a redução do número de vocações em todos os segmentos, tanto no clero secular quanto no clero religioso, assim como na vida consagrada. Eu vejo irmãs envelhecendo e não vejo chegar novas vocações, moças que se disponham a trabalhar pela Igreja”. Esse então de acordo com o bispo será um dos assuntos de destaque.

Sobre o Ano Vocacional, o bispo fez questão de enfatizar que a temática está em consonância com a do Sínodo dos Bispos de 2018, que abordará a questão do jovem e o discernimento vocacional. A ideia de acordo com ele é elaborar um material para que as dioceses possam celebrar o ano. “Quem sabe nesse ano vocacional, a gente oferecendo todo esse material não consiga dar uma sacudida, porque vocações existem, elas só precisam ser despertadas”, garantiu.

Além do bispo, participaram da reunião o assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, padre João Cândido da Silva Neto; o coordenador da Pastoral Vocacional, padre Elias Aparecido da Silva; o vice-coordenador da Pastoral Vocacional, padre Eliseu Donizete Gomes e a secretária da equipe, Edna Maria de Souza.

Fonte: CNBB Nacional

A Juventude Missionária do estado de Goiás realizou nos dias 30 de junho a 2 de julho em Caldas Novas (GO), o Encontro de Animação Missionária (EAM), que teve como tema: “Vem! Calça as sandálias e assume a missão” assessorado pelo secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da fé, padre Badacer. Com a participação de jovens, adolescentes, assessores da Infância e Adolescência Missionária e membros das Famílias Missionárias, de Goiás e Distrito Federal.

O encontro aconteceu com a participação de membros das obras missionárias de sete dioceses do Regional Centro-Oeste da CNBB: São Luís de Montes Belos, Ipameri, Jataí, Formosa, Luziânia, Goiânia e de Brasília, tendo no total 75 participantes. O jovem Bruno disse que a missão é uma ação que nos desloca para outros horizontes e nos guia a Deus.

Segundo a coordenadora estadual de Goiás, Fabiana Rodrigues, o encontro teve como objetivo colaborar com a formação e impulsionar ainda mais o protagonismo dos participantes na missão da Igreja, visando despertar e envolver os jovens, assessores e pessoas ligadas às Famílias Missionárias, do Regional Centro-Oeste em atividades missionárias, na busca de um diálogo que nos leve à conscientização da importância da luta contra as correntes de atitudes de indiferença em relação à fé e ao próximo.

 

 

 

Nesta quarta-feira (12) o pedido de renúncia do bispo de Luziânia (GO) Dom Afonso Fioreze foi aceito pelo papa Francisco e a Nunciatura Apostólica no Brasil fez o comunicado oficial, conforme o Cânon 401, parágrafo 1, do Código de Direito Canônico, que estabelece a decisão por motivos de idade. Dom Afonso exerceu o ministério episcopal na Diocese de Luziânia por 13 anos.

Dom Waldemar Passini Dalbello, que era bispo coadjutor desta diocese desde o dia 24 de janeiro de 2015 é quem assume o governo pastoral. Ele é um bispo jovem, porém já com grandes serviços prestados à Igreja. Nomeado bispo auxiliar de Goiânia (GO) em 30 de dezembro de 2009 e ordenado em março de 2010, Dom Waldemar realizou um trabalho reconhecidamente de grande expressão na capital goiana. Já em 2011, foi nomeado pela Congregação para os Bispos como Administrador Apostólico da Arquidiocese de Brasília (DF) no período até a posse do novo Arcebispo Metropolitano de Brasília, Dom Sergio da Rocha, atual Cardeal e presidente da CNBB, que ocorreu aos 6 de agosto de 2011. Foi nomeado bispo coadjutor de Luziânia em 3 de dezembro de 2014.

Dom Waldemar representa a Região Cone Sul no Conselho Episcopal Latino Americano (Celam), no qual ele é membro do Departamento de Missão e Espiritualidade, para o quadriênio 2015-2019, que compreende, além do Brasil, o Uruguai, o Paraguai, a Argentina e o Chile. E na CNBB já serviu na Comissão Episcopal Pastoral para Ministérios Ordenados e Vida Consagrada de 2011 a 2015.

O novo bispo diocesano de Luziânia tem formação sólida em Sagrada Escritura. Estudou no Instituto Bíblico de Roma, na Itália, e na Escola Bíblica, em Jerusalém, Israel. Na sua formação antes de entrar para o Seminário Maior de Brasília, em 1989, destaca-se o fato de ter se formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Goiás.

“Para congregar na unidade” (Congregare in unum), é o lema episcopal de Dom Waldemar.

Dom Afonso Fioreze

Desde 1993 exercia sua profissão religiosa em Porto das Caixas, Itaboraí (RJ), como pároco e reitor do Santuário de Jesus Crucificado. Foi nomeado, pelo papa João Paulo II, para a Diocese de Luziânia em 2003. Nascido em 1º de junho de 1942, na cidade de Rio Branco do Sul (PR), ingressou no Seminário de Jesus Crucificado, em Colombo (PR), sendo posteriormente transferido para o Seminário São Gabriel da Virgem Dolorosa, em Osasco (SP), onde concluiu o segundo grau. Em fevereiro de 1964 fez a profissão religiosa na Congregação da Paixão de Jesus Crucificado (Passionista), em Colombo (PR). Cursou Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Teologia no Instituto de Teologia de Curitiba. Foi ordenado sacerdote em 26 de Junho de 1970, em Rio Branco do Sul (PR).

Seu lema episcopal é “A paixão de Cristo nos impulsiona”.

Com CNBB Nacional

 

Julho, em Roma, é um mês que registra altas temperaturas. As atividades públicas de vários departamentos da Santa Sé chegam a fechar-se para recesso no período mais quente do verão. Tradicionalmente, até o pontificado do Papa Bento XVI, o pontífice também saía da cidade para continuar suas atividades numa cidadezinha que se localiza no alto de uma montanha, Castel Gandolfo. Papa Francisco não tem ido para lá, mas já foi anunciado que ele reduzirá suas atividades públicas no mês de julho para apenas a aparição na janela do Palácio Apostólico de onde, ao meio-dia, aos domingos, ele dirige uma palavra à multidão que se reúne na Praça de São Pedro e reza a oração mariana do Angelus.

Segundo informações da Rádio Vaticano, por causa das férias de verão, as audiências gerais das quartas-feiras estão suspensas e só deverão voltar a serem realizadas na primeira semana de agosto, na Sala Paulo VI. Audiências Gerais As missas que o Papa Francisco costuma rezar nas manhãs, na Capela da Casa Santa Marta também estão suspensas nos meses de julho e agosto, devendo ser retomadas na metade de setembro.

Para os turistas que respeitam o princípio de que “não se pode ir à Roma sem ver o Papa” poderão vê-lo, rigorosamente no horário, na janela do apartamento pontifício. Um pouco antes do meio-dia, uma grande tapeçaria em vermelho com motivos dourados é estendida na janela. Colocam-se os microfones de modo que todos possam ouvir o Papa em toda a Praça e, em seguida, Francisco aparece sorridente. As pessoas que se posicionam do lado direito da Basílica, perto das colunatas de Bernini podem ver o Papa com mais tranquilidade. E, quase sempre, no final do breve encontro, Francisco diz, em italiano: ”Non dimenticate di pregare per me. Buona domenica a tutti e buon pranzo!” (não se esqueçam de rezar por mim! Bom domingo a todos e bom almoço!).

A oração do Angelus tem origem remota na história da Igreja. Segundo os redatores do site católico Aleteia, “a composição da oração do Ângelus é atribuída ao beato papa Urbano II (pontífice de 1088 a 1099). Já a tradição de rezá-la três vezes ao dia foi iniciada pelo rei Luis XI, da França, em 1472. Reza-se o Ângelus, tradicionalmente, às 6 horas, ao meio-dia e às 18 horas”. Muitas localidades do interior, mesmo no Brasil, preservam o costume de tocar os sinos das igrejas para destacar a “hora do Angelus”, popularmente chamado de a “hora da Ave-Maria“.

A estrutura da oração do Angelus é bastante simples: é composto por três invocações, cada uma com a sua devida resposta, e as três juntas descrevem o mistério da Encarnação do Filho de Deus. As invocações são acompanhadas de uma jaculatória, uma breve oração e três Glórias. De sua janela, o Francisco reza o Angelus em latim.

PARA RECORDAR

O Angelus como é rezado pelo Papa Francisco no Vaticano:

Ángelus Dómini nuntiávit Mariæ,

Et concépit de Spiritu Sancto.

Ave Maria, gratia plena, Dóminus técum. Benedicta tu in muliéribus et benedictus fructus ventris tui, Jesus.

Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus, nunc et in hora mortis nóstræ. Amen.

 

Écce Ancílla Dómini.

Fiat míhi secúndum Verbum túum.

Ave Maria, gratia plena…

Et Verbum caro factum est.

Et habitávit in nobis.

Ave Maria, gratia plena…

Ora pro nobis, Sancta Déi Gènetrix.

Ut digni efficiámur promissiónibus Christi.

Orémus: Gratiam tuam quæsumus, Dómine, méntibus nostris infúnde; ut qui, angelo nuntiánte, Christi Fílii tui Incarnatiónem cognóvimus, per passiónem éius et crucem ad resurrectiónis gloriam perducámur. Per eúndem Christum Dóminum nostrum. Amen.

Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.

Sicut erat in principio et nunc et semper et in saecula saeculorum. Amen.

O Angelus em português:

Guia: O Anjo do Senhor anunciou a Maria.

Todos: E Ela concebeu do Espírito Santo.

Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco! Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Guia: Eis aqui a escrava do Senhor.

Todos: Faça-se em mim segundo a vossa palavra.

Ave Maria…

Guia: E o Verbo se fez carne.

Todos: E habitou entre nós.

Ave Maria…

Guia: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus!

Todos: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Guia: Oremos. Derramai, ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por Sua Paixão e Cruz, à glória da Ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

Todos: Amém.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Fonte: CNBB Nacional

A Coordenação de Pós-Graduação Lato Sensu da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), em parceria com a Diocese de Goiás e com o apoio da Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) oferece o curso de Especialização em Pedagogia Catequética, com o intuito de formar especialistas na área, para todas as regiões do Brasil. O II módulo da 11ª turma iniciou no dia 3 de julho, na Diocese de Goiás.

O curso que está na sua 11ª edição quer contribuir na formação de agentes de pastorais em todas as dioceses do Brasil. A partir desta atual edição, a formação foi reformulada para atender as necessidades conforme sugere o Documento de Aparecida e as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2015-2019).

Segundo o bispo de Goiás, Dom Eugênio Rixen, os objetivos do curso são: “Incentivar a pesquisa e a produção catequética; fortalecer a caminhada da catequese; capacitar e qualificar catequistas, coordenadores e assessores; promover a articulação e organização da catequese em todos os níveis e dinamizar a missão evangelizadora da Igreja”.

Coordenado pelo padre Leandro Fracinsco Pagnussat, a iniciativa oferece visíveis contribuições para a formação de catequistas, leigos, presbíteros e religiosos nas diversas dioceses. “São eles que ajudarão na animação e na caminhada da catequese em suas comunidades”, completa o coordenador.

Próxima turma

Já estão abertas as inscrições para a 12ª turma em “Pedagogia Catequética”. Quem desejar obter mais informações, pode entrar em contato pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (62) 3371-3394.

Página 92 de 174

AGENDA CNBB

Nenhum evento encontrado

© 2025 CNBB Centro-Oeste - Todos os direitos reservados

Rua 93, nº 139, Setor Sul, CEP 74.083-120 - Goiânia - GO - 62 3223-1854