Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Está disponível o novo documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) “Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos missionários”. O texto foi aprovado pela 55ª Assembleia Geral da CNBB e recebe o número de 107 da coleção azul da Conferência. Aos catequistas e responsáveis pela animação pastoral das dioceses e comunidades está disponível um material com slides para trabalhar o texto.
O documento oferece novas disposições pastorais para a iniciação à vida cristã, presente nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora desde 2011. Para os bispos, a dedicação em torno da temática revela o propósito de “buscar novos caminhos pastorais e reconhecer que a inspiração catecumenal é uma exigência atual”. Ela permitirá formar discípulos conscientes, atuantes e missionários.
Em sintonia com o Ano Nacional Mariano, que celebra os 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul, pelos três pescadores, e também em consonância com o Ano Vocacional Mariano, celebrado pelo Regional Centro-Oeste, o Setor Juventude Regional promove, nos dias 5 e 6 de agosto, Romaria ao Santuário de Nossa Senhora D'Abadia de Muquém, em Niquelândia, na Diocese de Uruaçu. “Nosso objetivo é reunir os jovens das diversas dioceses do regional para participar conosco deste momento celebrativo, no qual, no dia 5, teremos vigília e missa e, no dia seguinte, domingo, romaria a Muquém. Os jovens devem retornar às suas dioceses no domingo após a missa, pela manhã”, comentou em entrevista o bispo de Rubiataba-Mozarlândia e referencial para a Pastoral Juvenil, Dom Adair José Guimarães, logo após encontro da equipe executiva da pastoral, que aconteceu na manhã desta terça-feira (20), na sede do regional, em Goiânia.
Para o coordenador da Pastoral Juvenil Regional, padre Gilson Jardene, a peregrinação celebra os 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, mas também é um projeto que permanece. “É um projeto permanente porque acontece dentro da realidade do Regional Centro-Oeste, em um lugar sagrado que tem grande fluxo de peregrinos e uma mística e espiritualidade próprias”, afirmou.
Durante a reunião, a coordenação da pastoral também fez encaminhamentos de um encontro de formação para todos os segmentos que trabalham com jovens no regional. O evento está previsto para acontecer no primeiro fim de semana do mês de novembro, na Diocese de Anápolis. Uma reunião em breve irá dar prosseguimento à organização do encontro que terá como enfoque a iniciação cristã, a catequese e a evangelização da juventude. Por fim, foi feita uma partilha dos trabalhos que são realizados nas dioceses com os jovens. Dom Adair disse que algumas dioceses não participam ainda dos trabalhos regionais, uma vez que não enviam seus representantes, ponto que precisa ser observado.
Padre Gilson destacou também que a Pastoral Juvenil trabalha com um projeto de mapeamento da atuação do Setor Juventude em todo o regional. Para conhecer melhor o fluxo de trabalhos das dioceses com os jovens, a equipe executiva regional conta com mais dois integrantes: André Inácio, da Diocese de Uruaçu, que ficará responsável pela parte de comunicação e o jovem Úgleo, da Arquidiocese de Goiânia, que será uma ponte entre a juventude e os bispos referenciais do Setor Juventude nas Igrejas particulares.
Nos dias 28 a 31 de agosto, acontecerá na Diocese de Luziânia (GO), o 36º Encontro Regional de Presbíteros, com o tema “Presbítero: discípulo do Senhor e pastor do rebanho”, o mesmo que será abordado no encontro nacional que será realizado em 2018, em Aparecida (SP). Em preparação ao evento regional, a Comissão de Presbíteros do Regional Centro-Oeste (CRP) se reuniu nesta terça-feira (20), para discutir a organização do encontro.
O grupo também discutiu a realização de um encontro de formação previsto para acontecer no dia 25 de outubro, na Diocese de Anápolis, sobre o presbítero e a exposição nas redes sociais. Além dos dois eventos, foi pauta da reunião os repasses das informações da Comissão Nacional de Presbíteros que se reuniu no último mês de maio para encaminhar o encontro do próximo ano. “O padre André, da Diocese de Uruaçu, representou nosso regional e trouxe informações importantes a respeito da aprovação do estatuto nacional dos presbíteros”, comentou o padre Ari Ramos Filho, da Diocese de Formosa (GO) e vice-presidente da Comissão Regional.
Para o próximo ano, a CRP estuda a possibilidade de disponibilizar a todos os padres do Regional Centro-Oeste, uma peregrinação à Terra Santa e aos caminhos de São Paulo. “É algo que está sendo organizado com muito carinho e em breve deverá ser divulgado”, completou para Ari.
Emoção e alegria marcaram Missa em ação de graças pelos 50 anos do episcopado do cardeal José Freire Falcão, o arcebispo emérito de Brasília. A celebração foi presidida na manhã do dia 10 de junho, na Catedral Metropolitana de Brasília, pelo próprio Dom Falcão. Vale destacar que a data é festejada no dia 17 de junho, mas a comemoração foi antecipada.
A celebração contou com a presença do cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB; dom Raymundo Damasceno, cardeal arcebispo emérito de Aparecida; dom Washington Cruz, arcebispo de Goiânia; Dom Fernando José Guimarães, arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil; Dom Osvino José Both, arcebispo emérito do Ordinariado Militar do Brasil; Dom José Luiz Majella, arcebispo de Pouso Alegre (MG); Dom Luiz Carlos Dias, bispo auxiliar de São Paulo; e os bispos auxiliares da Arquidiocese de Brasília: Dom Leonardo Ulrich Steiner, Dom Marcony Vinícius Ferreira e Dom Valdir Mamede. Esteve presente também o ex-presidente da República, José Sarney.
A Santa Missa teve início com a acolhida feita pelo cardeal Sergio da Rocha. Com gratidão, o arcebispo metropolitano declarou a importância de Dom Falcão para a Igreja de Brasília. “Querido irmão, Dom José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília, nós damos graças a Deus pelos seus 50 anos de episcopado. E hoje, temos inúmeros motivos para louvar a Deus por essa data, especialmente porque estamos agradecidos pela sua dedicação como arcebispo de Brasília. Agradecemos a Deus por poder contar com sua presença em nossa Arquidiocese, como arcebispo emérito”, disse o cardeal.
Em seguida, dom Sergio relatou sobre a postura irrefutável, adotada pelo arcebispo emérito. “Gostaria de ressaltar o testemunho fiel de comunhão eclesial na Igreja, pelo testemunho de humildade e simplicidade, vivido de modo exemplar em seu lema episcopal, que é tão belo: Servir na Humildade -‘In Humilitate Servire’ ”.
Para concluir, Dom Sergio agradeceu a Dom Falcão pelo cuidado e compromisso com a Igreja, com os irmãos de fé e com a comunidade.
“Obrigada dom Falcão, de coração, por ser um verdadeiro pai, irmão e amigo. Continue a contar sempre com a gratidão e orações de todos nós”. Em sua homilia, Dom Falcão louvou a Deus, agradeceu a todos pela presença e em seguida narrou um pouco da sua história de vida e vocação.
Cronologicamente, o cardeal foi relembrando os acontecimentos em sua vida missionária, como citou a seguir:
- Em 1949, ele foi ordenado padre;
- 17 de junho de 1967 foi criado bispo, tornando-se pastor da mesma diocese em que já havia exercido o sacerdócio por 20 anos: Limoeiro do Norte, no Ceará;
- Em 1971 tornou-se arcebispo de Teresina, no Piauí, onde permaneceu até 1984, quando foi transferido para Brasília;
- Em 28 de junho de 1988, Dom Falcão foi feito cardeal, tendo participado, em 2005, dos funerais de João Paulo II e do conclave que elegeu o papa Bento XVI.
Quanto à escolha do seu lema episcopal, o cardeal explicou: “Tomei como lema Servir na Humildade, pois coloquei o meu pastoreio nas mãos do Senhor, porque Ele não falta jamais aos que fazem a vontade do Pai, ao seguir o Seu chamado, ao dar o seu sim”.
Dom Falcão ainda relatou como conheceu os últimos papas da história, São João Paulo II, Bento XVI e Francisco. Emocionado, narrou sobre o último encontro com o papa Francisco.
“Recentemente, o papa Francisco, com bondade e alegria, saudou-me com um forte aperto de mão, e com espanto me disse que são poucos que celebram 50 anos de episcopado”, lembrou Dom Falcão.
Por fim, o arcebispo emérito rendeu graças a Deus pela vida e missão na Arquidiocese, e homenageou a Mãezinha Aparecida, padroeira e Mãe da Igreja de Brasília.
“Hoje quero bendizer a Deus toda a minha vida nesta cidade e Arquidiocese, na qual eu tive a honra de ser pastor por mais de 20 anos. Arquidiocese que tem como padroeira Nossa Senhora Aparecida, Mãe do Filho de Deus e da Igreja, Minha Mãe, quem me acompanhou e acompanha e me ajuda, com a graça do Seu Filho, como ser pastor e, hoje, como servidor de Igreja nesta terra”, concluiu o cardeal.
História
O cardeal Dom José Freire Falcão foi o segundo arcebispo de Brasília, ficando à frente da Arquidiocese entre 1984 e 2004, quando se tornou emérito. Sempre fiel ao seu lema episcopal, “In humilitate servire” (“Servir na humildade”), nesse período ampliou o número de padres e de paróquias do Distrito Federal, preparou a recepção ao papa em 1991, criou a Casa do Clero e estimulou os movimentos eclesiais, entre outros feitos.
Dom Falcão, hoje arcebispo emérito de Brasília, nasceu em 1925 na cidade de Ereré, no Ceará, e desde cedo sonhou em ser sacerdote, no que sempre foi incentivado pela família.
Ingressou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, aos 14 anos. Foi ordenado padre em 1949 e em 1967 foi feito bispo, tornando-se pastor da mesma diocese em que já havia exercido o sacerdócio por vinte anos: Limoeiro do Norte, no Ceará. Em 1971 tornou-se arcebispo de Teresina, no Piauí, onde permaneceu até 1984, quando foi transferido para Brasília.
Em 28 de junho de 1988, Dom Falcão foi feito cardeal, tendo participado, em 2005, dos funerais de João Paulo II e do conclave que elegeu o papa Bento XVI.
Na sexta-feira, dia 16 de junho, a Arquidiocese de Goiânia, por meio de sua Assessoria de Comunicação, divulgou Nota de Esclarecimento sobre a presença de igrejas que se autodenominam católicas na capital e em cidades circunvizinhas. Entre elas, a “igreja católica apostólica carismática santas missões” e “igreja primitiva católica ortodoxa”, que não estão em comunhão com o Santo Padre, o papa, portanto, não possuem vínculo com a Igreja Apostólica Romana. A nota ainda alerta para as nomenclaturas usadas por essas igrejas que podem trazer confusões: católico, paróquia, padre.
Leia abaixo a íntegra da nota
Nota de esclarecimento da Igreja Católica em Goiânia
A Arquidiocese de Goiânia, circunscrição eclesiástica da Igreja Católica Apostólica Romana em Goiânia e cidades vizinhas, por seu arcebispo metropolitano, Dom Washington Cruz, alerta os fiéis católicos sobre a existência de grupos religiosos que autodenominam católicos, como por exemplo, a “igreja católica carismática santas missões” e “igreja primitiva católica ortodoxa”, que não estão em comunhão com o Santo Padre, o Papa Francisco, e não possuem qualquer vínculo com a Igreja Apostólica Romana.
Em sintonia com nota oficial lançada em 2011 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esclarece que o uso de nomes, termos, símbolos e instruções próprios da Igreja Católica Apostólica Romana por outras denominações religiosas distintas da mesma, pode gerar equívocos e confusões entre os fiéis católicos. Assim, o uso das palavras “católico”, “paróquia”, “padre”, pode induzir a engano e erro. Alerta ainda que quaisquer sacramentos realizados por essas denominações religiosas são inválidos para os fiéis católicos, podendo trazer ainda sérias consequências de ordem espiritual e pastoral.
Dessa forma, caso haja dúvidas sobre a comunhão de supostos “padres”, “diáconos” e “paróquias” com a Igreja Católica Apostólica Romana, procurem a Cúria Metropolitana de Goiânia pelo telefone (62) 3223-0759 ou ainda pelo site www.arquidiocesedegoiania.org.br
Assessoria de Comunicação
Em encontro realizado no dia 11 de junho, no Centro Cultural Cara Vídeo, em Goiânia, as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Arquidiocese de Goiânia, definiram seus delegados que irão participar do Mini Intereclesial nos dias 21 e 22 de outubro próximo, na Paróquia Nossa Senhora da Terra, no Jardim Curitiba III, e do 14º Intereclesial que acontecerá nos dias 23 a 27 de janeiro do próximo ano, em Londrina (PR). Ao todo, participarão dos dois eventos, dois padres, duas religiosas e um representante de cada entidade: Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), Economia Solidária e mais 23 leigos. Já do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) participarão do evento nacional, 150 delegados.
A Solenidade de Corpus Christi, que a Igreja celebra na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, em honra do mistério da Eucaristia, conserva ainda hoje uma importância central para a afirmação da presença de Jesus Cristo junto dos homens e mulheres do nosso tempo. Essa solenidade já tem uma longa história, dado que foi instituída na Diocese de Liège, Bélgica, pelo bispo Roberto de Thorete, num sínodo em 1246. Nesse acontecimento, que essa Igreja viveu com grande entusiasmo, toda a cidade se envolveu.
A festa nasceu num contexto muito importante da Cristandade medieval, de renovação pastoral, em que o Cristianismo procurava equacionar os problemas que essa mesma cidade lhe trazia, nomeadamente dos pobres e dos marginalizados. Procurava-se fazer, então, a nova evangelização, isto é, reapresentar o Evangelho àqueles que, de nome, já eram cristãos, mas cujos sentimentos ainda estavam muito longe dos próprios sentimentos de Cristo. Assim, desde as suas origens – não só em Liège, mas também em toda a Igreja, quando o papa Urbano IV, em 1264, estendeu a festa à Igreja universal – após a Eucaristia solenemente celebrada, como vai acontecer no dia 15 de junho, a presença do Senhor era prolongada através da procissão, pelas ruas da cidade.
A Solenidade do Corpo de Deus é, por excelência, na Idade Média e ao longo dos tempos, a festa da cidade, sendo a procissão o seu mais importante ato. Para ela convergiam todas as suas forças vivas. A procissão do Corpo de Deus, ontem como hoje, é um acontecimento notável, porque chama a nossa atenção para a centralidade do mistério da Eucaristia na vida da Igreja e na vida de cada crente. Isso acontece desde o século XIII, em contexto de renovação, mas também de grandes desafios – naquela altura com questões sérias que se prendiam com a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. Hoje transportamos conosco outras questões, a nossa cidade contemporânea terá outras perguntas e outras hesitações, perplexidades diferentes, mas é a mesma centralidade da Eucaristia que está em causa.
A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canônico, no qual se refere que “onde, a juízo do bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo” (Cân 944, §1º). Se é certo que os Sacramentos são uma realidade que pertence à Igreja peregrina no tempo rumo à plena manifestação da vitória de Cristo ressuscitado, é igualmente verdade que, sobretudo na liturgia eucarística, nos é dado saborear antecipadamente a consumação escatológica para a qual todo o homem e a criação inteira estão a caminho (Rm 8,19s).
Aliás, para poder caminhar na direção justa, o homem necessita estar orientado para a meta final; essa, na realidade, é o próprio Cristo Senhor, vencedor do pecado e da morte, que se torna presente para nós de maneira especial na celebração eucarística. Desse modo, embora sejamos ainda “estrangeiros e peregrinos” (1Pd 2,11) neste mundo, pela fé participamos já da plenitude da vida ressuscitada. O banquete eucarístico, ao revelar a sua dimensão intensamente escatológica, vem em ajuda da nossa liberdade a caminho. Com o dom de si mesmo, Cristo inaugurou objetivamente o tempo escatológico chamando à unidade o povo de Deus que andava disperso, transferindo, para a comunidade inteira por Ele fundada, a missão de ser, na história, sinal e instrumento da reunificação escatológica que n’Ele teve início.
Por isso, em cada celebração eucarística, realiza-se sacramentalmente a unificação escatológica do povo de Deus. Para nós, o banquete eucarístico é uma antecipação real do banquete final, preanunciado pelos profetas (Is 25,6-9) e descrito no Novo Testamento como “as núpcias do Cordeiro” (Ap 19,7-9) que se hão de celebrar na comunhão dos santos. A celebração eucarística, na qual anunciamos a morte do Senhor e proclamamos a sua ressurreição enquanto aguardamos a sua vinda gloriosa, é penhor da glória futura, em que os nossos corpos serão glorificados. Ao celebrarmos o memorial da nossa salvação, reforça-se em nós a esperança da ressurreição da carne juntamente com a possibilidade de encontrarmos de novo, face a face, aqueles que nos precederam com o sinal da fé. Por isso, é muito importante a oração de sufrágio, particularmente a celebração de Missas, pelos defuntos, para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus. Por outro lado, descobrindo a dimensão escatológica presente na Eucaristia, celebrada e adorada, somos apoiados no nosso caminho e confortados na esperança da glória (Rm 5,2; Tt 2,13) (Sacramentum Caritatis, n. 32).
Da relação entre a Eucaristia e os restantes sacramentos, juntamente com o significado escatológico dos santos mistérios, irrompe o perfil da vida cristã, chamada a ser em cada instante culto espiritual, oferta de si mesmo agradável a Deus. “E, se é verdade que nos encontramos todos ainda a caminho rumo à plena consumação da nossa esperança, isso não impede de podermos já agora reconhecer, com gratidão, que tudo aquilo que Deus nos deu, se realizou perfeitamente na Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa: a sua assunção ao céu em corpo e alma é, para nós, sinal de segura esperança, enquanto nos aponta a nós, peregrinos, o tempo, aquela meta escatológica que o sacramento da Eucaristia desde já nos faz saborear”.
Em Maria Santíssima, vemos perfeitamente realizada também a modalidade sacramental com que Deus, na sua iniciativa salvífica, alcança e envolve a criatura humana. Por isso, sempre que na liturgia eucarística nos abeiramos do corpo e do sangue de Cristo, dirigimo-nos também a Ela que, por toda a Igreja, acolheu o sacrifício de Cristo, aderindo plenamente ao mesmo. “Maria inaugura a participação da Igreja no sacrifício do Redentor”. Ela é a Imaculada que acolhe incondicionalmente o dom de Deus, e dessa forma fica associada à obra da salvação. “Maria de Nazaré, ícone da Igreja nascente, é o modelo para cada um de nós saber como é chamado a acolher a doação que Jesus fez de Si mesmo na Eucaristia” (De Sacramentum Caritatis, Bento XVI, Exortação apostólica pós-sinodal n.33.)
Façamos o possível para que nossas comunidades participem dessa celebração, às 17h, na Praça Cívica. Permite-se uma Missa, na parte da manhã, para os idosos e demais impossibilitados, mas sem a procissão. A procissão será uma só em toda a Arquidiocese. É aconselhável que no domingo seguinte as paróquias ou mesmo grupos de paróquias façam a procissão no seu território. “Louvado seja o Santíssimo Sacramento do Altar!”
Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia
No último dia 6 de junho, aconteceu a cerimônia em comemoração aos 18 anos do Ministério da Defesa (MD). A solenidade foi realizada no salão nobre do MD, em Brasília, e contou com a participação de servidores civis e militares, além de ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Como parte da cerimônia, foi realizada a entronização de uma cruz composta por estilhaços de granadas, obuseiros, morteiros e bombas de aviões encontrados nos locais onde, há muitos anos, foram os campos de batalha de Montese e Monte Castelo, na Itália. Os pedaços encontrados pelo historiador Giovanni Sulla, foram soldados por seu filho Lorenzo, sem sofrerem alteração de sua forma original.
O arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil (OMB), Dom Fernando José Monteiro Guimarães, destacou a transformação do instrumento de guerra em um símbolo religioso. “Estes estilhaços em forma de cruz representam, ao mesmo tempo, maldade que o coração do homem pode produzir e a vitória sobre este mal que o coração do homem renovado é capaz de transformar”, disse Dom Fernando.
A cruz relembra e honra o sacrifício dos soldados brasileiros nos campos de batalha da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Ordinariado Militar do Brasil
Fim! Corrigindo, fim não: começo de uma vida nova! Foi com esta certeza que se encerrou o Life 2017: Acampamento de Vida Nova da Pastoral da Sobriedade, do Regional Centro-Oeste da CNBB, que aconteceu nos dias 2 a 4 de junho, no Centro de Convivência São Francisco, na cidade de Santa Isabel (GO), Diocese de Uruaçu.
Durante três dias, os participantes puderam viver momentos únicos de acolhida, oração e partilha, além de terem a experiência de receber de forma incondicional o amor de Jesus. Agora é o momento de celebrar e agradecer!
Segundo a coordenação da pastoral, o evento foi marcado por momentos marcantes, intensos, cheios de desafios e alegrias, superações e lágrimas. Com muita oração, trabalho e dedicação seguiram juntos, empenhados num mesmo ideal: celebrar a vida, a sobriedade, de forma vibrante, e que busca a unidade e a comunhão com a fé professada.
O Acampamento Life 2018 já tem data marcada. Será nos dias 1 a 3 de junho. O local ainda não está definido.
Fonte: Pascom/Paróquia Nossa Senhora das Graças – Rialma – GO
A celebração da Santa Missa foi o ápice da celebração dos 60 anos da Diocese de Uruaçu, com o tema “Discípulos missionários a serviço do Evangelho, 60 anos de missão”, presidida pelo núncio apostólico Dom Giovanni d’Aniello e concelebrada pelo bispo diocesano, Dom Messias dos Reis Silveira e pelo bispo emérito, Dom José Chaves e padres presentes.
O núncio, em sua homilia, ressaltou a alegria em estar presente e poder parabenizar cada um que faz parte da história da diocese. Ele lembrou que a Eucaristia é a força que fez esta Igreja particular estar firme por tantos anos com os seus fiéis. Destacou ainda que Nossa Senhora é um exemplo missionário a ser seguido. “É preciso ter um coração cheio de amor e ternura como de Nossa Senhora, com a missão de levar Cristo a todos, sendo uma Igreja que caminha e sai ao encontro do outro que precisa de nós, colocando em prática a maior cultura do amor para com Deus e para com o próximo.”
Dom Giovanni d’Aniello encerrou suas palavras com o coração grato a Deus e à Diocese de Uruaçu na pessoa de Dom Messias, por poder celebrar o Jubileu de Diamante, evidenciando seu desejo em voltar posteriormente na a esta porção do povo de Deus. Após a celebração da Santa Missa aconteceu uma confraternização com os diocesanos vindos de várias paróquias.
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