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No domingo, 23 de julho, Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, bispo auxiliar de Brasília, presidiu na Casa de Convivência Sagrada Família de Nazaré, em Brazlândia (DF), a Eucaristia em Ação de Graças pela Missão 2 a 2, realizada por 400 membros do Caminho Neocatecumenal.

Provenientes de diversas partes do Brasil, os missionários foram enviados no dia 12 de julho pelo arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Sergio da Rocha, a ir de dois em dois por mais de 200 cidades brasileiras para anunciar a Boa Nova do Evangelho, o amor de Jesus Cristo e o perdão dos pecados pelas praças, ruas, paróquias, hospitais, a todas as pessoas que encontrassem pelo caminho.

De 13 a 20 de julho estiveram nesta missão, para a qual partiram sem levar dinheiro nem bagagem, da mesma forma que os primeiros discípulos foram enviados por Jesus, como narra o capítulo 10 do Evangelho de Mateus – tanto as duplas, como os destinos foram definidos por um sorteio realizado no dia 11.

Durante a celebração de envio – também realizada na Casa de Convivência –, Dom Sergio recordou a insistência do papa Francisco no chamado para que a Igreja seja missionária, anunciadora da Palavra de Deus, indo ao encontro das pessoas, sobretudo as que vivem nas periferias: “O papa insiste que nós não podemos ficar acomodados em nossos templos à espera das pessoas. É muito importante estar junto, na presença do bispo, para expressar que o quê vocês fazem, não fazem em nome próprio, mas fazem em nome da Igreja”.

Neste sentido, o cardeal retomou as palavras do papa Francisco de que a Igreja é missionária por natureza e à medida que anuncia, forma a comunidade cristã. Ao final da celebração, Dom Sergio fez a oração de envio e agradeceu a todos em nome da Igreja pela disponibilidade para realizar esta missão dada por Jesus Cristo.

No dia 12, à noite, Dom José Aparecido também presidiu a Missa de Envio, na qual abençoou e entregou a cada missionário uma Cruz para acompanhá-los durante toda a missão.

“Jesus, o amado Esposo da Igreja, nos envia hoje dois a dois como enviou aos apóstolos para anunciar o amor d’Ele às pessoas. Aqueles que saem, voltam felizes. Na maior parte das vezes, a confidência é essa: ‘Nós encontramos Jesus no caminho, nós fomos visitar aquelas pessoas para anunciar o Evangelho e Jesus nos visitou, antes para nos enviar, e nos visita naquela casa onde nós batemos’”, animou o bispo auxiliar.

Fonte: Arquidiocese de Brasília

 

 

O mês de junho é especial para a vocação do arcebispo emérito de Brasília, dom José Freire Falcão. Na última sexta-feira, 17, o cardeal completou 49 anos de consagração episcopal. No domingo, 19, comemorou 67 anos de ordenação sacerdotal e em 28 de junho festeja 28 anos de cardinalato.

Entre 1984 e 2004, dom Falcão exerceu a função de arcebispo de Brasília, se tornando o segundo pastor da Arquidiocese. Sempre fiel ao seu lema episcopal, In humilitate servire - “Servir na humildade”, o purpurado ampliou nesse período o número de padres e de paróquias do Distrito Federal, preparou a recepção ao então papa São João Paulo II em 1991, criou a Casa do Clero e estimulou os movimentos eclesiais, entre outras atividades.

Dom Falcão nasceu em 1925 na cidade de Ereré (CE), e desde cedo sonhou em ser sacerdote, vocação a qual sempre foi incentivado pela família. Entrou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, aos 14 anos. Foi ordenado padre em 1949 e em 1967 foi feito bispo, tornando-se pastor da mesma diocese em que já havia exercido o sacerdócio por vinte anos em Limoeiro do Norte, também no Ceará. Em 1971 tornou-se arcebispo de Teresina (PI), onde permaneceu até 1984, quando foi transferido para Brasília. Dom Falcão ainda participou em 2005 do funeral de João Paulo II e do conclave que elegeu o Papa Bento XVI.

Fonte: Arquidiocese de Brasília

 

 

As comemorações pela 31ª Semana Nacional do Migrante foram abertas no último domingo (12), com missa na Catedral Metropolitana de Brasília. Este ano a semana traz o tema: “Migração e Ecologia” e lema: “O grito que vem da terra”, retomando a reflexão da Campanha da Fraternidade Ecumênica sobre o cuidado da casa comum.

A Celebração Eucarística contou com a visita da relíquia da bem-aventurada Assunta Marchetti, co-fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo-scalabrinianas. Essa foi uma forma de homenagear a beata que, em vida, dedicou-se inteiramente a cuidar dos migrantes, principalmente, órfãos e enfermos, como cita o pároco João Firmino.

"Relembrando a vida da bem-aventurada Assunta Marchetti, vivemos os ensinamentos de Deus que ela colocou em prática a serviço dos irmãos". A relíquia está visitando a Arquidiocese de Brasília, desde o último dia 7 de junho, e deve permanecer na Capital Federal até o fim das comemorações pela Semana Nacional do Migrante.

No decorrer desta semana, as paróquias e comunidades da arquidiocese são convidadas a realizarem e a participarem de programações, como Círculos Bíblicos, palestras, debates, formações e diversas outras atividades culturais ligadas à questão migratória.


As atividades comemorativas seguirão até o dia 19, quando será celebrado o Dia do Migrante. No dia seguinte, 20 de junho, será comemorado o Dia mundial do Refugiado.

O objetivo das atividades é levar a comunidade a conhecer, rezar e a refletir sobre a realidade dos migrantes, assim como dos imigrantes dos diversos países, desenvolvendo ações pessoais e comunitárias de acolhida fraterna, solidariedade e respeito. Além disso, a Semana dos Migrantes é ocasião de trabalhar as diferenças sociais, como enfatizou uma das Coordenadoras da Pastoral do Migrante, irmã Rosita Milesi.

“Como é de tradição, o tema e lema deste evento estão em consonância com a Campanha da Fraternidade: “Casa Comum, nossa responsabilidade”, o que proporciona um espaço favorável para trabalhar as desigualdades sociais e promover a integração social”, afirmou irmã Rosinha Martins.

Segundo os últimos dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) - Junho/2015 - há no mundo mais 59,5 milhões refugiados. A região do Oriente Médio é a mais afetada com os deslocamentos, devido às guerras e conflitos religiosos.

De acordo com o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e a Pastoral da Mobilidade Humana, em 2015, foram atendidos 1.140 refugiados e imigrantes no Distrito Federal e no entorno da capital.

Ainda segundo o IMDH e Pastoral Arquidiocesana, os atendidos são de 29 países diferentes, entre eles: Iraque, Índia, Afeganistão, Palestina, Marrocos, Guiné-Bissau, Uganda, Togo etc. Mas a maioria dos imigrantes e refugiados tem origem nos seguintes países:


- Gana - 318
- Haiti - 281
- Paquistão - 210
- Bangladesh - 54
- Síria - 53

Todos são convidados a participarem das atividades pela Semana Nacional do Migrante, que se encerra no domingo (19) com Celebrações Eucarísticas nas seguintes paróquias:

- Paróquia São João Bosco - Capela São José - Vila Cauí - Núcleo Bandeirante – 08h
- Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Migrantes - Lago Oeste – 09h
- Capela Nossa Sra. dos Migrantes - Varjão, Par. Nossa Senhora do Lago – 10h
- Paróquia São Luiz Orione - Capela Nossa Sra. Desatadora dos Nós - Itapuã – 18h30
- Paróquia Santo Afonso - São Sebastião – 19h

Informações: Arquidiocese de Brasília

Fotos: Ir. Rosinha Martins

 


Na noite do último dia 12, o Setor Juventude da Arquidiocese de Brasília promoveu o Nightfever, voltado exclusivamente para a evangelização de moradores de rua e pessoas marginalizadas que andam pelo Setor Comercial Sul. O evento Nightfever, hoje presente em várias dioceses do Brasil, nasceu do coração de jovens que queriam levar a experiência da vigília da Jornada de Colônia (2005) para outros jovens.

O projeto Filhos de Maria também participou do evento com ações sociais em prol dos irmãos de rua do local. Eles fizeram doação de roupas novas, corte de cabelo, cuidados com as unhas e maquiagem para mulheres. O grupo ainda serviu ao longo do dia almoço, lanche e jantar aos irmãos.

Para Matheus Oliveira, 24 anos, a noite de adoração foi uma experiência marcante. “O Nightfever aqui é bem diferente porque é aberto e chama a atenção de quem passa pelo local. Além disso, o contato com os moradores de rua nos ajuda a perceber uma realidade que, às vezes, não conhecemos”, disse.

Letícia Macedo, 19 anos, destacou o tratamento que os irmãos de rua receberam. “Ver como as pessoas ficam caridosas, como os irmãos de rua são bem tratados e o carinho que as pessoas dão a eles me inspirou a tentar ter menos receio de ser caridosa com os irmãos de rua”, conta a jovem.

 

 

 

Fonte: Arquidiocese de Brasília

 

Cerca de 400 pessoas participaram no último sábado, 31 de outubro, da missa em Ação de Graças pelo aniversário do arcebispo emérito de Brasília, dom José Freire Falcão, que completou 90 anos de vida em 23 de outubro.

A missa foi celebrada na Catedral de Brasília e presidia pelo próprio aniversariante. Estiveram presentes diversos bispos amigos vindos de muitas partes do Brasil para concelebrar com dom Falcão.

Dom Sergio falou da importância da vida e presença de dom Falcão na Igreja, em especial na Arquidiocese de Brasília. “O belo lema episcopal de dom Falcão expressa bem a sua vida: Servir na humildade, atitude sempre mais necessária em nossos dias, na Igreja e na sociedade, conforme tem ressaltado tão bem o nosso papa Francisco. Dom Falcão tem sido cardeal sem deixar de ser o servidor humilde e fiel do Senhor e da Igreja”, disse dom Sergio.

Na homilia, dom falcão foi breve e profundo. A começar por lembrar-se do despertar de sua vocação sacerdotal aos 8 anos de idade, fruto das orações de sua mãe, que rezava todos os dias para Santa Terezinha pedindo que seu primeiro filho se tornasse sacerdote.

O cardeal fez questão de falar que apesar de em sua vida ter vivido muitos momentos de alegria, também viveu momentos de dor, como as mortes dos pais, de entes queridos e amigos. Mas ele ressaltou que as contrariedades fazem parte da vida.

“Não há como negar as contrariedades no exercício de meu ministério episcopal. Bispo é irmão e pai. Sofre pelos males físicos e morais de seus sacerdotes, especialmente quando deixam o ministério sacerdotal. Mas, as satisfações e alegrias foram maiores. Não há cruz sem ressurreição.”

Para concluir, dom Falcão ressaltou o olhar misericordioso de Deus para com ele. “Ao descer rapidamente a montanha da vida, amparado pela infinita misericórdia de Deus, não posso deixar de proclamar a grandeza da criatura humana, em qualquer etapa de sua vida: no calor de seio materno; no encanto do sorriso de uma criança; no vigor da juventude; na maturidade da idade adulta; e, especialmente, na fragilidade da doença e da velhice”.

Ao fim da celebração, o Núncio Apostólico, dom Giovanni agradeceu pelo serviço e dedicação de dom Falcão pela Igreja. Transmitiu lembranças do papa Francisco e rogou a Deus pela saúde de dom Falcão, para que continue a cuidar de todos.

Concelebraram com dom Falcão

Dom Giovanni D’aniello, Núncio Apostólico; cardeal dom Raymundo Damasceno; dom Osvino José, arcebispo emérito Militar; dom Geraldo Majella; dom Washington Cruz, arcebispo de Goiânia; dom Fernando Guimarães, arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil; dom Diógenes Silva, bispo emérito de Franca; dom Miguel Fenelon, arcebispo emérito de Teresinha; dom Carmelo Scampa, bispo de São Luís de Montes Belos; dom Alfredo Schaffler, bispo da Paraíba; dom José Messias, bispo de Uruaçu; dom Levi Bonatto, bispo auxiliar de Goiânia; dom Waldemar Passini, bispo coadjutor de Luziânia; dom José Ronaldo, bispo de Formosa; dom Augusto Alves da Rocha, bispo emérito de Floriano.

Também concelebraram os bispos auxiliares de Brasília, dom Valdir Mamede, dom Marcony Ferreira, dom José Aparecido e dom Leonardo juntamente com o arcebispo, dom Sergio da Rocha. Padres, diáconos e seminaristas da Arquidiocese também estiveram presentes.

Quem é o cardeal 

José Freire Falcão nasceu em 23 de outubro de 1925, em Ererê, cidade interiorana do Ceará. Desde pequeno manifestou o desejo de ser padre, obtendo o apoio e o incentivo da família. Mas foi aos 14 anos que ele entrou para o seminário da Prainha, em Fortaleza.

Recebeu a ordenação presbiteral em 1949. Em 1967 foi feito bispo, acolhendo o lema In humilitate servire - Servir na Humildade. Após a sagração, tornou-se pastor na diocese de Limoeiro do Norte, no Ceará, onde já havia exercido o sacerdócio por 20 anos.

Em 1971 tornou-se arcebispo de Teresina (PI), onde permaneceu até 1984, quando foi transferido para a capital federal.

Assumiu a Arquidiocese de Brasília em 5 de maio de 1984, dando continuidade ao trabalho pastoral de dom José Newton Baptista de Almeida, o primeiro arcebispo da capital e o responsável pela implantação da Igreja Católica no Distrito Federal.

Foi criado cardeal no consistório de 28 de junho de 1988, na presença do Papa João Paulo II.

Entre as principais ações como arcebispo em Brasília estão: a ampliação do número de padres e de paróquias; preparação da recepção do papa João Paulo II, que visitou o Brasil em 1991; criação da Casa do Clero; fundação do Centro de Estudos Filosófico Teológicos Redemptoris Mater e incentivo aos movimentos eclesiais.

No campo internacional, frequentou a II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em 1968, e a III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em 1979. Esteve na VI Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, em 1983. Foi eleito segundo vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano, em 1984.

Participou ainda da VIII Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, em 1990, e da IV Conferência Geral do Episcopado Latino-americano de Santo Domingo, em 1992. Foi membro do Conselho de Cardeais para o Estudo dos Problemas Organizativos e Econômicos da Santa Sé, em 1993; participou do funeral de João Paulo II e do Conclave, que elegeu o papa Bento XVI, ambos em 2005.

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Fonte: Arquidiocese de Brasília

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