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O Regional Centro-Oeste da CNBB realizou no dia 16 de maio, a 38ª Vigília pelos Mortos de Aids. A celebração aconteceu em várias dioceses, com o tema “Memória e Engajamento”. De acordo com a coordenadora regional da pastoral, irmã Elenice, a expressão coloca em comunhão as pessoas que faleceram vítimas da Aids e estão na presença de Deus, com aquelas que cuidam da vida e buscam que os direitos humanos sejam respeitados. “Com este tema nós fizemos o convite para todas as pessoas fazerem memória dos que partiram a se engajar em ações concretas no cuidado de si e dos outros, bem como fortalecer a unidade na diversidade”, afirmou.

Mesmo com as dificuldades para a realização da Vigília, por causa da pandemia do coronavírus, foi possível realizar a iniciativa com as devidas medidas de segurança e, além de rezar pelas vítimas da Aids, o momento se estendeu também à oração pelas vítimas da covid-19.

A celebração em nível nacional foi presidida pelo bispo referencial da Pastoral da Aids, Dom Luiz Antônio Lopes Ricci, bispo da Diocese de Nova Friburgo (RJ), com transmissão ao vivo pelo youtube e pelo facebook da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Na Arquidiocese de Goiânia, a Santa Missa aconteceu em várias comunidades. No Santuário Basílica Sagrada Família, foi pela manhã, presidida pelo padre Rodrigo de Castro, reitor do santuário. A celebração teve transmissão ao vivo pelas redes sociais e a participação presencial de três agentes da Pastoral da Aids. A vigília também aconteceu na Paróquia São Cristóvão, em dois horários, e na capela Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa e na capela Madre Teresa de Calcutá, com celebrações presididas pelo padre Darlei Maia de Jesus, administrador paroquial da Paróquia São Cristóvão.

A vigília também foi celebrada na Paróquia São João Batista, da Vila Galvão, em Senador Canedo, com organização da irmã Umbelina e presidência do padre Adnilson Pedro Gomes, pela manhã e à noite. Na Paróquia Santo Antônio, em Hidrolândia, a Vigília foi organizada pela irmã Sebastiana e presidida pelo pároco, frei Jussié José da Silva.

Dioceses
Na Diocese de Luziânia, a celebração aconteceu em Águas Lindas de Goiás, com Santa Missa presidida pelo frei Luís, na Paróquia São Francisco de Assis e presença do assessor frei Edmilson, orientador espiritual da Pastoral da Aids.

Na Diocese de Anápolis, a vigília aconteceu na Paróquia Santa Rita de Cássia, com Santa Missa presidida pelo frei Alex e com a presença dos agentes e da coordenadora da Pastoral da Aids, irmã Karla.

Hora Santa
Além das celebrações, a 38ª Vigília pelos Mortos de Aids contou também com um momento muito significativo, marcado pela espiritualidade, em que todos os agentes da pastoral se uniram em oração fazendo memória das pessoas vítimas da Aids e também por seus familiares. A Hora Santa foi transmitida pelo youtube e pelo facebook da CNBB.

Os agentes da Pastoral da Aids fizeram suas oraçõs, preces e a Oração pela vida, unidos aos agentes de todo o Brasil e também para lembrar que muitos parentes, amigos e familiares que continuam lutando pelos direitos daqueles que ainda sofrem preconceito e discriminação em nossa sociedade.

Sexta, 21 Mai 2021 17:48

A beleza de um abraço

No dia 22 de maio, pesquisei na internet, é celebrado o dia do abraço. Vi também que teve origem em 2004, por ocasião do retorno de um australiano chamado Juan Mann, depois de um tempo sofrido em Londres, mas que não encontra quem o receba em Sydney, sua cidade natal. Ele escreveu num cartaz: “Free hugs”, abraço grátis, e o expôs consigo num dos locais mais movimentados da cidade. Após alguns olhares desconfiados, algumas pessoas acolheram a oferta do seu abraço.

São inúmeros os benefícios do abraço destacados por alguns especialistas. Dizem que ele estimula a produção do hormônio oxitocina, que produz a sensação de bem-estar. Ele diminui o estresse, melhora a comunicação, aumenta a autoestima, reduz a pressão arterial, diminui a sensação de dor, reduz os medos, melhora o humor. Contudo, o mais importante é que ele nos ajuda a ser mais humanos. Também possibilita manifestar o amor divino, pois “o corpo é a língua materna de Deus” (José Tolentino, A mística do Instante, p. 12).

Quanta falta faz o abraço caloroso, amoroso, cheio de ternura, neste tempo sofrido e esperançoso de pandemia. Faz falta acalentar o sofrimento e a dor com um abraço. Faz falta a despedida com um abraço. Faz falta o cumprimento efusivo e alegre com um abraço. Quantos abraços estamos devendo e de quantos abraços somos credores!

O cardeal português José Tolentino, numa meditação apresentada aos bispos brasileiros, em novembro de 2020, sobre este tempo de pandemia, intitulada “Que parábolas para o nosso tempo”, apresentava o abraço como uma escola de humanidade. Dizia: “O abraço é uma longa conversa que acontece sem palavras. Tem uma incrível força expressiva. Comunica a disponibilidade para entrar em relação com os outros, superando o dualismo, fazendo cair armaduras e desculpas. Os abraços são a arquitetura íntima da vida, o seu desenho invisível; são plenitude consentida ao afeto que reconcilia e revitaliza. Num abraço, tudo o que tem de ser dito soletra-se no silêncio, e ocorre isto que é tão precioso e afinal tão raro: sem defesas, um coração coloca-se à escuta de outro coração”. Ressaltava que a pandemia nos acorda “para reconhecermos o valor de dimensões da vida e da humanidade e, nesse sentido, nos reconduz ao essencial”.

Na meditação referida, o cardeal Tolentino busca parábolas no nosso tempo que manifestem os valores do Reino de Deus. Ele destaca uma notícia de um jornal sobre um lar de idosos na Itália que criou a sala dos abraços para favorecer a troca de afeto entre os idosos e seus amigos e parentes, com a proteção de uma cortina de plástico. As pessoas podiam trocar os afetos sem transgredir os protocolos sanitários. A propósito, a foto do dinamarquês Mad Niessen mostrando um abraço entre uma cuidadora e uma senhora idosa, em Ribeirão Pires, na grande São Paulo, com a proteção de uma capa plástica, foi eleita como a foto do ano 2020 pela organização World Press Photo. Ela ressalta a emoção do abraço entre as duas mulheres, o primeiro recebido pela idosa de 85 anos em 5 meses após o início da pandemia.

A Bíblia apresenta alguns abraços que marcaram a história da salvação como gestos de acolhida misericordiosa e alegre, mas também contendo as lágrimas de despedida. Destaca o abraço do Pai misericordioso acolhendo o filho que retorna ao lar (Cf. Lc 15,20), imortalizado no belíssimo quadro pintado por Rembrandt. Apresenta a demonstração de afeto de Jesus tocando as pessoas, mesmo aquelas que a Lei do puro e do impuro impedia: os leprosos, os enfermos em geral, os falecidos... Jesus abraçava as crianças e as acolhia com amor (Cf. Mc 10,13-16). Registra ainda o doloroso abraço na despedida de Paulo, sem a perspectiva de reencontro com os seus amigos anciãos de Éfeso (Cf. At 20,37).

Outro abraço importante foi o de Francisco de Assis num homem leproso: um momento inesquecível na sua vocação. São Francisco manifestava a misericórdia divina que toca a miséria humana, superando a tentação de manter-se distante das chagas do Senhor. Como diz o Papa Francisco: “O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em plenitude com Deus” (Evangelii Gaudium n. 272).

Neste tempo de pandemia, grande parte dos contatos humanos foram deslocados para os meios digitais: os encontros, as celebrações, os debates, as canções. Todavia, “nenhum meio digital pode satisfazer o desejo da alma humana de ter contato direto com seus entes queridos, com a realidade; nada pode substituir a interação direta com a complexidade que as experiências dos outros oferecem. A comunicação é muito mais do que uma conexão, é muito mais fecunda quando há vínculos de confiança: comunhão, fraternidade, presença física” (Papa Francisco, Vamos sonhar Juntos, p. 30). O Papa reconhece a necessidade do distanciamento social como um dos meios preventivos contra a pandemia, mas afirma que será insustentável por longo tempo sem corroer a nossa humanidade. Existimos para os contatos físicos e não somente para as conexões.

Enquanto persistir a pandemia, cultivemos os contatos pelos meios digitais que dispomos. É melhor do que nada: um telefonema, uma mensagem, uma declaração de amor, o envio de um abraço com palavras ternas. Sonhemos com o retorno de relações mais humanas pós-pandemia. Não sejamos mesquinhos na nossa manifestação de afeto. Não economizemos carinho como um avarento acumula dinheiro. Que os abraços, que não pudemos dar e receber, sejam multiplicados com generosidade.

Deixo aqui um abraço do tamanho do mundo a você que lê este artigo.

Dom Jeová Elias

Bispo Diocesano de Goiás

A Pastoral Litúrgica do Regional Centro-Oeste da CNBB realizou reunião virtual no dia 17 de maio. Em pauta, a formação sobre as Orações Eucarísticas. Dom Marcony Vinícius, bispo auxiliar de Brasília e referencial para a dimensão litúrgica regional, foi quem conduziu a formação e aprofundou o tema “As Anáforas – Orações Eucarísticas” sob o aspecto teológico, litúrgico e pastoral, tendo como fundamentação o Catecismo da Igreja Católica (cf. nn.345; 1352-1355) e Dicionário de Liturgia.

Em um momento posterior, foi decidida a mudança de data do Encontro Regional de Liturgia, para os dias 26 a 28 de novembro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia. A data foi remarcada, com o objetivo de que o encontro aconteça com participação presencial.

Participaram da reunião virtual, Dom Marcony Vinícius; o coordenador da Pastoral Litúrgica Regional, padre Fábio Carlos; o vice-coordenador, padre Luís Fernando; o secretário padre Marcos Flávio; e representantes da Arquidiocese de Brasília: Ana Lúcia, Cleide e Fabiana; da Diocese de Anápolis: Neulzay; da Diocese de Uruaçu: Ana Maria; da Diocese de São Luís de Montes Belos: Geane; da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia: irmã Divina Paula.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança nesta terça-feira, 18 de maio, o edital do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) 2021 que destina-se ao atendimento de ações e projetos sociais em território brasileiro.

Neste ano, considerando-se a pandemia causada pelo novo coronavírus e as sequelas econômicas, os três eixos determinantes para o atendimento dos projetos ligam-se diretamente a questões emergenciais ligadas à segurança alimentar, geração de renda e à prevenção da pandemia, não sendo, portanto, atendidos projetos que não se enquadrem em um dos três:

1º eixo: auxílio a situações de insegurança alimentar: oferta de alimentos in natura e prontos a consumir, equipar cozinhas comunitárias e similares, apoios a hortas comunitárias, apoio à agricultura familiar, produção de material orgânico e aproveitamento de alimentação;

2º eixo: insumos para cuidados sanitários ligados à pandemia: aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs), equipamentos para usinas de produção de oxigênio, equipamentos para instituições de saúde e acolhimento a idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade, centros de escuta e grupos de apoio psicológico a vítimas da pandemia, bem como apoio a situações de calamidades provocadas por incidentes climáticos como enchentes e ciclones, entre outros;

3º eixo: captação para a geração de renda: projetos voltados à inclusão produtiva e educacional, cooperativas de reciclagem, associações comunitárias para produção de artesanato, aquisição de utensílios e ferramentas para qualificação profissional e inclusão digital.

Princípios orientadores
Conforme o edital de 2021, podem enviar projetos para o FNS somente entidades sem fins lucrativos, tais como dioceses, paróquias, comunidades e outras organizações sociais que tenham finalidade essencialmente humanitária e social, com atenção para a proteção da vida, em especial das pessoas mais vulnerabilizadas. As entidades deverão estar com situação fiscal regular e plenamente adequadas ao ordenamento legislativo brasileiro.

Ainda segundo o edital, os projetos deverão apresentar caráter inovador e potencial multiplicador. Executar as ações no ano de 2021 ou, ao menos, iniciá-las, necessariamente, terminando em 31 de julho de 2022. Para participar do certame, é necessário o projeto contar com uma recomendação do bispo diocesano, pastor sinodal, presbitério, paróquia, ou igreja local que seja vinculada com a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE 2021), entre outras recomendações.

Prazos
O período para o recebimento das propostas por parte do Conselho Gestor, responsável pela aprovação dos projetos, será de 19 de maio a 31 de outubro de 2021. Entidades que desejam participar deverão fazer o cadastro no site do FNS: https://fns.cnbb.org.br/fundo/informativo/index. No momento do cadastro será exigido o envio do projeto detalhado, envio de documentação obrigatória da entidade, como por exemplo, CNPJ, conta corrente jurídica e carta de recomendação. Na aba “informativos”, do site do FNS, estará disponível o roteiro para cadastro de entidade e o cadastro do projeto.

Confira (AQUI) o edital na íntegra.

Conselho Gestor
O Conselho Gestor do FNS 2021 é a instância responsável pela aprovação dos projetos. É formado por três representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), três representantes do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (CONIC) e sob a presidência do Secretário-Geral da CNBB.

Fonte: CNBB Nacional

Terça, 18 Mai 2021 14:03

O segredo do Ressuscitado

Nos dias em que percorremos as narrativas da Páscoa, testemunhamos o estupor dos discípulos ao encontrarem novamente o seu Senhor.

As memórias são esticadas até o limite para atualizar as entrelinhas da pregação de Jesus, e encontrar os ecos que dessem sentido ao fato de que o Senhor continuava vivo.

Medo, incredulidade, desconhecimento, são apenas alguns dos sentimentos daqueles que, como Maria Madalena e os apóstolos, viram o Ressuscitado. A alegria chega mais tarde, e preencherá sucessivamente esse espaço com a realização do impossível.

Entretanto, Jesus continua no meio deles. Por cinquenta dias, como estamos acostumados a testemunhar, Jesus continua com eles. Dentro de casas, no desafio da pesca que parece infrutífera, ora na estrada e no caminho de Emaús.

São muitos os momentos que narram o encontro de Jesus com os seus, e em todos eles segredos são revelados para fortalecer o coração de todos nós.

Jesus Ressuscitado oferece a Paz! Paz a vós é o mantra do encontro. Não a paz que o mundo lhes dá, a minha Paz é o que vos dou.

Essa segunda Paz é o segredo do manifesto Pascal, porque não se resume em enunciados, mas sim, na certeza factual de que se pode vencer até mesmo a morte.

A Paz sussurrada aos ouvidos se torna certeza para aqueles que agora vivem. Do espanto do primeiro encontro com o indizível o coração é curado e a força insuportável do amor abre estrada para a pregação e o perdão.

Parcialmente entendida no primeiro sussurro, a Paz que Jesus dá faz dos discípulos pessoas corajosas, desafiadoras dos perigos e pregadoras em praça pública. Tão destemidas ficaram que, de dedo hirto, Pedro recordou aos carrascos de Jesus que Ele agora estava vivo.

Mas não é apenas para esnobar os seus executores que Jesus continua a formar os discípulos. Formar na experiência da Ressurreição é descer aos recônditos mais distantes do coração humano, retirando dele uma humanidade tão pura que o faz assemelhar-se ao divino.

A Paz recebida pela presença de Jesus, que Vive, aprofunda-se em acalento, perdão e misericórdia. Pedro, após ter compreendido este segredo, depois do Pentecostes, ao comentar a culpa pela morte de Jesus dirá: “eu sei que vós agistes por ignorância, assim como os vossos chefes” (At 15,17).

A Paz concebida no desenrolar da Páscoa, portanto, não somente é uma coisa bela, mas um acontecimento que faz quem dela experimentou também capaz de fazer coisas belas e alcançar a dimensão do amor e perdão divinos. Esse é o segredo do Ressuscitado!

Dom Lindomar Rocha Mota
Bispo de São Luís de Montes Belos (GO)

O arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar reuniu-se com os diáconos de Brasília, no dia 8 de maio, no seminário Maior Nossa Senhora de Fátima. O encontro, iniciou-se com a santa missa.

O Presidente da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos (CAD), Diácono Paulo César Campos, fez uma breve apresentação para o arcebispo:“ a Arquidiocese conta com 99 diáconos permanentes, sendo que estão em atividade 50, os demais estão residentes em outras dioceses, vivem provações com problemas de saúde e com idade avançada que os impossibilitam de atuar. ”

Dom Paulo Cezar tomou a palavra e discorreu sobre os documentos da Igreja que tratam do diacônio na Igreja. Realçou a tríplice diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade, em que  “o diácono antes de ser o proclamador é o ouvinte da Palavra, tornando-se homem livre e operante. ”

O arcebispo incentivou os diáconos na dimensão social da paróquia e da arquidiocese, lembrando que “o ministério do diácono está ligado diretamente ao ministério do bispo titular a serviço nos diversos ambientes da arquidiocese com a provisão exclusiva do bispo onde a Igreja de Cristo chama para a missão. O diácono está na paróquia sob o mandado a Igreja na pessoa do bispo diocesano numa boa convivência de mão dupla. ”

Dom Paulo, explicou ainda que “o diácono deve conciliar a vida matrimonial com a Igreja, numa doação recíproca. Ele afirmou que deverá abrir na arquidiocese, a Escola de formação dos diáconos, conforme prevê os documentos da igreja, de acordo com a realidade da Igreja de Brasília.

Ao final, foi aberta a palavra para perguntas e partilhas quanto ao pastoreio de Dom Paulo e o serviço dos diáconos na Arquidiocese.

Os diáconos de Brasília estão perseverantes nas demandas que surgirem no âmbito arquidiocesano e firmes nas suas promessas de fidelidade e obediência ao arcebispo da Arquidiocese, o pastor que nos conduz (Cf. Sl 22) e a seus auxiliares designados.

Fonte: Arquidiocese de Brasília

Celebrando a dia da Ascensão do Senhor, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) realizam o lançamento do site da Campanha Missionária 2021. O site apresenta a nova arte e torna disponíveis os materiais para a animação da Campanha Missionária em todo o Brasil.

As POM têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro desde 1972. Colaboram nesta ação a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).

“Jesus Cristo é missão” é o tema escolhido para o mês missionário, cuja inspiração bíblica é “Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4,20). O novo contexto da pandemia que se estende de forma prolongada, evidenciou e ampliou o sofrimento, a solidão, a pobreza e as injustiças de que tantos já padeciam. Desmascarou nossas falsas seguranças e desnudou nossa fragilidade humana.

Como gesto concreto, em todas as Igrejas do mundo, realiza-se nos dias 23 e 24 de outubro a coleta missionária, destinada de forma integral para a missão da compaixão. Oitenta por cento dos recursos são enviados à Congregação para Evangelização dos Povos que faz circular um fundo universal de solidariedade, mantendo 1.050 dioceses nas periferias mais necessitadas do mundo. Os vinte por cento restantes ficam no Brasil e mantém os trabalhos das Pontifícias Obras Missionárias, compondo uma rede mundial de oração e caridade a serviço do Papa e da Missão da Igreja.

Arte da Campanha Missionários 2021

A construção da arte da Campanha Missionária 2021 seguiu a intuição da janela que se abre para o mundo e está conectada com a realidade da pandemia em em que vivemos. Dentro da janela apresenta-se a centralidade da pessoa de Jesus na cena da cura do cego de Jericó que grita por compaixão. Este é o Evangelho do Dia Mundial das Missões (24 de outubro 2021).

Além do tema “Jesus Cristo é missão”, a arte contempla o lema “Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos” que remete aos missionários da compaixão e da esperança, linha de frente diante dos desafios da pandemia. O destaque das imagens valoriza os profissionais de saúde e a proteção dos povos originários, bem como um gesto concreto de solidariedade vivido com a campanha “A Amazônia precisa de você”.

Acesse o novo site da Campanha Missionária 2021

Fonte: Pontifícias Obras Missionárias

 

“Fidelidade ao passado e responsabilidade pelo presente” são “as condições indispensáveis para que a Igreja possa desempenhar a sua missão no mundo”: assim escreve o Papa Francisco no Motu proprio “Antiquum ministerium” – assinado no dia 10 de maio, memória litúrgica de São João de Ávila, presbítero e doutor da Igreja – com o qual institui o ministério de catequista. No contexto da evangelização no mundo contemporâneo e diante da “imposição de uma cultura globalizada”, de fato, “é necessário reconhecer a presença de leigos e leigas que, em virtude de seu Batismo, se sentem chamados a colaborar no serviço da catequese”. Além disso o Pontífice enfatiza a importância de “um encontro autêntico com as gerações mais jovens”, como também “a necessidade de metodologias e instrumentos criativos que tornem o anúncio do Evangelho coerente com a transformação missionária da Igreja”.

Um novo ministério, mas com origens antigas
O novo ministério tem origens muito antigas que remontam ao Novo Testamento: de forma germinal, é mencionado, por exemplo, no Evangelho de Lucas e nas Cartas de São Paulo Apóstolo aos Coríntios e aos Gálatas. Mas “toda a história da evangelização nestes dois milênios”, escreve o Papa, “manifesta com grande evidência como foi eficaz a missão dos catequistas”, que asseguraram que “a fé fosse um válido sustentáculo para a existência pessoal de cada ser humano”, chegando ao ponto de “até dar a sua vida” para este fim. Por isso desde o Concílio Vaticano II tem havido uma crescente consciência de que “a tarefa do catequista é da maior importância”, bem como necessária para o “desenvolvimento da comunidade cristã”. Ainda hoje, continua o Motu Proprio, “muitos catequistas competentes e perseverantes” realizam “uma missão insubstituível na transmissão e no aprofundamento da fé”, enquanto uma “longa série” de beatos, santos e mártires catequistas “marcaram a missão da Igreja”, constituindo “uma fonte fecunda para toda a história da espiritualidade cristã”.

Transformar a sociedade através dos valores cristãos
Sem diminuir em nada a “missão própria do bispo, o primeiro catequista na sua diocese”, nem a “responsabilidade peculiar dos pais” quanto à formação cristã de seus filhos, portanto, o Papa exorta a valorizar os leigos que colaboram no serviço da catequese, indo ao encontro “dos muitos que esperam conhecer a beleza, a bondade e a verdade da fé cristã”. É tarefa dos Pastores – destaca ainda Francisco – reconhecer “ministérios laicais capazes de contribuir para a transformação da sociedade através da penetração dos valores cristãos no mundo social, político e econômico”.

Evitar formas de clericalização
Testemunha da fé, mestre, mistagogo, acompanhante e pedagogo, o catequista – explica o Pontífice – é chamado a exprimir a sua competência no serviço pastoral da transmissão da fé desde o primeiro anúncio até a preparação para os sacramentos da iniciação cristã, incluindo a formação permanente. Mas tudo isso só é possível “através da oração, do estudo e da participação direta na vida da comunidade”, para que a identidade do catequista se desenvolva com “coerência e responsabilidade”. Receber o ministério laical de catequista, de fato, “imprime uma acentuação maior ao empenho missionário típico de cada batizado”. E deve ser desempenhado – recomenda Francisco – “de forma plenamente secular, sem cair em qualquer tentativa de clericalização”.

Congregação para o Culto Divino publicará Rito de Instituição
O ministério laical de catequista também tem “um forte valor vocacional” porque “é um serviço estável prestado à Igreja local” que requer “o devido discernimento por parte do bispo” e um Rito de Instituição especial que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos publicará em breve. Ao mesmo tempo – assinala o Pontífice – os catequistas devem ser homens e mulheres “de fé profunda e maturidade humana”; devem participar ativamente da vida da comunidade cristã; devem ser capazes de “acolhimento, generosidade e uma vida de comunhão fraterna”; devem ser formados do ponto de vista bíblico, teológico, pastoral e pedagógico; devem ter amadurecido a prévia experiência da catequese; devem colaborar fielmente com os presbíteros e diáconos e “ser animados por um verdadeiro entusiasmo apostólico”.

O convite do papa para as Conferências Episcopais
Por fim, o Papa convida as Conferências Episcopais a “tornarem realidade o ministério de catequista”, estabelecendo o iter formativo necessário e os critérios normativos para o acesso ao mesmo, encontrando as formas mais coerentes para o serviço e em conformidade com o Motu proprio que poderá também ser recebido, “com base no próprio direito particular”, pelas Igrejas Orientais.

Fonte: Vatican News - Foto: Vatican Media

A Paróquia de Nossa Senhora da Guia, em Araguapaz, Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, reviveu um momento importante de sua história. O Livro de Tombo que guarda os registros de todos os acontecimentos históricos da paróquia testemunha que “no dia 03 de maio de 1961, Monsenhor Lincoln Monteiro Barbosa celebrou a primeira missa, benzeu o cruzeiro e realizou casamento”. Esse é o marco inicial do povoado que viria nascer naquela redondeza e que recebeu o nome de Cavalo Queimado, depois São Joaquim do Araguaia e por fim, Araguapaz.

Sessenta anos depois a comunidade esteve reunida novamente para festejar essa data tão especial. O Bispo Diocesano Dom Francisco Agamenilton Damascena presidiu a Santa Missa em ação de graças que abriu o Ano Jubilar Paroquial.

O bispo, em sua reflexão, fazendo uso das palavras do Salmo 18 “seu som ressoa e se espalha em toda terra”, lembrou que o anúncio do Cristo Ressuscitado é tão forte que, quase dois mil anos depois ressoou no interior do estado de Goiás através do Sacramento da Eucaristia.

O pároco, padre Renato Oliveira destacou que são 60 anos de fé e Eucaristia e que a cidade nasceu à sombra da Cruz de Cristo e dos sacramentos. Momento emocionante para a comunidade foi o anúncio de que a Praça da Matriz vai ganhar o nome do Padre Geraldo, sacerdote redentorista Alemão que em sua missão na cidade realizou um grande trabalho social.

Ao final da celebração foi abençoado o cruzeiro levantado na Praça da Igreja.

Fonte: Pascom Diocese de Rubiataba-Mozarlândia

 

No próximo domingo, 16 de maio – Solenidade da Ascensão do Senhor, será celebrado o 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que tem como tema: “Vinde ver! (Jo 1,46) Comunicar encontrando as pessoas como e onde estão”. A data será celebrada com duas missas, transmitidas direto do Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG).

A primeira celebração, às 8h, será presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, com transmissão pelas emissoras católicas Século 21, Rede Vida, TV Horizonte, Pai Eterno e TV Nazaré.

A segunda, às 15h, será presidida pelo bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral Para Comunicação da CNBB, Dom Joaquim Mol.

A celebração contará com transmissão da TV Horizonte, Evangelizar, Milícia da Imaculada, Aparecida, Canção Nova, Nazaré e Web Bom Jesus. Ambas as celebrações serão transmitidas pelas redes sociais da Pascom Brasil, da CNBB e por rádios católicas.

Semana da Comunicação

Para marcar o caminho celebrativo até o próximo domingo, uma série de lives – que teve início nesta segunda-feira dia 10 de maio – , foi preparada pela equipe da Pastoral da Comunicação (Pascom Brasil), Signis Brasil, Rede Católica de Rádio, com o apoio do Sepac Paulinas. As lives serão marcadas pela oração e formação na próxima quarta (12) e sexta-feira (15).

“A crise editorial corre o risco de levar a uma informação construída nas redações, diante do computador, nos terminais das agências, nas redes sociais, sem nunca sair à rua, sem ‘gastar a sola dos sapatos’, sem encontrar pessoas para procurar histórias ou verificar com os próprios olhos determinadas situações. Mas, se não nos abrimos ao encontro, permanecemos espectadores externos, apesar das inovações tecnológicas com a capacidade que têm de nos apresentar uma realidade engrandecida onde nos parece estar imersos”.

Papa Francisco na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2021.

12 de maio, às 20h – Gastar as Solas dos Sapatos

A expressão citada pelo Papa Francisco em sua mensagem dá título à segunda noite formativa. Os membros do Grupo de Reflexão sobre Comunicação (Grecom) da CNBB farão o aprofundamento da carta aos comunicadores na quarta-feira, 12 de maio, às 20h.

Integram o Grecom os pesquisadores Andréia Gripp, Aline Amaro, Joana Puntel, Moisés Sbardelotto, Mozahir Salomão Bruck, Ricardo Alvarenga, o coordenador nacional da Pascom, Marcus Tullius, os assessores da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, Manuela Castro e padre Tiago Sibula, e os bispos da Comissão, dom Joaquim Mol e dom Edilson Nobre.

14 de maio, às 20h – A Coragem dos Jornalistas

A terceira noite de celebração do Dia Mundial das Comunicações Sociais contará com o testemunho de jornalistas e comunicadores, destacando a coragem dos jornalistas. A live será na sexta-feira, 14 de maio, às 20h e será conduzida por Alessandro Gomes e Osnilda Lima, presidente e vice-presidente da Signis Brasil – Associação Católica de Comunicação. Os convidados são:

Tainá Aragão. Manauara (AM), jornalista pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) e Universidade de Brasília (UnB). Estudou cinema documental na Universidad de La Habana (Cuba). Atualmente vive em Santarém (PA). Trabalha principalmente com temas socioambientais, direitos territoriais, mudanças climáticas, grandes projetos de infraestrutura e povos tradicionais na Amazônia brasileira.

Janaina Souza. Jornalista formada pela Universidade Federal de Roraima, colaboradora da Rede de Notícias da Amazônia

Luis Miguel Modino. Padre Diocesano de Madri, Espanha. Missionário Fidei Donum no Brasil desde 2006. Vive em Manaus (AM), membro da Equipe de Comunicação do CELAM. Corresponsável de Religión Digital no Brasil. Colaborador de Vatican News e IHU – Instituto Humanitas Unisinos.

“Temos que agradecer à coragem e determinação de tantos profissionais (jornalistas, operadores de câmara, editores, cineastas que trabalham muitas vezes sob grandes riscos), se hoje conhecemos, por exemplo, a difícil condição das minorias perseguidas em várias partes do mundo, se muitos abusos e injustiças contra os pobres e contra a criação foram denunciados, se muitas guerras esquecidas foram noticiadas”.

Papa Francisco no terceiro tópico da mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais.

Origem do Dia Mundial das Comunicações

O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi instituído pelo Decreto Inter Mirifica, do Concílio Vaticano II, em seu número 18: “Para reforçar o variado apostolado da Igreja por intermédio dos meios de comunicação social celebre-se anualmente, nas dioceses do mundo inteiro, um dia dedicado a ensinar aos fiéis seus deveres no que diz respeito aos meios de comunicação, a se orar pela causa e a recolher fundos para as iniciativas da Igreja nesse setor, segundo as necessidades do mundo católico”. E no dia 7 de maio de 1967, domingo da Ascensão do Senhor, celebrou-se pela primeira vez, no mundo inteiro, o dia Mundial das Comunicações Sociais.

Fonte: CNBB Nacional

 

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