Quarta, 09 Fevereiro 2022 21:13

Coordenadores Diocesanos de Pastoral e Coordenadores de Pastoral do Regional discutem etapa diocesana do Sínodo dos Bispos

No sábado, 5 de fevereiro, aconteceu em modo virtual a 1ª Reunião de Coordenadores Diocesanos, Coordenadores de Pastoral e Movimentos e Presidente de Organismos do Regional Centro-Oeste da CNBB. O evento que acontece duas vezes ao ano, desta vez teve 34 participantes.

Após a abertura dos trabalhos feita pelo secretário executivo do regional, padre Eduardo Luiz de Rezende, e oração feita pelo padre Agenor Vieira de Brito, da Arquidiocese de Brasília, Dom Francisco Agamenilton, bispo diocesano de Rubiataba-Mozarlândia e secretário do regional, em nome da presidência, deu as boas-vindas aos participantes. Em seguida houve uma reflexão sobre a pastoral durante a pandemia e no pós-pandemia, tema que foi amplamente estudado na Avaliação Anual de Pastoral de 2021, com assessoria do Dom Joel Portella, secretário geral da CNBB. O grupo chegou ao consenso de que a Igreja está caminhando e precisa continuar buscando meios para chegar até o povo através da sua missão evangelizadora.

Na segunda parte da reunião, irmão Diego Joaquim, que é membro da Comissão Permanente de Avaliação, falou sobre o Sínodo dos Bispos, evento que envolve toda a Igreja universal e que será concluído no próximo ano. “A Igreja sinodal caminha em conjunto e o Sínodo fala daquilo que a Igreja faz, da forma que a Igreja caminha e não podemos buscar comparações em como a sociedade caminha”, afirmou ele explicando que o Sínodo não é uma espécie de democratização da Igreja, mas sim a abertura para ouvir o Espírito Santo. Irmão Diego continuou refletindo sobre o Sínodo. Ele citou a Mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações 2022, que tem como tema “Escutar com o ouvido do coração” e vai ao encontro ao Sínodo. “Escutar com o ouvido do coração é escutar a si mesmo, as próprias exigências mais autênticas, aquilo que nos torna únicos, sintetiza o desejo de estar em relação com os outros”, disse.

Após as reflexões, vários participantes falaram sobre como o Sínodo tem acontecido em suas dioceses e pastorais, já que o evento segue um caminho em três etapas: diocesana, das conferências e da Igreja universal. Na fase diocesana, um ponto fundamental do Sínodo é o processo de escuta de todo o povo de Deus, inclusive os não católicos, por meio da aplicação de um questionário que será sintetizado na fase das Conferências e levado ao papa Francisco na fase universal do Sínodo. Várias foram as colocações, durante a reunião, sobre a etapa diocesana. “Temos levado o povo ao conhecimento do que é a sinodalidade, no sentido de familiarizar o conceito e, por conseguinte, colocá-lo em prática na vida do povo. Tem sido positivo, sobretudo com o auxílio da internet e das redes sociais”, afirmou o padre Edijael Souza Alves, da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia. Dom Agamenilton aproveitou a fala do padre e disse que em uma paróquia da diocese, conseguiram aplicar a seguinte pergunta a um pastor da Igreja Presbiteriana: até que ponto as pessoas das nossas diferentes comunidades se reúnem para o diálogo? “Isso é sair de si”, comentou o bispo em seguida. O questionário também está presente no site da diocese com fácil acesso para todos. Padre João Aurélio, coordenador diocesano de pastoral da Diocese de São Luís de Montes Belos, observou a importância de o Sínodo atingir todos os sujeitos eclesiais. “Como temos ouvido o povo? Precisamos ter cuidado de, por comodismo, não ouvirmos só nós mesmos. Insisto em convidar outras pessoas que têm o desejo de colaborar com o serviço da Igreja, mas também outras de fora”. Já o padre Sérgio, coordenador diocesano de pastoral da Diocese de Jataí, afirmou que é importante simplificar as perguntas do questionário, apontando que cada realidade e cada comunidade tem a liberdade de encontrar o seu modo de responder ao questionário. A Pastoral da Aids fez isso, conforme explicou a coordenadora regional, irmã Elenice Natal de Lima. “Simplificamos o questionário e o aplicamos a um grupo de Goiânia. Foi muito importante a escuta dos portadores do vírus HIV. Eles ficaram admirados e alegres por terem sido chamados e ouvidos’”.

Ao fim da segunda parte da reunião sobre o Sínodo, vários coordenadores pediram sugestões e indicações de questionários simplificados para serem utilizados em suas dioceses e pastorais.

Avaliação Regional 2022
Após o momento de reações sobre o Sínodo, os participantes fizeram sugestões de temas e assessores para a Avaliação Regional deste ano. As sugestões serão apresentadas aos bispos reunidos no Conselho Episcopal Regional (CONSER) que acontecerá no próximo mês de março. A 2ª Reunião de Coordenadores Diocesanos e Coordenadores de Pastoral do Regional ficou marcada para o dia 6 de agosto com a expectativa de ser realizada no modo presencial.

 

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