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Com o tema “Identidade e Missão da Pastoral do Turismo”, nos dias 22 e 23 de abril será realizado na sede da CNBB Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal), O 1º Encontro Regional da Pastoral do Turismo. O evento é destinado a todos os interessados na temática (agentes de pastoral, guias de turismo, padres) e cada diocese pode enviar até quatro pessoas. As inscrições estão abertas até o próximo dia 18. Segundo o coordenador da pastoral, padre Daniel Aguirre Campos, é dar início à sistematização dessa dimensão diante dos novos desafios. A Pastoral do Turismo tem a missão de apoiar turistas e peregrinos, trabalhadores do turismo e as comunidades acolhedoras.

O primeiro encontro visa estabelecer um diálogo entre as lideranças das igrejas locais que compõem o regional, no sentido de manifestar preocupação com as demais violações dos direitos das populações que circundam muitos locais religiosos e alertar para o risco do aumento da exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como motivar as igrejas a acolherem bem os turistas e disporem de serviço religiosos para os mesmos. Para que isso se concretize, é necessário compreender melhor a missão da pastoral no contexto social.

Pastoral de serviço

A Pastoral do Turismo Religioso se insere na pastoral ordinária e ao mesmo tempo em conjunto com outras pastorais. Sua missão é apoiar os turistas, como também pessoas que vivem das atividades turísticas. É destinada às cidades que têm santuários e as cidades turísticas de modo geral. “O trabalho dessa pastoral é estar presente na realidade do turismo apoiando projetos de desenvolvimento solidário, dando atenção aos trabalhos de turismo e às pessoas que são exploradas nesse campo de atuação com uma longa jornada de atividades, sempre com o nosso testemunho, atenção, participação, atento à preservação das identidades culturais locais, religiosas, assumindo o combate à prostituição e exploração sexual de crianças e adolescentes”, explicou o padre Daniel.

No Brasil, a pastoral integra o Setor Mobilidade Humana, da Comissão Episcopal para a Caridade, Justiça e Paz, da CNBB, cujo presidente é o bispo de Ipameri, Dom Guilherme Werlang.

 

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Celebrar a caminhada é uma das quatro áreas integradas vivenciadas pelas obras missionárias. Cerca de 300 jovens e adolescentes dos estados de Goiás, Distrito Federal e Tocantins estiveram reunidos na diocese e cidade de Porto Nacional (TO) para partilhar a alegria do discipulado missionário. Eles participaram do XI Encontro Regional de Jovens e Adolescentes Missionários, realizado de 1 a 3 de abril.

O encontro teve como tema “Jovens e Adolescentes Missionários, misericordiosos com a nossa casa comum”, em comunhão com as temáticas da Campanha da Fraternidade Ecumênica (Casa Comum, nossa responsabilidade) e da Juventude Missionária (Cultura do Bem Viver) a nível nacional, ambas trabalhadas nesse ano de 2016. O objetivo do assunto principal foi conscientizar os jovens para uma “conversão ecológica”, como pede o papa Francisco em sua encíclica Laudato si’, sobre os cuidados com a casa comum.

A palestra principal foi orientada pelo jovem Rafael Oliveira, agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), de Araguaína (TO), abordando o tema: “Povos da terra: injustiça e escravidão”. Rafael enfatizou a importância da parceria com a juventude no combate ao trabalho escravo rural, apresentando um panorama das atuações da CPT no estado do Tocantins.

Durante a manhã e a tarde do sábado os encontristas foram distribuídos nas comunidades da paróquia São João Batista, de onde saíram, de porta em porta, levando a palavra de Deus, em obediência ao mandado de Cristo e ao apelo do papa Francisco por uma Igreja em constante saída missionária, ao lado dos pobres, excluídos e marginalizados da sociedade.

A jovem missionária Patrícia Soares, da cidade de Palmas (TO), relatou os sentimentos vividos durante os três dias de missão pelas redes sociais. “Deus sabe o quanto Ele me fez crescer neste fim de semana. E por aqui eu posso agradecer toda a Juventude Missionária por sempre acolher a todos, sem nenhum preconceito, sem nenhuma intolerância. Nessa viagem para Porto Nacional (um lugar tão perto mas ao mesmo tempo tão longe de nossos olhos) eu pude ter contato com muitas pessoas diferentes, de muitos lugares do Brasil, mas que vivem a missão assim como nós aqui em Palmas. Pessoas que sabem que para ser um jovem de Cristo, não é preciso deixar de ser jovem. Jovem de Cristo dança, canta, brinca e também aproveita o milagre da vida. Jesus fornece alegria, força, sabedoria para falar sobre Ele quando você está disposto a receber o Espírito Santo. E Este me demonstrou claramente seu poder. Ele nos deu os exatos versículos que precisávamos partilhar em cada casa. Palavras de conforto transmitidas por Deus através de nós. Desabafos que foram recebidos pelos ouvidos missionários. Minhas companheiras de missão sabem o quanto foi difícil segurar as lágrimas”. Para concluir, Patrícia ainda exortou os jovens a continuarem os trabalhos missionários em suas comunidades. “Que todas as dioceses continuem trabalhando firme para que essa paixão não acabe”, finalizou.

O lema do evento foi “Ponhamos de lado o medo e vivamos a alegria do encontro” (papa Francisco). Inspirado pela alegria do encontro, Lucas Maurício, jovem missionário de Brasília (DF), partilhou a motivação final do encontro. “O ardor missionário nos motivou a mais um final de semana de experiência e de aprendizado. A missão dos jovens na Igreja ganha cada vez mais força e a nossa responsabilidade de espalhar o amor grandioso do nosso Deus a todos os irmãos só aumenta. Voltamos renovados, amadurecendo sempre na fé e na caminhada cristã”, testemunhou.

A noite cultural, no sábado, trouxe apresentações belíssimas relacionadas ao tema e à caminhada cristã, os desafios e superações. Logo após, houve apresentação da banda católica portuense “Amor e Gratidão” animando a noite dos jovens e adolescentes.

A missa de encerramento do ERJAM aconteceu no domingo, na catedral Nossa Senhora das Mercês, celebrada por Dom Romualdo Matias Kujawski, bispo da Diocese de Porto Nacional (TO) e concelebrada pelo pároco da Catedral, padre Edisley Batista, padre Jucimar Ribeiro e por Monsenhor Juraci. Os jovens levaram a imagem peregrina de Nossa Senhora da Conceição Aparecida do local do encontro até a Catedral, em procissão. Na programação também houve o terço missionário pelas ruas da cidade, muita animação e testemunho da 1ª Experiência Missionária Nacional das POM.

O evento contou com a participação do secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, Guilherme Cavalli, e do coordenador do Comire Norte 3, padre Eduardo Lustosa. Esse foi o último ERJAM entre o Regional Norte 3 e Centro-Oeste. A partir de agora as estruturas da JM serão organizadas por regional.

Fonte: POM

 

 

Durante a Reunião Nacional da Pastoral Vocacional (PV), realizada nos dias 29 e 30 de março, na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília, o coordenador da mesma pastoral no Regional Centro-Oeste, padre Elias Aparecido da Silva, da Diocese de Uruaçu (o segundo na foto, da direita para a esquerda) foi eleito presidente nacional da PV. Completam a equipe o padre José Eduardo, da Diocese de Campinas (SP), eleito secretário nacional, e o padre Eliseu Donizete de Paiva, da Arquidiocese de Mariana (MG), novo vice-presidente. “Eu acolho minha eleição como uma grande responsabilidade e um grande dom. Eu amo a causa vocacional, recebo essa função com alegria e peço a Deus Misericordioso as bênçãos necessárias para desenvolvê-la com eficácia”, disse o padre Elias.

Reunião

Promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada (CMOVC), a reunião contou com a participação dos coordenadores da Pastoral Vocacional nos regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de todo o Brasil e dos representantes do Instituto de Pastoral Vocacional (IPV). Na ocasião foi feita uma avaliação da caminhada do trabalho vocacional no país e o planejamento de atividades para os próximos quatro anos.

“A Assembleia é momento muito precioso para nossa Conferência Episcopal e para as igrejas particulares. Trata-se de um espaço de oração, partilha, estudos e convivência fraterna. Durante esses dias, fortalecemos a comunhão entre nós bispos”, explica o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner.

A 54ª Assembleia Geral (AG) da CNBB acontecerá no período de 6 a 15 de abril, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). Este ano, o tema central será “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz no Mundo”.

Entre os temas prioritários previstos estão a “Liturgia na Vida da Igreja”, a 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, a conjuntura político-social, a mensagem “Pensando o Brasil: crises e superações” e as mudanças do quadro religioso no país.

Pensando o Brasil

Na Assembleia, será preparado um novo volume da série Pensando o Brasil, que apresenta a visão do episcopado brasileiro acerca de temas da realidade do País. Em 2014, na 52ª AG, foi elaborado o volume 1 do subsídio, que tratou dos “Desafios diante das eleições 2014”, com indicações para o pleito eleitoral que estava em curso. No ano passado o texto abordou as desigualdades. Em 2016, os bispos devem dar pistas para as eleições municipais.

De acordo com dom Leonardo, a mensagem sobre as eleições buscará orientar os fiéis no momento do voto. “Essa orientação não tem a ver com partido político, mas sim com opções políticas. A Igreja deve ter sempre uma opção pela democracia e a CNBB tem procurado ser fiel também às orientações e motivações do Santo Padre”, diz o bispo.

Informações e fotos: CNBB Nacional

 

Segunda, 28 Março 2016 18:57

Páscoa que transpassa a vida



Cristo Ressuscitou de verdade e está vivo. É uma certeza absoluta e se assim não fosse, nossa fé seria inútil. Não somente está vivo, mas caminha conosco! É outra certeza absoluta confirmada pelo próprio Cristo: “Eu estarei com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28, 20). Cristo Ressuscitado atua como Luz do Mundo: é aquele que afugenta as trevas, liberta de qualquer escravidão e morte, restitui a cada um a alegria do viver e as verdadeiras razões para viver.

Naturalmente um mistério tão grande não pode se reduzir a celebração litúrgica sem entrar na alma e vida concreta da comunidade cristã que acredita nele.
Daí a necessidade de uma mudança pessoal-comunitária-eclesial.

1. A Páscoa mexe com minha vida concreta, não poucas vezes marcada pelas trevas, insignificância, desvios de toda natureza, me indicando o caminho da luz, da aliança, de vida plena. “Deixa a luz do céu entrar...”, cantamos. Sem esse passo indispensável, realizado, sobretudo na celebração do Sacramento da misericórdia, a Páscoa não tem efeitos concretos em nenhum ser humano.

2. Mas tem também o aspecto comunitário e social. Cristo rompe as cadeias, ilumina a história, obriga a uma passagem radical na existência coletiva. Diante do cenário político, econômico atual, o que dizer para concretizar a Páscoa? Diante de um clima de violência insuportável como o nosso, como fazer acontecer a Páscoa? Diante de um mundo de mentiras cada vez mais sofisticadas, o que fazer para que Cristo seja o Vivente e o Senhor do ontem, do hoje e do amanhã? Diante da desagregação sempre mais preocupante da instituição familiar, como celebrar e fazer acontecer a Páscoa? O elenco dos problemas que nos afligem é interminável. Tantos desses problemas concretizam a morte. Páscoa, ao contrário, é vida plena para todos.

3. O perigo que corremos é que a tradição nos arraste e satisfaça; terminada a Semana Santa, terminará para muitos tudo e tudo ficará como estava. O potencial do Ressuscitado ficará arquivado até a próxima edição. Que pena se sentir obrigado a admitir: é isso aí mesmo que irá acontecer. A Páscoa de 2016, mais que as demais, obriga a assumir a “luta e a defesa pela vida, pela verdade, pela justiça, pela dignidade humana”.

4. Poderíamos limitar nossa reflexão somente ao contexto sócio-político e achar que é somente naquela área que deve acontecer a Páscoa? Nossa Igreja precisa também de uma sacudida forte para sair da sonolência eclesial, da inércia pastoral, da rotineira celebração daquilo que sempre se fez sem se dar conta que algo de novo aconteceu com a ressurreição de Cristo! A comunidade do Ressuscitado deve ter mais coragem em anunciá-lo e proclamá-lo presente na história, deve se sentir mais envolvida com a missão que lhe foi entregue, tornando-se cada vez mais uma Igreja em saída, para usar palavras queridas ao papa Francisco.

“Levantai-vos e vamos”. Feliz Páscoa!

 

Dom Carmelo Scampa

Bispo diocesano de São Luís de Montes Belos

Quarta, 23 Março 2016 12:27

Páscoa, tempo de renovação

 


É chegado o tempo da Páscoa. O mar é atravessado, a escravidão fica para traz, o cordeiro é imolado, o povo caminha na liberdade, o Crucificado está vivo e um sentimento de paz e alegria envolve a todas as pessoas dando forças para celebrar uma grande renovação.

Páscoa é tempo de renovar. Os sentimentos que tornavam pesados os corações dos discípulos habitados pela certeza da morte de Jesus, foram dissipados com a luz da ressurreição que foi se difundindo e fazendo corações arderem de alegria, amor e esperança. Eles foram renovados e se tornaram portadores da renovação para o mundo.

Chegou o tempo de renovar. Renovar o quê? Tudo pode ser renovado. “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5). A vida humana será diferente quando acolher a presença do Ressuscitado. Ele faz as mortes desaparecerem da vida. O meu pai dizia um pensamento que sempre gosto de repetir. “Nascemos no caminho da ressurreição”. Por mais que estejamos mortos dentro do mundo, nos relacionamentos, no entusiasmo, na fé, no pecado, na esperança, é preciso prosseguir no caminho, pois nele encontraremos ressurreição.

A Páscoa acontece dentro do Ano Santo da Misericórdia. Ela renova o mundo. Precisamos contemplar o mistério da misericórdia. Ela é fonte de alegria, serenidade e paz. “É condição de nossa salvação” (MV 2). Como é importante nos tornarmos agentes da misericórdia socorrendo os que passam fome, sede, vestindo os nus, acolhendo os peregrinos, visitando os enfermos, os presos e sepultando os mortos. O agir misericordioso nos provoca a ensinar os que não sabem, dar conselho a quem necessita, corrigir as injúrias e perdoá-las, consolar os tristes, sofrer com paciência os defeitos dos outros e rezar pelos vivos e pelos mortos. (Obras de Misericórdia). A Páscoa celebrada nesta perspectiva de misericórdia ajuda na renovação da vida.

A Paixão, morte e ressurreição de Jesus foi um grande ato de misericórdia que trouxe grandes benefícios para a humanidade.

A Campanha da Fraternidade nos despertou para ajudar a natureza a ressuscitar. A casa comum não pode ficar com cheiro de morte. É preciso vir para fora. Deixar os rios correrem, o verde ressurgir, cuidar do saneamento básico, zelar pela saúde para que todos tenham vida.

O Brasil está vivendo uma situação muito confusa. Nosso país está precisando de ressurreição. Ressuscitar significa transformar todas as situações de morte em vida. Há muita coisa boa e bonita precisando ressuscitar nesta Terra de Santa Cruz.

Permitamos que o Ressuscitado venha nos visitar, passe no nosso meio e nos ajude a encontrar o sentido da vida.


Dom Messias dos Reis Silveira
Bispo de Uruaçu e Presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB


Nos dias 20 a 22 de maio, o Conselho Missionário Regional (Comire) realizará na Casa de Retiros Jesus Crucificado, em Goiânia, o I Missionando – encontro de formação e articulação missionária. O evento terá como tema “Diversos são os dons, mas um só o Espírito; diversas são as práticas missionárias, mas uma só é a missão”, com assessoria da coordenadora do Conselho Missionário Diocesano (Comidi) de Londrina (PR), irmã Dirce Gomes, ex-assessora nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB.

A formação, segundo o coordenador do Comire, padre Marcelo Gualberto, é um esforço de fortalecer a dimensão missionária no regional. “É uma proposta de união para melhor servirmos. Sabemos que muitas são as práticas missionárias, por isso, queremos nos reunir para partilhar essas iniciativas”, convida.

CARTA-CONVITE (CLIQUE AQUI)

 

 

 

Uma comissão de estudo foi formada na reunião do Conselho Episcopal Regional (CONSER) no dia 16, para averiguar a viabilidade de um curso de mestrado em Direito Canônico no Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal). O bispo auxiliar de Goiânia e referencial para a educação, Dom Levi Bonatto, juntamente com o bispo auxiliar de Brasília e referencial para a organização dos seminários e institutos de filosofia e teologia do Brasil (OSIB), Dom Valdir Mamede, ficaram responsáveis pela tarefa. Colabora com eles o bispo coadjutor de Luziânia, Dom Waldemar Passini Dalbello.

A iniciativa é fruto do curso promovido pelo regional, nos dias 15 e 16, sobre o Motu Proprio do papa Francisco, Mitis Iudex Dominus Iesus (O Senhor Jesus, Juiz clemente), que tem como principal normativa a celeridade nos processos canônicos para as causas de declaração de nulidade do matrimônio. Durante o curso, o assessor, padre Valdinei de Jesus Ribeiro, deixou claro que o documento não veio para afligir, mas para levar as igrejas particulares a se organizarem, preparar o material humano, fortalecer os tribunais e fomentar uma pastoral judiciária para acolher os fiéis.

Torna-se, portanto, indispensável nesse momento, para colocar em prática a normativa, a qualificação de pessoas para trabalharem nos tribunais. “No Brasil existem alguns cursos de Direito Canônico, mas em algumas situações se torna inviável estudar em outros estados. Por isso, vamos averiguar a possibilidade de termos um curso em Goiânia, pois a Santa Sé exige que os juízes judiciais tenham essa formação”, justificou o presidente do regional, Dom Messias dos Reis Silveira. “Esse trabalho deverá acontecer ao longo desse ano. Espaço físico, uma boa biblioteca e corpo docente são as principais exigências para a instalação do curso. Se for possível, teremos o curso; se não, continuaremos, na medida do possível, aproveitando os cursos já existentes em Londrina (PR), São Paulo e Rio de Janeiro”, completou.

 

 


Os coordenadores da Pastoral da Comunicação (Pascom) regional e diocesanas se reuniram na manhã do dia 17, em Goiânia, para planejar e se organizar para os eventos que serão realizados nos próximos meses. O primeiro deles será o Encontro Nacional da Pascom, que acontecerá nos dias 14 a 17 de julho, em Aparecida (SP). O Regional Centro-Oeste da CNBB deve marcar presença com uma caravana.

Ainda durante a reunião, que teve a participação do bispo de Uruaçu, presidente do regional e referencial para a comunicação, Dom Messias dos Reis Silveira, foi comunicada a realização da 3ª edição da Escola Diocesana de Comunicação de Uruaçu, que acontecerá sempre nos fins de semana, começando nos dias 9 a 10 de abril até os dias 18 e 19 de junho. “É preciso levar a alegria do Evangelho a todas as pessoas e a nossa diocese oferece por meio dessa escola, comunicadores do evangelho, da graça e da alegria de Cristo para todas as pessoas”, convida o bispo.

Em nível regional, também já tem data marcada a Jornada da Comunicação, que terá lugar em Anápolis, nos dias 7 a 9 de outubro. O tema central do evento será liturgia e as linguagens da comunicação. Irá assessorar a jornada, o frei Alberto Beckhauser, OFM, doutor em Sagrada Liturgia, com formação em Roma. A jornada contará ainda com diversas oficinas de rádio e televisão, redes sociais, fotografia e impresso.

 

 


O Motu Proprio do papa Francisco, Mitis Iudex Dominus Iesus (O Senhor Jesus, Juiz clemente) sobre a reforma do processo canônico para as causas de declaração de nulidade do matrimônio no Código de Direito Canônico, foi estudado por bispos, padres, religiosas e leigos, nos dias 15 e 16, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) em Goiânia.

Assessorou a formação, o missionário claretiano de Curitiba (PR) e doutor em Direito Canônico, padre Valdinei de Jesus Ribeiro, que fez uma contextualização histórica do documento, lembrando que nesse aspecto tem lugar importante o Sínodo dos Bispos sobre a família. Outro ponto destacado pelo especialista foi a justificativa para a reforma do processo. “A Igreja, consciente de que sua missão é comunicar a graça para o bem dos fiéis, assumiu a reforma a partir do papa Francisco, deixando completamente a salvo o princípio da indissolubilidade do vínculo matrimonial, no esforço maior de dar celeridade aos processos e assim amenizar o sofrimento de tantas pessoas que aguardam a resolução de sua situação matrimonial”, explicou.

Foram analisados também os oito critérios que nortearam a reforma e orientaram o estudo dos artigos do documento que tratam da pastoral judiciária e os cânones, cujo conteúdo, de acordo o padre Valdinei, tratam do processo contencioso e ordinário e do mais breve. Por fim foi estudado de forma concisa o processo documentário da reforma. “Essa reforma chega para que as decisões sejam tomadas em tempo razoável, favorecendo a celeridade e não a nulidade dos processos, mas é importante deixar claro que não há novos casos e novas possibilidades de nulidade. Isso não mudou. A normativa só se ocupa dos processos”, disse, se referindo ao conteúdo fundamental do documento. Aos participantes do curso, o especialista deixou claro que não é preciso aflição das igrejas particulares no sentido de tentarem aplicar o Motu Proprio imediatamente. “É o momento de organizar, preparar o material humano, fortalecer os tribunais eclesiásticos e fomentar uma pastoral judiciária que acolha os fiéis”.

O presidente do regional e bispo de Uruaçu, Dom Messias dos Reis Silveira, avaliou positivamente a formação. “Foi muito esclarecedora e, a partir de agora, nós estamos mais capacitados para orientar e dar passos com os nossos tribunais eclesiásticos, além de buscar meios de formar canonistas para nos ajudar na celeridade dos processos, conforme pede o Motu Proprio”, destacou. Para o bispo referencial para a Pastoral Familiar no regional, Dom João Wilk, o curso foi muito válido para esclarecer questões que aparecem todos os dias nas câmaras eclesiásticas das dioceses e também nos tribunais eclesiásticos das províncias de Brasília e Goiânia. “Foi uma oportunidade de aprofundar questões duvidosas e desconhecidas para que possamos agir com mais segurança com os processos”. A formação foi ainda importante segundo o bispo, porque “a família é a base da sociedade e da comunidade eclesial, tão atacada nos dias de hoje e a Igreja com formações como essa, se esforça para consolidar os princípios e valores da família, bem como a sacramentalidade do matrimônio que é a indissolubilidade”, declarou.

LEIA TAMBÉM: Papa Francisco pede eficácia na declaração de nulidade matrimonial

 

 

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