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Sexta, 23 Dezembro 2022 15:10

Feliz Natal e abençoado Ano Novo!

É Natal

Jesus nasceu!

O Filho de Deus vem participar da natureza humana, para aproximar cada coração do seu amor divino.

Que os homens e mulheres de boa vontade, possam acolher Jesus, tal como a manjedoura, acalentando e proporcionando paz e harmonia.

É uma noite feliz, transbordante de luz, capaz de
inspirar a humanidade a compreender o verdadeiro sentido desta noite santa e permitir que a paz de Deus desça sobre todos os seus filhos e filhas, abençoando os lares e as famílias e proporcionando uma noite cheia da graça e do amor do Pai.

Que este Natal seja marcado pelo desejo de começar uma nova vida, espalhando sementes de amor e de paz em todos os corações.

Vagávamos pelo mundo perdidos e sem pastor. As luzes que fumegavam estavam longe ou eram fracas; insuficientes para nos mostrar um caminho!
Gritos de desesperança e dor enchiam corações e cidades. Os pequenos custavam a caminhar na escuridão da noite.

Até a religião havia se escurecido no mundo. Leis absurdas eram forjadas por toda parte. Mantidas sob candelabros luminosos para oprimir os já fragilizados e encurvados sob o peso da própria existência.

Éramos com caniços rachados e pavios apenas fumegando.

Havia uma profecia, referindo-se a um salvador que não quebraria o caniço rachado nem apagaria o pavio já fraco de chamas (Is 42,3). Era uma profecia sobre Deus que vem ao mundo. Ele não gritaria nem levantaria a voz, mas sem amolecer e sem oprimir traria justiça à terra. Essa é a profecia, cujo cumprimento celebramos todos os anos.

A profecia virou história há dois mil e vinte três anos e habitou entre nós.

Sua luz foi vista primeiro por pastores que trabalhavam durante a noite (Lc 2,8). Trabalho duro dos que trocam a normalidade da vida pelo pão que sustenta a vida. Os primeiros de nós a receberem a notícia eram bucólicos e viviam no ermo. Cuidando das ovelhas e vagueando. A eles o encorajamento inicial: “não tenhais medo”! Eu vos anuncio uma grande alegria (Lc 2,10).
Assim, foi dada a primeira notícia que Deus já estava em nosso meio. Coragem e alegria enchem a terra. O mundo sente que pode finalmente se transformar. Lá no ermo soubemos do nascimento do Salvador.

A eles, pastores, pobres e trabalhadores foi anunciada a boa notícia. A eles, e a todo o povo, como soubemos em seguida. Por isso damos Gloria no mais alto dos céus.

Coragem e alegria são bens que depois de encontrados não se pode mais viver sem eles. O milagre do nascimento foi anunciado por anjos, mas depois de ouvi-los, os pastores e também nós, sentimos no coração: “vamos a Belém, para ver o que aconteceu lá”, e fomos!

Encontramos um menino deitado, seu pai José e sua mãe Maria lhe ladeava. O milagre de todo nascimento gera comoção e esperança no futuro humano, mas aquele era diferente. Era a realização da maior esperança de todas, a esperança de um dia ver Deus face a face.

No menino deitado num berço de feno o milagre arrancado das páginas profundas da Sagrada Escritura, coevo desde sempre, nos consolou com a sua presença, e nós nunca mais ficamos solitários.

Desde aquele dia, dia que encontramos a Luz, que as trevas deixaram de nos assustar. Temos coragem para enfrentar todo tipo de coisa. As batalhas mais difíceis, coisas presentes e futuras, a vida e a morte entram em nosso horizonte de enfrentamento e não nos aterrorizamos mais. Tudo se apequenou porque soubemos que Ele estava entre nós!

O dia do seu nascimento, nos contaram mais tarde, foi iluminado por uma estrela especial que apareceu no céu. O seu brilho ladrilhou o caminho e aplainou as veredas para todos os bons de corações.

Quem teve audácia de se guiar por ela não pode mais duvidar da esperança. De início era só um recém nascido deitado num berço de feno, mas iluminado pelo brilho da estrela que guiou alguns de nossos irmãos até lá, ficamos sabendo que era o próprio Deus despojado de si, bem ali, como um de nós. É Natal!

Dom Lindomar Rocha Mota
Bispo de São Luís de Montes Belos (GO)

 

Na manhã desta quarta-feira, 21 de dezembro, a Sala de Imprensa da Santa Sé informou que Sua Santidade, o Papa Francisco, nomeou mais um bispo auxiliar para a Arquidiocese de Brasília. Para auxiliar o Cardeal Paulo Cezar Costa no pastoreio da Igreja Particular da Capital Federal, juntando-se à Dom José Aparecido, que já exerce esse ofício, foi nomeado o monsenhor Antonio Aparecido de Marcos Filho, sacerdote oriundo do clero da Diocese de São Carlos, no interior do estado de São Paulo.

Após a comunicação da Santa Sé, o Cardeal Paulo Cezar Costa anunciou a toda a Arquidiocese através da Rádio Arquidiocesana Nova Aliança e as mídias sociais da Igreja em Brasília que o Santo Padre respondeu ao pedido do arcebispo de contar com mais um bispo auxiliar para colaborar na evangelização da capital do país.

Monsenhor Antonio Aparecido até então estava como reitor do Seminário Diocesano de São Carlos – Teologia, e pároco da Paróquia São João Batista, também no interior paulista. Do clero da Diocese de São Carlos, ele tem 56 anos de idade e 23 anos de sacerdócio. Desde sua ordenação serviu em diversas paróquias da diocese, além de colaborar na formação dos futuros sacerdotes, como também, em diversas funções diocesanas.

Abaixo, conheça um pouco mais da biografia do monsenhor Antonio Aparecido de Marcos Filho, novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília:

Pe. Antonio Aparecido de Marcos Filho, filho de Antonio Aparecido de Marcos e de Maria Aparecida Alexandrin de Marcos (in memoriam), nasceu em Ibaté no dia 05 de agosto de 1966, na Diocese de São Carlos, em São Paulo. É o sexto de sete irmãos. Estudou Filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos, em São Carlos-SP (1992-1994) e Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em Campinas-SP (1995-1998). Licenciou-se em Filosofia pelo Instituto de Ciências Sociais e Humanas (2018). Especializou-se lato sensu em Sagrada Escritura pelo Centro Universitário Claretiano (2021).

Foi ordenado diácono em 11 de dezembro de 1998 e sacerdote em 10 de setembro de 1999, incardinado na Diocese de São Carlos.

Executou as seguintes tarefas: Administrador paroquial de Nossa Senhora do Vale em Araraquara (1999-2001); pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, em Dois Córregos (2001-2005); pároco da Paróquia São João Batista, em Bocaina (2005-2009); pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Barra Bonita (2009); pároco da Paróquia de Sant’Ana, em Araraquara (2009-2017); pároco da Paróquia de São Sebastião do Patrimônio da Serra, em Brotas (2017-2018); vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Brotas (2017-2018); vigário paroquial da Paróquia São Nicolau de Flüe, em São Carlos (2018-2019); vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em São Carlos (2020); coordenador de Região Pastoral (2000); membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio de Consultores (2017-2022); membro do Conselho de Formadores (2017-2022); membro da Comissão Diocesana para a proteção de menores e pessoas em situação de vulnerabilidade (2019-2022); reitor do Seminário Propedêutico (2017-2018). 

Atualmente é Reitor do Seminário Diocesano de São Carlos – Teologia e pároco da Paróquia São João Batista, em São Carlos.

Ao longo do 3º Ano Vocacional do Brasil, que começou no dia 26 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, e que acontece até a mesma solenidade em 2023, a Diocese de Itumbiara tem o objetivo de fortalecer a Pastoral Vocacional. Em entrevista ao site da diocese, o padre Luís Fernando Alves Ferreira, promotor vocacional diocesano, disse que são prioridades criar uma coordenação diocesana forte da Pastoral Vocacional, bem como dinamizar a criação das EVP’s (Equipes Vocacionais Paroquiais).

O sacerdote salientou também que a dimensão vocacional também precisa de leigos bem formados porque eles “constituem a principal força evangelizadora da Igreja”. Ele ressaltou, porém, que quando malformados, os leigos “constituem a principal força de demolição da Igreja”. Por isso, a Diocese de Itumbiara vai investir na formação de leigos atuantes na Pastoral Vocacional.

Padre Luís Fernando destacou ainda na entrevista, a importância do acompanhamento vocacional. “Se despertamos as vocações devemos acompanhá-las. Uma comunidade que não acompanha as suas vocações é uma comunidade natimorta”.

A entrevista pode ser lida na íntegra, no site da Diocese de Itumbiara: www.diocesedeitumbiara.com.br

A coordenação Diocesana da Pastoral da Comunicação realizou um encontro para os líderes paroquiais da Pascom no dia 06 de novembro. A manhã de formação foi realizada no Centro Pastoral São João Paulo II da Cúria Diocesana. Estiveram reunidos comunicadores católicos e agentes da Pascom de diversas Paróquias da Diocese de Anápolis.

Com o tema: “Unidade na Pascom: Consertai vossas redes, para que ao lançá-las novamente contemplem as maravilhas do Senhor”, o evento teve o objetivo de dinamizar mais a Pascom Diocesana, a partir de uma rede de comunicação, além de motivar os agentes e partilhar ideias e experiências positivas. O bispo diocesano de Anápolis, Dom João Wilk participou do encontro.
O evento teve início com café da manhã. Em seguida houve um momento de espiritualidade, guiado pelo seminarista Lucas Eduardo.

A primeira conferência foi conduzida pela coordenadora da Pascom da Arquidiocese de Brasília, Poliana Carla. Ela apontou caminhos para que a Pascom de cada paróquia possa dar passos eficazes e desenvolver um trabalho integrado entre os diversos organismos da pastoral em âmbito paroquial. Poliana enfatizou a necessidade de a Pascom priorizar sempre os seus quatro eixos: articulação, produção, formação e espiritualidade.

Na segunda conferência, Diogo Mesquita, agente da Pascom da Paróquia Santíssima Trindade, falou sobre o tema central do encontro e destacou quais os meios mais eficazes para atingir a unidade dentro da comunicação na Igreja.

Por fim, na terceira e última conferência, o bispo Dom João Wilk ressaltou o papel do comunicador na Igreja, a serviço da verdade e da comunhão. “Ser comunicador é comunicar a verdade”. Dom João destacou que a comunicação é essencial e deve ser realizada de forma coerente e sempre vinculada à verdade da Palavra de Deus.
Além da formação técnica e de ações práticas em comum que foram acordadas durante o encontro, os participantes tiveram momentos de partilhas, rodas de conversa, planejamento e momentos de espiritualidade com a oração do comunicador.

No final do encontro, houve a apresentação do novo assessor diocesano da Pascom. Assume a coordenação da Assessoria de Comunicação da Diocese, o padre Paulo Henrique Almeida. Ele é jornalista, formado pela Universidade Federal de Goiás. O sacerdote agradeceu a disposição dos agentes em servirem a Igreja e se colocou à disposição de todos para colaborar neste importante serviço à Igreja e ao povo de Deus.

Fonte: Setor de Comunicação/Diocese de Anápolis

De 21 a 25 de novembro, aconteceu o I Congresso Bíblico-Teológico da PUC Goiás e o I Congresso Arquidiocesano da Animação Bíblica da Pastoral. O evento foi preparado pelo curso de Teologia da PUC Goiás, no auditório da Área VI, no Setor Universitário. Os encontros contaram com a participação de seminaristas, padres, diáconos, leigos e leigas, religiosos e religiosas para refletir sobre a animação bíblica.

A cerimônia de abertura contou com uma apresentação cultural feita pelos seminaristas do Seminário Maior Interdiocesano São João Maria Vianney. Os dois congressos realizados de modo simultâneos aconteceram em formato híbrido, presencial e on-line. Por isso, você pode ter acesso a todo conteúdo pelo Youtube da PUC Goiás ou pelo da Arquidiocese de Goiânia.

A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética se define como um serviço essencial à evangelização inculturada da Igreja no Brasil. Ela propõe um caminho de formação sistemática e progressiva da fé para que as pessoas, acolhendo a Palavra anunciada, vivam uma experiência pessoal e comunitária no Deus de Jesus Cristo e celebrem o Mistério da Redenção no serviço aos irmãos.

Em sua fala de abertura, o arcebispo de Goiânia, Dom João Justino, pontuou quatro pensamentos. Primeiro, ele relembrou a todos os presentes que a Palavra de Deus está intrinsecamente ligada à missão evangelizadora, uma não existe sem a outra. Como segundo ponto, ele ressaltou os pilares das diretrizes para falar da comunidade eclesial e afirmou que, como pastor desta Igreja de Goiânia, quer dar primazia à Palavra de Deus na evangelização. Para isso, ele está articulando a criação do Vicariato para a Evangelização.

O terceiro ponto destacado por Dom João se refere ao documento pós-sinodal (Parte I), intitulado “A palavra de Deus na vida e missão da Igreja Particular de Goiânia”, lançado em 2014. O arcebispo afirma que o conteúdo é muito valioso e precisa ser retomado e que, com algumas perspectivas mais recentes, tem muito a contribuir para a implantação da animação bíblica da vida e da pastoral.

No quarto ponto, Dom João disse que a melhor qualificação de um ministro da Igreja, de um agente de pastoral, de um servidor e um discípulo de Jesus Cristo, é ser ouvinte da Palavra. “A melhor qualificação é conhecermos a Palavra de Deus. Entendendo ‘ouvinte’ como discípulo que se deixa moldar pela Palavra e anunciá-la por gestos. E, por seu modo de vida, especialmente no modo de trataras pessoas”, conclui o arcebispo.

De acordo com a assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblica-Catequética da CNBB, Mestre Mariana Aparecida Venâncio, o trabalho da animação bíblica está bastante relacionada à criatividade. “É um trabalho que precisa ser desenvolvido por todos aqueles que estão envolvidos na vida eclesial, segundo a sua própria criatividade. E, segundo aquilo que nós cremos, que o Espírito fala às Igrejas. Talvez seja tão difícil poder dizer que a animação bíblica da pastoral é uma realidade exatamente porque em cada lugar ela vai se desenvolver de uma forma, em cada lugar ela vai ter o seu rosto e os seus frutos”, destaca a professora.

Segundo o Documento de Aparecida, n. 248, “a importância de uma ‘pastoral bíblica’, entendida como animação bíblica da pastoral, que seja escola de interpretação ou conhecimento da Palavra; de comunhão com Jesus ou oração com a Palavra; e de evangelização inculturada ou de proclamação da Palavra. Isso exige, da parte dos bispos, presbíteros, diáconos e ministros leigos da Palavra, uma aproximação à Sagrada Escritura que não seja só intelectual e instrumental, mas com coração ‘Faminto de ouvir a Palavra do Senhor’” (Am 8,11).

Durante a realização dos dois congressos, os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar um mosaico de experiências de animação bíblica e participar de uma oficina de leitura orante da Palavra. Nas conferências foi apresentado o trabalho realizado pela animação bíblica da pastoral no Brasil e foi discutido o Mês da Bíblia: identidade e história; ainda foi falado sobre o livro de Josué, tema do Mês da Bíblia deste ano.

No último dia foi refletida a animação bíblica na catequese pelo padre José Luiz da Silva; nos sacramentos, com o frei Fernando Inácio; e no cuidado com os irmãos, pelo padre Carlito Bernardes, da Diocese de Anápolis. A mesa redonda também contou com a presença do arcebispo de Goiânia, Dom João Justino, sobre as perspectivas bíblicas para a Arquidiocese de Goiânia.

Fonte: Vicom/Arquidiocese de Goiânia/ Fotos: PUC Goiás

 

A Pastoral da Aids, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, realizou nos dias 9 a 11 de dezembro, em Porto Alegre (RS), o X Seminário Nacional de Incidência Política, com o tema: “Capacitar Lideranças para superar as desigualdades”. O evento aconteceu com apoio do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde. O Seminário trata-se de um espaço de capacitação para os coordenadores dos 20 estados da federação, da Pastoral da Aids que atuam no enfrentamento do HIV/ Aids.

O objetivo, após a realização do evento, é que os conteúdos trabalhados sejam replicados em novos grupos de pessoas interessadas em aprofundar sua participação no campo do controle social das políticas públicas de saúde, sobretudo no campo do HIV e aids. O Brasil passa por profundas transformações no campo político e econômico e isso repercute também nas políticas públicas de saúde e assistência social. A epidemia é uma realidade dinâmica assim como as respostas formuladas em políticas que se desenvolvem nos diferentes âmbitos do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Uma leitura do cenário atual repercutirá em preparação de novos atores e propostas concretas para incidência política.

O Regional Centro-Oeste da CNBB marcou presença com Maria Aparecida, coordenadora regional da Pastoral da Aids; Frei Edmilson, coordenador da Pastoral da Aids na Diocese de Luziânia; Maria Suely, coordenadora da Pastoral da Aids na Arquidiocese de Goiânia; irmã Elenice, agente de pastoral e Lucimar também agente de pastoral da Arquidiocese de Goiânia.

 

Este III domingo do Advento é chamado Gaudete ou domingo da Alegria, porque se aproxima a vinda do Senhor, Ele está pertinho de nós. O nosso coração vibra de alegria na expectativa do seu encontro.

De fato, Ele já está entre nós. O convite de Paulo nos motiva neste domingo: “Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos! ” (Fl 4,4). Ele vem ao encontro do seu povo trazendo a esperança de um mundo novo. Como expressão dessa alegria, pode-se usar a cor rósea nos paramentos.

O papa Francisco valoriza muito o sentimento de alegria. Ele inicia sua primeira Exortação Apostólica, Evangelii Gaudium, com a palavra alegria, dizendo: “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus! ” Afirma ainda que Jesus liberta do pecado, da tristeza, do vazio interior e do isolamento. Com ele renasce sem cessar a alegria (Cf. EG n. 1). A palavra alegria aparece 62 vezes naquele documento. O papa convida-nos a uma nova etapa evangelizadora marcada pela alegria. O convite à alegria é dirigido a todos, ninguém deve ser excluído da alegria trazida pelo Senhor (n. 3). Essa alegria do Evangelho que enche a vida da comunidade dos discípulos de Jesus é uma alegria missionária (n. 21). Francisco testemunha que as alegrias mais belas e espontâneas que viu ao longo da sua vida, foram as alegrias das pessoas muito pobres que tinha pouco a se agarrar (Cf. EG n. 6). Os pobres, na resistência pela vida, afirmam que “tristeza não paga dívida”.

O papa constata o risco de uma tristeza individualista no mundo atual, no coração daqueles que se fecham nos seus próprios interesses e não abrem espaços para os outros; risco também para os crentes. Muitos caem nele e tornam-se pessoas ressentidas, queixosas e sem vida (Cf. EG n. 2). Francisco chama a atenção daqueles cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa (Cf. EG n. 6); daqueles lamurientos derrotados de antemão, desencantados e com cara de vinagre. Adverte ainda, quanto à mentalidade de túmulo, que transforma os cristãos em múmias de museu (Cf. EG n. 83). O papa reconhece as circunstâncias duras na vida, que vergam algumas pessoas à tristeza que são obrigadas a suportar, mas diz que nas piores angústias não devemos perder a esperança, permanece um feixe de luz que brota da certeza de sermos infinitamente amados por Deus, cuja misericórdia é infinita (Cf. EG n. 6). Ele lembra que o estandarte do cristão é sempre uma cruz e que, na experiência do deserto podemos descobrir a alegria de crer, o valor do que é essencial para a vida (EG nn. 85-86).

Nesse tempo do Advento a Igreja nos convida a renovar a esperança e a cultivar a alegria. Como Maria, posta em destaque na última semana do Advento, somos convidados a alegrar o nosso coração, pois o Senhor está conosco (Cf. Lc 1,28). Jamais deixemos que nos roubem a alegria da Evangelização! (Cf. EG n. 83). Ninguém seja privado da alegria do nascimento de Jesus Cristo (Cf. Lc 2,10).

Dom Jeová Elias
Bispo Diocesano de Goiás

 

Aconteceu nos dias 2 a 4 de dezembro, a Avaliação Diocesana de Pastoral da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia. O encontro foi realizado na cidade de Mozarlândia e contou com a participação do bispo diocesano, Dom Francisco Agamenilton, clero, representantes das religiosas, comunidades de vida, além de leigos que fazem parte do Conselho Diocesano de Pastoral.

A abertura da reunião foi realizada com a Oração da Lectio Divina meditando o texto de 1 Cor 4,12-26: “há diversos dons, mas um mesmo Espírito”. Dom Francisco Agamenilton acolheu os participantes manifestando a alegria da Igreja que está reunida com suas forças vivas. O bispo lembrou que a Avaliação Pastoral é momento de escuta do Espírito Santo e um exemplo da Sinodalidade tão desejada pela Igreja. Ele destacou que a Avaliação de Pastoral é momento forte de acolher o dom de Deus que enriquece a missão da diocese, além de ser um passo importante para a construção do novo Plano de Pastoral que será elaborado na XV Assembleia Diocesana no próximo ano.

A Igreja que Deus deseja
Dom Agamenilton destacou o caminho que a Igreja vai realizar nos próximos anos por meio dos grandes jubileus que serão celebrados. A partir disso convidou os representantes da Diocese a refletirem a questão: que Igreja Deus deseja? Nós somos uma Igreja, mas qual Igreja o Senhor quer que sejamos?

Comunidades Eclesiais Missionárias
O segundo dia da Avaliação de Pastoral teve início com a Santa Missa presidida pelo bispo diocesano. Na celebração eucarística Dom Agamenilton lembrou que a Igreja, neste tempo do Advento, vive a espera de Jesus que já veio e continua presente na sua Igreja e por isso devemos viver a missão de forma constante.

O período da manhã foi destinado ao estudo do tema “Comunidades Eclesiais Missionárias” apresentado por Dom Agamenilton.

As CEMs consistem em pequenos grupos de pessoas, ou famílias com perfil de comunidade espalhados em todos os cantos: desde a família, passando pela Igreja e chegando até mesmo na Internet, sempre com o objetivo de alcançar mais pessoas.

O bispo disse que a implantação das CEMs não diz respeito a criação de algo novo, mas à transformação da estrutura existente nas paróquias em vivência missionária e acolhedora por meio dos pilares da Palavra, do Pão, Caridade e Ação Missionária.

Num segundo momento, padre Edijael, Coordenador Diocesano de Pastoral apresentou as conclusões do questionário realizado de forma on-line com as pastorais e movimentos. O padre afirmou que o plano de Pastoral não é um texto, mas um instrumento para que nossa evangelização seja mais eficaz.

Corações Ardentes
O terceiro dia da Avaliação Diocesana teve início com a Santa Missa celebrada na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Concatedral de Mozarlândia. Em seguida, a Pastoral Vocacional apresentou o projeto de vivência do Ano Vocacional Nacional que se estende até 26 de novembro de 2023, tendo como tema “Vocação: graça e missão” e lema “Corações ardentes, pés a caminho”.

Padre Lindemberg, responsável pela Pastoral Vocacional na diocese, lembrou o caminho que a Igreja no Brasil realizou desde o primeiro Ano Vocacional, no ano de 1983.

Supliquemos a Nossa Senhora da Glória, padroeira de nossa diocese, que interceda ao seu amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, para que derrame sobre esta porção escolhida do Povo de Deus a unção e a força do Espírito Santo para sejamos fortalecidos na caminhada como Igreja rumo ao Céu.

 

A Campanha para a Evangelização (CE) 2022 tem como tema “Evangelizar: graça e missão que se dá no encontro”. Iniciativa que busca mobilizar os católicos para a corresponsabilidade na sustentação das atividades evangelizadoras da Igreja, a Campanha para a Evangelização tem como ponto alto a coleta realizada nas comunidades, no 3º Domingo do Advento, este ano, nos dias 10 e 11 de dezembro.

São oferecidos como materiais da campanha o envelope e o texto base diagramado, nas versões para download. No caso das comunidades que queiram os materiais impressões, é preciso entrar em contato com a Edições CNBB para realizar uma encomenda.

Graça e missão
O tema desta edição está em sintonia com o 3º Ano Vocacional celebrado pela Igreja no Brasil de 20 de novembro de 2022 a 26 de novembro de 2023, com o tema “Vocação: Graça e Missão”.

A reflexão proposta para esta Campanha para a Evangelização, sobre “Evangelizar: graça e missão que se dá no encontro”, recorda que evangelizar é a vocação da Igreja e, nela, a vocação de cada batizado, discípulo missionário de Jesus Cristo. “Essa vocação é dom e compromisso, ou seja, é graça e missão, a qual se realiza no encontro interpessoal, intercomunitário, intergeracional, etc.”, destaca um trecho do texto-base.

A Campanha
A Campanha da Evangelização foi criada pela CNBB em 1998 e busca mobilizar os católicos para que assumam a corresponsabilidade na sustentação das atividades evangelizadoras da Igreja.

Ela ocorre a partir do Domingo de Cristo Rei, neste ano em 20 de novembro, até o 3º Domingo do Advento, celebrado neste ano em 11 de dezembro.

A distribuição dos recursos é feita da seguinte forma: 45% do montante arrecadado permanecem na diocese para subsidiar a ação missionária, evangelizadora e pastoral da própria Igreja local; 20% do total arrecadado são encaminhados para os regionais da CNBB, com a mesma finalidade, sustentar as estruturas regionais de evangelização; e os demais 35% destinam-se à CNBB nacional, de forma a garantir iniciativas e estruturas evangelizadoras em todo o Brasil, especialmente nas regiões mais carentes.

 Confira e baixe os materiais da Campanha para a Evangelização no site de Campanhas da CNBB

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