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A coordenação regional da Pastoral Vocacional se reuniu com os coordenadores diocesanos no sábado, dia 25 de fevereiro, na modalidade on-line. O bispo referencial, Dom Agamenilton conduziu o encontro, iniciando-o com uma reflexão a partir do chamado de Levi (Lc 5, 27-32). “Também somos chamados a seguir o Senhor, mesmo que nós sejamos seus chamadores”, destacou. Participaram do encontro, representantes das coordenações diocesanas de Rubiataba-Mozarlândia, Ipameri, Luziânia, Uruaçu, Goiás, São Luís de Montes Belos, além da CRB-Goiânia.

Os coordenadores diocesanos relataram as atividades que estão sendo desenvolvidas no Ano Vocacional, desde as missas de abertura em novembro-dezembro. Em algumas dioceses, como Anápolis, Luziânia e Ipameri, a pedido dos bispos, estão se rezando a oração e um cântico vocacional em todas as missas. Há também peregrinações de ícones vocacionais pelas paróquias. Muitas dioceses estão preparando encontros e formações para equipes vocacionais paroquiais. Os animadores vocacionais estão participando dos encontros diocesanos de várias pastorais e movimentos para “vocacionalizar” estes momentos, como encontros de ministros, encontros de jovens, de catequese. Em algumas paróquias, ocorrem as celebrações mensais do Ano Vocacional, e na Diocese de Uruaçu, há uma Vigília mensal pelas vocações, em todas as paróquias, na primeira sexta do mês, das 21h às 24h.

Durante a reunião, foi apresentado o Congresso Vocacional Regional, que acontecerá de 5 a 7 de maio, no Centro Pastoral Dom Fernando, em Goiânia, com o tema: “Pastoral Vocacional: Graça e missão na Diocese”. O evento, dentro do Ano Vocacional, terá a participação de bispos, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas, leigos e leigas, além de membros das novas comunidades e institutos seculares. As inscrições serão abertas na próxima semana, a partir da coordenação regional.

Outros momentos importantes do Ano Vocacional serão as peregrinações para o Santuário do Divino Pai Eterno em Trindade (24 de junho) e para o Santuário de Nossa Senhora d’Abadia no Muquém (13 de agosto). Haverá ainda reuniões da coordenação regional com os coordenadores diocesanos em 01 de julho e 30 de setembro.

No próximo sábado, dia 25 de fevereiro, o mons. Antônio Aparecido de Marcos Filho, será ordenado bispo. Ele foi nomeado bispo auxiliar de Brasília pelo papa Francisco, no dia 21 de dezembro do ano passado. A ordenação acontecerá às 10h, na Catedral de São Carlos Borromeu, na cidade de São Carlos (SP). O arcebispo de Brasília, o Cardeal Dom Paulo Cezar da Costa será o bispo ordenante principal. Serão ainda bispos ordenantes: Dom Luiz Carlos Dias, bispo diocesano de São Carlos (SP); e Dom Eduardo Malaspina, bispo diocesano de Itapeva (SP).

Foi divulgada, nesta sexta-feira (17/02), a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma deste ano intitulada “Ascese quaresmal, itinerário sinodal”.

O Papa recorda que “o evangelho da Transfiguração é proclamado, a cada ano, no II Domingo da Quaresma”. “Neste tempo litúrgico, o Senhor nos toma consigo e nos conduz à parte. Embora os nossos compromissos ordinários nos peçam para permanecer nos lugares habituais, transcorrendo uma vida quotidiana frequentemente repetitiva e por vezes enfadonha, na Quaresma somos convidados a subir «a um alto monte» junto com Jesus, para viver com o Povo santo de Deus uma particular experiência de ascese”, ressalta o Pontífice.

Ascese quaresmal e experiência sinodal
“A ascese quaresmal é um empenho, sempre animado pela graça, no sentido de superar as nossas faltas de fé e as resistências em seguir Jesus pelo caminho da cruz. Aquilo de que Pedro e os outros discípulos tinham necessidade.”

“Para aprofundar o nosso conhecimento do Mestre, é preciso deixar-se conduzir por Ele à parte e ao alto, rompendo com a mediocridade e as vaidades. É preciso pôr-se a caminho, um caminho em subida, que requer esforço, sacrifício e concentração, como uma excursão na montanha.”

“Estes requisitos são importantes também para o caminho sinodal, que nos comprometemos, como Igreja, a realizar”, ressalta o Papa, convidando a refletir sobre a relação entre “a ascese quaresmal e a experiência sinodal”.

Refletindo sobre a “subida de Jesus e dos discípulos ao Monte Tabor, podemos dizer que o nosso caminho quaresmal é «sinodal», porque o percorremos juntos pelo mesmo caminho, discípulos do único Mestre. Sabemos que Ele próprio é o Caminho e, por conseguinte, tanto no itinerário litúrgico quanto no do Sínodo, a Igreja não faz outra coisa senão entrar cada vez mais profunda e plenamente no mistério de Cristo Salvador”.

Ao chegar ao Monte Tabor, Jesus «se transfigurou diante deles: o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz». “Aqui aparece o «cimo», a meta do caminho. No final da subida e enquanto estão no alto do monte com Jesus, os três discípulos recebem a graça de O verem na sua glória, resplandecente de luz sobrenatural, que não vinha de fora, mas irradiava d’Ele mesmo. A beleza divina desta visão mostrou-se incomparavelmente superior a qualquer cansaço que os discípulos pudessem ter sentido quando subiam ao Tabor. Com frequência também o processo sinodal se apresenta árduo e por vezes podemos até desanimar; mas aquilo que nos espera no final é algo, sem dúvida, maravilhoso e surpreendente, que nos ajudará a compreender melhor a vontade de Deus e a nossa missão a serviço do seu Reino”, sublinha Francisco.

O caminho sinodal está radicado na tradição da Igreja
Segundo o Papa, “a experiência dos discípulos no monte Tabor torna-se ainda mais enriquecedora quando, ao lado de Jesus transfigurado, aparecem Moisés e Elias, que personificam respectivamente a Lei e os Profetas. A novidade de Cristo é cumprimento da antiga Aliança e das promessas; é inseparável da história de Deus com o seu povo, e revela o seu sentido profundo”.

“De forma análoga, o caminho sinodal está radicado na tradição da Igreja e, ao mesmo tempo, aberto para a novidade. A tradição é fonte de inspiração para procurar estradas novas, evitando as contrapostas tentações do imobilismo e da experimentação improvisada. O caminho ascético quaresmal e, de modo semelhante, o sinodal, têm como meta uma transfiguração, pessoal e eclesial. Uma transformação que, em ambos os casos, encontra o seu modelo na de Jesus e realiza-se pela graça do seu mistério pascal.”

Para que, neste ano, se possa realizar em nós tal transfiguração, o Papa propôs dois «caminhos» que devem ser percorridos “para subir junto com Jesus e chegar com Ele à meta”.

A Quaresma orienta-se para a Páscoa
O primeiro caminho, “diz respeito à ordem que Deus Pai dirige aos discípulos no Tabor, enquanto estão a contemplar Jesus transfigurado. A voz da nuvem diz: «Escutai-O». Assim a primeira indicação é muito clara: escutar Jesus. A Quaresma é tempo de graça na medida em que nos pusermos à escuta d’Ele, que nos fala”. Portanto, escutar Jesus “na Palavra de Deus, que a Igreja nos oferece na Liturgia: não a deixemos cair em saco rasgado; se não pudermos participar sempre da missa, ao menos leiamos as Leituras bíblicas de cada dia valendo-nos até da ajuda da internet”, ressalta Francisco.

Além das Sagradas Escrituras, o Senhor nos fala também nos irmãos, “sobretudo nos rostos e vicissitudes daqueles que precisam de ajuda”, frisa o Papa, acrescentando outro aspecto, “muito importante no processo sinodal: a escuta de Cristo passa também através da escuta dos irmãos e irmãs na Igreja; em algumas fases, esta escuta recíproca é o objetivo principal, mas permanece sempre indispensável no método e estilo de uma Igreja sinodal”.

O segundo caminho a ser percorrido nesta Quaresma, é o de “não se refugiar numa religiosidade feita de acontecimentos extraordinários, de sugestivas experiências, levados pelo medo de encarar a realidade com as suas fadigas diárias, as suas durezas e contradições. A luz que Jesus mostra aos seus discípulos é uma antecipação da glória pascal, e é rumo a esta que se torna necessário caminhar seguindo «apenas Jesus e mais ninguém». A Quaresma orienta-se para a Páscoa: o «retiro» não é um fim em si mesmo, mas prepara-nos para viver – com fé, esperança e amor – a paixão e a cruz, a fim de chegarmos à ressurreição”.

“Queridos irmãos e irmãs, que o Espírito Santo nos anime nesta Quaresma na subida com Jesus, para fazermos experiência do seu esplendor divino e assim, fortalecidos na fé, prosseguirmos o caminho com Ele, glória do seu povo e luz das nações”, conclui Francisco.

Leia a mensagem na íntegra. Clique aqui

Foto: Vatican Media

 

Quinta, 16 Fevereiro 2023 19:44

Quaresma e Fraternidade, tudo a ver

“Quem diz que ama a Deus que não vê, e não ama o irmão, a quem vê, está mentindo” (1Jo 4,20). É Assim que João, aquele mesmo que Jesus amava, descreve a fé. Cujos ecos encontram-se em uma Palavra de mais autoridade ainda, pronunciada por Aquele que era a própria Palavra, Verbo feito carne que habitou no meio de nós, quando nos disse certa vez: “amar a Deus e ao irmão resume toda lei e os profetas”.

A Quaresma está ligada à nossa experiência e vivência da sabedoria bíblica. Faz memória do êxodo dos antigos e simboliza a nossa passagem da escravidão à liberdade que só os filhos de Deus alcançam.

Reconstitui também o jejum e o retiro de Jesus durante quarenta dias no início de sua pregação pública, o enfrentamento do mal, e sua vitória sobre as tentações.

Jesus, como sabemos, venceu as três tentações universais: fazer milagre e subverter a natureza; tentar a Deus; e, possuir poder e riquezas sem limites (Mt 4). Embora arraigadas na escuridão do espírito humano, estas tentações se transmutam em uma infinidade de outras; entre elas, a de estabelecer diretamente com Deus uma espécie de elo sem mediação. O elo onde se fala para si mesmo e perde a mediação que pode ajudar a distinguir entre o que são nossos próprios pensamentos, o que é voz do maligno, ou, ainda, fazer com que Deus fale segundo o que os pensamentos humanos determinam. É por isso, que Jesus repreende a Pedro chamando-o de satanás, quando disse: Deus te livre do caminho da Cruz. Era Pedro falando e colocando na vontade de Deus a sua própria vontade.

Na Quaresma, o período de 40 dias que antecede a Páscoa e que tem como objetivo nos preparar para a celebração da ressurreição de Jesus, somos convidados a refletir sobre as nossas vidas e a nos aproximarmos de Deus por meio da oração, da penitência e da caridade.

Recordando a recomendação de São Tiago, “a fé sem obra e morta”, a nossa Igreja promove a Campanha da Fraternidade, uma iniciativa que busca conscientizar os fiéis sobre a importância da fraternidade universal e da solidariedade. A cada ano, a campanha aborda um tema específico, relacionado às questões sociais, existenciais e políticas que afetam a vida das pessoas, ou seja, sobre a nossa própria vida, pois vivemos em sociedade e não no ermo. Este ano, o tema da Campanha é "Fraternidade e Fome”, alinhado e sustentado com uma recomendação própria do Senhor aos discípulos, quando queriam transferir a responsabilidade da fome dos outro para terceiros. Jesus intervém neste modo fácil de resolver as coisas, e determina: Dai-lhes vós mesmos de comer!" (Mt 14,16).

Sendo assim, a Quaresma e a fraternidade caminham juntas. A Quaresma nos convida a fazer um exercício de autodomínio, renúncia e sacrifício, e a Fraternidade nos estimula a colocar esses valores em prática, ajudando o próximo e sendo solidários com aqueles que mais precisam. São duas atitudes que se complementam e que nos ajudam a viver a nossa fé de maneira plena e autêntica.

Portanto, a Quaresma e a Fraternidade têm tudo a ver. São valores fundamentais da vida cristã, que nos ajudam a construir um mundo mais justo e solidário, onde todos sejam respeitados, amados e socorridos em suas necessidades básicas, como irmãos.

Dom Lindomar Rocha Mota
Bispo de São Luís de Montes Belos (GO)

 

No mundo inteiro as empresas estão adotando a gestão ambiental, buscando eliminar os impactos negativos que suas operações possam ter sobre o meio ambiente, além da preservação de recursos naturais. É uma questão de cidadania, de compromisso e até mesmo de defesa de uma economia mais sustentável, essa tendência não poderia ser diferente no Oeste Goiano.
No ambiente organizacional, para que uma empresa possa se autodenominar sustentável, ela precisa ser ecologicamente correta e viável, socialmente justa e culturalmente diversa. Estas práticas vão desde a não utilização de copos descartáveis até a economia de energia.

E com o olhar no presente e no futuro, a Diocese de São Luís de Montes Belos (que abrange 37 municípios do estado de Goiás, começando por Santa Bárbara de Goiás e indo até Baliza e Aragarças, que estão na divisa com o Mato Grosso), resolveu aderir à inovação da Energia Fotovoltaica, mais conhecida como Energia Solar.

Foram adquiridos 642 módulos de 550 W com geração mensal de 43.095KWh/mês, sendo que a área do projeto possui 1734 m² com a potência de 338,8 KWp, que atenderá 42 paróquias e mais de 400 comunidades.

A energia solar deve ser utilizada, pois contribui para a preservação do meio ambiente, como foi dito, e é uma fonte de energia limpa e renovável, auxiliando na economia de energia elétrica.

Notoriamente esse tipo de investimento tem economia garantida para o futuro, haja vista que existe um esforço crescente em relação ao aperfeiçoamento das tecnologias existentes com o intuito de aumentar a eficiência dos módulos solares e reduzir os custos de produção. Assim, as perspectivas futuras são positivas para a utilização da energia solar, principalmente para a geração de eletricidade através dos módulos fotovoltaicos. Isso irá diminuir a preocupação em época de seca, pois é um período em que reduz o nível dos reservatórios das usinas hidroelétricas. Deste modo, o calor gerado pelo sol poderá gerar energia renovável e limpa, que desacelera o aquecimento global para abastecer as residências.

Fonte: Diocese de São Luís de Montes Belos
Aparecido Eterno - Jornalista da Rede Diocesana de Rádio

No sábado, dia 4 de fevereiro, foi realizada em formato on-line, a 1ª Reunião de Coordenadores Diocesanos e Coordenadores (as) de Pastoral do Regional Centro-Oeste no ano de 2023. Como de costume, no primeiro momento da reunião houve a oração de abertura, seguida pela acolhida dos participantes com uma breve apresentação. Logo após, padre Eduardo, secretário executivo do regional, fez a leitura da síntese da reunião anterior. Em seguida a palavra foi aberta para reações sobre o tema que norteou as reflexões da 2ª Reunião de Coordenadores, que aconteceu em agosto do ano passado. Na ocasião, Dom Francisco Agamenilton, bispo de Rubiataba-Mozarlândia e secretário regional, falou sobre a caminhada pastoral do Regional Centro-Oeste e refletiu com o grupo sobre a conversão pastoral durante o tempo de pandemia. Houve algumas reações dos participantes à fala Dom Agamenilton. Padre Ivan Vieira, coordenador diocesano de pastoral da Diocese de Ipameri, destacou a importância de aprofundar o conhecimento acerca das realidades das dioceses e do regional, para que se possa trabalhar, em unidade, o caminho sinodal. Outros (as) coordenadores (as) se manifestaram apresentando as dificuldades enfrentadas na realização das ações pastorais durante a pandemia, mas concordando que aos poucos as atividades estão se normalizando, pois é preciso “ir ao encontro das ovelhas sem pastor”.

Dom Agamenilton questionou os participantes sobre como as Comunidades Eclesiais Missionárias (CEM) ecoou nas dioceses, já que as reflexões sobre este tema foram o centro de várias reuniões e do compromisso assumido pelo regional na última Assembleia Eclesial realizada em 2019: “Queremos ser cristãos em comunidades eclesiais missionárias”, além de ter sido trabalhado na avaliação Regional de 2022. O próprio bispo falou da experiência vivida em sua diocese, afirmando que o conteúdo foi bem acolhido e que irá continuar incentivando essa indicação pastoral, porque a Igreja no Brasil entende que esse é o caminho, pois mostra que as Comunidades Eclesiais Missionárias não são o fim das pastorais e grupos existentes, pelo contrário, elas são lugar de vida da Igreja. Dom Agamenilton citou a Paróquia Nossa Senhora d’Abadia, em Niquelândia – Diocese de Uruaçu, que tem trabalhado para consolidar as Comunidades Eclesiais Missionárias, há algum tempo, e já conseguiu observar que elas conseguem chegar às pessoas que até então não foram alcançadas pelas pastorais existentes e assim podem acolher e incluir pessoas que antes estavam à margem. Na Diocese de Formosa, conforme o padre Pedro Nogueira, a proposta foi acolhida e está sendo implantada em cerca de 10 paróquias por meio de um sistema integrado de novas comunidades. A Arquidiocese de Goiânia, segundo o padre David de Jesus, está passando por um processo de reformulação pastoral, mas que há a intenção de efetivar esta proposta; a Diocese de Goiás, conforme padre Marques, neste ano de 2023, irá investir no desenvolvimento das Comunidades Eclesiais Missionárias.

Após esse momento, o padre Eduardo, abriu espaço para os presentes sugerirem temas e assessores para o 2º Encontro de Coordenadores 2023, que está previsto para acontecer de 10 a 12 de agosto, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia, em formato presencial. Foram colhidas algumas sugestões, destacando-se a “Evangelização”, mas o tema definitivo e o assessor serão apresentados posteriormente. Em seguida Padre Eduardo apresentou algumas informações sobre o regional e outras comunicações gerais. Em seguida, atendendo ao pedido de Dom Joel Portella, secretário geral da CNBB, durante o encontro on-line com os Secretários Executivos, em janeiro deste ano, padre Eduardo propôs o engajamento do regional na divulgação do Filme/Documentário: “A Carta” – Uma mensagem pela nossa Terra, que explora a Encíclica do Papa Francisco, “Laudato Sì”, que transmite a todo mundo o apelo sobre o cuidado do planeta, nossa casa comum. O filme foi lançado no final do ano passado pela CNBB, a Comissão Episcopal Especial para a Amazônia (CEA), a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) e o Movimento Laudato Sì. A ideia é fazer o filme chegar a todo o território nacional com o objetivo de ser uma ferramenta de conscientização ecológica. Os regionais são chamados a incentivar as dioceses a participarem da divulgação nacional, que acontecerá entre os dias 22 a 29 de maio, com palestras, oficinas, materiais promocionais e a exibição do filme. Esse assunto será tratado durante o próximo Conselho Permanente, bem como na Assembleia Geral da CNBB, no mês de abril. Para maiores informações acessar o link: www.theletterfim.org, onde se encontram o documentário (para baixar gratuitamente) e outros materiais de divulgação e formação.

Destaques da agenda de eventos no regional
Por fim, o padre Eduardo divulgou a agenda regional de 2023 destacando a Romaria da Terra e das Águas, que acontecerá em Catalão no dia 3 de junho; a Romaria dos Coroinhas e Acólitos, no dia 24 de junho, com missa às 10h, em Trindade (GO); a Romaria Vocacional do Regional Centro-Oeste, também no dia 24 de junho, com missa às 22h, em Trindade; o Encontro Intereclesial das CEBs, dias 18 a 22 de julho, em Rondonópolis-MT; a XIV Romaria dos Catequistas, dia 20 agosto, com missa às 10h, em Trindade; e a XXI Assembleia Eclesial Regional, que acontecerá entre os dias 27 a 29 de outubro, no CPDF, em Goiânia. A Agenda completa pode ser encontrada no site do Regional.

A reunião foi encerrada com a oração e a bênção de Dom Agamenilton.

 

Em vista dos preparativos para o Congresso Vocacional do Regional Centro-Oeste, a equipe central da Pastoral Vocacional do Regional se reuniu na manhã de quinta-feira, 2 de fevereiro. Com o tema “Pastoral Vocacional: graça e missão na Diocese”, o congresso acontecerá no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), em Goiânia, de 5 a 7 de maio. Ele está aberto para os bispos, coordenadores e membros das equipes diocesanas da Pastoral Vocacional, representações da Vida Consagrada, Juventude e Família. Haverá palestras gerais e oficinas. Serão abordados temas como acompanhamento vocacional, direção espiritual e discernimento vocacional e espiritualidade do animador vocacional.

Em breve serão enviadas às dioceses mais informações sobre o evento e as inscrições.

O bispo auxiliar de Anápolis, Dom Dilmo Franco, celebrou 25 anos de sacerdócio no dia 28 de janeiro. A missa em ação de graças pelo jubileu de prata presbiteral foi rezada na Catedral do Senhor Bom Jesus da Lapa, em Anápolis. Vários bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB (Igreja em Goiás e no Distrito Federal) concelebraram: Dom Waldemar Passini, presidente do regional; Dom Francisco Agamenilton, secretário; Dom João Justino, arcebispo de Goiânia; Dom Washington Cruz, arcebispo emérito de Goiânia; Dom Jeová Elias, bispo de Goiás; e o anfitrião, Dom João Wilk, bispo diocesano de Anápolis. A celebração teve ainda a presença de sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos de várias regiões do estado de Goiás.

Na saudação inicial, Dom João Wilk relembrou a missão do sacerdote e agradeceu ao seu auxiliar. “O sacerdote é o amor do coração de Jesus. O sacerdote realmente é o dom da Igreja e o dom de cada um de nós. Agradecemos pelo sacerdócio de Dom Dilmo e suplicamos para que se cumpra o que o Senhor diz neste Ano Vocacional: enviai Senhor muitos operários para nossa messe, pois são poucos”, disse.

Padre Augusto, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Pirenópolis, fez a homilia da celebração. Em sua fala ressaltou que em cada vocação devemos fazer tudo com humildade e com consciência de que Deus nos salvou. Ao falar sobre a vocação do sacerdócio, o padre destacou que a humanidade tem sede de Deus e o sacerdote é aquele que leva Deus à humanidade ferida.

Ao final da Missa, representantes do clero, do seminário e da diocese que participaram da cerimônia prestaram suas homenagens ao bispo. Dom Dilmo, por sua vez, agradeceu a Dom João e expressou sua alegria por celebrar o momento. “Nestes 25 anos vivemos juntos e próximos e nesses últimos três anos Dom João me acolheu aqui na Diocese de Anápolis como verdadeiro irmão e pai. Ao senhor, muito obrigado”.

Após a Missa foi oferecido um almoço para todos os convidados e fiéis presentes. O momento fraterno foi marcado por muita alegria. Juntos todos celebraram o jubileu sacerdotal de Dom Dilmo e demonstraram seu carinho e gratidão pelos serviços nesta Igreja particular.

Fonte e fotos: Setor de Comunicação/Diocese de Anápolis

Nesta terça-feira, dia 27 de dezembro, foi celebrada Santa Missa em ação de graças na Catedral São Luís Gonzaga, em São Luís de Montes Belos (GO) e houve a confraternização dos bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB. A missa foi presidida pelo bispo de Luziânia e presidente do regional, Dom Waldemar Passini Dabello. Concelebraram: Dom João Justino (arcebispo de Goiânia); Dom Dilmo Franco (bispo auxiliar de Anápolis); Dom Jeová Elias (bispo de Goiás); Dom Francisco Agamenilton (bispo de Rubiataba-Mozarlândia); Dom Giovani Carlos (bispo de Uruaçu); Dom José Francisco (bispo de Ipameri); Dom Nélio Zortea (bispo de Jataí) e Dom Lindomar Rocha, anfitrião, bispo de São Luís de Montes Belos.



Rezemos por nossos pastores para que, por meio da intercessão de Nossa Senhora, continuem firmes e perseverantes em Cristo Jesus e nos conduza ao caminho de Jesus.

Fonte e fotos: Comunicação/Diocese de São Luís

 

É Natal, o nosso coração está exultante: Deus jamais abandona seu povo! Ele envia seu Filho, revestido da nossa fragilidade, para dar sentido à nossa caminhada. O Natal é a festa da encarnação de Deus. Não é simplesmente a recordação de um fato histórico importante, com a celebração do aniversário natalício de alguém que marcou a história da humanidade, mas um fato inaudito na nossa caminhada. Deus se faz humano, se faz pequeno, entra na nossa história não como um ser extraterrestre. Ele se aproxima de nós na ternura de uma criança. O contemplamos no menino entregue carinhosamente à humanidade, que ergue os seus bracinhos para ser acolhido e abraçado por nós. Como não ficar cheios de ternura diante de uma criancinha que nos estende os braços? Para o escritor Rubem Alves, “Deus cansou-se de ser Deus na solidão dos céus infinitos e concluiu que era muito melhor ser homem, ainda que nascendo entre os bichos, ainda que tendo de morrer. Deus tornou-se homem, revelando que não existe coisa mais alta no universo que ser homem e mulher” (Sete Vezes Rubem, p. 449).

No Natal celebramos o mistério de um Deus que se torna humano, sem deixar de ser divino, tem carne e ossos, vem ao nosso encontro desprovido de majestade, em tudo é semelhante a nós, menos no pecado. Que nos convoca a estabelecer novas relações humanas e com os outros seres da criação divina. Que nos convida a tocar a sua carne na carne sofredora do irmão (Cf. Evangelii Gaudium n 270). O mistério do Natal nos motiva a sair de nós e ir ao encontro do outro (Cf. Evangelii Gaudium n. 87), a superar o medo de sermos invadidos (Cf. Evangelii Gaudium n. 88). O papa Francisco constata a sede atual do sagrado, mas nos adverte quanto ao risco de saciá-la nas propostas alienantes, ou com um Jesus Cristo sem carne e sem compromisso com o outro (Cf. Evangelii Gaudium n. 89). Não obstante o desejo que algumas pessoas alimentam de um Cristo puramente espiritual, sem carne nem cruz, o mistério da encarnação do Filho de Deus nos convida a relações humanas, “a abraçar o risco do encontro com o rosto do outro, com a sua presença física que interpela, com os seus sofrimentos e suas reivindicações, com a sua alegria contagiosa, permanecendo lado a lado. A verdadeira fé no Filho de Deus feito carne é inseparável do dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da reconciliação com a carne dos outros. Na sua encarnação o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura” (Evangelii Gaudium n. 88). O papa constata que a piedade popular consegue viver a fé concreta na relação com Jesus, com os santos, com Maria, que têm carne, têm rostos. Fé tátil: toca, se emociona, se deixa tocar por Deus e pela dor da pessoa que sofre (Cf. Evangelii Gaudium n. 90). Francisco nos convida “a descobrir Jesus no rosto dos outros, na sua voz, nas suas reivindicações; e aprender também a sofrer, num abraço com Jesus crucificado, quando recebemos agressões injustas, sem nos cansarmos jamais de optar pela fraternidade” (Evangelii Gaudium n. 91).

No Natal resplandece intensamente a Luz que ilumina nossa vida e renova a nossa esperança. O nascimento de Jesus inunda nossos olhos de uma luz nova, a luz do amor, que ilumina sem cessar nossa caminhada e nos encoraja na construção de um mundo melhor. Como afirma o papa Francisco, “cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, ficamos capazes de descobrir algo de novo sobre Deus. Cada vez que os nossos olhos se abrem para reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer a Deus” (Evangelii Gaudium n. 272). Feliz Natal!

Dom Jeová Elias
Bispo diocesano de Goiás

 

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