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O 2º Módulo do Itinerário Catequético do Regional Centro-Oeste aconteceu no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia, nos dias 19 a 21 de agosto. O evento, que contou com a participação de 15 pessoas, teve como estudo o tempo do Catecumenato. De acordo com o Wanderson Saavedra, da coordenação da Pastoral Bíblica-Catequética do Regional Centro-Oeste, houve no encontro momentos de partilha e foi mostrado a importância do tempo do catecumenato. “Destacamos a importância do catequista neste tempo de aprofundamento, a necessidade de busca e de estar realmente na comunidade. Nossa formação teve esse aspecto de buscas, de mostrar o papel do catequista nesse processo de iniciação à vida cristã que no tempo do aprofundamento ele se mostra com mais firmeza e eficácia na caminhada a vida cristã. Hoje percebemos que muitas dioceses ainda estão engatinhando com a iniciação, então há necessidade dessa caminhada, desse itinerário catequético”, afirmou.

Para a irmã Maria Aparecida, coordenadora da catequese na Diocese de Anápolis, o itinerário ajudou os participantes a fazer sua própria experiência de Deus. “A Madre Madalena Cavalcante, que é fundadora da minha congregação, dizia que catequisar é ensinar a ver Deus nas coisas. Isso que fizemos no fim de semana: trocamos ideias, experiências e vimos que é sempre muito gratificante estarmos em busca de novas formações e mais conhecimento”. A irmã ainda disse que os participantes tiveram a oportunidade de ver a caminhada das dioceses presentes e representadas pelos seus coordenadores.

José Carlos, catequista e coordenador de Catequese na Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, comentou que o itinerário oportunizou os presentes receberem orientações de como trabalhar a catequese de um modo mais amplo. “Recebemos orientações de como devemos articular esse processo de iniciação à vida cristã porque a gente sabe que esse processo requer novas disposições pastorais e é necessário termos a perseverança de ouvir a docilidade e voz do Espírito Santo. Nestes dias de estudo, trocas de experiências pastorais e discernimento, nós aprendemos que existe a possibilidade melhor na construção desse novo modelo, esse paradigma pastoral inspirado em pilares da Igreja Católica, inspirado em padrões já estabelecidos há muitos anos que as vezes ficam adormecidos. Nós queremos agradecer a toda equipe organizadora. Continuem realizando eventos como esse para os catequistas”.

Quatro bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB, ordenados entre os anos de 2020 e 2021, participaram do Curso Anual de Formação para Novos Bispos, que aconteceu nos dias 1º a 8 de setembro, no Vaticano. Realizado pelo Dicastério para os Bispos, o evento reuniu 155 bispos, dos quais 11 brasileiros. Do nosso regional participaram Dom Giovani Carlos, bispo diocesano de Uruaçu (GO); Dom Dilmo Franco, bispo auxiliar de Anápolis (GO); Dom Jeová Elias, bispo diocesano de Goiás (GO); e Dom Lindomar Rocha, bispo diocesano de São Luís de Montes Belos (GO).

Em entrevista a Assessoria de Imprensa do Regional, três deles falaram sobre a experiência de participar do encontro. “Foi um encontro alegre, fraterno, principalmente porque estávamos ali mais de 150 bispos, nós latinos éramos cerca de 100 com dois anos ou mais de ordenados e depois havia 50 bispos católicos, porém, de rito oriental”, disse Dom Lindomar Rocha Mota, bispo diocesano de São Luís de Montes Belos (GO).

Dom Dilmo Franco, bispo auxiliar da Diocese de Anápolis (GO) comentou que o tema da sinodalidade foi bastante explorado no encontro. “Em todas as colocações se passava transversalmente o tema da sinodalidade no processo de evangelização e sempre reforçando que não é um sínodo que tem começo e fim, mas que a sinodalidade é o ser da própria Igreja, uma Igreja que é comunhão, que caminha junto sempre reforçando isso”. Outro ponto de destaque no encontro, conforme o bispo auxiliar da Diocese de Anápolis, foi importância da proximidade da Igreja neste tempo de pandemia. “O encontro reforçou essa questão de estarmos próximos, de sermos presença, de buscarmos de fato mostrar a Igreja como aquela mãe que acolhe a todos e se preocupa também com todos”.

Desafios da Igreja

Dom Dilmo disse que durante os dias de curso ficou evidente que os desafios da Igreja são bem parecidos em todo o mundo. “É interessante a gente notar que os problemas da Igreja no Brasil num sentido amplo, são os problemas da Igreja do mundo, ou seja, só muda o endereço: as dúvidas, as dificuldades, os desafios é o desafio do mundo, o desafio da pessoa humana onde ela está. Não há soluções mágicas, não há uma fórmula para se aplicar e dizer que resolve, de fato é a Igreja que caminha junto, aí está a sinodalidade: pastores e ovelhas todos os batizados, juntos encontrar o caminho ao qual a realidade hoje nos pede mudança e por isso aquela importância tão grande de escutar o espírito, a sinodalidade é um tempo de oração. A Igreja sempre está em oração para escutar o espírito para que possamos discernir o que ele pede a nós diante do momento presente, diante da realidade humana a qual estamos passando”.

Audiência com o papa Francisco

Dom Jeová Elias, bispo diocesano de Goiás (GO) destacou a audiência com o papa Francisco. “Ele começou a sua fala convidando os bispos a terem quatro proximidades ou, como ele dizia, vizinhanças. A primeira proximidade do bispo deve ser Deus, viver a comunhão com Deus. Sem essa comunhão fica muito difícil o seu ministério; a segunda proximidade é com os próprios irmãos no ministério episcopal, viver a fraternidade episcopal, viver a comunhão com os outros bispos, se apoiarem, serem fraternos, construírem vínculos de amizade mesmo na diversidade, nas diferenças que eles possuem; a terceira proximidade deve ser com os seus padres, o bispo deve animar o seu clero, animar os seus padres, estar presente na vida deles, não deixá-los sozinhos; a quarta proximidade é com todo o povo de Deus, o bispo como pastor deve estar presente na vida do seu povo, nos momentos, sobretudo, de sofrimento, de dificuldade, ajudando a renovar a esperança do seu povo”.

Após a fala do papa foi aberto para perguntas e Dom Jeová foi um dos bispos que participou deste momento. Ele também aproveitou para entregar um presente ao papa. “Eu levei uma tese que eu fiz nos meus estudos em Bogotá (Colômbia) exatamente sobre a Mensagem do papa Francisco nas viagens que ele fez aos países da América Latina e do Caribe em defesa da dignidade da vida humana. Entreguei a tese em mãos como um presente refletindo sobre essa mensagem dirigida pelo papa em suas viagens. Ao final da audiência, cada um teve a oportunidade de cumprimentá-lo, posar para a foto oficial, pegar na mão do papa, dizer uma palavra de modo breve, ele ficou mais de duas horas nessa audiência conosco”.

Dom Lindomar enfatizou a preocupação do papa em querer saber dos bispos sobre a situação particular de cada um, de cada bispo e de cada diocese. Dom Dilmo, por sua vez, disse ter ficado muito marcado, no encontro com o papa, a sua preocupação com a Igreja nos diversos países, sobretudo aqueles que estão em guerra. “Tínhamos no encontro, bispos da Ucrânia, da Venezuela, do Chile que passam por dificuldades em seus países e o papa sempre manifestando a proximidade com os países em guerra, com a situação da Nicarágua ele está muito próximo, às vezes a gente vê as pessoas criticando, mas temos que nos lembrar que o silêncio dele diante do mundo, da imprensa, não é o silêncio nas ações, ele está próximo porque se às vezes fizer alguma coisa a mais pode ter uma represália para os cristãos que estão ali. Então é todo um cuidado para não piorar a situação daqueles que estão lá aprisionados. O papa está muito próximo da Ucrânia, da Nicarágua, desses países que estão em dificuldade e pede para nós sermos promotores da paz no sentido de lutarmos para que todas as pessoas tenham o direito e a liberdade preservados”.

Os momentos celebrativos também foram muito importantes. Os bispos participaram de várias celebrações. “No dia 3 nós fomos todos celebrar em Santa Maria Maior. No domingo, dia 4, participamos da beatificação de João Paulo I, praticamente 90% dos bispos que ali estavam foram celebrar com o papa, e para concluir tudo, aconteceu a visita ao Santo Padre, chegamos mais cedo, celebramos na Basílica de São Pedro a missa presidida pelo cardeal Marc Ouellet, o prefeito do Dicastério para os Bispos”, afirmou Dom Lindomar.

 

“A Espiritualidade litúrgica” é o tema do X Encontro Regional de Liturgia que acontecerá nos dias 23 a 25 de setembro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia. Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) que foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, irá assessorar o encontro, que é destinado a padres, religiosos, membros das equipes diocesanas de liturgia, a leigos e leigas.

De acordo com o Documento 43 da CNBB – Animação da Vida Litúrgica no Brasil – “a espiritualidade, ou seja, a vida que o Espírito implanta na escuta da Palavra, na construção da comunidade, na fração do Pão, é a vida dos seguidores de Cristo. Portanto, Cristo é o centro de toda espiritualidade. E é para alimentá-la que Ele se encontra no centro da liturgia. A espiritualidade litúrgica é o exercício autêntico da vida cristã, como vida em Cristo, enraizada nos sacramentos mantida por sua vivência”.

Informações e confirmação de participação no evento, pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O Dicastério para os Bispos realizou nos dias 1º a 8 de setembro, no Vaticano, o Curso Anual de Formação para Novos Bispos. Devido a pandemia do novo coronavírus, o evento foi dividido em duas partes, já que não acontecia há dois anos. Neste primeiro período contou com a participação de 155 bispos, dos quais 11 brasileiros, sendo quatro deles do Regional Centro-Oeste: Dom Giovani Carlos, bispo diocesano de Uruaçu (GO); Dom Dilmo Franco, bispo auxiliar de Anápolis (GO); Dom Jeová Elias, bispo diocesano de Goiás (GO); e Dom Lindomar Rocha, bispo diocesano de São Luís de Montes Belos (GO).

O tema central do encontro foi “Proclamando o Evangelho na mudança de período e após a pandemia: o serviço dos bispos”. O evento também aprofundou temas como família e a fraternidade universal através da sinodalidade. Nesta quinta-feira, 8, último dia do encontro, o grupo de bispos teve audiência com o papa Francisco. O site Vatican New relatou o encontro da seguinte forma, em matéria da jornalista brasileira Andressa Collet: “A Sala Clementina, no Vaticano, acabou se transformando - literalmente - num grande círculo de conversas entre os novos bispos e o papa Francisco. A audiência com o pontífice, na manhã desta quinta-feira (8), marcou o encerramento do curso anual de formação promovido pelo Dicastério para os Bispos [...]”.

Uma curiosidade do curso é que foi oferecida tradução em seis idiomas, confirmando assim um enriquecimento com a cultura e o jeito de ser de cada um. Em breve publicaremos uma matéria mais completa sobre o curso. A segunda etapa começará no próximo dia 12 e seguirá até o dia 19, com a presença de 170 novos bispos, sempre com atividades realizadas na Universidade Pontifícia Regina Apostolorum, em Roma.

Com informações e fotos do Vatican News

 

Após cinco dias muitas reflexões, estudos, discussões, orações e celebrações, terminou na sexta-feira, 2 de setembro, a etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da CNBB, que aconteceu no Santuário Nacional de Aparecida. o evento reuniu 292 bispos dos 19 regionais da Conferência, que refletiram o tema central “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão” e apresentaram propostas e indicações para a elaboração das próximas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).

Ao fim do encontro, os bispos divulgaram Mensagem ao Povo Brasileiro sobre o momento atual. No documento, os bispos destacam que compartilham com o povo brasileiro suas esperanças, tristezas, angústias e alegrias. Eles reafirmam o compromisso cristão com “a promoção, o cuidado e a defesa da vida, desde a concepção até o seu término natural”. Os bispos reconhecem a crise sistêmica que vive o país e lembram que nestes 200 anos de independência que celebramos neste ano, somos conscientes de que condições de vida digna para todos ainda constituem um grande desafio. O Episcopado brasileiro ainda elenca uma série de preocupações como a manipulação religiosa e a disseminação de notícias falsas, a corrupção, entre outros.

Diante de todos os desafios, no entanto, os bispos ressaltam que o país tem capacidade de “refazer caminhos, corrigir equívocos e reafirmar valores”. “Reiteramos nosso apoio incondicional às instituições da República, responsáveis pela legitimação do processo e dos resultados das eleições”.

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A etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acontece em Aparecida (SP) desde o dia 28 de agosto e será concluída nesta sexta-feira, 2 de setembro. Ao todo, o evento reúne 292 bispos dos 19 regionais da Conferência, que refletem o tema central “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão” e apresentam propostas e indicações para a elaboração das próximas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).

Do Regional Centro-Oeste da CNBB (estado de Goiás e Distrito Federal) participam dez bispos: Dom Waldemar Passini, bispo diocesano de Luziânia (GO) e presidente do regional; Dom Adair Guimarães, bispo diocesano de Formosa (GO) e vice-presidente do regional; Dom Francisco Agamenilton, bispo de Rubiataba-Mozarlândia (GO) e secretário do regional; Dom João Justino, arcebispo metropolitano de Goiânia; Dom Levi Bonatto, bispo auxiliar de Goiânia; Dom José Aparecido, bispo auxiliar de Brasília (DF); Dom Fernando Brochini, bispo de Itumbiara (GO); Dom Nélio Zortea, bispo diocesano de Jataí (GO); Dom José Francisco, bispo diocesano de Ipameri (GO); e Dom Eugênio Rixen, bispo emérito de Goiás (GO). Os demais bispos do regional estão participando do curso para novos bispos em Roma e outros participam da Assembleia Geral devido ao consistório de criação dos novos cardeais, entre os novos purpurados está Dom Paulo Cezar, arcebispo de Brasília. Dom Lindomar Rocha, bispo de São Luís de Montes Belos, participou até esta quarta-feira, dia 31 de agosto.

Dom Agamenilton, em entrevista a Assessoria de Imprensa do regional, disse que a Assembleia Geral transcorre num clima de muita alegria, de encontro e de fraternidade. Isso porque já fazia dois anos que os bispos não se encontravam. “Estamos vivendo a alegria do abraço, de ver os irmãos, de conversar, de rezar, de se alegrar juntos e partilhar os desafios da missão”, afirmou. Um segundo aspecto de destaque da Assembleia, segundo o bispo, é da gratidão pelos 70 anos de fundação da CNBB. Ele destacou que “são dias de louvor a Deus e de reconhecimento pelo serviço, a doação dos nossos irmãos bispos do passado que fizeram esses 70 anos e estamos nós no presente acolhendo essa história e olhando para frente movidos e impulsionados pelo Espírito Santo que sempre nos envia em missão”.

Mas o que tem tomado bastante tempo dos bispos, ao longo destes dias de Assembleia, são os trabalhos. Isso porque são muitos assuntos a serem tratados, muitas votações a serem feitas e os compromissos começaram antes mesmo do evento começar, já que os bispos precisam se inteirar dos temas em pauta. Ao começar o evento, os assuntos exigem dos bispos reflexões e decisões. “Já chegamos aqui com as ideias um pouco trabalhadas e prosseguimos com as decisões como foi o caso do Missal Romano que teve concluída a votação no seu conjunto e, graças a Deus por isso porque era algo muito esperado”, afirmou Dom Agamenilton.

Os bispos reunidos também já se debruçaram sobre o tema do ministério do catequista e a celebração de investidura desse ministério; fizeram a análise de conjuntura eclesial e social e tomaram conhecimento da síntese dos relatórios enviados pelas dioceses sobre a escuta diocesana em relação ao Sínodo dos Bispos convocado pelo papa Francisco. Em plenário foi apresentada aos bispos a síntese nacional das escutas.

Congresso Eucarístico e JMJ 2023
Dom Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife (PE) aproveitou a ocasião para convidar os bispos para participarem do 18º Congresso Eucarístico Nacional, que acontecerá de 11 a 15 de novembro. Já Dom Américo, bispo auxiliar de Lisboa, Portugal, esteve presente na Assembleia para convidar o episcopado brasileiro para motivar a juventude a participar da próxima Jornada Mundial da Juventude de 2023 que ocorrerá naquele país.

Até este dia 31 de agosto, os bispos também já tinham refletido sobre o Estudo 114 da CNBB “Animação Bíblica da Pastoral a partir das comunidades eclesiais missionárias”. Dom Agamenilton disse que o Estudo está em vias de se tornar um documento oficial da coleção azul da CNBB. “O Estudo que se tornará documento conforme a nossa aprovação, nos ajudará muito sobre a a animação bíblica e da pastoral da Igreja no Brasil”. Os bispos também já começaram as reflexões sobre as próximas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. “Nos foram apresentados os próximos passos que serão de escuta, reflexão e discernimento de várias situações, esperamos a conclusão do Sínodo de 2023 para então darmos passos mais concretos sobre as Diretrizes. De certo modo esses são alguns dos vários temas intensos que exigem muito de nós, mas mesmo que o cansaço já bata à nossa porta, permanece essa alegria do encontro com os irmãos após dois anos somente nos vendo virtualmente pelas reuniões e nas duas últimas assembleias ocorridas de modo on-line”.

 

Nos dias 24 a 28 de agosto, aconteceu no Centro de Evangelização Angelino Rosa Rodovia (CEAR), em Governador Celso Ramos (SC), na Arquidiocese de Florianópolis, o 16º Congresso Nacional da Pastoral Familiar. O evento contou com diversos momentos: oração, espiritualidade, palestras e testemunhos. O tema iluminador foi “Amor familiar, vocação e caminho de santidade”.

Participaram do Congresso, 1300 pessoas, além de 12 bispos e dezenas de sacerdotes, religiosos e religiosas e diáconos permanentes. O bispo referencial da Pastoral Familiar no Regional, Dom Dilmo Franco, disse que durante o evento foi possível perceber que a vida familiar está sujeita a muitas situações que revelam a sua fragilidade, mas que, quando se enfrenta as dificuldades buscando a Deus de todo o coração e com a firme decisão de amar o cônjuge, tudo é possível construir ou reconstruir, se preciso for. O bispo comentou que o nome do CEAR foi pertinente ao momento e ao Evangelho e foi um convite a mais aos participantes de cearem entre irmãos, valorizarem a mesa da Eucaristia e a mesa da partilha do alimento.

Dom Dilmo destacou o tema refletido durante o evento que refletiu sobre a influência das redes sociais digitais no ambiente familiar. “Os pais sejam exemplos do bom uso destas e que se perguntem o porquê de os filhos gastarem tanto tempo no mundo virtual: se é por prazer ou se é por fuga da convivência familiar”. Por fim, ele destacou a expressiva participação do Regional Centro-Oeste no Congresso, que contou com 20 agentes e a nova assessora eclesiástica, irmã Rita Batista. Marcaram presença, representantes das seguintes dioceses do regional: Goiânia, Brasília, Anápolis, Formosa, Ipameri e Luziânia. “É maravilhoso ver tantos casais e pessoas engajadas na promoção dos valores cristãos em família e na família, pois o padre Rafael Solano disse: ‘É preciso ser família para se ter uma família”’, concluiu o bispo.

Para o casal coordenador da Pastoral Familiar Regional, Roberto e Darciene, o encontro foi um momento de reencontro entre os participantes devido a pandemia. Conforme destacaram, foi um momento de “partilha e abraço, vitórias e angústias, mas acima de tudo da vontade de ajudar as famílias de todo o Brasil a caminhar rumo à santidade mesmo com feridas, dificuldades e limitações”. O Congresso expressou ainda, segundo o casal, a graça, a sinodalidade, o amor, a alegria e a esperança. “Foram dias de bênçãos que ficaram em evidência em nossos corações que, ‘o casal que se ama, deve contaminar todos com amor’ e para isso, a Espiritualidade Familiar precisa ser nutrida diariamente com Oração. É de joelhos que conseguiremos forças para ‘não ter medo de enfrentar as dificuldades que surgem e a não desistir jamais da Família’. Relembramos que o superpoder da Família sempre foi e será o amor, mesmo as ‘bordadas pelo sofrimento"’.

Irmã Rita Batista, por sua vez, partilhou alguns marcos que ela considerou preciosos no evento. “A grande representatividade: bispos referenciais, assessores eclesiásticos, os casais coordenadores, agentes da Pastoral Familiar. O número expressivo de participantes fez sentir que, embora a Pastoral Familiar tenha que percorrer um longo caminho para chegar a todos, e a todas as paróquias, ela já é uma presença viva e expressiva na Igreja hoje. A presença das coordenações dos diversos movimentos que defendem e cuidam da família mostrou o desejo de união, de força, de caminhar juntos. Também a consciência do desafio da Pastoral Familiar articular-se com todas as outras pastorais a fim de criar parcerias com as instituições que trabalham com e para as famílias. A presença de testemunhos daqueles que já partiram deste mundo para a eternidade e daqueles que caminham conosco e levam uma vida de santidade. Foi muito marcante o clima de alegria, de acolhida, de fraternidade, que reforçaram a certeza de que a família, 'este sonho de Deus não pode acabar', conforme nos disse São João Paulo II”.

 

O episcopado brasileiro, reunido na 59ª Assembleia Geral da Conferência Geral dos Bispos do Brasil (AG CNBB) desde domingo, 28 de agosto, aprovou e enviou um carta encaminhada ao Papa Francisco na segunda-feira, 29 de agosto. No documento, afirmaram que “Comunhão, participação e missão”, o mesmo tema do Sínodo dos Bispos de 2023 convocado pelo Santo Padre, constituem a inspiração e o critério das duas etapas da 59ª Assembleia Geral.

“Esta inspiração foi enriquecida pela conclusão da fase diocesana do Sínodo em todas as Igrejas Particulares do Brasil o que nos proporcionou a oportunidade de conhecer um retrato da escuta sinodal realizada nas comunidades eclesiais de todo o nosso País”, escreveram.

Os bispos destacam na carta que neste ano comemora-se os 200 anos da Independência do Brasil (1822 – 2022). “Neste contexto, a sociedade brasileira se encaminha para a eleição dos seus representantes legislativos e executivos, em âmbito nacional e estadual. Contudo, observamos que os contextos da comemoração histórica e do exercício democrático de direito desenvolvem-se sob clima de tensão entre os Poderes da República”, expressaram.

No documento, os prelados disseram que a Conferência Episcopal do Brasil tem se esforçado para animar as pessoas e as organizações da sociedade civil, através do Pacto pela Vida e pelo Brasil, dentro da tônica de amizade e cooperação social, em vista do bem comum, proposta na Carta Encíclica Fratelli Tutti. “Acreditamos na irrenunciável missão de nos empenharmos na promoção da pessoa humana à luz da fé cristã. Nesta tarefa, em que reconhecemos a essência do humanismo solidário cristão”, afirmaram na carta.

Conheça a íntegra da CARTA

Fonte: CNBB Nacional

O episcopado brasileiro se reúne desde a noite do dia 28 de agosto, até a próxima sexta-feira, dia 2 de setembro, no Santuário Nacional, em Aparecida (SP), para a realização da 59ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A etapa presencial do encontro, teve seu início com a celebração da Santa Missa no altar central da Basílica.

Na manhã do dia dia 29, os trabalhos da AG CNBB ocorrem no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida. Na cerimônia de abertura, dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (BH) e presidente da CNBB, ressaltou que os 292 bispos unidos em Assembleia para a reflexão e oração confirmam a vocação da Igreja de anunciar o Reino de Deus no coração do mundo.

Os 70 anos da CNBB, comemorados em 2022 e celebrados também durante os dias da AG, foram destacados por dom Walmor que, ao fazer memória das sete décadas da Conferência Episcopal, lembrou de “figuras ilustres”, os cristãos leigas e leigas, religiosos e religiosas, padres assessores e bispos que se dedicaram na construção da história: “os que nos precederam e que já partiram deste mundo, e os que continuam conosco, nos introduziram na experiência sinodal”, afirmou.

O presidente da CNBB lembrou que a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e caribenho, realizada há 15 anos, em Aparecida, também lança luzes às atividades da AG. “O texto final da Conferência de Aparecida, como é conhecida, fecunda os caminhos de nossa Igreja de modo bonito e promissor”, disse o dom Walmor.

Análise da conjuntura eclesial
As atividades da AG contaram ainda com uma análise da conjuntura eclesial. Apresentada pelos padres Geraldo De Mori e Danilo Pinto, do Instituto Nacional de Pastoral Padre Alberto Antoniazzi (INAPAZ), a reflexão evidenciou o cenário interno e externo da Igreja no viés do pentecostalismo e da evangelização. A atual ação dos pentecostais no processo de urbanização e também na atração do mundo juvenil e o empoderamento das mulheres foram refletidos pelos bispos.

O imaginário simbólico religioso do povo brasileiro, mesmo diante do processo de secularização, foi analisado como oportunidade para que a Igreja possa continuar sua ação evangelizadora na vida da sociedade. “Que possamos exercer e viver essa Igreja que saiba escutar e discernir os sinais dos tempos de modo sinodal e missionário”, destacou o padre De Mori. Também o uso tecnológico para a evangelização foi apresentado aos bispos como um desafio e, ao mesmo tempo, como grande oportunidade para o anúncio de Jesus Cristo.

A valorização dos leigos e leigas e a presença feminina no trabalho pastoral também foram citados pelos sacerdotes como caminhos na busca “de uma formação comum que atinja o fiel frente aos discursos fundamentalistas”, disse. A formação ética e crítica enquanto presença católica na mídia também integraram as reflexões do episcopado na manhã de hoje.

Fonte: CNBB Nacional

Terminou ao meio-dia deste domingo, 21 de agosto, o XXI Encontro Nacional da Pastoral da Educação, evento promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e realizado no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia, desde a sexta-feira, 19, com o tema “Pastoral da Educação: centralidade, identidades e missão”. Participaram presencialmente 110 pessoas dos 19 regionais da CNBB e cerca de 900 pessoas em modo on-line pela transmissão ao vivo pelo youtube da Conferência.

Durante todo o evento houve diversas atividades como painéis, oficinas, mosaicos, espaço para apresentação e discussão dos temas propostos e de iniciativas em várias vertentes da Igreja no Brasil, na área da educação. “Foi um encontro muito positivo e os trabalhos se desenvolveram de modo programado com a análise da realidade feita a partir da provocação inicial de dois professores e depois com mosaicos em que tivemos a participação de nove professores e professoras”, disse em entrevista à Assessoria de Comunicação do Regional Centro-Oeste, Dom João Justino, arcebispo de Goiânia e presidente da Comissão Episcopal para a Cultura e Educação da CNBB.

Os mosaicos “Rostos e Vozes da Pastoral da Educação” a que se referiu o arcebispo, foi realizado na manhã do sábado, 20 de agosto. Na ocasião, nove experiências “rostos e vozes da ação pastoral no campo da educação no país” foram apresentadas indicando aspectos práticos e de organização do seu respetivo tema de maneira que ajudasse os participantes a entender a respectiva ação pastoral. Lúcia Helena Miranda Bastos, agente da Pastoral da Educação na Diocese de Oliveira (MG) foi uma das participantes. “Eu discorri sobre a parceria da Secretaria de Estado de Educação com as secretarias municipais de educação e a Pastoral da Educação. Tivemos várias experiências, relatos de como essa pastoral tem se movido, como ela tem acontecido e o que cada região partilhava e colaborava para os demais participantes do encontro”.

Segundo Dom João Justino, o quadro da educação brasileira é bastante complexo, de modo que é impossível fazer uma análise exaustiva do cenário, mas durante o encontro foi possível observar os desafios que são visivelmente mais identificados e estão de algum modo a interpelar os agentes evangelizadores da Pastoral da Educação. “O encontro alcança o seu objetivo que é despertar esses agentes para ações que podem acontecer lá na base, no âmbito das dioceses, sobretudo nossa preocupação é o cuidado com a educação pública considerando que as escolas católicas têm uma programação própria de acompanhamento dos educadores, mas muitos que estão na rede pública carecem e chegam a pedir subsídios, acompanhamento, presença de nossa parte e aqui nós fomos descobrindo muitos modos de nos fazer presentes no âmbito da educação pública”, afirmou.

Dias enriquecedores
Para o assessor nacional para a educação da CNBB, padre Júlio César Evangelista Resende, os três dias de encontro foram enriquecedores. “Pela oportunidade de refletirmos juntos os desafios atuais na nossa missão educativa, seja nas escolas católicas, e principalmente nas escolas públicas onde temos 80% dos alunos brasileiros”. A marca do encontro, destacou padre Júlio, foi o espaço de reflexões e a partilha das inúmeras experiências da Pastoral da Educação Brasil a fora. O assessor da CNBB citou alguns compromissos assumidos pelos agentes durante o encontro. “O primeiro compromisso é de conduzir uma educação que seja marcada por essa experiência cristã, ou seja, da dignidade da vida humana, do valor da solidariedade, da abertura à experiencia religiosa, de fé das pessoas, educar na perspectiva integral, ou seja, de uma educação que envolva a pessoa na sua totalidade por inteiro, não apenas nos aspectos cognitivos, mas também a parte humana de relacionamento e compromisso com a vida. Então esse é um compromisso que assumimos. O segundo, é o compromisso de sermos multiplicadores das ações da Pastoral da Educação em todos os regionais”.

No terceiro e último dia do encontro houve o Painel Desafios educativos e pastorais e indicações, que teve como palestrantes o padre Rogério Ferraz, a irmã Cláudia Chesini e o padre Max Costa. Este último falou sobre o pluralismo nos ambientes educacionais e o testemunho da fé cristã. “Em primeiro lugar, eu apresentei como se dá esse pluralismo que hoje alcança a sociedade em todas as suas facetas e consequentemente iluminadas pelo testemunho cristão que faz toda a diferença não só na vida da pessoa, mas também no ambiente onde ela está inserida”. Padre Max também coordenou o trabalho de composição da Carta Final do encontro que foi lida no final do encontro e que foi encaminhada a todos os educadores do Brasil diante da perspectiva da realidade que nós temos e do desejo daquilo que a Pastoral da Educação busca alcançar.

O professor Valdivino Ferreira, coordenador da Pastoral da Educação no Regional Centro-Oeste da CNBB, apontou o encontro como um momento forte de reflexões, cujo objetivo é implementar as ações da Pastoral da Educação em todo o Brasil. Hoje, principalmente, neste tempo de pandemia, a pastoral precisa alcançar mais lugares, mais pessoas e mostrar uma nova perspectiva, uma nova esperança, conforme explicou. “Os professores hoje estão muito doentes, muitos perderam a sensibilidade de vislumbrar a luz no fim do túnel diante de tantas dificuldades enfrentadas na pandemia e a Pastoral da Educação é esse espaço que apresenta nova perspectiva e esperança para eles, sobretudo na educação pública”, declarou o professor.

Carta de Goiânia
Ao fim do encontro foi divulgada a Carta de Goiânia. Trata-se da carta final do evento. O texto destaca que os educadores reunidos discutiram e refletiram a centralidade, identidades e missão da Pastoral da Educação, motivados pela Campanha da Fraternidade 2022 e pelo Pacto Educativo Global. Enfatiza que a Igreja a partir da referida pastoral está ciente da complexidade que envolve o universo educativo e que denuncia os descompromissos das autoridades com a educação. A Carta ainda aponta a falta de um projeto de Estado para a educação e o contínuo processo de enfraquecimento das escolas e universidades. A Carta de Goiânia motiva para o empenho na consolidação da Pastoral da Educação a fim de que uma educação humana e integral seja estabelecida no Brasil.

Leia a íntegra da Carta, clique aqui.

Leia também: Abertura do XXI Encontro Nacional da Pastoral da Educação tem reflexões sobre realidades educativas e eclesiais

 

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