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O bispo eleito para a Diocese de Teófilo Otoni (MG) e Administrador Apostólico da Diocese de Uruaçu (GO), Dom Messias dos Reis Silveira, divulga mensagem aos diocesanos da diocese que ele conduziu por quase 12 anos. No texto, o bispo comenta a decisão da Igreja, à qual ele diz abraçar. “Agora é hora de avançar para outras águas”. Ressalta, no entanto, a saudade e o carinho que sente pelo povo de Deus na Diocese de Uruaçu. “Vou sentir saudades, sei que vou, pois ela é sinal de amor. Com o meu jeito estranho de ser procurei amar”. Dom Messias explica ainda o que se sucederá na Diocese de Uruaçu a partir de agora.

Confiar o texto na íntegra!

Mensagem à Diocese de Uruaçu

Queridos padres, seminaristas, consagrados, cristãos leigos e leigas, vocacionados, missionários e missionárias!
O que dizer a vocês nesta hora de surpresa? Deus nos surpreende. Eu guardava em meu coração o segredo de minha transferência desde o dia 4 de outubro. O meu nome estava indicado. Era preciso aguardar a decisão do Papa Francisco. Aguardei rezando e já me preparando para partir.

Sempre me coloquei à disposição da Igreja para servir onde for necessário. Respondi com serenidade o pedido da Igreja. Não conheço nada da realidade que me espera, assim como não conhecia nada da Diocese de Uruaçu, quando fui nomeado.

O meu tempo aqui completou. Agora é hora de avançar para outras águas. Foram quase doze anos de ministério episcopal nesta Igreja Diocesana. Agora tornei-me Administrador Apostólico. A Diocese ficará vacante no dia de minha posse, em Teófilo Otoni. Depois de minha posse, o Colégio de Consultores, formado por 7 padres de nossa Diocese, elegerá um Administrador Diocesano que conduzirá a Diocese até a chegada do novo Bispo.

Sinto um estremecimento interior ao dizer isso. Sinto que amo muito a vocês. Estou partindo com o aprendizado de ser Bispo aqui. Vocês me ensinaram. Sei que não fui perfeito. Errei muito, tentando acertar. Peço perdão a Deus e a vocês por minhas falhas. A lembrança que deixo é a que vocês conhecem pelo meu jeito de ser. Louvo a Deus pelo que foi bom e confio à misericórdia Dele, o que a minha fraqueza não deixou ser melhor.

Terei ainda oportunidade de despedir-me de vocês, certamente numa Missa de ação de graças, mas desde já tudo em mim se torna gratidão. Deus lhes pague!

O Imaculado Coração de Maria me ajude a partir com sentimentos de missão cumprida e com entusiasmo para realizar a missão onde Deus me envia.

Vocês nunca serão esquecidos. Vou sentir saudades, sei que vou, pois ela é sinal de amor. Com o meu jeito estranho de ser procurei amar. Embora não tenha amado plenamente, como deveria amar, creio que nesta minha história de 12 anos aqui vividos, vão ficar sinais de amor.

Vocês me pediram muitas vezes para os abençoar. Abençoei muitas pessoas neste território diocesano. Agora quase me afastando de vocês, com um coração acelerado, um olhar úmido e mãos trêmulas os abençoo. Fiquem com Deus e rezem por mim.

Dom Messias dos Reis Silveira
Administrador Apostólico de Uruaçu

A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou nesta quarta-feira, 14, a decisão do papa Francisco em nomear para a vacante diocese de Teófilo Otoni (MG), dom Messias dos Reis Silveira, transferindo-o da sede episcopal de Uruaçu (GO). A notícia foi publicada no jornal L’Osservatore Romano, às 12 horas de Roma.

Dom Messias dos Reis Silveira nasceu em 25 de dezembro de 1958 em Passos, Guaxupé, no estado de Minas Gerais. Realizou seus estudos filosóficos na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e os estudos teológicos no Centro de Estudo da Arquidiocese de Ribeirão Preto. Foi ordenado sacerdote em 11 de agosto de 1992, e foi pároco da catedral “Nossa Senhora das Dores”, na diocese de Guaxupé.

Foi o primeiro diretor pedagógico e formador do Seminário São José, do qual foi reitor. Também foi reitor da Casa de Formação Presbiteral “Nossa Senhora das Dores”; membro do Conselho Presbiteral; membro do Colégio de Consultores e do Conselho de Formação Presbiteral.

Dom Messias dos Reis Silveira foi nomeado pelo papa Bento XVI para a diocese de Uruaçu (GO) em 2007, sucedendo a dom José da Silva Chaves cuja renúncia ao governo pastoral da diocese foi aceita por limite de idade. No regional Centro-Oeste da CNBB, além de ser presidente ofereceu sua contribuição como bispo referencial da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e, atualmente, é bispo referencial da Comunicação.

Agora, com a nova missão assumirá a diocese de Teófilo Otoni (MG), até então vacante desde a saída de dom Aloísio Jorge Pena Vitral, em 2017.

Saudação

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou saudação a dom Messias dos Reis Silveira. O texto é assinado pelo secretário-geral da Conferência, dom Leonardo Steiner. Confira, abaixo, a saudação na íntegra:

Saudação da CNBB a dom Messias dos Reis Silveira

Brasília, 14 de novembro de 2018

Prezado irmão, dom Messias dos Reis Silveira.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu a sua nomeação como novo bispo de Teófilo Otoni (MG). Agradecemos ao Papa Francisco o cuidado para com a Igreja no Brasil enviando pastores para nossas Igrejas Particulares.

Agradecemos a contribuição que o senhor tem dado à Conferência sendo bispo referencial da Comissão Pastoral da Terra e bispo referencial da comunicação no Regional Centro Oeste, além de ter concluído o último mandato do presidente quadriênio 2011-2015 e aceitado assumir o mesmo serviço no quadriênio atual.

Saudamos sua transferência de Uruaçu (GO) para Teófilo Otoni com as palavras do Papa Francisco proferidas durante curso para novos bispos, no Vaticano, em setembro deste ano: “Temos necessidade contínua de odres novos (Mc 2,22), e tudo aquilo que fazemos não é nunca suficiente para nos tornar dignos do vinho novo que são chamados a conter e a distribuir. Mas, justamente por isso, os recipientes saibam que sem o vinho novo serão, de qualquer forma, jarros de pedra fria, capazes de recordar a falta, mas não de doar a totalidade. Nada os distraia dessa meta: doar a totalidade!”.

Desejamos que seu ministério, em Minas Gerais, seja de muitos frutos e enviamos nosso abraço fraternal.

Em Cristo,

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Fonte: CNBB Nacional

Na tarde desta segunda-feira (12) aconteceu na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) a Reunião da Comissão Episcopal de Pastoral (CEP). O encontro contou com a participação do bispo de Uruaçu (GO) e presidente do regional, Dom Messias dos Reis Silveira; do bispo auxiliar de Goiânia e secretário do regional, Dom Levi Bonatto; do bispo auxiliar de Brasília, Dom Marcony Vinícius; do bispo de Itumbiara (GO) Dom Antônio Fernando Brochini; e do secretário executivo do regional, padre Eduardo Luiz de Rezende.

O grupo definiu os detalhes da Reunião do Conselho Episcopal Regional (Conser). Ontem (12), Dom Messias presidiu a Santa Missa de abertura no início da noite. Ele comentou o Evangelho do dia (Lc 17,1-6) em que a palavra do Senhor exorta sobre o cuidado que devemos ter com os escândalos. “Ai daquele que produz escândalo” (Lc 17,1). Segundo Dom Messias, Jesus fala da necessidade do perdão.

A Primeira Leitura (Tt 1,1-9) também foi comentada. “O bispo deve ser o homem da verdade, do bem e não aquele que escandaliza. Sobre isso, valem aquelas orientações finais da Primeira Leitura: ‘é preciso que o epíscopo seja irrepreensível, como administrador posto por Deus. Não seja arrogante nem irascível nem dado ao vinho nem turbulento nem cobiçoso de lucros desonestos, mas hospitaleiro, amigo do bem, ponderado, justo, piedoso, continente, firmemente empenhado no ensino fiel da doutrina, de sorte que seja capaz de exortar com só doutrina e refutar os contraditores”’ (Tt 1,7), citou. Por fim, ele comentou: “são palavras duras para nós e nos pede conversão para que vivamos na fé o nosso ministério”.

As atividades desta terça-feira (13) começaram com a Santa Missa presidida por Dom Marcony Vinicius. Ele também fez um breve comentário sobre a liturgia do dia (Lc 17,7-10). “O bispo tem que exortar homens, mulheres - todos para o caminho do bem. Pela bondade do Senhor somos bispos, chamados a ser cooperadores da graça de Deus. Tudo o que fazemos, sobretudo a administração das dioceses é em vista da salvação. Somos chamados, portanto, a viver com equilíbrio, justiça e piedade. Como pais das dioceses, nós temos agradado a Deus? Não nos esqueçamos que somos apenas servos inúteis", destacou em sua homilia Dom Marcony.

A Reunião do Conser acontece pela primeira vez na nova sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, onde funcionava apenas a hospedaria da instituição. A sede continua na Rua 93, Setor Sul, em Goiânia.

Programação do Conser
Nesta terça-feira, os bispos confraternizam em Trindade (GO).

Quarta-feira (14)
7h30 – Missa com Laudes – Dom Adair, Dom Carmelo e Dom Valdir
8h30 – Café
9h – Início das atividades – encaminhamentos
9h30 – Tema – Comunidades terapêuticas – Dom Adair
10h – Partilha sobre o tema
10h15 – Intervalo
10h30 – Continuação – Assuntos da Pauta – Dom Messias
11h15 – Tema – Curso de Extensão (PUC Goiás) sobre a família – Dom Levi
12h – Almoço
14h30 – Hora Média (Oração) – Dom Valdir
14h45 – Sínodo dos Bispos sobre a Juventude – Cardeal Dom Sergio
15h30 – Continuação assuntos de pauta – Dom Messias
16h30 – Reunião reservada dos bispos – Dom Messias
18h – Vésperas (Oração) – Dom Levi
19h30 – Jantar - CPDF

 

 

Nesta sexta-feira, 9 de novembro, a Igreja celebra a dedicação da Basílica Lateranense de Roma, a “Mãe de todas as igrejas da cidade e do mundo”. O templo é a arquibasílica papal, a catedral do papa. Para compreender esta festa proposta na Liturgia da Igreja, uma homilia do bispo de Palmares (PE), dom Henrique Soares da Costa, aponta três aspectos para a fé católica a respeito desta data.

O bispo destaca o templo dedicado a Deus como a imagem do próprio Cristo, o sentido comunitário da Igreja e a união com o bispo de Roma, que é a cabeça do Colégio dos Bispos. São estes três pontos que iluminam o povo católico na celebração desta festa.

A Igreja ensina que celebrar a dedicação de uma igreja é celebrar o corpo de Cristo ressuscitado e a memória do povo de Deus que caminha peregrino ao longo da história. Construída entre os anos de 314 e 335, a basílica de São João de Latrão está elevada sobre a propriedade oferecida e doada para esse fim pelo imperador Constantino. Assim como muitos edifícios romanos, a basílica foi construída em cima de ruínas da cidade. No local, havia o quartel da cavalaria do imperador Septímio Severo e posteriormente, no século I d.C., foi construído um palácio, chamado Palácio Laterano, sobrenome da família proprietária.

É nesta basílica que, tradicionalmente, o papa se reúne com o clero da diocese de Roma, na quinta-feira após a Quarta-feira de Cinzas. A catedral da diocese neste ano sediou a liturgia penitencial comunitária do clero romano, confissões e uma palavra do papa Francisco.

O nome oficial da basílica é Archibasilica Sanctissimi Salvatoris (Arquibasílica do Santíssimo Salvador), nome recebido na dedicação. A dedicação aos santos João Batista e João Evangelista veio mais tarde, popularizando o templo como basílica de São João de Latrão.

“Todo templo cristão dedicado a Deus é imagem do próprio Cristo: Ele, no seu corpo ressuscitado, é o verdadeiro templo, do qual o Templo de Jerusalém era apenas uma imagem e profecia”, explica dom Henrique recordando o Evangelho do dia (João 2,13-22). “É do corpo ressuscitado do Senhor, verdadeiro templo, que brota a água da vida, a água, que é símbolo do Espírito Santo”, comenta sobre a “realidade tão bela e misteriosa” apresentada na leitura de Ezequiel extraída para a Primeira Leitura deste dia (Ezequiel 47,1-2.8-9.12).

A veneração e o respeito aos templos católicos, principalmente às paróquias e catedrais que passam pela cerimônia de dedicação a Deus, devem-se, portanto, por eles serem “imagem do próprio corpo ressuscitado de Cristo, fonte do Espírito e lugar de encontro com o Pai”.

Igreja-comunidade
O segundo aspecto sobre o qual dom Henrique discorre é a Igreja como comunidade: “Nossos templos são chamados de “igreja” porque são casas da Igreja, espaço sagrado no qual a Igreja-Comunidade se reúne num só Espírito Santo para, unida ao Filho Jesus, elevar o louvor de glória ao Pai, sobretudo na Eucaristia. Assim, celebrar a dedicação de uma igreja-templo é recordar que nós somos Igreja-Comunidade, Corpo de Cristo, templo verdadeiro de Deus, pleno do Espírito Santo”.

Segundo dom Henrique, cada um dos batizados é uma pedra viva, “vivificada pelo Espírito, para formarmos um só edifício espiritual”. Configurados como corpo de Cristo, os membros da Igreja são chamados a assumir sua parte na edificação do Reino de Deus.

“Na Igreja, não somos espectadores; somos atores, somos participantes! Não nos omitamos, portanto; não recebamos a graça de Deus em vão! Tornamo-nos Igreja pelo Batismo, que nos fez membros do Corpo de Cristo e, em cada Eucaristia, vamos nos tornando sempre mais corpo de Cristo, até sermos plenamente configurados com ele na glória”, exorta.

Mãe de todas as Igrejas
Por fim, o bispo de Palmares convida à compreensão sobre a basílica do Latrão, a catedral da Igreja de Roma, ser a “Mãe de todas as Igrejas da Cidade e do mundo”, como está escrito em sua entrada. “A Igreja de Roma (isto é, a Arquidiocese de Roma) é a Igreja de Pedro e de Paulo, é a Igreja que preside à todas as outras dioceses do mundo, é a mais venerável de todas as Igrejas da terra”, explica.

A união de toda a Igreja na celebração da dedicação desta catedral, em Roma, está relacionada, então, ao papa e seu sinal “visível da unidade da Igreja na fé e na caridade”.

“A festa de hoje convida-nos também a rezar pela Igreja de Deus que está em Roma e pelo seu Bispo, Francisco. Convida-nos a estreitar nossos laços com Roma e o Papa, retomando nossa consciência do papel que ele tem como Vigário de Pedro, a quem Cristo confiou sua Igreja”, ensina dom Henrique.

O convite é para reafirmar a “comunhão firme, profunda e convicta com a Igreja de Roma e seu bispo”, “num mundo tão complexo, com tantas ideias, opiniões e modas, num cristianismo que vê surgir tantas seitas sem nenhum fundamento teológico, sem nenhuma seriedade, sem nenhum enraizamento na Tradição Apostólica, difundindo-se pela força do dinheiro e a conivência dos meios de comunicação, ávidos de lucro, fazendo um terrível mal à fé dos simples e desavisados”. O papa, hoje na pessoa de Jorge Mário Bergoglio, é a quem Cristo entregou de modo particular as chaves do Reino e deu a missão de confirmar na fé os irmãos.

“A comunhão com Roma é garantia de estar naquela comunhão que Cristo sonhou para a sua Igreja; é garantia de permanecer na fé apostólica, transmitida uma vez por todas, é garantia de não cair num tipo de cristianismo alheio àquilo que o Senhor Jesus pensou e estabeleceu”, afirma dom Henrique.

Fonte: CNBB Nacional/Foto de capa: Pexels/Pierre Sudre

Implantação dos objetivos da 10ª Assembleia Diocesana de Pastoral também foi pautada na reunião

O projeto de iniciação à vida cristã foi estudado em reunião com coordenadores diocesanos de pastorais, movimentos, organismos e serviços eclesiais, no dia 27 de outubro, no Centro Diocesano de Formação Pastoral (CDFP). O objeto de estudo já está sendo elaborado há mais de 2 anos pela Equipe Diocesana de Catequese. Segundo o coordenador diocesano de pastoral, padre Ivan Vieira dos Anjos, a proposta da reunião foi apresentar o projeto às demais pastorais e movimentos. “Esse é um trabalho muito importante que deve ser desenvolvido por todas as forças vivas da diocese porque envolve toda dimensão pastoral da nossa Igreja particular”, explicou padre Ivan.

O coordenador diocesano de pastoral disse que percebeu na reunião que o projeto de iniciação à vida cristão está correspondendo aos anseios da realidade diocesana. Segundo informou, ainda há pontos a serem aprimorados, mas no geral, foi bem aceito.

Lázaro Mariano de Mesquita, da Equipe de Assessoria da Catequese Diocesana, disse que o ponto central do projeto de catequese diocesano é a inspiração catecumenal. “Estamos pensando em novas metodologias, eixos temáticos, novas reflexões, nesse novo perfil da evangelização que exige tanto uma nova linguagem para atender o mundo atual. Os novos interlocutores exigem do evangelizador conhecimento de formas para atingir a evangelização. Do contrário, corremos o risco de ficar sempre no modelo de evangelização tradicional que não vai atender a realidade do mundo moderno”.

A catequese catecumental comentada por Lázaro é a etapa mais longa de todo o processo de iniciação à vida cristã. Durante esse tempo, o catecúmeno vai progressivamente criando familiaridade com a Palavra de Deus, recebe formação catequética, é introduzido nos ritos litúrgicos e se exercita na prática da vida cristã. Como se pode notar, a catequese catecumenal tem vários elementos que convergem para uma única finalidade que é a de ajudar o catecúmeno a assumir um novo modo de ser.

No período da tarde, a reunião tratou dos encaminhamentos para a Miniassembleia Diocesana que acontecerá no próximo dia 1º de dezembro, no CDFP, em Ipameri. Os coordenadores responderam um questionário de avaliação da caminhada pastoral no ano de 2018, sobretudo a partir da 10ª Assembleia Diocesana de Pastoral, que foi concluída em março deste ano. “Foi um momento de refletir sobre aquilo que está surgindo de novo a partir das decisões Assembleia: as dificuldades enfrentadas, os desafios que estão aparecendo para colocar em prática as diretrizes e normas dessa assembleia”, relatou padre Ivan.

Para o administrador diocesano, padre Orcalino Lopes da Silva, o trabalho conjunto visa uma elaboração bem esquematizada do projeto de iniciação à vida cristã. “É importante o trabalho em unidade, pois assim nós atingimos com mais eficácia além da catequese sacramental, a formação cristã das crianças e jovens, dos adultos para que possam assumir sua missão de leigo e leiga na Igreja a serviço de um trabalho pastoral e na sociedade como cristãos atuantes”.

Prioridade pastoral

Padre Orcalino lembrou, porém, que a prioridade pastoral, de acordo com as Diretrizes e Normas da Ação Evangelizadora, é a construção de uma cultura vocacional que perpasse toda ação eclesial de nossas paróquias, pastorais, movimentos e serviços. “Esse é o projeto da nossa Igreja, por isso estamos nos formando nesta perspectiva”. Na reunião as pastorais foram ouvidas também acerca de seus trabalhos para a implantação em sua caminhada durante este ano de 2018, das prioridades da 10ª Assembleia Diocesana.

Setor de Comunicação - Diocese de Ipameri

Em documento enviado a Dom Messias dos Reis Silveira, a Santa Sé autorizou a instalação do Tribunal Eclesiástico da Diocese de Uruaçu que torna-se competente para todas as causas, sejam de nulidade matrimonial, sejam penais e contenciosas. Conforme o bispo, há algum tempo esta Igreja particular vem se preparando com a formação de pessoas, sacerdotes e leigos, para atuarem na área do Direito Canônico, com a intenção de abrir o seu Tribunal Eclesiástico. Até o momento, já conta com um doutor em Direito Canônico que é o padre Crésio Rodrigues da Silva; o padre Cléber Alves, que está quase concluindo o mestrado. Padre Geferson Pereira dos Santos, padre Franciel e a Dra. Patrícia, estão estudando o curso de mestrado em Goiânia.

O prédio também já está com todas as instalações prontas para funcionar o Tribunal Eclesiástico. “Nós enviamos à Santa Sé o pedido e agora, graças a Deus, recebemos a resposta de que estamos autorizados a abrir o Tribunal Eclesiástico, portanto, em breve vamos definir a data para instalação do nosso Tribunal que será de grande benefício para a Diocese de Uruaçu. Deus nos ajude com a sua graça e o seu amor, a cuidar das relações matrimoniais, da justiça matrimonial. É a nossa intenção. Posso dizer que essa era uma de minhas inquietações como bispo da diocese e agora, com a bondade de Deus, conseguimos essa autorização para que o Tribunal seja instalado e favoreça muito, sem dúvida, o povo de Deus na Diocese de Uruaçu”, disse Dom Messias, bispo dessa diocese.

Fonte: Setor de Comunicação - Diocese de Uruaçu

Nos dias 4 a 8 de fevereiro de 2019, tem início, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), em Goiânia, o Primeiro Módulo da segunda turma do Curso de Mestrado em Direito Canônico – Extensão Goiânia. A formação é fruto de um convênio com o Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro, que é conveniado com a Pontifícia Universidade Gregoriana. A formação, que tem reconhecimento eclesiástico, sem titulação civil, é direcionada a clérigos, religiosos e leigos que tenham concluído o bacharelado em Teologia (curso eclesiástico ou reconhecido pelo MEC). Os alunos que não tiverem formação teológica poderão fazer complementação acadêmica e ingressar no curso.

Com duração de três anos, as aulas serão ministradas em módulos semanais. Até novembro, o cronograma deverá contemplar nove módulos. Não há prova para ingressar no mestrado, mas o candidato deverá apresentar um memorial, isto é, um documento produzido por ele que deverá explanar sobre a trajetória acadêmico-profissional do aluno, com base nos dados do Currículo Lattes. O coordenador da Instituição, padre Cristiano Faria dos Santos, também irá entrevistar o candidato em data a ser marcada logo após a inscrição.

Elaboração do Memorial
O Memorial tem como objetivo a explanação da trajetória acadêmico profissional do candidato, tendo como base os dados do Curriculum Lattes.

O Memorial deve conter não só as informações objetivas, mas também informações de caráter qualitativo que demonstrem as intenções e motivações advindas do projeto pessoal de vida no seu encaminhamento profissional. Neste relato, como numa autobiografia, o candidato deve demonstrar seu perfil profissional sob uma ótica histórica, analítica e crítica.
O memorial deve iniciar com a fase de formação do candidato e se desenvolver enfatizando os investimentos e experiências do autor, ao longo de sua vida profissional.

Acontecimentos de menor importância devem ser sintetizados e aqueles mais significativos devem ser mais detalhados de modo a demonstrar o amadurecimento intelectual relacionando-o com a produção científica, acadêmica e profissional.

O encerramento do Memorial deve ser feito, indicando os rumos que o candidato pretende seguir ou que está sendo assumido no momento atual, tendo como contexto à história pré-relatada.

O Memorial deverá possuir até 5 páginas em espaço 1,5, fonte tamanho 12, estilo: Times New Roman, descrever sua experiência profissional e acadêmica, perspectivas de estudo e pesquisa.

Investimento
A inscrição no mestrado custa R$ 670,00 e a mensalidade (dez parcelas em 2019), R$ 1.400,00. Nos demais anos serão 12 mensalidades. A hospedagem mais alimentação no CPDF (por módulo) custa R$ 590,00. Só a alimentação, R$ 360,00. A mensalidade do mestrado pode ­ ficar em R$ 980,00 aos alunos que solicitarem o desconto, desde que efetuem o pagamento via boleto bancário até o dia 3 de cada mês.

Com a conclusão do curso, o diploma de Mestre em Direito Canônico será emitido pelo Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro/Pontifícia Universidade Gregoriana.

Mais informações com o padre Cristiano Faria dos Santos (Coordenador do Curso), ou Ir. Delma Mesquita, RC (Secretária), por meio do seguinte telefone: (62) 3567-9060 ou pelo whatsapp (62) 98259-2757 bem como pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

As inscrições serão aceitas até o dia 1º de março de 2018 e só serão efetivadas mediante apresentação da ficha cadastral e de todos os documentos abaixo listados:

Começou nesta terça-feira (6) e segue até quinta-feira (8), o Encontro do Grupo de Assessores e Secretários Executivos dos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento acontece no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília e reúne representantes dos 18 regionais. Eles refletem sobre a missão desempenhada por cada assessor e cada secretário, em suas áreas (e regiões) de atuação, por meio da partilha das experiências e dos desafios da função. 

Além da partilha, eles se encontram com o presidente da CNBB, Cardeal Dom Sergio da Rocha, que falará sobre o Sínodo dos Bispos dedicado aos jovens, que aconteceu de 3 a 28 de outubro, no Vaticano. Os responsáveis pelos setores administrativos da CNBB também terão um momento com os secretários.  E, por fim, o grupo visitará as obras da sede da Conferência que estão em fase de conclusão. 

Fotos - CNBB Nacional

Na tarde desta sexta-feira (02/11), dia da celebração dos fiéis defuntos, o Papa Francisco presidiu uma Santa Missa no Cemitério Laurentino, em Roma. Ao chegar no Cemitério, o Papa foi rezar no Jardim dos Anjos, onde estão sepultadas as crianças não nascidas e as crianças que morreram por outras causas.

Passado, futuro e o presente
Na sua homilia o Papa iniciou recordando que "a liturgia de hoje é uma liturgia concreta porque nos enquadra nas três dimensões da vida, que até as crianças entendem, ou seja, o passado, o futuro e o presente".
"Recordando o dia da memória", disse o Papa, "falamos no passado, dos que caminharam antes de nós, dos que nos deram vida, nos acompanharam…

“ É importante recordar e fazer memória, isso nos deixa mais fortes, como pessoa e como povo. Nos sentimos enraizados, nos faz entender quem somos e que não estamos sozinhos: um povo que tem uma história, tem um passado, tem uma vida ”

Nem sempre é fácil recordar, voltar para trás - disse o Papa - e lembrar da nossa vida, da nossa família, do nosso povo. Mas hoje é dia de memória e a memória nos leva às nossas raízes .

Esperança
"Hoje também é um dia de esperança, disse o Pontífice, como diz a segunda leitura, nos mostra o que nos espera. Um céu novo, uma terra nova, mais bela, a santa cidade de Jerusalém, nova e bela. Espera-se a beleza… Memória e esperança de nos encontrarmos, esperança de chegar onde há o amor que nos criou: o amor do Pai".

O Papa seguiu dizendo que entre memória e esperança há a terceira dimensão: o caminho que devemos seguir.

"Como fazer para não errar e seguir o caminho". Papa Francisco completou: "a resposta está no Evangelho, que nos diz para seguir as Bem-aventuranças. As Bem-aventuranças são as luzes que nos acompanham para não errar o caminho: este é o nosso presente.

Três dimensões
"Neste cemitério há as três dimensões da vida: Memória que vemos à nossa frente, a esperança que celebramos agora na fé, e as luzes para nos guiar no caminho que são as Bem-aventuranças.

“ Jamais devemos perder ou esconder a memória, das pessoas, da família e de povo ”

Concluindo o Papa desejou que "Deus nos dê a graça da esperança, saber esperar, olhar o horizonte e a graça de entender quais são as luzes que nos acompanharão para seguir no caminho e assim chegar onde nos esperam com tanto amor".

Fonte: Vatican News

Quinta, 01 Novembro 2018 13:41

Celebrar quem viveu e morreu pela fé

A vida se desenvolve na dinâmica da acolhida e da despedida. Quando nasce uma criança ela é acolhida por aqueles que a esperam. Ela entra no convívio da família e recebe o amor das pessoas. Essa acolhida vai se estendendo na Igreja através do Batismo, na vizinhança por meio das relações sociais, na escola, na sociedade em seus mais variados níveis. Enquanto vai se dando essa acolhida também acontecem despedidas. Filhos deixam os pais para estudar, trabalhar, ou viver uma vocação específica no matrimônio, na vida consagrada, ou no sacerdócio. Acolhida e despedida é uma dinâmica constante para quem vive. Quem participa de despedidas, para não sofrer muito, precisa dar liberdade para a pessoa partir e se alegrar com o seu futuro.

A morte é uma despedida. Na morte temos que nos despedir da pessoa que amamos. Temos que deixá-la partir para um encontro definitivo com Deus. É preciso olhar para o futuro e não querer aprisionar a pessoa no passado, ou nas boas experiências que se viveu.

Não há para a pessoa humana maior certeza de que um dia a morte chegará para ela. Quem está vivo pode ser surpreendido a qualquer momento pela notícia do falecimento de uma pessoa amada. As notícias modificam os nossos sentimentos. A notícia da morte nos causa um espanto. Em geral o sofrimento dos enlutados é sempre muito grande.

Não se pode negar a dor de quem está no luto. Ela é sinal de vida. Somente os vivos sentem dor. Não se pode negar a dor da saudade nos que ficam. Existem pessoas que no dia da morte de um parente próximo se comportam como se não tivesse acontecido nada. Ficam como se estivessem anestesiadas. É preciso viver a perda. É preciso chorar, ou se emocionar. É preciso viver o momento das lágrimas. Quem não faz isso acaba retardando os sentimentos que vão se manifestar posteriormente como uma dor, mais grave, causada por uma emoção não vivenciada.

Não dá para passar pelo luto sem sofrer, sem a dor, mas é possível iluminar essa travessia com a fé. É preciso nestas horas procurar avistar longe, olhar para o futuro que Deus reserva aos seus filhos.

Deus, como pai, todos os dias assiste a morte de milhares de seus filhos, mas ele não sofre, pois para Ele a morte não é o fim. A morte é uma oportunidade para renovar nossa fé na vida eterna. Numa família quando algum membro recebe um prêmio todos se alegram. Na morte somos chamados a acolher a prêmio da vida plena oferecida por Deus. Olhando nesta dimensão se pode dizer que os enlutados precisam contemplar a alegria da salvação dada, como prêmio, aos que partem rumo ao encontro com Cristo na eternidade.

A Igreja reserva um dia no ano para celebrar a vida dos fiéis falecidos. No dia 2 de novembro, os cemitérios se transformam. Velas são acesas. Flores são colocadas sobre os túmulos. Orações são feitas. É um dia especialmente para se refletir sobre o sentido da vida. Uma vida iluminada pela fé tem mais sentido.

A visita aos cemitérios deve gerar em nós conversão e esperança de vida eterna. A vida sem Deus perde o sentido, termina no túmulo. Pela fé partimos deste mundo rumo à eternidade.

Dom Messias dos Reis Silveira

Bispo diocesano de Uruaçu e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB

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