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A Comissão Permanente de Avaliação do Regional Centro-Oeste da CNBB se reuniu no dia 8. Na ocasião, realizou o estudo e a síntese das respostas enviadas pelas dioceses, pastorais, movimentos e organismos sobre as atividades pastorais desenvolvidas no ano de 2018. Todas as dioceses enviaram suas respostas, e apenas duas pastorais não puderam participar respondendo ao questionário. A síntese será apresentada e avaliada pelos coordenadores durante o Encontro de Avaliação e Planejamento anual, marcado para o dia 16 de novembro, em Goiânia.

Após a realização do VI Congresso Regional da Pastoral Familiar, evento que reuniu 470 congressistas nos dias 7 a 9 de setembro, na Arquidiocese de Goiânia, a Diocese de Uruaçu foi escolhida para sediar a sétima edição do congresso, em 2021.

Por ocasião da escolha, o bispo de Uruaçu e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, Dom Messias dos Reis Silveira, gravou um vídeo que foi assistido por todos os congressistas em Goiânia (Clique aqui e assista). “Fiquei muito feliz com a escolha da nossa diocese para sediar o próximo congresso da Pastoral Familiar. Agradeço a todos vocês pela escolha e quero dizer que vamos nos organizar, nos preparar, para que esse evento possa acontecer da melhor forma possível com grande envolvimento das famílias. Esperamos vocês em 2021. Até lá estejamos unidos em oração pedindo ao Senhor que ajude a preparar os caminhos e os corações para que seja realizado da melhor forma este congresso em nossa diocese”, disse ele no vídeo.

Entrevistado sobre a escolha, o bispo completou que a realização do congresso é muito importante para o fortalecimento da Pastoral Familiar na diocese, pois vai significar “uma grande união de famílias que buscam a Cristo e desejam nele caminhar e com ele viver”, afirmou. Dom Messias disse que ainda é cedo para anunciar como será o Congresso na Diocese de Uruaçu, mas ele antecipou que a imagem da Sagrada Família deverá peregrinar por todas as paróquias. “Essa foi uma sugestão do coordenador diocesano da pastoral, padre Marcélio Fernandes de Godoy. Ele vai preparar a programação do evento em breve, com toda a coordenação e me apresentar. Juntos, vamos apresentar ao Clero para que toda diocese possa se envolver”, afirmou.

Padre Marcélio, por sua vez, destacou que o congresso na Diocese de Uruaçu será um despertar para as famílias e para todo povo presente nesta porção da Igreja. “Temos a oportunidade de trabalhar nestes três anos em preparação para este congresso em todas as foranias e paróquias, motivando, dinamizando e despertando para este congresso que é uma oportunidade tanto para os coordenadores paroquiais quanto para as equipes de trabalho reviver, despertar e sentir a importância da Pastoral Familiar”. Ele comentou que essa pastoral tem a missão de mostrar o sentido de sua atuação. “A Pastoral Familiar deve ser fundamentalmente missionária, em saída, por aproximação em vez de se reduzir a uma fábrica de cursos em que poucos assistem e nada resolve”, concluiu.

No VI Congresso realizado em Goiânia, a Comissão Diocesana da Pastoral Familiar da Diocese de Uruaçu estava toda presente juntamente com o padre Marcélio Fernandes que, com o casal coordenador, Tomas Antônio Antunes e Telma Gonçalves de Oliveira, receberam a imagem da Sagrada Família, que deverá visitar todas as paróquias da diocese.

No próximo domingo, 14 de outubro, por ocasião da Missa de Canonização dos novos santos serão esperadas cerca de 70 mil pessoas estarão presentes. Entre eles, o Papa Paulo VI e o arcebispo de San Salvador dom Oscar Arnulfo Romero. Em uma coletiva na Sala de Imprensa falou-se sobre os novos santos

Homens santos, homens de fé, de oração, de completa dedicação ao Evangelho. Paulo VI e Dom Romero foram essencialmente o reflexo da luz de Cristo. São palavras do cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos e do cardeal Gregorio Rosa Chávez, bispo auxiliar de San Salvador durante a coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé.

Paulo VI, testemunha da fé
Ao recordar Paulo VI, o cardeal Becciu deteu-se em algumas peculiaridades de Montini como o amor pela oração e a sua humildade “não artificiosa, mas conatural” que se exprimia no típico gesto de inclinar-se beijando a terra. “A sua vida – disse o cardeal – foi um dom a Deus e à Igreja porque a sua caridade nascia do coração, da predisposição da alma”. O cardeal Becciu evidenciou um ponto fundamental de Paulo VI: “Não era o homem do sorriso, mas de uma profunda serenidade”.

Levou adiante o Concílio Vaticano II, sofreu abertas contestações principalmente depois da publicação da encíclica Humanae Vitae, “depois desta encíclica – falou o prefeito Becciu – sabia o que o esperava: impopularidade, mas ele respondia com a sua consciência e não buscava aplausos. Para ele estava sempre em primeiro plano: Deus, a sua consciência e a Igreja”. Uma luz que apesar das oscilações da história jamais se apagará.

Dom Romero, homem da reconciliação
Depois de apresentar brevemente os outros Santos, a palavra passou para o bispo auxiliar de San Salvador, o cardeal Gregorio Rosa Chávez que recordou todos os eventos que serão realizados por ocasião da canonização de Dom Romero. Para a cerimônia virão mais de 5 mil salvadorenhos e mais 2 mil de outras partes do mundo. Sobre Dom Romero disse: “Era um homem tímido, mas também um perfeccionista que indicava sempre a convesão do coração como único caminho para a reconciliação do país”.

Vidas dedicadas à Igreja
Cardeal Becciu confirmou que Bento XVI não estará presente na Missa de canonização de domingo e que Paulo VI está sepultado nas Grutas do Vaticano porque no seu testamento dizia que queria ficar “na terra nua”. Para o cardeal tanto Paulo VI como Dom Romero são homens que deram suas vidas à Igreja.

Fonte: Vatican News

Os jovens tiveram oportunidade de falar aos padres sinodais de seus desafios e sonhos, na última quarta-feira, 10, durante as atividades desta XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acontece no Vaticano. Mais de 80% das intervenções na assembleia do Sínodo sobre fé e acompanhamento foram realizadas pelos jovens presentes. “Podemos dizer que esse é um momento histórico na Igreja”, revela o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Antônio Ramos do Prado.

Os jovens falaram aos padres sinodais de seus reais desafios e sonhos. Esta intervenção acolhida pelos bispos delegados do mundo inteiro e pelo papa Francisco é considerado histórica, por levar os jovens para dentro e escutarem seus conselhos. Na foto em destaque, acima, o jovem brasileiro Lucas Galhardo.

Em entrevista ao regional Leste 2 da CNBB, o bispo coadjutor de Nova Iguaçu (RJ), dom Gilson Andrade da Silva, recordou este momento, quando era trabalhada a dimensão da interpretação no processo de discernimento vocacional, o que está no segundo capítulo do instrumento de trabalho do Sínodo. O que foi mais marcante nas falas foi a respeito do acompanhamento.

“Houve testemunhos muito bonitos de jovens e inclusive bispos falando do acompanhamento de um padre, uma religiosa de um leigo, como ajudou no discernimento vocacional, no encaminhamento para a vida. Houve um testemunho bonito de um jovem do Canadá pedindo que houvesse mais pessoas preparadas para acompanhar os jovens, que os jovens precisam realmente de alguém que os escute, de alguém que ganhe tempo com eles”, relatou dom Gilson, que é um dos delegados da CNBB no Sínodo para a Juventude.

Para dom Gilson, a Igreja irá aproveitar este tema para ajudar mais a juventude. Ele também recordou que os jovens pediram confiança.

Padre Antônio Prado também recordou o desafio posto à Igreja, que deve responder aos apelos dos jovens em relação ao acompanhamento. “Os adultos da Igreja estão muito distantes dos jovens e dessa forma não conhecem as suas linguagens e acabam por se afastar deles, pois tem dificuldade de escutar e dialogar”, pondera.

Nesses dias, os jovens sinodais continuarão fazendo suas intervenções, partilhando as realidades que se encontram a juventude de seus continentes e ao mesmo tempo estarão pedindo respostas concretas para a Igreja, de acordo com padre Antônio. “O papa Francisco terá um belo material, fruto dessa escuta, para orientar toda Igreja”, afirma.

Novo tom
A presença dos jovens também foi ressaltada pelo prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, o cardeal brasileiro João Braz de Aviz. “O próprio ambiente do Sínodo é interessante porque a presença dos jovens deu uma nota nova, de vez em quando tem um “uhuu”, que é muito interessante, o que nós não tínhamos nos outros sínodos”, contou em entrevista ao Vatican News.

Fonte: Vatican News

 

 

Os jovens tiveram oportunidade de falar aos padres sinodais de seus desafios e sonhos, na última quarta-feira, 10, durante as atividades desta XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que acontece no Vaticano. Mais de 80% das intervenções na assembleia do Sínodo sobre fé e acompanhamento foram realizadas pelos jovens presentes. “Podemos dizer que esse é um momento histórico na Igreja”, revela o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Antônio Ramos do Prado.

Os jovens falaram aos padres sinodais de seus reais desafios e sonhos. Esta intervenção acolhida pelos bispos delegados do mundo inteiro e pelo papa Francisco é considerado histórica, por levar os jovens para dentro e escutarem seus conselhos. Na foto em destaque, acima, o jovem brasileiro Lucas Galhardo.

Em entrevista ao regional Leste 2 da CNBB, o bispo coadjutor de Nova Iguaçu (RJ), dom Gilson Andrade da Silva, recordou este momento, quando era trabalhada a dimensão da interpretação no processo de discernimento vocacional, o que está no segundo capítulo do instrumento de trabalho do Sínodo. O que foi mais marcante nas falas foi a respeito do acompanhamento.

“Houve testemunhos muito bonitos de jovens e inclusive bispos falando do acompanhamento de um padre, uma religiosa de um leigo, como ajudou no discernimento vocacional, no encaminhamento para a vida. Houve um testemunho bonito de um jovem do Canadá pedindo que houvesse mais pessoas preparadas para acompanhar os jovens, que os jovens precisam realmente de alguém que os escute, de alguém que ganhe tempo com eles”, relatou dom Gilson, que é um dos delegados da CNBB no Sínodo para a Juventude.

Para dom Gilson, a Igreja irá aproveitar este tema para ajudar mais a juventude. Ele também recordou que os jovens pediram confiança.

Padre Antônio Prado também recordou o desafio posto à Igreja, que deve responder aos apelos dos jovens em relação ao acompanhamento. “Os adultos da Igreja estão muito distantes dos jovens e dessa forma não conhecem as suas linguagens e acabam por se afastar deles, pois tem dificuldade de escutar e dialogar”, pondera.

Nesses dias, os jovens sinodais continuarão fazendo suas intervenções, partilhando as realidades que se encontram a juventude de seus continentes e ao mesmo tempo estarão pedindo respostas concretas para a Igreja, de acordo com padre Antônio. “O papa Francisco terá um belo material, fruto dessa escuta, para orientar toda Igreja”, afirma.

Novo tom
A presença dos jovens também foi ressaltada pelo prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, o cardeal brasileiro João Braz de Aviz. “O próprio ambiente do Sínodo é interessante porque a presença dos jovens deu uma nota nova, de vez em quando tem um “uhuu”, que é muito interessante, o que nós não tínhamos nos outros sínodos”, contou em entrevista ao Vatican News.

Cardeal Aviz ressaltou que os debates com as falas dos jovens e dos bispos seguem sempre na direção “do amor pelos jovens, de mudar a nossa posição, de estar num caminho comprometidos com todos”.

Outro tópico comentado foi a presença do papa Francisco, que é silenciosa, “mas de um silencio muito ativo”, que está “dando uma grande segurança no caminho”, como pontuou o cardeal.

ASSISTA AO VÍDEO

Fonte: Vatican News

 

Na manhã desta quinta-feira, 11 de outubro, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, recebeu, na sede da entidade, em Brasília (DF), o candidato à presidência da República, Fernando Haddad. Em Nota Pública, emitida após a reunião, o secretário-geral explicita os temas e assuntos abordados com o candidato. No documento, dom Leonardo reafirma que a CNBB é uma instituição aberta ao diálogo com pessoas e grupos da sociedade brasileira e que é comum, em período eleitoral, que candidatos de diversos partidos e grupos políticos solicitem agenda e sejam recebidos pela entidade.

Na reunião, o candidato expôs suas propostas de governo e sua preocupação com o Brasil. O secretário-geral, por sua parte, abordou com o candidato assuntos que preocupam os bispos do Brasil, como por exemplo, a não legalização do aborto, a defesa da democracia e o combate rigoroso à corrupção, entre outros. Dom Leonardo também apresentou ao candidato o trabalho realizado pela CNBB durante a Campanha da Fraternidade deste ano que tratou, de forma profunda, a mobilização pela superação da violência.

Acesse aqui a íntegra da Nota Pública.

NOTA PÚBLICA

Sobre a visita do candidato Fernando Haddad

Recebi, na manhã desta quinta-feira, 11 de outubro, o candidato à presidência da República, Fernando Haddad. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é uma instituição aberta ao diálogo com pessoas e grupos da sociedade brasileira. É comum, em período eleitoral, que candidatos de diversos partidos e grupos políticos solicitem agenda e sejam recebidos, sem a presença da imprensa.

O candidato não veio pedir apoio e a CNBB não tem partido e nem candidato. O candidato expôs suas propostas de governo e sua preocupação com o Brasil. Da minha parte, abordei com o candidato assuntos que preocupam os bispos do Brasil: a legalização do aborto, a proteção do meio ambiente, atenção especial à questão indígena e quilombola, a defesa da democracia e o combate rigoroso à corrupção. Também lembrei ao candidato o trabalho realizado pela CNBB durante a Campanha da Fraternidade deste ano que tratou, de forma profunda, da mobilização pela superação da violência.

Brasília-DF, 11 de outubro de 2018

 

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Dom Vilsom Basso, bispo de Imperatriz (MA), fez seu pronunciamento perante os padres sinodais na quinta-feira (04/10) e ao Vatican News comentou o tema abordado.

“Se a Igreja não abre espaço para a juventude, ela não será uma Igreja em saída.” Palavras de Dom Vilsom Basso, bispo de Imperatriz (MA), que fez seu pronunciamento perante os padres sinodais na última quinta-feira (04/10).

Ao Vatican News, Dom Vilsom falou do tema abordado:

Eu procurei trazer da experiência de vida que tive a vida toda como missionário no Brasil, no Maranhão, nas Filipinas e agora como Bispo de Imperatriz na região pré-amazônica e trazer a experiência de missões jovens que acontecem no Maranhão e em toda a Amazônia e em todo o país. O protagonismo juvenil, jovem evangelizando jovem. A missão jovem como espaço de discernimento vocacional. Se a Igreja não abre espaço para a juventude, ela não será uma Igreja em saída.

Para Dom Vilsom, este Sínodo está interligado seja com o Sínodo precedente, da família, seja com o próximo, sobre a Amazônia.

Fonte: Vatican News

A equipe executiva da Pastoral Bíblico Catequética do Regional Centro-Oeste da CNBB, se reuniu no dia 5 de outubro, na sede regional, em Goiânia. Em pauta, uma avaliação interna das atividades realizadas pela dimensão catequética durante 2018. Dom Eugênio Rixen, bispo de Goiás e referencial para a catequese, avaliou que foi um ano produtivo. “Embora algumas dioceses ainda falhem na caminhada em unidade regional, a catequese tem dados passos importantes e queremos continuar animando esta importante urgência de nossa Igreja”, comentou.

O bispo disse que em 2018 foram realizados vários encontros com enfoque na catequese da família; catequese para o laicato e coordenação catequética. Foi realizada ainda uma escola de formação de catequistas na linha de formação à vida cristã e catequese em estilo neocatecumenal. A tradicional Romaria a Trindade também foi um ponto positivo.

Para 2019, a expectativa é continuar desenvolvendo a iniciação à vida cristã durante os vários encontros a serem realizados. A 10ª edição da Romaria a Trindade também já está programada para o mês de agosto. “No próximo ano queremos trabalhar na romaria o tema Iniciação à Vida Cristã e Juventude, tendo em vista que está acontecendo o Sínodo dos Bispos sobre os Jovens e queremos retomar o enfoque tratado que é juventude e vocação”, afirmou Dom Eugênio.

 

Um encontro formativo foi realizado pela Pastoral da Aids, no dia 19 de setembro, em Águas Lindas de Goiás, na Diocese de Luziânia. Com o tema “Estigma e preconceito”, a coordenadora regional da pastoral, irmã Elenice Natal de Lima, conduziu esse momento de conversa. Os participantes levantaram vários tipos de preconceitos e como eles afetam a vida das pessoas. Logo em seguida foi feita uma apresentação sobre o tema, que teve intervenções e aprofundamento.

Durante o evento, os agentes também fizeram relatos de experiências em atividades e ações realizadas na pastoral ao longo do ano: Dia Mundial de Luta contra a Aids; Vigília pelos mortos de Aids; Corpus Christi; e Mutirão sobre prevenção. Destaque para o 3º Sarau da Pastoral da Aids, que aconteceu no Ginásio de Esportes da cidade e teve como tema “O bom da vida é viver”. No sarau, houve momentos de apresentação dos jovens e adolescentes da comunidade, que tem o rap como intervenção artística tradutora da realidade atual. Aconteceram ainda apresentações como dança, música, capoeira, oficinas de arte e atividades como massagem; doação e troca de livros; projeto de flauta da paróquia, que é organizado pela irmã Inês; espaço de desenhos para crianças; e espaço franciscano de música. Cerca de 250 pessoas participaram do sarau.

A coordenação da Pastoral da Aids em Águas Lindas relatou que para crescer e atingir mais pessoas, é necessário parcerias e participação de outras paróquias. O financeiro é também outra necessidade urgente, uma vez que as atividades, inclusive formativas têm sido realizadas com a colaboração dos próprios membros da pastoral. Segundo a coordenadora regional da Pastoral da Aids, irmã Elenice, o bispo diocesano de Luziânia, Dom Waldemar Passini Dalbello já está apoiando as atividades da pastoral. Um projeto financeiro foi apresentado a ele.

Por fim, a formação contou com uma apresentação sobre espiritualidade e dicas sobre visitas. Foi realizado também um trabalho em grupo e apresentações. O período da manhã foi concluído com os mandamentos do agente da Pastoral. Outro trabalho de grupo abriu o período da tarde com o tema “Compreendendo a Aids – Guia do Agente”. Houve reflexões e dinâmica de apresentação. O encontro foi encerrado com avaliação oral e escrita e uma oração final.

 

Os trabalhos na Aula sinodal tiveram início com a oração e a saudação do Papa Francisco, fazendo votos de que o Sínodo desperte os corações.

O Papa Francisco abriu o Sínodo dos Jovens, na tarde desta quarta-feira (03/10), na Sala do Sínodo, no Vaticano.

“Ao entrar nesta Sala para falar dos jovens, já se sente a força da sua presença, que exala positividade e entusiasmo capazes de invadir e alegrar não só esta sala, mas toda a Igreja e o mundo inteiro”, disse o Pontífice em seu discurso.

Francisco agradeceu a todos ali presentes por terem acreditado que “vale a pena sentir-se parte da Igreja ou entrar em diálogo com ela; vale a pena ter a Igreja como mãe, como mestra, como casa, como família, capaz, não obstante as fraquezas humanas e as dificuldades, de fazer resplandecer e transmitir a mensagem sem ocaso de Cristo; vale a pena agarrar-se à barca da Igreja que, mesmo através das tempestades implacáveis do mundo, continua oferecendo a todos refúgio e hospitalidade; vale a pena colocar-se à escuta uns dos outros; vale a pena nadar contracorrente e aderir a valores altos, como a família, a fidelidade, o amor, a fé, o sacrifício, o serviço e a vida eterna”.

O Sínodo é um momento de partilha
“O Sínodo que estamos vivendo é um momento de partilha. Só o diálogo pode nos fazer crescer. Uma crítica honesta e transparente é construtiva e ajuda, ao contrário das bisbilhotices inúteis, das murmurações, das ilações ou dos preconceitos.”

Segundo o Papa, é preciso também saber escutar com humildade. “A escuta aberta requer coragem para tomar a palavra e fazer-se voz de tantos jovens no mundo que não estão presentes. É esta escuta que abre espaço ao diálogo. O Sínodo deve ser um exercício de diálogo, sobretudo entre os que participam dele. E o primeiro fruto deste diálogo é cada um abrir-se à novidade, estar pronto a mudar a sua opinião diante do que ouviu dos outros. Isto é importante para o Sínodo.”

“Sintamo-nos livres para aceitar e compreender os outros e, consequentemente, para mudar as nossas convicções e posições: é sinal de grande maturidade humana e espiritual.”

“O Sínodo é um exercício eclesial de discernimento. Franqueza no falar e abertura no ouvir são fundamentais para que o Sínodo seja um processo de discernimento. Sejamos sinal duma Igreja à escuta e em caminho. A atitude de escuta não pode se limitar às palavras que trocaremos entre nós nos trabalhos sinodais. Uma Igreja que não escuta mostra-se fechada à novidade, fechada às surpresas de Deus, e não poderá ser crível, especialmente para os jovens, os quais, em vez de se aproximar, irão se afastar inevitavelmente”, disse ainda Francisco.

Aliança entre gerações

Deixemos para trás preconceitos e estereótipos. Segundo o Papa, “o primeiro passo rumo à escuta é libertar as nossas mentes e os nossos corações de preconceitos e estereótipos: quando pensamos já saber quem é o outro e o que quer, então teremos verdadeiramente dificuldade em ouvi-lo seriamente.

Os jovens são tentados a considerar ultrapassados os adultos; os adultos são tentados a julgar os jovens inexperientes, a saber como são e sobretudo como deveriam ser e comportar-se. Tudo isto pode constituir um forte obstáculo ao diálogo e ao encontro entre as gerações.”

O Papa frisou que a maioria das pessoas presentes no Sínodo “não pertence à geração dos jovens, pelo que devemos claramente ter cuidado sobretudo com o risco de falar dos jovens a partir de categorias e esquemas mentais já superados. Se soubermos evitar este risco, contribuiremos para tornar possível uma aliança entre gerações.”

A propósito do clericalismo, o Papa disse que “é preciso, por um lado, superar decididamente” este “flagelo”. “O clericalismo é uma perversão e é raiz de muitos males na Igreja: destes devemos pedir humildemente perdão e sobretudo criar condições para que não se repitam. Mas, por outro lado, é preciso curar o vírus da autossuficiência e das conclusões precipitadas de muitos jovens.”

Reencontrar as razões da nossa esperança
“Que o Sínodo desperte os nossos corações! Precisamos reencontrar as razões da nossa esperança e sobretudo transmiti-las aos jovens que estão sedentos de esperança. O encontro entre as gerações pode ser extremamente fecundo para gerar esperança”, observou o Papa.

“Não nos deixemos tentar pelas «profecias de desgraças», não gastemos energias a «contabilizar falências e recordar amarguras», mantenhamos o olhar fixo no bem que «muitas vezes não faz barulho.”

Esforcemo-nos para fazer sair deste Sínodo não só um documento, que geralmente é lido por poucos e criticado por muitos, mas sobretudo propósitos pastorais concretos, capazes de realizar a tarefa do próprio Sínodo, que é fazer germinar sonhos, suscitar profecias e visões, fazer florescer a esperança, estimular confiança, faixar feridas, entrançar relações, ressuscitar uma aurora de esperança, aprender um do outro, e criar um imaginário positivo que ilumine as mentes, aqueça os corações, restitua força às mãos e inspire aos jovens – a todos os jovens, sem excluir nenhum, a uma visão de futuro repleto da alegria do Evangelho.

Fonte: Vatican News

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