Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
O arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na tarde desta segunda-feira, 6 de maio. Na parte da noite, foram eleitos os dois vice-presidentes, uma novidade do novo estatuto da Conferência. Anteriormente, apenas um bispo ocupava a vice-presidência da entidade. Os dois vice-presidentes são: Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS), e Dom Mário Antonio Silva, bispo de Roraima.
Conforme o Estatuto da CNBB, o até então presidente, cardeal Sergio da Rocha, perguntou aos eleitos se aceitavam os encargos. Dom Walmor disse: “Aceito com humildade, aceito com temor e aceito à luz da fé”. Dom Jaime Spengler disse: “Com temor e tremor, acolho“. E Dom Mário disse a dom Sergio e à assembleia aceitar a indicação e a confiança dos irmãos bispos em nome da Amazônia e do povo brasileiro.
Dados biográficos
Dom Walmor Oliveira de Azevedo nasceu em 26 de abril de 1954. É natural de Côcos (BA) e o primeiro baiano a estar à frente da CNBB. É doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália).
Dom Jaime Spengler
É natural de Gaspar, em Santa Catarina. O vice-presidente eleito nasceu em 6 de setembro de 1960. Ingressou na Ordem dos Frades Menores em 20 de janeiro de 1982, pela admissão no Noviciado na cidade de Rodeio (SC). Estudou Filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, em Campo Largo (PR), e Teologia no Instituto Teológico Franciscano, em Petrópolis (RJ), concluindo-o no Instituto Teológico de Jerusalém, em Israel. Foi ordenado sacerdote em 17 de novembro de 1990, na sua cidade natal.
O arcebispo tem doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, de Roma, e atuou dentro da Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do país até 2010, quando foi nomeado no mês de novembro daquele ano, bispo titular de Patara e auxiliar de Porto Alegre (RS).
Dom Mário Antônio da Silva
Nasceu em Itararé (SP), em 17 de outubro de 1966. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário Maior Divino Mestre, da diocese de Jacarezinho (PR). Possui mestrado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, na Itália.
No ano de 1991 foi ordenado padre em Sengés, no estado do Paraná, por Dom Conrado Walter. Era chanceler da diocese de Jacarezinho quando foi nomeado bispo auxiliar de Manaus no dia 9 de junho de 2010. Escolheu como lema episcopal “Testemunhar e Servir”.
Sua ordenação ocorreu na Catedral de Jacarezinho, em 20 de agosto de 2010, em celebração presidida por Dom Mauro Aparecido dos Santos, arcebispo de Cascavel (PR). A missa de acolhida na Arquidiocese de Manaus aconteceu no dia 12 de setembro de 2010, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição.
Em 2015, foi eleito presidente do regional Norte 1 (Roraima e norte do Amazonas) para o quadriênio de 2015-2019, durante a 53ª Assembleia Geral da CNBB. Também é membro da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB. Em junho de 2016, foi nomeado bispo de Roraima pelo papa Francisco.
Secretário geral
Foi eleito, na manhã desta terça-feira, 7 de maio, como o novo secretário-geral da Conferência Nacional dos dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro. Eleito no segundo escrutínio, o sucessor de dom Leonardo Steiner que ocupou o cargo por dois quadriênios, é natural do Rio de Janeiro.
Ele aceitou a eleição e disse: “na comunhão com dom Walmor, dom Jaime e dom Mário, a minha resposta é sim!”.
Dados biográficos
Nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro pelo papa Francisco em 7 de dezembro 2016, o monsenhor Joel Portella Amado, até então professor do departamento de Teologia da PUC-Rio, foi ordenado no dia 28 de janeiro 2017, na catedral metropolitana do Rio.
Dom Joel Portella, de 65 anos, nasceu em 2 de outubro de 1954. O religioso possui graduação em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1977). Atualmente é professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Antropologia Teológica e Teologia Pastoral, atuando principalmente nos seguintes temas: evangelização, inculturação, pastoral urbana, teologia e urbanização.
Fonte: CNBB Nacional
O arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi eleito na tarde desta segunda-feira, 6 de maio, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O novo presidente foi escolhido em terceiro escrutínio, pelo episcopado brasileiro que participa, em Aparecida (SP), da 57ª Assembleia Geral da CNBB, após receber a maioria absoluta de votos do total de 301 bispos votantes.
Conforme o Estatuto da CNBB, o até então presidente cardeal sergio da Rocha perguntou a Dom Walmor se aceita ser presidente. “Aceito com humildade, aceito com temor e aceito à luz da fé”, foram as primeiras palavras que ele dirigiu à plenária da 57ª Assembleia Geral. Só à luz da fé, segundo Dom Walmor, será possível recuperar a força da colegialidade da Igreja no Brasil a partir de uma escuta muito profunda dos irmãos e do povo de Deus. Ele pediu a Deus que não lhe falte sabedoria para assumir este serviço.
Nascido em 26 de abril de 1954, dom Walmor é natural de Côcos (BA). É o primeiro baiano a estar à frente da CNBB. O novo presidente da Conferência é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, Itália) e mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico (Roma, Itália).
Em sua trajetória de formação, cursou Filosofia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1972-1973), em Juiz de Fora (MG), e na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras (1974-1975), em São João Del-Rei (MG). De 1974 a 1977, cursou Teologia no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora. Em 9 de setembro de 1977 foi ordenado sacerdote, incardinando-se na arquidiocese de Juiz de Fora.
Ministério sacerdotal – Foi pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Benfica (1986-1995) e da paróquia do Bom Pastor (1996-1998); coordenador da Região Pastoral Nossa Senhora de Lourdes (1988-1989); coordenador arquidiocesano da Pastoral Vocacional (1978-1984) e reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio (1989-1997). No campo acadêmico, lecionou nas disciplinas Ciências Bíblicas, Teologia e Lógica II; coordenou os cursos de Filosofia e Teologia. Em Belo Horizonte, foi professor da PUC-Minas (1986-1990). Também lecionou no mestrado em Teologia da PUC-Rio (1992, 1994 e 1995).
Ministério episcopal – Dom Walmor Oliveira de Azevedo foi nomeado bispo auxiliar de Salvador (BA) pelo Papa São João Paulo II, no dia 21 de janeiro de 1998. Sua ordenação episcopal foi no dia 10 de maio do mesmo ano. Em 2004, foi nomeado arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG), iniciando o ministério em 26 de março daquele ano. Em outubro de 2008, Dom Walmor foi escolhido para ser um dos quatro representantes do Brasil na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma.
Em 1999, Dom Walmor foi secretário do Regional Nordeste 3 e membro da Comissão Episcopal de Doutrina da CNBB. A mesma Comissão que, já com o nome de Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, presidiu entre 2003 e 2011, ou seja, por dois mandatos. É membro da Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano, desde 2009. O arcebispo de Belo Horizonte também exerceu a presidência do Regional Leste II da CNBB – Minas Gerais e Espírito Santo.
Em fevereiro de 2014, foi nomeado pelo Papa Francisco membro da Congregação para as Igrejas Orientais. Desde 2010, o arcebispo é referencial para os fiéis católicos de Rito Oriental residentes no Brasil e desprovidos de ordinário do próprio rito.
Com mais de 15 livros publicados, Dom Walmor é membro da Academia Mineira de Letras, Cidadão Honorário de Minas Gerais e dos municípios de Caeté e Ribeirão das Neves. O novo presidente da CNBB também foi agraciado com a Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida, da Faculdade Arquidiocesana de Mariana, e com o título de Doutor Honoris Causa, da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (2012).
As Novas Diretrizes Gerais da Ação Evagelizadora da Igreja no Brasil para o próximo quadriênio (2019 a 2023), após intenso processo de debate e acréscimos dos bispos, foram aprovadas na manhã deste dia 6 de maio pelos participantes da 57ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP).
O padre Manoel de Oliveira Filho, membro da Comissão do Texto Central sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023) falou ao portal da CNBB sobre o caminho que as novas diretrizes propõem à Igreja no Brasil.
Segundo ele, o central nas Novas Diretrizes é mais uma vez um novo chamado de retorno às fontes e para olhar para a experiência das comunidades primitivas para formar, no hoje da história e na realidade urbana, comunidades eclesiais missionárias.
“Que essas comunidades eclesiais missionárias tenham jeito de casa, de acolhida, não uma coisa estática de paredes simplesmente, ou da estrutura física. Mas, acima de tudo as diretrizes falam de um jeito de ser, de uma postura que lembre, evoque a ideia da casa que acolhe, que é espaço de ternura e misericórdia”, disse.
Os quatro pilares – Padre Manoel reforça que a casa é onde as pessoas são identificadas pelo nome, pelo jeito, onde têm história. Na proposta das diretrizes, lembrou o religioso, a casa é sustentada por quatro pilares essenciais: a) Palavra de Deus e a iniciação à vida cristã; O pilar do Pão que é a casa sustentada pela liturgia e sobre a espiritualidade; o pilar da Caridade que é a casa sustentada sobre o acolhimento fraterno e sobre o cuidado com as pessoas, especialmente os mais frágeis e excluídos e invisíveis; o pilar da Missão porque é impossível fazer uma experiência profunda com Deus na comunidade eclesial que não leve, inevitavelmente, à vida missionária.
A realidade urbana, fragmentada, carregada de luz e de sombras, mas também cheia de potencialidades, é definida pelo padre muito mais de um lugar social geográfico mas como uma mentalidade e cultura. “Nesta realidade a Igreja é convidada a ser presença. Como casa. Como comunidade eclesial missionária”, reafirmou.
A diretrizes, segundo ele, apontam para um rumo muito bonito, porque partem de uma perspectiva de encontro com Deus e com os irmãos, numa dinâmica de acolhida, de portas abertas, de ir ao encontro, de espera e acolhida ativa para formar as comunidades.
As Igrejas e comunidades são convidadas, segundo o que propõe as novas diretrizes, a serem luzeiros no meio do mundo. O religioso afirmou que as comunidades podem estar em qualquer lugar: no condomínio, numa praça, no trabalho. “Mas também nas paróquias, comunidades, nos colégios católicos, nas obras sociais”, disse.
“As novas diretrizes apontam para rumos e horizontes muito bonitos de avanço, de comprometimento apostólico e de comprometimento profético-transformador”, destacou.
Segundo ele, a profecia não se dá apenas pela denúncia, embora seja fundamental hoje mais do que nunca, mas também pelo anúncio de um jeito novo de ser e de viver. “Os rumos são os mais bonitos, basta a gente entrar nesta história e caminho”, disse.
Após a assembleia, o religioso aponta que todas as instâncias, as pastorais e organismos, e as Igrejas particulares, toda vida eclesial precisam entrar mesmo neste rumo, na direção apontadas pelas Diretrizes. “Seguir este caminho, acreditar no projeto e proposta. Vamos todos precisar, como todo a vida de Igreja, fazer um caminho de conversão, ler estudar, colocar na mente e descer para o coração para transformar em realidade”, disse.
A CNBB apresenta diretrizes mais gerais, não apresenta um plano; Após a assembleia, segundo padre Manoel, o plano deve ser feito por cada instância da Igreja nas diferentes realidades. “Se a gente acredita no projeto vamos encontrar um caminho para que ele se torne real”, concluiu.
Fonte: CNBB Nacional
A preocupação da Igreja, com as novas diretrizes, não é com a quantidade mas com a qualidade de cristãos que, tendo feito a experiência do encontro com cristo, sejam testemunhas da alegria no mundo carente de sentido. Esta afirmação é de dom Leomar Brustolin, bispo auxiliar de Porto Alegre (RS) e membro da Comissão de redação do tema central da 57ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil
O bispo fez esta afirmação na reta final da aprovação das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019-2023, processo que deve se concluir na manhã do sábado, 4 de maio.
O eixo fundamental das novas diretrizes, segundo ele, é a recuperação do sentido da casa. “A imagem da casa tem um sentido pedagógico e é entendida como lar e espaço de vida”, disse. A casa, no texto das diretrizes, é entendida como comunidade eclesial missionária sustentada por quatro pilares:
A Palavra – que aprofunda a iniciação à vida cristão e a iniciação bíblica e a ideia de ter comunidades fundadas em torno da palavra;
O Pão – que aprofunda a liturgia e a busca por viver a espiritualidade rumo à santidade tal como defende o papa Francisco em sua exortação Gaudete et Exsultate que personaliza a fé mas leva ao encontro do outro;
A Caridade – Baseado no que disse Paulo VI na ONU: “Que a Igreja é especialista em humanidade”, o texto das diretrizes aponta a necessidade das comunidades se preocuparem com os que mais sofrem e a defesa da vida em todos os sentidos.
A Missão – A exemplo do que pede o papa, o sentido da comunidade se realiza quando ela sai em missão e vai ao encontro das periferias existenciais.
O bispo falou da importância de pensar diretrizes para assegurar a comunhão e a colegialidade na Igreja no Brasil. “Como pensar a Igreja no Brasil, um país continental? Por isto é necessário ter um parâmetro”.
Dom Brustolin explicou todo o processo de produção dos textos da diretrizes. Segundo ele, o texto que os bispos estão aprimorando na 57ª Assembleia Geral já passou por duas rodadas de revisões e acréscimos por todos os bispos do Brasil antes do evento. Ele explicou que cada parágrafo está sendo votado e a previsão é que a votação das novas diretrizes termine na manhã do sábado.
A proposta das novas diretrizes tem um endereçamento que indica quais caminhos a Igreja no Brasil vai trilhar. O primeiro deles, é a questão urbana. “Onde chega a energia e a internet hoje chegam os valores do mundo urbano”, disse. Ele apontou que são fortes hoje os valores do individualismo e a solidão. O religioso falou que hoje o número de suicídios é um grande apelo à atuação da Igreja.
O central na avaliação do bispo é a proposta de uma experiência de Igreja que seja comunitária em oposição à uma fé que é vivida de forma “privatizada”. A ideia do humanismo integral e solidário, presente na Doutrina Social da Igreja, é expressa nas diretrizes nos desafios que falam de uma sociedade mais justa e fraterna.
Fonte: CNBB Nacional
Durante a Assembleia da CNBB, é frequente que diversos grupos se reúnam para tratar de assuntos pertinentes às Comissões Pastorais da Igreja no Brasil. Neste contexto, a partir da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação, foi realizada uma Assembleia que tratou da fundação da Sociedade Brasileira de Cientistas Católicos (SBCC), na noite de ontem (3), em Aparecida (SP).
O encontro contou com a participação de cientistas e pesquisadores católicos, sendo eles leigos ou sacerdotes, além de Pe. Danilo Pinto, assessor nacional da CNBB para o Setor Universidades, e Dom João Justino de Medeiros Silva, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação.
O objetivo da fundação da SBCC é reunir cientistas católicos, que podem ser pesquisadores de diversas áreas da Ciência (Exatas, Humanas ou Biológicas), e promover ações específicas no campo de ensino e pesquisa.
No amplo âmbito de atividades que serão exercidas pela Sociedade, se destacam as propostas de discussão de temas relacionados à Fé e Razão; de realização de pesquisa científica à luz da Doutrina Social da Igreja Católica; de apresentar um posicionamento oficial dos cientistas católicos diante de temas que permeiam a sociedade atual; de firmar parcerias com outras instituições católicas, de outras profissões religiosas e, até mesmo, com o governo.
Dom Justino conta que a fundação da Sociedade Brasileira de Cientistas Católicos é uma resposta a um pedido feito à Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação de que o Setor Universidades não trabalhasse apenas com os estudantes de graduação, mas que envolvesse também as demais pessoas presentes no âmbito acadêmico.
“Com a aproximação do Setor Universidades aos professores universitários, abriu-se uma perspectiva, à luz do documento da Congregação para a Educação Católica, sobre o ‘Humanismo Solidário’. Assim foi realizado o Congresso Brasileiro de Humanismo Solidário na Ciência, em outubro de 2018, na PUC-RJ. Então, como resposta concreta deste Congresso, aconteceu a criação da Sociedade Brasileira de Cientista Católicos”, explica o bispo.
Trabalho pastoral
Além dos sócios que, necessariamente, devem professar a fé católica e estar ligados ao campo de produção científica, a SBCC também será formada, dentre outros, por um Comitê Teológico Pastoral.O grupo será liderado por Dom João Justino e composto por teólogos e pastoralistas que terão a função de garantir que as ações da Sociedade se mantenham dentro das normativas da Doutrina Católica e também de realizar um trabalho de pastoreio para com seus membros.O Comitê também poderá solicitar temáticas de pesquisas para obter pareceres oficiais dos cientistas católicos do Brasil.
Durante a Assembleia em Aparecida (SP), foram realizadas a aprovação do estatuto e eleição da diretoria da sociedade, além de reflexões e alinhamentos sobre a identidade e missão da SBCC.Como participarSegundo Dom Justino, a Sociedade pretende “incluir e abrir espaço para a participação de professores, cientistas e estudiosos católicos de todo o Brasil”.Para se tornar membro da SBCC e para obter mais informações, entre em contato pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Fonte: Portal A12
A Comissão Permanente de Avaliação (CPA) do Regional Centro-Oeste, se reuniu no dia 29 de abril para fazer encaminhamentos da Assembleia do Povo de Deus, que acontecerá nos dias 18 a 20 de outubro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia. Durante o encontro foi comunicado aos membros da Comissão, que os bispos do Conser (Conselho Episcopal Regional) aprovaram o tema proposto para a Assembleia: “Os desafios da evangelização no mundo urbano” e o lema “Hoje preciso ficar na sua casa” (Lc 19, 5). O evento terá assessoria dos padres Francisco Agamenilton Damascena, Administrador Diocesano de Uruaçu, e do Cristiano Faria dos Santos, Coordenador do Mestrado em Direito Canônico do Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico – Extensão Goiânia.
Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo de Luziânia e presidente do Regional Centro-Oeste, disse que é fundamental que as pastorais e dioceses estejam presentes na Assembleia. “Queremos entrar em diálogo com as dioceses, seus padres, os fiéis leigos que estão nas coordenações de pastorais dos conselhos paroquiais. Vamos usar uma ferramenta virtual para que o maior número de pessoas participe com suas respostas a fim de que possamos ter um quadro bem atual da vida das comunidades na relação com a cultura urbana, os seus desafios e como estão reagindo, tentando inovar e promover a vida da Igreja neste ambiente atual”.
O presidente do regional também salientou que as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), que serão aprovadas pela CNBB até o próximo dia 10 de maio, irão colaborar para que a Assembleia do Povo de Deus possa acontecer com êxito no Regional Centro-Oeste. “Nós vamos receber a contribuição da Assembleia dos Bispos com o documento final das DGAE, cujo eixo principal é este: ‘a pastoral no mundo urbano’. A comissão também definiu que vai desenvolver um guia de leitura breve para que as dioceses promovam uma leitura das diretrizes em preparação para a Assembleia do Povo de Deus, de modo que as próprias diretrizes sejam o guia de preparação para a assembleia”, explicou.
Irmão Diego Joaquim, secretário da CPA e coordenador regional da Pastoral da Comunicação (Pascom) disse que durante a reunião foi apresentado ao padre Cristiano Farias, um dos assessores da Assembleia do Povo de Deus, o processo que a CPA realizou de avaliação pastoral nos últimos três anos, houve ainda um momento de planejamento sobre como será feita a avaliação nos próximos anos. “Não vamos mais fazer o questionário avaliativo porque já avaliamos as prioridades pastorais na última Assembleia do Povo de Deus (2015), agora vamos fazer algo propositivo para as dioceses em vista da sinodalidade, do caminhar juntos, como as dioceses, pastorais e organismos diante daquilo que foi encaminhado na última Assembleia do Regional”, pontuou.
O objetivo é que o Regional Centro-Oeste possa contribuir de maneira mais efetiva na sua missão de ajudar as dioceses a compreender e implantar as novas DGAE aprovadas pela CNBB. “A Assembleia do Povo de Deus vai caminhar nessa linha para que o regional ajude a trazer para a nossa realidade aquilo que as diretrizes vão aprontar na próxima Assembleia”, disse.
Os coordenadores de pastorais serão convidados a estudar as diretrizes antes da Assembleia do Regional para que no evento em outubro tenham conhecimento e possam participar bem da discussão. Para isso, a CPA vai oferecer subsídios. “O padre Cristiano e o padre Agamenilton vão desenvolver esse tema da pastoral no mundo urbano, com todas suas nuances que serão detalhadas e nós vamos fazer um questionário para ajudá-los preparar, para tentar identificar essa realidade no regional se os agentes têm consciência, como tem procurado responder a ela. Partindo daí, os participantes da Assembleia poderão propor alguns caminhos pastorais para o regional nos próximos quatro anos”. Questionado sobre o que será aprovado ao fim da Assembleia do Povo de Deus, irmão Diego afirmou que o próprio evento é quem vai dizer. “É uma caminhada e como tal ela vai dizer quais serão os frutos da Assembleia para o regional”.
Quem participa
Participam da Assembleia do Povo de Deus, os bispos diocesanos, os coordenadores pastorais de cada diocese, mais três representantes escolhidos pelo bispo de cada diocese, portanto, cinco representantes das igrejas particulares. Das pastorais, movimentos e organismos, participam o coordenador mais um representante de cada. São convidados também um representante da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e os reitores dos seminários maiores.
Durante a 1ª Reunião Ampliada do Conselho Missionário Regional (Comire) que aconteceu no dia 27 de abril, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, os participantes refletiram sobre Espiritualidade Missionária. Além disso, um dos destaques do encontro foi o Mês Missionário Extraordinário convocado pelo papa Francisco, para ser vivido no próximo mês de outubro, na Igreja em todo o mundo.
Conforme explicou a vice-coordenador do Comire, irmã Luciana Matos Teixeira, assessora da Reunião Ampliada, a proposta do Mês Missionário Extraordinário tem o objetivo de despertar os cristãos para a missão primeira dos batizados. “O próprio tema do Mês é ‘Batizados e Enviados’, pois todos nós, como cristãos batizados, somos chamados a ser missionários e, portanto, enviados”.
A proposta deste Mês Extraordinário é fortalecer a missionariedade e a identidade de Igreja em saída. “O papa quer, com esse Mês, que todos tenham a consciência da missão à qual somos chamados”, afirmou a religiosa. O desafio, segundo ela, é como cada Igreja particular vai viver esse Mês Extraordinário.
Outro destaque da Reunião Ampliada foi a preparação para o Congresso Missionário Regional que acontecerá nos dias 28 a 30 de junho, na Diocese de Ipameri. Igor Rodrigues Vieira, tesoureiro do Comire, salientou que o evento será mais uma oportunidade de preparação ao Mês Missionário Extraordinário. O Regional já vem discutindo a temática do Mês Extraordinário desde sua última Assembleia, que aconteceu em setembro de 2018. Na ocasião o Regional Centro-Oeste ofereceu suas contribuições para elaboração do Programa Missionário Nacional. “Ali já havia expectativas em relação ao Mês e agora, com o material produzido pela CNBB e pelas Pontifícias Obras Missionárias, nós começamos a fazer a parte formativa, como a discussão das propostas de como isso pode ser inserido na realidade de cada comunidade, cada paróquia e organismo. O Congresso Missionário Regional que acontecerá no fim do mês de junho, na Diocese de Ipameri, será o grande momento de formação e preparação e nós esperamos aprofundar os estudos e dinamizar as atividades junto aos nossos trabalhos missionários”, afirmou.
Nos dias 31 de maio a 2 de junho acontecerá no Instituto São Francisco, no Setor Coimbra, em Goiânia, o Seminário “Ética Cristã e Políticas Públicas”, promovido pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) Regional Goiânia, em parceria com as Pastorais Sociais do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) e com a Arquidiocese de Goiânia.
O evento está em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2019, cujo tema é “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Será libertado pelo direito e pela justiça (Is 1, 27)”. Uma das questões que surgem desta campanha é como agir concretamente, como cristãos e cristãs, para que direitos sociais se realizem e demandas sociais dos meios onde nós estamos inseridos sejam ouvidas e atendidas.
O seminário é destinado para todo o povo de Deus, sobretudo aqueles que atuam ou querem atuar para promover políticas públicas em prol do bem comum e, especialmente para os empobrecidos e marginalizados. Há 110 vagas a serem preenchidas.
Palestras
Na palestra de abertura será discutida a relação entre a Doutrina Social da Igreja e as Políticas Públicas, ou “Como realizar o Reino de Deus nesta terra?” Política aqui é entendida como arena de mediação dos conflitos de interesses dos grupos que compõem a sociedade.
No sábado de manhã haverá formação sobre como atuar nesta arena, na esfera municipal. À tarde será aplicado o que foi ouvido em forma de oficinas, à prática concreta. Como nós podemos promover políticas públicas em prol do bem comum, especialmente para os empobrecidos e marginalizados, no chão onde pisamos? Nas oficinas haverá espaço para partilhar experiências e fortalecer-se mutuamente, como membros de movimentos sociais, conselhos públicos, entidades sociais sem fins lucrativos, do grupo e espaços que defendem e promovem direitos sociais.
Domingo pela manhã os participantes ouvirão os resultados das oficinas e serão triadas, se for oportuno, conclusões.
As palestrantes do evento serão a irmã Rita Kallabis, Missionária de Cristo, graduada em Pedagogia Social (Alemanha); bacharel em Ciências Econômicas (PUC Goiás), mestre e em desenvolvimento econômico (Unicamp); cursou doutorado em desenvolvimento econômico (Unicamp). E irmã Joana Mendes, da Congregação das Irmãs de São José de Rochester; bacharel em Serviço Social (PUC Goiás), trabalha no Controle Social na Saúde e na Comunidade Jesus de Nazaré, na Paróquia Nossa Senhora da Terra.
Informações
Na CRB Regional Goiânia, de 3ª a 6ª-feira, das 8 às 12h e da s13h às 17h, pelo telefone (62) 3224-6076 ou 98595-7765 (whatsapp).
Inscrições
Pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo link: https://goo.gl/gtDpHL
De 1º a 10 de maio acontece no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, do Santuário Nacional de Aparecida (SP), a 57ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) da qual podem participar, segundo o Estatuto da CNBB, os 323 bispos na ativa, os 171 bispos eméritos e representantes de organismos e pastorais da Igreja. Este ano, a AG tem a tarefa central de atualizar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019 a 2023.
A versão que os bispos aprovarão na 57ª AG, produzida inicialmente pela Comissão Especial sobre a atualização das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) 2019/2023, foi objeto de sugestões e emendas dos órgãos da CNBB, como seu Conselho Permanente, dos bispos, dos organismos e pastorais da Igreja no Brasil. Sua atualização teve início ainda na 56ª AG do ano passado quando os bispos apontaram as primeiras sugestões.
O arcebispo de São Luís (MA) e presidente do Regional Nordeste 5, Dom José Belisário da Silva, coordenador dos trabalhos desta comissão, lembra que a atuação da Igreja no mundo urbano, conforme já amadurecido pelos bispos do Brasil, é o foco do documento. “O texto reforça que vivemos uma cultura urbana, com predominância no país das grandes cidades”, acentua.
Segundo o presidente da Comissão Especial, o grupo recebeu significativas contribuições. A tendência da equipe, segundo Dom Belisário, foi acolher todas as emendas propostas, exceto as que apresentaram caráter contraditório. A equipe se encontrou mais uma vez antes da antes da 57ª AG com a missão de incorporar as últimas contribuições enviadas. É desta reunião, reforça, que saiu o texto final que será aprovado pelos bispos em Aparecida (SP).
Estrutura do documento – As Diretrizes que os bispos aprovarão estão estruturadas a partir da imagem da comunidade cristã como “casa”. No centro, como eixo, está a Comunidade Eclesial Missionária, sustentada por “quatro pilares”: Palavra, Pão, Caridade e Missão.
O texto está estruturado em 4 partes. A primeira, que inclui uma introdução e o 1º capítulo, aprofunda os rumos da Igreja no mundo urbano atual. O 2º capítulo aprofunda o olhar dos discípulos missionários; o 3º capítulo trata da ideia-força da Igreja nas Casas, retomando a inspiração das primeiras comunidades cristãs; O 4º, e último capítulo, constitui-se de indicadores que apontam sobre como a Igreja em Missão no Brasil pode estar presente da melhor maneira possível neste novo mundo urbano.
“Fundamentalmente, a nossa pergunta é: como que a nossa Igreja no Brasil agora se coloca diante deste novo momento da realidade brasileira?”, questiona Dom Belisário. O desafio, após a 57ª AG, será transformar estas Diretrizes em projetos pastorais que, respeitando a unidade da Igreja em todo o Brasil, respondam às realidades regionalmente diversificadas.
A 57ª AG da CNBB também tem como desafio eleger a nova presidência da CNBB para o próximo quadriênio. Esta é composta pelo presidente, vice-presidente e secretário-geral. Na ocasião também serão eleitos os 12 presidentes das Comissões Episcopais Pastorais e o delegado e o suplente junto ao Conselho Episcopal Latino Americano (Celam).
Outros temas prioritários e diversos como reuniões, comunicações, celebrações e retiro integram a pauta da Assembleia. Esta edição prevê, inicialmente, duas mensagens e carta final sendo uma ao papa Francisco e outra ao prefeito da Congregação para os Bispos.
Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa!
Hoje, a Igreja renova o anúncio dos primeiros discípulos: “Jesus ressuscitou!” E de boca em boca, de coração a coração, ecoa o convite ao louvor: “Aleluia!... Aleluia!” Na Páscoa, juventude perene da Igreja e de toda a humanidade, quero fazer chegar a cada um de vós as palavras iniciais da recente Exortação Apostólica dedicada particularmente aos jovens:
“Cristo vive: é Ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! Tudo o que toca torna-se jovem, fica novo, enche-se de vida. Por isso as primeiras palavras, que quero dirigir a cada jovem (e a cada) cristão, são estas: Ele vive e quer-te vivo! Está em ti, está contigo e jamais te deixa. Por mais que te possas afastar, junto de ti está o Ressuscitado, que te chama e espera por ti para recomeçar. Quando te sentires envelhecido pela tristeza, os rancores, os medos, as dúvidas ou os fracassos, Jesus estará a teu lado para te devolver a força e a esperança” (Chistus vivit, 1-2).
Queridos irmãos e irmãs, esta mensagem é dirigida ao mesmo tempo a todas as pessoas e ao mundo inteiro. A Ressurreição de Cristo é princípio de vida nova para todo o homem e toda a mulher, porque a verdadeira renovação parte sempre do coração, da consciência. Mas a Páscoa é também o início do mundo novo, libertado da escravidão do pecado e da morte: o mundo finalmente aberto ao Reino de Deus, Reino de amor, paz e fraternidade.
Cristo vive e permanece conosco. Mostra a luz do seu rosto de Ressuscitado e não abandona os que estão na provação, no sofrimento e no luto. Que Ele, o Vivente, seja esperança para o amado povo sírio, vítima dum conflito sem fim que corre o risco de nos encontrar cada vez mais resignados e até indiferentes. Ao contrário, é hora de renovar os esforços por uma solução política que dê resposta às justas aspirações de liberdade, paz e justiça, enfrente a crise humanitária e favoreça o retorno em segurança dos deslocados, bem como daqueles que se refugiaram nos países vizinhos, especialmente no Líbano e Jordânia.
A Páscoa leva-nos a deter o olhar no Médio Oriente, dilacerado por divisões e tensões contínuas. Os cristãos da região não deixem de testemunhar, com paciente perseverança, o Senhor ressuscitado e a vitória da vida sobre a morte. O meu pensamento dirige-se de modo particular para o povo do Iémen, especialmente para as crianças definhando pela fome e a guerra. A luz pascal ilumine todos os governantes e os povos do Médio Oriente, a começar pelos israelitas e os palestinenses, e os instigue a aliviar tantas aflições e a buscar um futuro de paz e estabilidade.
Que as armas cessem de ensanguentar a Líbia, onde, nas últimas semanas, começaram a morrer pessoas indefesas, e muitas famílias se viram forçadas a deixar as suas casas. Exorto as partes interessadas a optar pelo diálogo em vez da opressão, evitando que se reabram as feridas duma década de conflitos e instabilidade política.
Cristo Vivente conceda a sua paz a todo o amado continente africano, ainda cheio de tensões sociais, conflitos e, por vezes, extremismos violentos que deixam atrás de si insegurança, destruição e morte, especialmente no Burkina Faso, Mali, Níger, Nigéria e Camarões. Penso ainda no Sudão, que está a atravessar um período de incerteza política e onde espero que todas as instâncias possam ter voz e cada um se esforce por permitir ao país encontrar a liberdade, o desenvolvimento e o bem-estar, a que há muito aspira.
O Senhor ressuscitado acompanhe os esforços feitos pelas autoridades civis e religiosas do Sudão do Sul, sustentados pelos frutos do retiro espiritual que, há poucos dias, se realizou aqui no Vaticano. Que se abra uma nova página da história do país, na qual todos os componentes políticos, sociais e religiosos se empenhem ativamente em prol do bem comum e da reconciliação da nação.
Nesta Páscoa, encontre conforto a população das regiões orientais da Ucrânia, que continua a sofrer com o conflito ainda em curso. O Senhor encoraje as iniciativas humanitárias e as iniciativas destinadas a buscar uma paz duradoura.
Que a alegria da Ressurreição encha os corações de quem sofre as consequências de difíceis situações políticas e econômicas, no continente americano. Penso de modo particular no povo venezuelano: em tanta gente sem as condições mínimas para levar uma vida digna e segura, por causa duma crise que perdura e se agrava. O Senhor conceda, a quantos têm responsabilidades políticas, trabalhar para pôr fim às injustiças sociais, abusos e violências e realizar passos concretos que permitam sanar as divisões e oferecer à população a ajuda de que necessita.
O Senhor ressuscitado oriente com a sua luz os esforços que estão a ser feitos na Nicarágua para se encontrar, o mais rápido possível, uma solução pacífica e negociada em benefício de todos os nicaraguenses.
Perante os inúmeros sofrimentos do nosso tempo, o Senhor da vida não nos encontre frios e indiferentes. Faça de nós construtores de pontes, não de muros. Ele, que nos dá a paz, faça cessar o fragor das armas, tanto nos contextos de guerra como nas nossas cidades, e inspire os líderes das nações a trabalhar para acabar com a corrida aos armamentos e com a difusão preocupante das armas, de modo especial nos países mais avançados economicamente. O Ressuscitado, que escancarou as portas do sepulcro, abra os nossos corações às necessidades dos indigentes, indefesos, pobres, desempregados, marginalizados, de quem bate à nossa porta à procura de pão, dum abrigo e do reconhecimento da sua dignidade.
Queridos irmãos e irmãs, Cristo vive! Ele é esperança e juventude para cada um de nós e para o mundo inteiro. Deixemo-nos renovar por Ele! Feliz Páscoa!
Balcão da Basílica Vaticana
21 de abril de 2019
© 2025 CNBB Centro-Oeste - Todos os direitos reservados
Rua 93, nº 139, Setor Sul, CEP 74.083-120 - Goiânia - GO - 62 3223-1854