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“Ser catequista... vocação, graça e missão”. Com este tema, em sintonia com o 3º Vocacional do Brasil, a Animação Bíblico-Catequética do Regional Centro-Oeste da CNBB, realizou no dia 20 de agosto, sua XIV Romaria dos Catequistas ao Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO). Como de costume, a romaria começou no Portal da Fé e seguiu pelas ruas da cidade com momentos de paradas, cantos, oração, leitura bíblica. Participaram do evento cerca de 1000 catequistas das Arquidioceses de Brasília e Goiânia e das dioceses de Anápolis, Goiás, Jataí, Luziânia, Rubiataba-Mozarlândia, São Luís de Montes Belos e Uruaçu.

A Santa Missa, às 10h, foi presidida por Dom Waldemar Passini, bispo responsável pela Animação Bíblico-Catequética do Regional Centro-Oeste. Celebrando a liturgia da Assunção de Nossa Senhora, o bispo destacou que celebrar a glória de Maria é celebrar a glória de Deus na vida dela. Ele lembrou que em Goiás Nossa Senhora da Assunção é reverenciada também como Nossa Senhora d’Abadia e Nossa Senhora da Glória, títulos variados que falam da participação da Virgem Maria na glória de Deus, pois ela foi assunta em corpo e alma aos céus.

Aos catequistas, Dom Waldemar falou das belezas dessa vocação de ajudar os irmãos a perceber a presença de Deus. “Queridos irmãos e irmãs catequistas, nós somos testemunhas do evangelho, mas não do evangelho triste, nós somos testemunhas do evangelho que traz alegria aos corações, alegria que pode permanecer nos corações em situações favoráveis e também quando os ventos da vida sopram em direção contrária nos momentos das adversidades e dificuldades”. Ele disse que os catequistas têm a missão de permitir que Jesus continue sua missão em favor das pessoas com as quais convivemos em favor desses catequisandos e catequisandas que acompanhamos”.

O catequista Marcos, de Iporá – Diocese de São Luís de Montes Belos, afirmou que na romaria foi possível perceber a beleza do corpo místico da Igreja, bem como a diversidade de dons e carismas dos catequistas presentes. “Foi um dia de alegria, de reencontro, de experimentar o corpo místico da Igreja, de celebrar a vocação do catequista. Fizemos a romaria com alegria, rezando, catando, refletindo e com muita fé e voltamos para casa com o sentimento de gratidão a Deus pelo dom da vida, pela vocação e, como nos lembrou Dom Waldemar, não apenas para ensinar, mas para viver, estar junto, acompanhar e ser sal e luz do mundo. Que o Senhor nos permita vivermos muitas outras romarias e nos encontrarmos como forma de animarmos uns aos outros, de aprendermos, rezarmos e celebrarmos a vida e a vocação”.

Neusa, coordenadora diocesana da catequese na Diocese de Jataí, disse que o cansaço da viagem é recompensado por tudo o que é vivido na romaria. “Viajamos a noite toda para chegar até Trindade, mas por fim é recompensador e o coração se alegra, pois é muito bom participar. Estou feliz de estar aqui participando e mais ainda de ver os catequistas da Diocese de Jataí presentes. Com certeza é uma experiência que não tem preço e a coordenação regional está de parabéns pela organização”.

Wanderson Saavedra Correia, coordenador regional da Animação Bíblico-Catequética agradeceu a todos os que participaram. Ele disse que o regional ficou feliz pela realização de mais uma romaria que neste ano superou em quase o dobro o número de participantes do ano passado. “Foi um número positivo e vimos a alegria e o fervor dos participantes em estar ali renovando a sua fé e mostrando a importância da vocação do catequista e a alegria de partilhar, de confraternizar e estar em comunhão com todo o nosso regional. Para nós da Animação Bíblico-Catequética, foi uma alegria saber que nossos catequistas estão respondendo ao chamado de fazer a palavra de Deus chegar a todos”.

A Comissão Regional de Diáconos (CRD) realizou nos dias 18 a 20 de agosto, na cidade de Goiás, seu Encontro Anual. Foram dias de estudo, oração, reflexão e fraternidade entre os diáconos e as esposas. O evento teve assessoria do Dom Antônio de Marcos Filho, bispo auxiliar de Brasília e referencial para os diáconos, e Dom Jeová Elias, bispo diocesano de Goiás.

Dom Antônio de Marcos fez quatro conferências ao grupo, a primeira delas sobre “Os desafios da missão do Diácono na família e na Igreja, nos dias de hoje”. Nesta conferência, ele apontou alguns desafios como a vivência exemplar de dois sacramentos: ordem e matrimônio. “Numa sociedade demagogicamente marcada pela paulatina e sistemática tentativa da destruição da família e de seus valores, o diácono é o homem que deve ser, além de exemplar ministro, um bom pai e marido, levando para dentro de seio familiar o testemunho da vivência do que celebra no altar”. Diante disso, contudo, o bispo afirmou que “a família do diácono permanente exerce de forma direta uma grande missão, ajudando-o no serviço ministerial compreendendo a missão e estendendo a mão no dia-a-dia, principalmente diante das dores e dificuldades que o ministério apresenta”.

Na segunda conferência “Redescobrir o chamado, a vocação e o ministério diaconal - a presença dos diáconos na história e missão da Igreja”, Dom Antônio de Marcos apontou à identidade teológica específica do diácono e de seu ministério, levantou um histórico, e apresentou as realidades pertinentes no que diz respeito à Tradição e ao Magistério. Conforme o bispo essas bases são fundamentais para a vivência da espiritualidade do diácono em nossos dias. Ele recordou, nesta conferência, que o diácono não é ministro ordenado para si, mas para o serviço à comunidade e para ajudar na construção de um mundo conforme o projeto de amor de Nosso Senhor.

"Filho, eis aí tua mãe - a importância de Maria Santíssima na vida e missão diaconal” foi a terceira conferência do bispo auxiliar de Brasília. Ele apresentou a devoção e a espiritualidade mariana como pontos centrais na vivência do ministério, apontando para a Eucaristia e para o serviço aos irmãos. Cabe aos diáconos, segundo Dom Antônio, como ministros da Palavra, se inspirarem em Nossa Senhora que meditava a Palavra de Deus e a guardava em seu coração. “A presença e a influência de Nossa Senhora na missão diaconal são de inestimável valor. Sua figura exemplar de serviço, compaixão, intercessão, amor maternal, fidelidade, humildade e devoção a Deus oferece um modelo e uma inspiração contínuos para os diáconos permanentes em sua vocação de servir a Deus e à humanidade”, destacou.

“Corações ardentes, pés a caminho”

Na quarta e última conferência do Dom Antônio de Marcos, ele apresentou um paralelo a partir da perspectiva e dos desafios do 3º Ano Vocacional da Igreja no Brasil, entre os discípulos de Emaús e os diáconos permanentes, destacando a beleza da jornada espiritual e do ministério de serviço. “Ambos os grupos respondem ao chamado de Nosso Senhor para caminhar ao seu lado, alimentando corações ardentes e pés a caminho, enquanto compartilham o amor e a esperança do Evangelho com o mundo. A partir disso, apresentaram-se 05 pontos para a melhor vivência do ministério, inspirado pelos discípulos de Emaús: A companhia de Cristo Jesus, o encontro transformador, a partilha da Palavra, o ministério do Serviço e a jornada de formação permanente”, concluiu.

Dom Jeová Elias ficou responsável por dois temas, um para as esposas e outro para os diáconos. Às esposas, ele discorreu por quase duas horas sobre o tema “Confiar e perseverar como Maria”. “Eu comecei minha fala sobre o texto de Lucas, episódio da anunciação a Maria e a partir desse texto eu levantei algumas perguntas para elas, já que o sim dos diáconos depende também do consentimento das esposas”, disse o bispo. Dom Jeová fez alguns questionamentos: como tem sido o sim das esposas, os desafios que elas enfrentam e como elas buscam imitar Maria na resposta ao chamado de Deus.

Com os diáconos, Dom Jeová tratou do tema “Ministério da caridade, dom maior”. Ele destacou a tríade do ministério diaconal: palavra, liturgia e caridade, com enfoque para a importância do ministério da caridade na vocação diaconal partindo dos documentos da Igreja: diretrizes do Vaticano, diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil e do Documento de Aparecida. Ao fim de sua fala, ele apresentou uma advertência do papa Francisco sobre o risco do clericalismo. “O diácono deve viver a sua vocação como povo de Deus não descuidando dessa dimensão da caridade, dos mais pobres como tem insistido o papa Francisco, que o diácono é um ministro da caridade que deve ter sempre a preocupação de servir conforme a essência do seu ministério, a própria estola diaconal recorda a toalha que Jesus lavou os pés dos apóstolos, é um símbolo forte para o ministério deles”.

O coordenador da Comissão Regional dos Diáconos (CRD) diácono Joaquim Cazé avaliou de modo positivo a realização do encontro. “Nosso encontro foi marcado pela simplicidade e alegria fraterna, os temas abordados pelos conferencistas nos ajudaram a redescobrir a nossa vocação específica pautada pelo chamado de Deus e discernida na família e na comunidade cristã. Aprendemos com a intercessão da Virgem Maria, exemplo perfeito de discípula que se pôs a caminho para servir. Gratidão ao nosso querido Dom Jeová e aos seus colaboradores. Vamos com ânimo e coragem, pés a caminho e com o coração ardente para semear as sementes do reino de Deus a todas as gentes”, disse o diácono.

 

A Comissão para Liturgia do Regional Centro-Oeste da CNBB realizou sua terceira reunião do ano, na manhã desta segunda-feira, dia 21 de agosto, na sede do regional, em Goiânia. Dom Marcony Vinícius, arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil e bispo responsável pela Comissão para a Liturgia, falou aos presentes, membros da comissão e representantes das dioceses do regional, sobre a participação na liturgia e a presidência na celebração. O arcebispo disse que toda celebração tem um presidente que normalmente é um sacerdote e igualmente todo o povo participa. “Um preside, mas a participação é de todos. Para presidir é necessário dignidade e humildade, pois o ministro serve a Deus e a seu povo. O ministério é do padre, ou seja, o ministério sacerdotal está a serviço do sacerdócio comum dos fiéis”.

Com relação à parte dos leigos na celebração, Dom Marcony tratou sobre a consciência do mistério pascal. “Para participar é preciso ter consciência do que celebramos, isto é, do mistério pascal”, comentou. Ele ainda falou sobre os exageros que existem na liturgia, o sentido de participação que não é fazer coisas, mas mergulhar no mistério de Cristo, e sobre os vários aspectos que envolvem a teologia, a espiritualidade e igualmente a liturgia.

Dom Marcony destacou que a educação litúrgica é fundamental para o povo de Deus celebrar bem o mistério de Cristo. “Hoje nós temos que ter muito cuidado de não haver um protagonismo do grupo e nem do sacerdote. O protagonista deve ser sempre Cristo e nós temos que levar o povo à consciência do que é que eles participam. Participação não é encher a missa de coisas, participação é consciência, é uma mentalidade daquilo que eu participo, daquilo que eu faço quando eu vou a uma missa, quando vou a um casamento, quando vou a um batizado. Assim devemos ter igualmente uma educação litúrgica e a gente incentiva esses cursos de liturgia nas paróquias, nas dioceses como também nos nossos seminários para que busquemos uma consciência maior dos nossos sacerdotes do que é ser um ministro de Deus e deixar que Cristo seja o protagonista”.

Encontro Anual de Liturgia

Nos próximos dias 15 a 17 de setembro, acontecerá no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia, o tradicional Encontro Anual de Liturgia do Regional Centro-Oeste. Todos que trabalham com liturgia são convidados a participar. O tema deste ano será o novo Missal, com assessoria do bispo eleito de Itumbiara, Dom José Aparecido, que trabalhou na equipe de elaboração do novo Missal.

Presidente do Regional Centro-Oeste assessorou 2ª Reunião de Coordenadores Diocesanos, Coordenadores de Pastoral e Presidentes de Organismos do Regional

A 2ª Reunião de Coordenadores Diocesanos, Coordenadores de Pastoral e Presidentes de Organismos do Regional Centro-Oeste da CNBB, aconteceu nos dias 10 a 12 de agosto, no Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney (Cidade da Comunhão - CPDF), em Goiânia. O evento teve assessoria do bispo de Luziânia e presidente do regional, Dom Waldemar Passini Dalbello, que refletiu com os presentes sobre o Documento de Aparecida, a Evangelii Gaudium e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023), além de outros documentos da CNBB. O bispo de Rubiataba-Mozarlândia e secretário do regional, Dom Francisco Agamenilton, também marcou presença.

Durante suas falas, Dom Waldemar provocou o grupo sobre os processos de ação pastoral da Igreja. De acordo com ele, é preciso qualificar a ação pastoral que passa necessariamente pela saída missionária. “Se nós vivenciamos a pastoral somente entre irmãos de comunidade já presentes, nós não vamos ser capazes de viver a conversão pastoral”, salientou. O bispo apontou que é indispensável às pastorais, movimentos e organismos, por meio dos seus agentes, ir ao encontro dos que não estão na comunidade. “Só indo ao encontro do outro é que vamos aprender do querigma, a acolher, a estabelecer vínculos comunitários com ele”.

A qualificação pastoral, conforme Dom Waldemar, é retroalimentada por uma Igreja missionária. “Essa saída vai nos ensinar como viver o discipulado missionário na comunidade já estabelecida, então a própria missão tem um processo de retroalimentação e qualificação da comunidade. A comunidade que sai em missão vai crescer no discipulado também. São processos interligados: você qualifica a vida da comunidade, que por sua vez qualifica a missão”.

Desafios no mundo urbano
Dom Waldemar explicou que a qualificação pastoral é indispensável, sobretudo neste tempo de crescente urbanização do país. Ele apresentou alguns dados do último censo demográfico realizado pelo IBGE que apontam crescimento da população da região Centro-Oeste, Brasília como terceira maior cidade do país (2,8 milhões de habitantes) e Goiânia entre as dez maiores (1,4 milhão de habitantes). O Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal) tem 10 milhões de habitantes. Os dados apresentam mais desafios para a evangelização que, para acontecer e ser eficaz, passa necessariamente pelo cuidado e pela formação de pequenas comunidades eclesiais. “Para nós é uma grande oportunidade, mas também é um grande desafio, pois vamos ter que abrir mão de um ‘catolicismo mais seguro’, mas provocado pela necessidade das pessoas; indo ao seu encontro nós vamos fazer uma experiência de um cristianismo e catolicismo bem mais vigoroso”.

Já a formação de pequenas comunidades, segundo Dom Waldemar, não é uma estratégia pastoral, mas fruto de um amor por pessoas que precisam de relações fraternas, de companhia, de viver sua fé. “O objetivo da ação evangelizadora é o cuidado das pessoas e para isso precisamos nos apaixonar pela ação de cuidar. Jesus vem para salvar a pessoa humana e a Igreja, nesses tempos de forte secularização, reaprende esse caminho como a Igreja dos primeiros tempos”.

Maria Aparecida, coordenadora da Pastoral da Aids Regional, disse que o encontro foi muito proveitoso e provocador, mas ressaltou que ajudou muito a entender que os desafios são complexos e precisam ser superados. “Dom Waldemar foi muito provocativo em suas colocações, mas ele acendeu uma luz para nós, de que os desafios são muitos porque vivemos em uma sociedade individualizada. Como vamos formar pequenas comunidades em uma realidade tão grande em que as pessoas vivem em condomínios, em apartamentos e pouco se comunicam? Penso que é urgente passarmos por formação nas paróquias para depois irmos para a missão para criar e desenvolver as pequenas comunidades eclesiais”.

O Padre Irandes, coordenador de pastoral da Diocese de Itumbiara, afirmou que o encontro trouxe alegria, mas também preocupação e angústia. Ele disse ainda que a Igreja precisa de uma conversão pastoral profunda. “A gente volta para casa com alegria por ter encontrado os irmãos de caminhada, mas também volta muito preocupado, muito angustiado, porque o desafio pela frente é muito grande e muito árduo. Mas isso é bom, isso provoca e nos leva à missão. Nós precisamos de uma conversão pastoral muito grande na vida da Igreja, na vida de padres, religiosos, religiosas, leigos etc. porque nós não estamos conseguindo atender o nosso rebanho, não estamos conseguindo executar a contento a nossa missão”.

 

No fim do encontro, Ir. Diego Joaquim, coordenador da Comissão Permanente de Avaliação (CPA), passou um questionário aos coordenadores sobre as iniciativas realizadas nas dioceses que promovem as ações pastorais. As respostas ajudarão na condução da XXI Assembleia Eclesial do Regional, que acontecerá entre os dias 27 e 29 do mês de outubro.

 

 

No domingo, dia 13 de agosto, Dia dos Pais, aconteceu no Santuário de Nossa Senhora d’Abadia do Muquém, a 2ª Romaria Vocacional do Regional Centro-Oeste. O evento teve a presença de dioceses do regional, paróquias e comunidades. Houve Oração do Terço Vocacional e na sequência a Santa Missa que foi presidida pelo bispo diocesano de Rubiataba-Mozarlândia e responsável pela Pastoral Vocacional do Regional, Dom Francisco Agamenilton. Alguns padres concelebraram, entre eles o Pe. Paulo Henrique, coordenador regional da Pastoral Vocacional, e o Pe. Ricardo Henrique, coordenador da PV da Diocese de Uruaçu.

Uma multidão de romeiros participou, bem como equipes vocacionais das paróquias e dioceses. Segundo o Pe. Paulo Henrique, foi um dia especial para consagrar todas as vocações, os trabalhos, as equipes vocacionais e os vocacionados a Nossa Senhora D'Abadia. Já o Pe. Ricardo destacou que a iniciativa é um convite do próprio Senhor que nos convoca a não termos medo, a não fraquejarmos e darmos o nosso sim e os nossos passos a ele e à sua voz.

Dom Francisco Agamenilton destacou que a iniciativa reflete o agradecimento da Pastoral Vocacional a Nossa Senhora por todas as vocações recebidas de Deus em nosso regional. “Assim como quisemos estar na Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, para agradecer pelas vocações do nosso regional e consagrar ao Divino Pai Eterno essas vocações, quisemos também ir ao Santuário de Nossa Senhora D’Abadia para fazer o mesmo, agradecer a Nossa Senhora pelos dons que Deus faz em nossa Igreja no Regional, e pedir a bênção dela e a sua proteção para todos nós os vocacionados e pelas várias iniciativas vocacionais em nosso regional de modo que consagramos a ela todo esse trabalho”, disse.

Na homilia, Dom Agamenilton enfatizou o tema do Ano Vocacional: “Vocação, graça e missão” evidenciando que a salvação que Jesus realiza em nossa vida é expressão do seu amor que é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. “Esse amor que é fonte de toda vocação, a vocação se compreende à luz do amor de Deus por nós, é do amor de Deus que nascem as vocações como graça e missão”.

O bispo reforçou, por fim, que os romeiros vão ao Santuário de Nossa Senhora D’Abadia para agradecer com amor por tantas graças recebidas. “Aqui somos tão amados, tão bem acolhidos por Nossa Senhora, portanto, diante de tanto amor de Nossa Senhora, como não responder com amor? Como não voltar para as paróquias e não assumir a nossa missão? Seria quase que uma injustiça para com Nossa Senhora D’Abadia receber o seu amor e não distribuí-lo por meio da missão, da vivência da nossa vocação, do nosso assumir o dom que Deus nos deu e nos empenharmos nos vários ministérios pastorais, movimentos, serviços em nossas igrejas particulares. Amor recebido, amor distribuído por meio da vivência da vocação”, refletiu.

A missa aconteceu de maneira muito positiva e Dom Agamenilton aproveitou para agradecer a Dom Giovani Carlos, bispo diocesano de Uruaçu, e ao Pe. Aldemir, reitor do Santuário por terem acolhido a Pastoral Vocacional do Regional Centro-Oeste. Além das presenças já citadas, a Romaria contou ainda com a participação das Irmãs de Madre Teresa, Comunidade Coração Fiel, famílias, casais e um grande número de fiéis. A iniciativa faz parte das atividades em sintonia com o 3º Ano Vocacional do Brasil.

 

No próximo dia 20 de agosto, a Animação Bíblica Catequética realizará a sua XIV Romaria dos Catequistas do Regional Centro-Oeste ao Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade. Em sintonia com o 3º Ano Vocacional do Brasil, o tema da romaria é “Ser catequista... vocação, graça e missão”.

A programação começa às 6h com a concentração no portal da fé, em Trindade. Às 7h os romeiros tomam café partilhado e às 8h começa a caminhada até o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Dom Waldemar Passini, presidente do regional e bispo responsável pela Animação Bíblica da Pastoral, irá presidir a Santa Missa com a presença dos catequistas do regional. A celebração será transmitida ao vivo às 10h, pela TV Pai Eterno.

O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers, presidiu a missa do terceiro dia da Romaria de Nossa Senhora D’Abadia do Muquém, em Niquelândia (GO), na Diocese de Uruaçu (GO). Neste ano, a romaria que ocorre tradicionalmente entre os dias 5 e 15 de agosto tem como tema “Maria, Mãe das Vocações, Santuário da Família”. Esta edição celebra os 275 anos de devoção a Nossa Senhora da Abadia no Norte goiano.

Dom Ricardo disse ter ficado muito honrado em conhecer a região e poder celebrar com o povo que peregrina ao santuário. Ele destaca também a oportunidade de fazer unidade entre a CNBB, a diocese e o Regional Centro-Oeste.

“Nós podemos também estar nos aproximando dos bispos, fazendo essa colegialidade, essa unidade. A CNBB sempre está à disposição, mas agora também a alegria também de poder celebrar junto com o povo esse momento de festa, esse momento do santuário. Celebramos com alegria essa devoção e essa tradição desse povo”, disse.

Tradição

A Romaria de Muquém existe desde o século XVIII, no período da mineração e da escravidão. É tradição desde 1748, e é a celebração religiosa mais antiga de Goiás. A programação deste ano contará com diversas atividades como procissões, missas, Cerco de Jericó, oração do Terço e adoração ao Santíssimo Sacramento. Vários grupos são esperados nas diversas romarias que ocorrem nos dias de celebração.

A edição de 2023 também marcará a abertura do Jubileu preparatório dos 300 anos de devoção a Nossa Senhora D’Abadia no Centro-Oeste do Brasil (1748-2048).

O bispo diocesano de Uruaçu, Dom Giovani Carlos Caldas Barroca, abriu a Romaria e também vai celebrar em outros momentos. Na noite de ontem, ele concelebrou a Eucaristia com Dom Ricardo.

Fonte: CNBB Nacional

Nos próximos dias 8 a 10 de setembro, acontecerá em Goianésia (GO) – Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Diocese de Uruaçu, o VII Congresso Regional da Pastoral Familiar com o tema: “Família e Vocação” e o lema: “Chamados a edificar a casa sobre a rocha” (Mt 7,24) em sintonia com o 3º Ano Vocacional do Brasil.

Podem participar do evento agentes da Pastoral Familiar e movimentos afins. As inscrições estão abertas até o fim deste mês de agosto pelos sites do Regional Centro-Oeste e da Diocese de Uruaçu preenchendo o formulário de inscrição. A taxa custa R$ 150,00 por pessoa. Há duas opções para hospedagem: casa de família ou hotel. Nesta segunda opção a reserva deve ser feita pelo inscrito.

A Carta-Convite do evento, direcionada aos bispos, padres, religiosos e religiosas, agentes da Pastoral Familiar e movimentos afins, destaca que “o matrimônio e a família são ocasião para viver de maneira concreta o mandamento do amor, manifestam o valor das relações na partilha de alegrias e dificuldades na vida cotidiana e ajuda cada um de nós a nos encontrarmos com Deus”. O texto evidencia ainda uma frase do papa Francisco sobre a família em que ele sublinha que a vida familiar cristã é uma vocação e um caminho de santidade, uma expressão do “rosto mais bonito da Igreja”.

Por fim, a Carta-Convite motiva para todos participarem do Congresso. “Em meio aos desafios atuais que muitas vezes fragilizam as famílias, sejamos corajosos protagonistas da promoção e na defesa da vida e da família ofertando a alegria do amor como remédio vigoroso para o mundo”.

INSCREVA-SE CLICANDO AQUI.

Quarta, 02 Agosto 2023 12:34

Pastor de ovelhas, não de lobos

O começo da pregação apostólica não foi muito promissor, pois Jesus alertou que nos enviaria “como ovelhas para o meio a lobos” (Mt 10,16). Desde aquele dia foi necessária uma longa jornada ao lado dEle, até que entendêssemos o significado desse presságio medonho.

Enquanto crescíamos na compreensão, tentamos algumas vezes assumir o lugar do lobo, pensando ser um caminho mais curto para apressar a vinda do Reino. Certa vez, dois de nós, encolerizados com a recusa dos Samaritanos em recebê-los, perguntaram: “Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los?” (Lc 9,54). Jesus, entretanto, repreendeu veementemente a Tiago e João.

Jesus sabe que o caminho do Lobo não é o adequado para nós. Ele quer curar-nos dessa tentação, oferecendo-se a si mesmo como cordeiro.

A natureza do Lobo é tentadora! Numa matilha, onde o poder troca a todo instante e o mais forte ocupa o lugar que lhe é devido, violência e truculência são os caminhos promissores. Deus, inclusive, pode fazer isso, se quiser. Todo poder honra e glória pertencem a Ele, como já foi demonstrado por ocasião do dilúvio.

Mas Jesus não quer apenas frear a roda do mal, Ele quer quebrá-la, inutilizá-la para sempre, e essa ruptura precisa acontecer no coração humano.

Por todo lado aparecem soluções iradas que apontam a si mesmas como o caminho a seguir. Por todo lado apresentam-se gurus, como aqueles que precisam ser imitados, quase sempre em sua dureza e intransigência, e quase nunca na debilidade de quem caminha para cruz. Por todo lado encontramos respostas que exigem a posição do lobo, capaz de devorar qualquer um que se oponha às suas coordenadas.

Nessa cruzada, importa-se pouco a autoridade apostólica do Santo Padre, e a sua escolha para continuar a missão de Pedro. Nela, até os fatos começam a importar pouco, pois como sabemos o Lobo não tem pastor. Mesmo quando parece falar em nome de outro, preferencialmente se o outro já não está mais aqui, ele fala em nome próprio. É a sua visão de mundo que surge no horizonte e tenta vir à luz. Assim, surge o lobo em pele de ovelha. Ele já não obedece nem teme a ninguém. Não tem líder nem admiração por nada, inclusive pelo Evangelho.

Vale ressaltar que São Paulo também fez esse caminho torto. Um lobo disposto a tudo devorar para defender a sua doutrina; até que encontrou Jesus, e pode finalmente dizer: “me comprazo nas fraquezas, nos insultos, nas dificuldades, nas perseguições e nas angustias por causa de Cristo. Pois quando sou fraco, então sou forte” (2Cor 12,10).

A força de Paulo, agora, vem do lado oposto àquela do lobo. Ele não é mais ele mesmo, foi pressionado pelo amor de Cristo, e com Cristo mudou a sua vida. Paulo já não vive em si mesmo, mas é Cristo que vive nele; e, graças a essa nova existência, ele entendeu o que Jesus queria ensinar desde o início.

Lobos não tem pastores! Jesus não é pastor de lobos, mas de ovelhas. Quem não se adequar a essa imagem poderá até fazer grandes coisas, mas não o fará pelo Reino, nem com ele terá qualquer compromisso.

A força do Reino, então, não é a força da violência nem da retórica furiosa, mas da paciência de salvar o trigo no meio do joio, de não ceder a tentação do mal, nem se deixar seduzir pelo brilho do ouro. Enfim, compreender que a verdade do Evangelho é encontrada e não decidida. Ela ainda é um tesouro que estamos garimpando num pastoreio confiante e paciente.

Dom Lindomar Rocha Mota
Bispo de São Luís de Montes Belos (GO)

A Escola de Articuladoras (es) da Economia de Francisco e Clara surge como proposta de sistematizar o caminho traçado desde o chamado do papa Francisco em 2019 por um novo pacto econômico que nomeamos como fazer florescer novas economias. Cultivar o que vivemos até aqui, germinar novos processos de incidência, mobilizar o florescimento de práticas coletivas de economias de Franciscos e Claras, assumir o compromisso de educadores e educadoras por novas economias. Esse é o papel que busca cumprir a Escola de Articuladoras e
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