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O 5º Encontro Regional de Liturgia promovido pela Comissão de Pastoral Litúrgica do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) já tem data marcada. Acontecerá a partir das 18h do dia 2 até 4 de outubro, às 12h, na Casa de Retiros de Jesus Crucificado, em Goiânia, com o tema “O mistério de Cristo no tempo e na história”.

A formação encerrará o ciclo de formações sobre o Ano Litúrgico e irá tratar também de outros temas relevantes para a compreensão, aprofundamento e vivência da Liturgia. É direcionado para padres, seminaristas, religiosos, formadores de casas religiosas, membros das equipes diocesanas e paroquiais de liturgia, leitores, animadores de celebrações, ministros da Palavra e da Comunhão Eucarística, cantores e instrumentistas litúrgicos, coroinhas, acólitos e demais interessados.

O investimento custa R$ 150,00, que inclui taxa de hospedagem, refeições e assessoria e deverá ser entregue no dia que iniciar o encontro. Os participantes devem levar material para anotação e Bíblia. Não é necessário levar roupa de cama. Serão enviados certificados de horas para os que solicitarem. Estão disponíveis 100 vagas.

Mais informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Veja abaixo o programa do encontro e a ficha de inscrição que deverá ser encaminhada para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

PROGRAMAÇÃO

SEXTA
18:00hs – Celebração Eucarística
19:00hs – Jantar
20:00hs – Acolhida e apresentação do programa
20:30hs – A Sacrosanctum Concilium: um recorte (Dom Marcony)
21:30hs – Completas

SÁBADO
07:00hs – Celebração Eucarística com Laudes
08:00hs – Café da manhã
09:00hs – Origem e História do Tempo Comum (Pe. José Moreira)
10:30hs – Intervalo (lanche)
10:45hs – O Santoral: solenidades e festas (Pe. Mauro Francisco)
12:00hs – Almoço e Intervalo
14:00hs – Cantando a Liturgia do Tempo Comum (José Reinaldo)
15:30hs - Lanche
16:00hs – Início dos trabalhos em grupo (Geane)
16:45hs – Plenária dos grupos
17:30hs – Intervalo (Banho)
18:30hs – Vésperas
19:00hs – Jantar
20:00hs – Mesa redonda (discussões e partilhas referentes à dimensão litúrgica na vida da Igreja)
21:30hs – Completas

DOMINGO
07:00hs – Celebração Eucarística com Laudes
08:00hs – Café da manhã
08:30hs – Liturgia como Opus Trinitatis: celebrando o mistério trirrelacional (Pe. Joaquim Cavalcante)
10:00hs – Intervalo (lanche)
10:30hs – Considerações sobre a Pastoral Litúrgica (Dom Adair José)
11:40hs – Avaliação (preparar formulário para agilizar o processo)
12:00hs – Almoço de Encerramento


FICHA DE INSCRIÇÃO, CLIQUE AQUI

Após realizar sua 2ª Assembleia Regional, com o objetivo de motivar os agentes no mês de agosto, a Pastoral da Sobriedade prepara o curso de formação de novos agentes e multiplicadores, que acontecerá de 2 a 4 de outubro, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, em Goiânia.

A formação será ministrada pela equipe nacional de formação, de Curitiba (PR): padre João Ceconello e Ernestina Flores. Alguns pré-requisitos são necessários para participar: ser agente formado da Pastoral da Sobriedade; estar participando semanalmente das reuniões e devidamente cadastrados no site; a diocese estar em dia com os relatórios no banco de dados do site da pastoral, entre outros.

Os multiplicadores devem levar para o encontro material didático da pastoral: livro amarelo, azul e branco, roupa de cama e banho. Já os novos agentes devem levar Bíblia, terço, caderno de anotações, roupas de cama e banho.

O curso tem início às 7h30 do dia 3 e as inscrições custam R$ 100,00 por participantes com direito ao manual, certificado, alimentação e hospedagem. O depósito deverá ser efetuado no Banco do Brasil Ag: 2863-0 - Conta Poupança: 15874-7.

Os interessados deverão efetivar a inscrição com o envio do comprovante de depósito e ficha de inscrição abaixo, preenchida e entregue até o dia 25 de setembro pelo e-mail para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações (61) 8116-1253 ou 8303-3791, falar com Nilson ou Alessandra.



FICHA DE INSCRIÇÃO, CLIQUE AQUI

Com a presença da coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Altoé, nove dioceses do estado de Goiás (Goiânia, Anápolis, Uruaçu, Jataí, Ipameri, Itumbiara, Luziânia, Formosa e São Luís de Montes Belos) participaram do Encontrão de Líderes da Pastoral da Criança, que aconteceu nos dias 5 e 6 de setembro. As dioceses de Goiás e Rubiataba-Mozarlândia realizaram o encontro na Cidade de Goiás, com o apoio do bispo dom Eugênio Rixen.

O objetivo do evento é sensibilizar e fortalecer a missão dos líderes e proporcionar a partilha de experiências entre as comunidades. De acordo com a coordenadora estadual da pastoral, Rosane Maria Góes Sá Teles, é fundamental a motivação dos líderes para que a Pastoral da Criança continue sua missão. “A formação contínua dos voluntários deve ser permanente e inovadora, para que sejam líderes atuantes”.

O papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, 10, na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 130 novos bispos que participam, nesta semana, do curso anual promovido pela Congregação para os Bispos e pela Congregação para as Igrejas Orientais.

“Vocês são bispos da Igreja, chamados e consagrados recentemente. Vieram de um encontro irrepetível com o Ressuscitado. Atravessando os muros de sua impotência, o Senhor os alcançou com a sua presença, mesmo conhecendo suas falhas e abandonos, fugas e traições. Não obstante isso, Ele veio no Sacramento da Igreja e soprou sobre vocês. Este é um hálito que deve ser conservado, um sopro que abala a vida que nunca será a mesma de antes, mas que também dá serenidade e consola como a brisa suave”, frisou Francisco.

Os bispos são testemunhas do Ressuscitado

O papa recordou aos bispos que eles “são testemunhas do Ressuscitado”. “Esta é a sua primeira e insubstituível tarefa. Esta é a riqueza que a Igreja transmite também através de mãos frágeis. Foi-lhes confiada a pregação da realidade que sustenta todo o edifício da Igreja: Jesus ressuscitou! Aquele que subordinou a própria vida ao amor, não podia permanecer na morte. Deus Pai ressuscitou Jesus! Também nós ressuscitaremos com Cristo”, frisou.

Francisco sublinhou que os homens se esqueceram da eternidade. Segundo ele, “muitos são sequestrados pelo cálculo cínico da própria sobrevivência e se tornaram indiferentes, impermeáveis à possibilidade de vida que não morre. Todavia, somos investidos de perguntas cujas respostas vêm do futuro definitivo”.

“Penso nos desafios dramáticos como a globalização que aproxima o que está distante e por outro lado separa quem está perto. Penso no fenômeno da migração que abala os nossos dias. Penso no ambiente natural, jardim que Deus deu como moradia ao ser humano e outras criaturas, ameaçado pela míope e predatória exploração. Penso na dignidade e no futuro do trabalho humano do qual não usufruem inteiras gerações. Penso na desertificação das relações, na falta de responsabilidade difundida, no desinteresse pelo futuro e no fechamento crescente. Penso no esmorecimento de muitos jovens e na solidão de muitos idosos”, disse ainda o papa.

“Não quero me concentrar nesta agenda de tarefas, pois não quero espantá-los. Vocês estão ainda em lua de mel!”, disse ainda Francisco. Como Bispo de Roma quero entregar vocês, mais uma vez, aos cuidados da alegria do Evangelho. Os discípulos se alegraram quando encontraram vivo o Pastor que aceitou morrer pelo seu rebanho. Vocês também devem se alegrar quando se consomem por suas Igrejas Particulares. Recordem-se sempre de que o Evangelho os protege. Não tenham medo de ir a qualquer lugar e permanecer com aqueles que o Senhor lhes confiou. Nenhum âmbito da vida humana deve ser excluído do interesse do coração do pastor. Não negligenciem as várias realidades de seu rebanho. Não renunciem aos encontros, se dediquem à pregação da Palavra viva do Senhor e convidem todos para a missão.”

Bispos pedagogos, guias espirituais e catequistas

O papa convidou os bispos a serem pedagogos, guias espirituais e catequistas daqueles que frequentam suas comunidades e recebem a Eucaristia, guiando-os ao conhecimento do mistério que professam, ao esplendor do rosto divino escondido na Palavra que talvez estejam acostumados a ouvir, mas sem perceber a sua força. “Não poupem energia em acompanhá-los na subida do Monte Tabor. Cuidem de seus sacerdotes para que despertem o encanto de Deus nas pessoas a fim de que sintam sempre o desejo de permanecer em Sua presença, sintam saudade de Sua companhia”, disse ainda Francisco.

Bispos mistagogos

Francisco recordou em seu discurso aos bispos “as pessoas batizadas, mas que não vivem as exigências do Batismo. Algumas se distanciaram porque se desiludiram com as promessas da fé ou porque muito exigente lhes pareceu o caminho para alcançá-las. Vocês bispos são capazes de interceptar seu caminho. Se façam de viajantes aparentemente perdidos, perguntando o que aconteceu na Jerusalém de suas vidas e, discretamente, deixem elas abrir o seu coração. Não se escandalizem com suas dores ou suas decepções. Aqueçam os seus corações com a escuta humilde e interessada ao seu verdadeiro bem para que os seus olhos se abram e possam voltar ao Senhor.”

Bispos missionários

“Como pastores missionários da salvação gratuita de Deus, busquem também aqueles que não conhecem Jesus ou o recusou”, disse ainda o papa. “Não podemos prescindir dos irmãos que estão distantes. Vendo em nós o Senhor que os interpela, talvez tenham a coragem de responder ao seu convite divino. Se isso acontecer, as nossas comunidades serão enriquecidas e o nosso coração de pastor se alegrará. Este horizonte deve prevalecer em seu olhar de pastores no iminente Ano Jubilar da Misericórdia que em breve iremos celebrar”, concluiu o papa Francisco.

Quinta, 10 Setembro 2015 17:49

Regional em Assembleia

“Igreja toda ministerial a serviço da sociedade”: este é o tema da décima nona edição da Assembleia do Povo de Deus do Regional Centro-Oeste da CNBB, aberta na noite desta sexta-feira, 11 de setembro. O evento, que acontece na Casa de Convivência Sagrada Família, em Brasília (DF), reúne os arcebispos e bispos das dioceses de Goiás e do Distrito Federal, além dos coordenadores de pastorais, organismos, movimentos e representantes das congregações religiosas e dos seminários maiores.

“Este é um momento muito especial de Deus para nós”, disse o presidente do Regional Centro Oeste, dom Messias dos Reis Silveira, na missa de abertura. Segundo os organizadores, a Assembleia deverá ser um momento de avaliação da caminhada das dioceses à luz das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, além de indicar ações para os próximos anos. “Que as decisões aqui tomadas possam iluminar os planos pastorais de nossas dioceses, pastorais, movimentos e organismos”, destacou dom Messias.

Na sessão de abertura foi apresentado o regimento da Assembleia, e também um vídeo com um panorama das ações realizadas no Regional no período de 2013 a 2015. O bispo auxiliar de Brasília, dom Valdir Mamede, fez uma explicação breve sobre os dois documentos divulgados recentemente pelo Papa Francisco (‘Mitis Iudex Dominus Iesus’ - Senhor Jesus, manso juiz- e ‘Mitis et misericors Iesus’ - Jesus, manso e misericordioso), que tratam de mudanças em relação aos processos de nulidade matrimonial.

A programação da Assembleia do Povo de Deus se estende até o próximo domingo, e inclui a construção do planejamento pastoral do Regional para o período 2016-2019. Para colaborar neste objetivo, o encontro conta com a assessoria do subsecretário Adjunto de Pastoral da CNBB, Mons. Antônio Luís Catelan.

Os participantes da XIX Assembleia do Povo de Deus do Regional Centro-Oeste da CNBB realizaram neste sábado, 12 de setembro, segundo dia do evento, um breve estudo sobre as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, para o período 2016-2019. O trabalho teve a assessoria do Subsecretário Geral de Pastoral da CNBB, Mons. Antônio Luís Catelan.

O assessor apresentou uma leitura das Diretrizes a partir de três aspectos: o encontro com Cristo, a vida comunitária e a missão. “Um elemento novo das atuais Diretrizes em relação às anteriores está no Objetivo Geral: ‘uma Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa’”, explicou.

Catelan afirmou ainda que o documento, que foi aprovado pelos bispos na última Assembleia Geral da CNBB, destaca o querigma, paradigma da ação eclesial, e a missão, que deve marcar a obra da Igreja. “Nas cinco urgências, temos caminhos para viver e transmitir a fé, suscitando nas pessoas o desejo de encontrar Jesus Cristo. É preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus, em um encontro que se faça e se refaça permanentemente”.

Fila do Povo

Após a apresentação, foi aberto o espaço para a reação do plenário. O bispo de Goiás, Dom Eugênio Rixen, recordou o trabalho da Escola Catequética do Regional, no estilo catecumenal, que tem procurado responder a urgência de ser uma escola de vida cristã, e que precisa ser fortalecida.

Também foram lembrados diversos desafios para a Igreja no Regional, como a crise migratória e a formação dos seminaristas e do clero para a missão. O bispo coadjutor de Luziânia, Dom Waldemar Passini, recordou ainda que há o desafio dos agentes de evangelização vivenciarem a experiência querigmática, já que também estão inseridos na cultura do mundo atual. Neste sentido, Catelan lembrou que todo processo de formação deve ser querigmático: “Ele tem de ser feito. Não se pode pressupor que já ocorreu”.

Atividades

Em seguida, os participantes da Assembleia se reuniram em grupos, a fim de elaborarem propostas de ação que possam ser assumidas pelo Regional como resposta às urgências da evangelização. A elaboração destas propostas contempla também as celebrações que a Igreja viverá nos próximos anos: Ano da Misericórdia (2016); Ano Mariano Vocacional (2017) e Ano da Família (2018). As propostas ainda serão avaliadas e aprovadas até o final da Assembleia.

Também houve um tempo para encontro dos coordenadores de pastorais, movimentos e organismos com seus bispos referenciais. A celebração eucarística, no início da noite, foi presidida pelo bispo de Anápolis, dom João Wilk. E encerrando as atividades do dia, a Arquidiocese de Brasília ofereceu uma atividade cultural com os participantes.

Ao final da 19ª edição da Assembleia do Povo de Deus do Regional Centro-Oeste da CNBB, realizada entre os dias 11 a 13 de setembro, em Brasília (DF), os participantes aprovaram uma carta-compromisso. O texto contém propostas de ação para o triênio 2016-2018, que foram assumidas por todas as dioceses de Goiás e do Distrito Federal.

As propostas foram construídas e discutidas após um breve estudo das atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, e de uma visão panorâmica das ações já realizadas pelo Regional. “Os trabalhos foram realizados de forma serena e participativa, de forma que todos puderam construir propostas que devem colaborar com a ação pastoral, seja das dioceses, seja das pastorais, movimentos e organismos”, explicou o presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, dom Messias Reis Silveira.

Propostas

São três propostas, que deverão ser implementadas a cada ano. Em 2016, ano da Misericórdia, propõe-se a intensificação do atendimento das confissões, com a realização de mutirões, especialmente nos períodos do Advento e Quaresma. Também ficou definida uma celebração especial do dia da Misericórdia, no segundo domingo da Páscoa, em todas as dioceses.

Em 2017, por ocasião do Ano Vocacional e da celebração dos 300 anos da devoção a Nossa Senhora Aparecida, deverão ser elaborados subsídios em preparação de uma Jornada Vocacional. O evento deverá ser realizado na Catedral Metropolitana de Brasília. “Vamos reunir todas as pastorais para que este seja um momento rico para o nosso Regional”, afirmou o padre Elias Aparecido, coordenador da Pastoral Vocacional no Regional.

Já para 2018, Ano da Família, as dioceses do Regional assumiram o compromisso de fortalecer as ações da Pastoral Familiar. Também deverá ser realizado um estudo da Exortação Pós-Sinodal, que deverá ser fruto do Sínodo da Família, convocado pelo Papa Francisco para o próximo mês de outubro.

Compromisso

Durante a missa de encerramento do evento, o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB Nacional, dom Sérgio da Rocha, refletindo sobre a liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum, lembrou a necessidade de se discernir se as iniciativas pastorais conduzem ou não à fé em Cristo. “É preciso olhar para Cristo, partir de Cristo e levar as pessoas para Ele, levando as pessoas a crescer na fé”.

Esta foi a dinâmica que procurou ser realizada durante a Assembleia do Povo de Deus. “Acredito que aqui pudemos avistar mais longe, creio que a Assembleia nos permitiu isso. Agora, voltamos animados para poder servir, com amor e alegria, a nossa Igreja”, afirmou dom Messias.



CARTA-COMPROMISSO DA 19ª ASSEMBLEIA DO POVO DE DEUS

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentam, na próxima quinta-feira, dia 17, às 14h, durante coletiva à imprensa, os subsídios da Campanha Missionária 2015. Promovida anualmente em outubro, a Campanha tem como objetivo despertar os cristãos para seu compromisso com a missão da Igreja no mundo.

Participam da coletiva na sede das POM, em Brasília (DF), o bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Esmeraldo Barreto de Farias; o diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti; a assessora executiva do Setor Missão da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Irmã Maria de Fátima Kapp.

O tema desta edição, “Missão é servir”, está em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2015. O lema aborda: “Quem quiser ser o primeiro, seja o servo de todos” (Mc 10,44).

Subsídios


Responsável por organizar, todos os anos, a Campanha Missionária, as POM já enviaram os subsídios às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades. Os materiais também podem ser baixados e multiplicados livremente por meio do site www.pom.org.br

Neste ano, os subsídios são compostos por: cartaz com o tema e o lema; livrinho da Novena Missionária; DVD com testemunhos missionários; mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões; orações dos fiéis para os quatro domingos de outubro; envelopes para a coleta do Dia Mundial das Missões; seis versões de marcadores de página com a Oração da Campanha Missionária e as imagens de Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco Xavier, Nossa Senhora Aparecida, Dom Oscar Romero, Charles de Foucauld e do papa Francisco.

A Campanha Missionária tem o seu ponto alto no Dia Mundial das Missões, celebrado no penúltimo domingo do mês de outubro (este ano, dia 18) quando é feita a coleta.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) colabora com a Campanha por meio das Comissões para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial e para a Amazônia, além de outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina).

Serviço: Coletiva à Imprensa Campanha Missionária 2015
Data: Quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Horário: 14h
Local: Sede das POM – (SGAN) – Quadra 905 – Conjunto B – Brasília (DF).
Contato: Assessoria de Imprensa- Pe. Jaime C. Patias
Fone (61) 3340-4494 ou celulares (61) 8102 9703 - 9632 0085

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou nos dias 11 a 13 de setembro, o 8º Encontro de Jornalistas das Arqui/dioceses, regionais, pastorais e organismos da Igreja no Brasil. O evento aconteceu na sede da Cáritas Brasileira, em Brasília, e reuniu 52 jornalistas e assessores de comunicação, de 16 estados do país.

Referência para os profissionais que atuam nas diversas instâncias da Igreja, o encontro é realizado com o objetivo de partilhar experiências das bases e âmbito nacional, bem como levar a cabo a discussão de uma comunicação pautada nas causas sociais sob a ótica da mensagem cristã.
“Nossa missão é fazer uma comunicação encarnada na realidade humana, pois do encontro nasce o anúncio e apresenta a nossa Igreja que é atenta às necessidades maiores – trabalho esse que ajuda a mostrar a alma das pessoas e a darmos passos na convivência humana”, declarou o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner logo na abertura do encontro. Ele alertou também para o cuidado de não contrapor Igreja e sociedade. “Somos também sociedade e o que fazemos e publicamos está inserido na sociedade”.

Desafios

O radialista e jornalista da Rede Globo, advogado e mestre em direito pela Universidade de Brasília (UnB) Heraldo Pereira, palestrou sobre “O desafio da assessoria de imprensa no atual quadro de comunicação”. Conforme conceituou, a mídia se estabelece de três maneiras: a formal (jornais, revistas, televisão, rádio); a mídia formal potencializada (disseminada na internet); e a comunicação informal (relações interpessoais e nas redes sociais na internet). “É com esta última que vocês irão tratar muito e aqui as pessoas são terríveis”, declarou ao lembrar os casos de racismo que já sofreram ele e a colega jornalista Maria Júlia Coutinho, do Jornal Nacional, em postagens na rede mundial de computadores.

O palestrante também disse que a responsabilidade da comunicação social da Igreja está nas mãos dos seus jornalistas e assessores de comunicação. Cabe a eles, “organizar a comunicação desse corpo que é a Igreja” e “dá sustância”, ou seja, força e densidade política (não partidária) à instituição, para que seja “reconhecida como importante, fundamental e tenha significação”. Heraldo alertou para a urgência de a Igreja adotar a comunicação em rede. “Precisamos de unidade e fazer esse trabalho em rede de comunicação da Igreja no Brasil senão os religiosos não irão conseguir tocar a missão de evangelização” e apontou a figura do papa como exemplo a ser seguido. “É um homem que comunica de maneira inexplicável com a expressão, os gestos, a sua imagem de forma tão natural; sem sombra de dúvidas é um exemplo que vocês comunicadores da Igreja devem seguir”.

Tempo de mudanças

“Estamos em meio a uma crise das empresas jornalísticas; neste cenário, para onde caminha o jornalismo?”, questionou o jornalista e doutor em comunicação pela UnB, professor Fábio Henrique Pereira, na segunda palestra do encontro. O palestrante respondeu que as mudanças são estruturais e que por isso também a notícia sofre alterações na forma em que é apresentada. Mais do que nunca, conforme ele disse, estamos na época do jornalista multimídia porque as demissões em massa estão aí. Essas mudanças também atingiram o público que participa da produção, recepção e disseminação de conteúdos. Essas pessoas ele chama de “os invisíveis do jornalismo”. O papel dos jornalistas e assessores de comunicação neste cenário é “dialogar com os públicos e se antecipar às reações desse público”. Os valores-notícia, no entanto, não mudaram. “Jornalismo como serviço público; neutralidade e ética; autonomia; regra da pirâmide invertida; atividade coletiva; inovações na linguagem”.

Mensurar resultados

Para o jornalista e sócio da Agência de Comunicação Santa Fé Ideias, Maurício Júnior, a comunicação da Igreja precisa fazer um trabalho urgente de aproximação com todos os meios de comunicação de todas as plataformas. “Devemos conhecer os blogueiros, leva-los a participar das nossas esferas de atuação; precisamos ouvi-los, para podermos alcançar o nosso público”. O objetivo desse trabalho é promover estratégias de comunicação humanizadas e conquistar espaços na sociedade. “Pesquisas hoje mostram que a Igreja e as instituições religiosas estão perdendo espaços. Será por que não comunica bem? Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Polícia Federal e outras organizações ao contrário, conquistam espaços”, afirmou. Maurício ressaltou que mensurar resultados é uma estratégia indispensável aos assessores de comunicação.

Transformação humana e social

Em mesa redonda, mediada pela professora Vânia Balbino, mestranda em comunicação e a exposição do coordenador do curso de Comunicação da Universidade Católica de Brasília (UCB), Joadir Foresti, e irmã Núbia Maria da Silva, jornalista e mestre em comunicação, a discussão girou em torno da comunicação que transforma realidades. Joadir apontou que há indicativos claros de que há nos meios de comunicação uma reconstrução na forma de ver a sociedade e as diferentes formas de existir, fato que ele destacou como importantes e indispensáveis ao trabalho de observação dos jornalistas e assessores.

Irmã Núbia, por sua vez, apresentou suas experiências de produção de jornalismo construtivo a partir da comunicação popular e comunitária que vem desenvolvendo há anos em diferentes comunidades e regiões do país. Na visão dela, a participação dos cidadãos na construção da notícia é indispensável para promover as comunidades tão excluídas da grande mídia. “Nós podemos fazer a nossa parte nesse processo comunicando experiências positivas e bonitas que acontecem na Igreja”, disse.


Oficinas

Ainda no sábado, 12, houve duas oficinas, “Fotografia”, orientada pelo repórter fotográfico da Agência Senado, Pedro França; e “Redação para novas mídias”, com o jornalista do site Fato On-line, Diego Amorim. O fotógrafo deu dicas pontuais de como produzir boas imagens para ilustrar conteúdo para sites, redes sociais e material impresso. Destacou que um bom fotógrafo pode fazer a diferença no trabalho. “O papel do fotógrafo é fazer nascer pautas de uma fotografia a partir do seu olhar e da sua personalidade que tem o poder de transformar realidades”. Já Diego falou de sua experiência como setorista de religião no Correio Braziliense e explicou que escrever para as novas mídias requer adaptação ao meio de comunicação em que se trabalha. “A orientação editorial conta muito nesse processo”. Mas ressaltou que “quem escreve bem escreve em qualquer lugar”. Indicou como estratégia para as novas mídias, sequenciar uma história. “Desdobrar matérias e criar novas pautas é tornar o trabalho mais atrativo e dinâmico”.

Missão

Na missa de encerramento, dom Leonardo disse que a missão da comunicação na Igreja é plantar trigos e não deixar ser veiculado apenas o joio na grande mídia. Trabalho que requer aproximação dos assessores. A forma como a notícia é dada, de acordo com ele, também faz a diferença. “Pode ser fria ou gerar vida e esperança, levar a mensagem de Jesus, comunicar para fora”. Como no Evangelho do domingo, 13, que relata que o filho do homem deveria sofrer muito para trazer a salvação (Mc 8, 31) da mesma forma “a comunicação da Igreja deve apoderar-se do sofrimento humano também para despertar relações novas e vida em plenitude”.

No momento dos encaminhamentos finais os participantes sugeriram que haja mais unidade entre as diversas instâncias da Igreja e a CNBB para que a produção de conteúdo tenha mais qualidade e dinamicidade. Dom Leonardo explicou que as dioceses têm autonomia para trabalhar sua comunicação, mas concordou que é necessário crescer em “entreajuda” com os 18 regionais espalhados pelo Brasil. O secretário geral sinalizou ainda para uma possível reunião do departamento de comunicação da CNBB e os regionais no sentido de estabelecer relações mais próximas.

O Seminário Maior Diocesano de Anápolis acolheu no dia 7 de setembro, 60 seminaristas do curso de teologia de Goiás e do Distrito Federal. Eles participaram do 2º Encontro de Seminaristas Teólogos do Regional Centro-Oeste da CNBB, organizado pela Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (Osib). Durante o evento, o bispo referencial para a Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada no regional, dom José Aparecido, proferiu conferência sobre o Decreto conciliar "Optatam Totius", que trata da formação dos sacerdotes. O bispo relacionou as dimensões formativas aos desafios atuais do exercício do ministério sacerdotal.

A celebração eucarística foi presidida pelo bispo de Anápolis, dom João Wilk. Na homilia, ele referindo-se a São Boaventura e destacou o itinerário do coração a Deus, abordando o caminho pelo qual cada seminarista deve percorrer em sua formação, com base nas três vias (purificativa, iluminativa e unitiva). Dom João também abordou as cinco dimensões formativas (humano-afetiva, espiritual, intelectual, comunitária e pastoral). “Precisamos ter um alto nível de identificação com Cristo para podermos responder ao Deus que chama e à comunidade que espera”, enfatizou.

Coordenador regional da Osib, padre Joaquim Gonçalves de Morais, destacou que o encontro teve como objetivo fortalecer os vínculos de comunhão entre os seminaristas. Paulo Henrique Carrijo, seminarista da diocese de São Luís de Montes Belos, destacou que o evento foi uma oportunidade de comunhão. “Nosso coração se alegra com a partilha e com a vontade de sermos uma Igreja cada vez mais unida, com renovado empenho missionário e busca autêntica pela santidade. Temos que nos apoiarmos uns nos outros para seguirmos nos caminhos que Cristo nos propõe. Por isso, esta convivência que tivemos hoje foi muito importante”, salientou.

Além dos seminaristas da diocese de Anápolis e da Comunidade Nova Aliança, também de Anápolis; participaram do encontro seminaristas teólogos das arquidioceses de Brasília e de Goiânia; e das dioceses de Formosa, Goiás, Luziânia, Itumbiara, Ipameri, Rubiataba-Mozarlândia, São Luís dos Montes Belos e Uruaçu. Participou também o bispo coadjutor de Luziânia, dom Waldemar Passini Dalbello.

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