Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Com o objetivo de orientar as equipes de música das paróquias da diocese de Goiás, foi realizado nos dias 27 e 28 de junho um encontro de formação em canto litúrgico assessorado pela irmã Miria Kolling, membro do grupo de compositores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento contou também com participação de membros de equipes de canto das dioceses de São Luís de Montes Belos (GO) e Barra do Garças (MT).
O bispo diocesano de Goiás, dom Eugênio Rixen, falou da importância de os cantos nas missas seguirem as orientações da CNBB: que atendam os critérios, as festas e os tempos do ciclo litúrgico, levando em conta a dimensão comunitária, dialogal e orante com melodias acessíveis à assembleia, além de serem inspirados na Bíblia.
Ainda no encontro foi destacado que cada canto litúrgico tem uma função na celebração eucarística. Houve também aprofundamento sobre o canto litúrgico com o desenvolvimento de técnicas de relaxamento e aquecimento da voz e ensaios. O ponto alto do encontro foi a missa dedicada aos apóstolos Pedro e Paulo, na noite de sábado, 27.
O próximo encontro está marcado para o dia 18 de outubro.
Reunida no último dia 27 de junho, no Centro Pastoral Dom Antônio, em Goiânia, a Pastoral Familiar do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) pautou o tema ideologia de gênero. Foram abordados diversos aspectos históricos e teóricos e sua aplicação aos planos de educação dos municípios e estados brasileiros. Outro tema abordado no encontro foi o Ano da Vida Consagrada 2015.
Sobre a primeira pauta, foi orientada às coordenações diocesanas de alertarem o Poder Legislativo a respeito da introdução da ideologia de gênero nas escolas, bem como acompanhar todo o processo de aprovação dos planos de educação municipais. “É importante salientar que o combate a essa ideologia não se refere à negativa de direitos, mas sim, à preservação da natureza inerente à humanidade, pois gênero não é determinado pela vontade humana, mas sim pela natureza”, disse o diretor espiritual da Pastoral Familiar do regional, padre Cleber Alves de Matos.
Com relação ao Ano da Vida Consagrada, o padre explicou que foi proposto um gesto concreto de aproximação entre as pastorais Familiar e Vocacional nas paróquias. “O objetivo é propagar a cultura vocacional no seio familiar, pois o matrimônio vivenciado como consagração particular a Deus torna-se protagonista de uma renovação social e promoção vocacional”. Além disso, apontou a necessidade de aproximação entre as diversas pastorais, movimentos e serviços da Igreja, no sentido de restaurar e fazer a manutenção das famílias. Essa atenção, de acordo com ele, é urgente, porque “as nossas famílias estão fragilizadas por diversas correntes ideológicas que primam por sua destruição”.
Peregrinação da Família
No fim do encontro os participantes, vindos das dioceses de Formosa, Uruaçu, Itumbiara, Ipameri, Anápolis, Goiás e Brasília, foram convidados a participar da 1ª Peregrinação das Famílias ao Santuário do Muquém, em Niquelândia – diocese de Uruaçu (GO), que acontecerá no próximo dia 15 de agosto, com celebração da Santa Missa às 15h. “Na ocasião iremos colocar aos pés de Nossa Senhora da Abadia todas as famílias, principalmente as mais necessitadas”, convidou na missa de encerramento do encontro o bispo referencial para a Pastoral Familiar, dom João Wilk.
No próximo dia 16 de agosto, domingo, a partir das 5h30, milhares de catequistas do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) seguirão em romaria rumo à casa do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO). Por ocasião do evento, já foi divulgado o cartaz de divulgação.
Conforme o bispo referencial para a catequese no regional, dom Eugênio Rixen, “a imagem do cartaz mostra que a Palavra de Deus é para todos os povos que caminham unidos com Jesus. O trigo lembra a Eucaristia em que a Sagrada Escritura é lida e celebrada. A folha da videira indica a vida e o conjunto expressa a alegria que a Boa Nova de Jesus vem nos trazer”.
O lema “Para que eu possa ouvir como discípulo” (Is 50, 4), conforme explicou o bispo, orienta que “antes de anunciar a Palavra, precisamos ser ouvintes dela”. Já a lembrança dos 50 anos da Constituição Dogmática Dei Verbum, do papa Paulo VI, sobre a revelação divina, ele disse que entender como Deus se revela à humanidade é indispensável aos catequistas, tendo em vista que a Sagrada Escritura é o principal livro da iniciação cristã em que Deus se comunica com os homens e as mulheres.
Na romaria, os catequistas de Goiás e do Distrito Federal irão pedir juntos as bênçãos do Divino Pai Eterno. “É um momento de pedir as bênçãos para que, enquanto catequistas, possamos levar adiante o Evangelho”, explicou o bispo que aproveitou ainda para destacar a importância da missão do catequista. “Ninguém duvida da importância dos catequistas na vida da Igreja; semana após semana eles anunciam a Palavra de Deus às crianças, adolescentes, jovens e adultos”.
O Papa Francisco, em sua Carta Encíclica Louvado Sejas, faz uma grande convocação: é hora de uma reação mais revolucionária e contundente à cultura do descarte. Para além de análises técnicas e científicas, é urgente sensibilizar-se para compreender o que está acontecendo - sublinha o Santo Padre - com a nossa casa, a Terra. Infelizmente, a dinâmica hegemônica que preside as relações e, particularmente, o uso dos bens da criação, é sustentada pela cultura do descarte. O Santo Padre adverte que a Terra - nossa casa - parece transformar-se cada vez mais num imenso depósito de lixo.
Há uma aceleração descontrolada nos processos de mudança da humanidade e do planeta. A vida ganha ritmo cada vez mais frenético e, nesse contexto, o consumismo torna-se parâmetro que baliza funcionamentos. Na contramão de uma vida saudável, o que se constata é um crescente processo de degradação, impulsionado pela perversidade das ações humanas em nome do “progresso” e do “crescimento da economia”. Impõe-se um ritmo que é avassalador frente à dinâmica da evolução biológica.
Obviamente, não é o caso de se opor ao progresso. O que se defende é a reavaliação de perspectivas e processos que não levam em conta o bem comum. Deve-se buscar, sempre, o desenvolvimento sustentável e integral. São fundamentais as ações que permitam à humanidade perceber, cada vez mais, que a cultura do descarte ameaça a vida. Neste sentido, a contribuição de cada pessoa é fundamental. O Papa Francisco fala da necessidade de se tomar dolorosa consciência diante das muitas e complexas questões que nos preocupam. Os congressos, protocolos, fóruns e outras instâncias que objetivam a preservação do planeta precisam efetivar e operacionalizar com mais rapidez os seus propósitos e compromissos.
A cultura do descarte tudo converte em lixo, na dinâmica do desarvorado consumismo, e só pode ser superada a partir de processos educativos que capacitam para a vivência de uma ecologia integral. A própria natureza muito nos ensina. O Papa Francisco chama a atenção para o funcionamento de ecossistemas, que mostra a interdependência entre os seres vivos. Lembra o Santo Padre que as plantas sintetizam substâncias nutritivas que sustentam os herbívoros. Os carnívoros, por sua vez, se alimentam dos herbívoros e dão origem a uma nova geração de vegetais ao fornecerem significativos volumes de resíduos orgânicos.
O ser humano não pode perder-se nas irracionalidades que incentivam, de modo generalizado, o descarte. É preciso engajar-se nos processos educativos que promovem a ecologia integral, especialmente as suas dimensões sociais e humanas. As condições de vida e a sobrevivência precisam ser mais adequadamente pensadas. Nessa direção, o meio ambiente exige que consideremos a natureza como algo que faz parte de nós, não uma simples moldura. Todos são convocados a pensar a íntima relação entre a crise ambiental e a crise social.
Por isso mesmo, quando se reflete, por exemplo, sobre o estado de saúde de instituições da sociedade, imediatamente há de se considerar o impacto que causam no ambiente e na qualidade de vida. É central, pois, falar de uma ecologia econômica, que não pode distanciar-se do humanismo, não permite o divórcio entre a economia e as análises dos contextos humanos, familiares, urbanos, de trabalho, da relação do ser humano consigo mesmo e com os outros. Também é imprescindível promover uma ecologia social, quando se considera a responsabilidade das instituições que regulam as relações humanas.
No processo de enfrentamento da cultura do descarte, não se pode desconsiderar o crescente problema da violência, o comprometimento da liberdade e a prática perversa da injustiça. É muito grave a hegemonia da postura consumista do ser humano, impulsionada pelos mecanismos da economia globalizada. Lamentável também é a pobreza legislativa de países que não conseguem fortalecer as instituições responsáveis em promover o bem do povo. O que se vê é um sacrifício imposto, principalmente, aos mais pobres.
É urgente trabalhar para uma recuperação da interioridade, ameaçada pelo consumismo, pelo descarte que produz lixo, de modo ilimitado, gerando descompassos que arruínam as condições necessárias para uma vida sustentável. A insanidade destes tempos precisa ser debelada a partir de investimentos e compromissos com a compreensão e a prática de uma ecologia integral.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte
De 6 a 14 de julho, acontece na cidade de Goiás (GO) o curso de Pós-Graduação em Pedagogia Catequética. A formação é uma parceria da diocese de Goiás, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e a Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética da CNBB.
O curso conta mais de 40 acadêmicos, distribuídos na 9ª turma do III Módulo e 10ª turma do I Módulo. A Pós-Graduação é uma especialização lato sensu para catequistas das várias regiões do país, com o objetivo de incentivar a pesquisa e a produção catequética, bem como, capacitar e qualificar os catequistas. O curso conta com assessoria da Comissão Bíblico-Catequética da CNBB, professores da PUC-GO, e é coordenado pelo professor Valdivino José Ferreira.
Segundo o bispo de Goiás, dom Eugênio Rixen, “com tantos catequistas interessados, e respondendo ao chamado, percebe-se que não basta, evidentemente, boa vontade, para ser catequista. É preciso, além de carisma pessoal, preparo e atualização constante", destacou.
O Encontro de discernimento vocacional feminino, 1º Fiat (Faça-se) foi realizado pela Pastoral Vocacional da Diocese de Anápolis, nos dias 12 a 14 de junho, na Casa de Retiros “Paz e Bem”, reuniu 48 jovens dos municípios de Anápolis, Nerópolis, Abadiânia, Corumbá, Cocalzinho, São Francisco, Pirenópolis, Jaraguá e Goianápolis.
“Se o papa Francisco, que proclamou o Ano da Vida Consagrada, estivesse aqui, estaria muito feliz conosco. Estamos realizando um sonho antigo: um encontro de discernimento vocacional feminino. É um passo muito importante”, declarou o bispo diocesano e vice-presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), dom João Wilk sobre o evento.
Durante os três dias de encontro, as jovens participaram de missas, adoração ao Santíssimo Sacramento, oração da Liturgia das Horas e do Santo Terço, além de confissões e direções espirituais. Houve ainda conferências sobre o amor de Deus, o chamado, a vocação e a vida religiosa, autoconhecimento, carismas, apostolado da Igreja, além de momentos para dinâmicas, teatro, partilhas, entre outros.
Participaram do 1o "Fiat", religiosas das seguintes Congregações e Institutos: Apresentação de Maria, Franciscanas de Allegany, Franciscanas da Divina Misericórdia, Irmãs de Nossa Senhora de Belém, Missionárias dos Pobres (Aldeia da Paz), Pequenas Missionárias de Maria Rosa Mística, Oblatas do Menino Jesus, Passionistas, Salesianas e Toca de Assis, Irmãs da Santa Cruz.
O “Fiat” é a resposta de Maria à sua vocação para ser Mãe do Salvador.
A Escola de Evangelização Santo André realiza neste fim de semana, dias 18 e 19 de julho, o Curso 7 Jovens do Evangelho. O objetivo é Identificar a variedade de respostas dos jovens, diante da proposta da Boa Nova de Jesus, além de despertar neste público uma nova esperança em Deus.
Nos dois dias de evento serão apresentados sete temas representados por um jovem do evangelho. Cada um com sua história apresenta uma diferente resposta ao que Jesus lhes apresentava. Sendo assim, os participantes poderão refletir sobre seu próprio chamado e saber que respostas darão para o chamado de Jesus.
O Curso é fechado e terá inicio no sábado, dia 18, às 07h30 e segue até o domingo, 19, às 17h30. O valor do investimento é simbólico de apenas R$ 40,00 incluindo hospedagem e alimentação. A organização do evento pede que os participantes levem somente pertences de higiene pessoal, lençol e cobertor.
O Curso será realizado na Escola Park de Ceilândia, (antigo SESC), próximo ao hospital público da cidade.
As inscrições só poderão ser feitas até o dia 16 de julho pelo link: http://goo.gl/forms/8Omo1YdjkD
O pagamento deverá ser feito por transferência ou depósito bancário para conta corrente, Banco do Brasil: Agência 3603-0 conta 46355-8: Bárbara Elizabeth Oliveira.
O comprovante de pagamento deverá ser enviado para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Outras informações: Ramiug: 8542-0368 ou Bárbara: 8570-8804
30 coordenadores diocesanos de catequese participaram no fim de semana, dias 12 a 14, do 11º Seminário de Catequese do Regional Centro-Oeste da CNBB, que aconteceu na Casa das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, em Goiânia.
O evento teve o objetivo de repassar e aprofundar o conhecimento sobre o “Itinerário Catequético: iniciação à vida cristã – um processo de inspiração catecumenal”, documento produzido pela Comissão Bíblico-Catequética da CNBB, lançado em novembro do ano passado.
Segundo o assessor da Comissão Bíblico-Catequética do regional, padre Eduardo Calandro, a proposta do seminário é também multiplicar o repasse nas bases (dioceses, paróquias e comunidades). “O Itinerário Catequético traz uma quebra de paradigma. Sempre nos acostumamos a pensar que a catequese tinha como ponto de partida as crianças. O Itinerário Catequético faz o percurso contrário: partimos dos adultos, passamos pelos adolescentes e jovens e chegamos às crianças”, enfatizou.
A irmã Maria de Fátima Piai, da Congregação das Irmãs Pastorinhas e atualmente trabalhando na Diocese de Jataí (GO), explicou porque o documento prioriza a catequese com adultos. “No contexto histórico estamos percebendo e colhendo frutos de uma catequese passada na qual não conseguimos envolver a família numa vivência de fé em comunidade. Isso se deu porque não houve evangelização com os nossos pais por meio de uma catequese continuada e o itinerário vem justamente sanar essa lacuna”, explicou a religiosa.
Experiência comunitária
A novidade do Itinerário Catequético é que ele não se preocupa apenas em levar os catequizandos para receber os Sacramentos. Lázaro Mariano de Mesquita, coordenador de catequese na Diocese de Ipameri (GO) explicou por quê. “O novo modelo de catequese proposto pelo itinerário possibilita trabalhar uma catequese que leva em consideração a experiência comunitária e pessoal, tendo em conta o anúncio do evangelho a partir da experiência dos primeiros cristãos (estilo neocatecumenal), ou seja, que leva a pessoa ao conhecimento, ao encontro e a uma experiência com Jesus Cristo. Nesse processo, a criança, o jovem e o adulto, especialmente o adulto, irá passar por etapas. Portanto, há todo um processo que vai conciliar a formação bíblica, teológica e celebrativa. É uma catequese de caminho. É um itinerário”.
Irmã Fátima destacou que o novo modelo considera a experiência de vida dos adultos. A missão do itinerário, segundo ela, é levar o evangelho a todos os âmbitos da vida dos catequizandos. “A catequese de caminho tem a missão de levar as pessoas a perceberem o amor de Deus em suas vidas e nós catequistas somos mediadores e ajudamos esses adultos a experimentar o amor de Jesus na vida deles para, a partir daí, darem testemunho desse amor em todos os lugares onde vivem: em casa, na família, no trabalho, no mundo. Se conseguirmos fazer isso, o mundo terá um ganho. Nós podemos ajudar a melhorar e até superar a violência. A catequese não visa somente a fé, mas uma fé vivenciada em comunidade onde o adulto vive”.
Neste fim de semana, de 12 a 14, a Casa das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado acolhe o 11º Seminário Regional de Catequese do Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal) da CNBB, que reúne coordenadores e comissões diocesanas de catequese.
Em entrevista, o assessor da Comissão Bíblico-Catequética do regional, padre Eduardo Calandro, disse que o evento aborda o tema “Itinerário Catequético: iniciação à vida cristã – um processo de inspiração catecumenal”, estudo que começou em 2007, virou documento produzido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB e foi lançado em novembro do ano passado. O seminário nacional com o mesmo tema também aconteceu em 2014 em São Caetano do Sul (SP). “Hoje estamos aqui no Regional Centro-Oeste para fazer o repasse de tudo aquilo que aconteceu no seminário nacional”, disse.
O objetivo do encontro é atingir o maior número possível de catequistas nas bases (dioceses, paróquias e comunidades) levando a proposta do novo documento. O assessor explica por que esse trabalho de multiplicação é importante. “O itinerário tem muitas novidades: primeiro pela mudança de paradigma que ele apresentacom um novo modelo e novo jeito de evangelizar a partir da catequese”.
Segundo padre Eduardo, o material apresenta “um casamento perfeito entre catequese e liturgia”. Outro ponto a ser destacado é a essência do documento fundamentada na iniciação à vida cristã e os desafios de colocar esse aspecto em prática. O assessor escreveu os capítulos dois e três do documento. O projeto começou em Goiânia e foi apresentado para a dimensão catequética nacional e em seguida foi criado o texto. “O documento traz muito da nossa experiência no Centro-Oeste e vem responder como trabalhar a iniciação à vida cristã em nossas comunidades de base”.
Novidade
Sempre nos acostumamos a pensar que a catequese tinha como ponto de partida as crianças. O Itinerário Catequético vem justamente quebrar esse paradigma conforme padre Eduardo, porque ele faz o percurso contrário. “Com o itinerário partimos dos adultos, passamos pelos adolescentes e jovens e chegamos às crianças. Antigamente era feito da forma contrária e esse caminho começou a ganhar nova dimensã a partir de 2001 na 2ª Semana Brasileira de Catequese em que estudamos o tema ‘Catequese adulta com adulto’, ou seja, nossos interlocutores são os adultos, pais e mães de família”.
Itinerário
Até chegar ao Itinerário Catequético, houve um longo processo de trabalho que passou pelo Diretório Nacional de Catequese, publicado em 2006, que apresenta orientações gerais sem explicações detalhadas sobre iniciação à vida cristã; em 2009, a CNBB lançou o estudo 97, Iniciação à Vida Cristã – um processo de inspiração catecumenal, que se aproximou do que é hoje o Itinerário Catequético. “O estudo 97 já é uma releitura do que o Diretório Nacional de Catequese propõe, mas o itinerário é uma releitura interpretada do diretório. Toda a inspiração e nosso ponto de partida no Brasil é o diretório nacional porque ele também é uma releitura do Diretório Geral de Catequese de 1997 que a Santa Sé publicou”, explicou Calandro. De acordo com ele, este documento foi traduzido considerando a cultura brasileira. “O que nós temos desde o diretório é a continuidade de um trabalho que vem evoluindo e se aprimorando. Ou seja, a melhor maneira de fazer a evangelização hoje é a partir da catequese pela iniciação à vida cristã”, completou.
O Itinerário Catequético foi publicado pelas Edições – CNBB. Já estão nas mãos dos catequistas pelo Brasil mais de 45 mil exemplares.
O Centro Diocesano Luís Ório, na Cidade de Goiás, acolheu na noite do dia 8 de julho, o lançamento da Coleção Itinerário Catequético para crianças, jovens e adultos. A publicação é de autoria do assessor da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), padre Eduardo Calandro e do padre Jordélio Siles Ledo, da Congregação dos Sagrados Estigmas (Estigmatinos) e mestre em teologia pastoral.
Segundo o padre Eduardo, a coleção “é fruto de sete anos de trabalho que foram realizados em várias regiões do Brasil, por meio de assessorias, práticas e vivências de catequistas e catequizandos”. Todo o conteúdo tem inspiração catecumental, ou seja, tem a proposta de levar os catequizandos, da mesma forma que os discípulos de Emaús, à experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo.
Estiveram presentes vários catequistas da Diocese de Goiás e de vários regionais do Brasil.
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