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Por ocasião do 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será comemorado no próximo dia 17 de maio, a Diocese de Anápolis realizou no último dia 9, um encontro com os profissionais dos veículos de comunicação de Anápolis e região, nas dependências do Centro Pastoral São João Paulo II.

O bispo diocesano e vice-presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, dom João Wilk, participou de um café da manhã com a imprensa e aproveitou para conhecer os trabalhos dos veículos de comunicação. Ele também agradeceu pela relação positiva cultivada com a Igreja Católica.

Dom Wilk também apresentou aos profissionais a mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações, que este ano tem como tema “Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor”. O bispo lembrou que o papa, no texto, discorre sobre família e faz uma relação com o Sínodo Ordinário com o mesmo tema marcado para o próximo mês de outubro. “O papa não trata dos meios de comunicação, não trata do momento presente, nem em que ponto está a comunicação, não indica pontos positivos ou negativos, mas fala da comunicação que se dá a partir do encontro de pessoas; este é o ponto principal, fundamento da atividade comunicadora”, afirmou dom João. E destacou que Francisco indica o fundamento da comunicação que acontece na oração.

O bispo evidenciou outros pontos da mensagem do papa, como a questão das famílias que enfrentam dificuldades e problemas, fatos que, segundo ele, “não impedem que as famílias se encontrem e conversem”. Ele também comentou a parte do texto em que Francisco diz que a comunicação começa a partir da gestação de uma criança. “O papa fala que a comunicação acontece já na gestação; a criança comunica com a mãe, ouve, se sente acolhida, amada. Escuta o som do coração da mãe. A criança bebe do leite materno. A fé, os valores, segurança, a personalidade, é absorvida nos primeiros anos”.

Dom João Wilk também dirigiu uma mensagem aos comunicadores de Anápolis e região, na qual demonstra sua satisfação pela presença de diversos veículos atuarem na diocese por meio de rádio, televisão, jornais, revistas e internet. No fim do encontro foi aberto um momento de interação para perguntas e respostas.

Participam do encontro com o bispo representantes das emissoras de rádio São Francisco, Manchester, Imprensa e Voz do Coração Imaculado; os jornais Estado de Goiás, Contexto e O Parlamento; as emissoras de televisão Canal 5 Net, TV Anhanguera e PUC-TV. Também representantes da Pastoral Diocesana de Comunicação (Pascom) e do setor de comunicação da Comunidade Católica Nova Aliança.

O Brasil se prepara para celebrar os 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba do Sul, ocorrido em 1717. Por ocasião da data, o Santuário Nacional e a Arquidiocese de Aparecida realizam o envio da Imagem peregrina a todas as dioceses que fizerem solicitação junto à Secretaria de Pastoral.

O convite foi feito aos representantes de cada circunscrição eclesiástica durante a 52ª Assembleia dos Bispos do Brasil, realizada no ano passado, e mais de 80 dioceses candidataram-se naquela ocasião. Entre as dioceses confirmadas está a de Uruaçu (GO) que recebe a imagem neste dia 13 de maio até 1º de junho de 2016.

“Será importante receber a imagem peregrina porque muitas pessoas cultivam a devoção a Nossa Senhora Aparecida e por isso se deslocam até o Santuário Nacional; agora, a imagem ficará na diocese durante um ano”, comentou dom Messias que se encontra em Aparecida (SP) para receber a imagem junto com mais dois padres e um seminarista da Diocese de Uruaçu. “Desejamos que Nossa Senhora possa encontrar-se com seus filhos presentes na diocese, especialmente os que sofrem e estão afastados; será uma presença missionária nos ajudando a cumprir a missão de seu filho Jesus”.

Durante um ano, a imagem irá peregrinar em todas as paróquias da diocese e deverá ser levada também às comunidades rurais. A paróquia que quer recebê-la deverá buscá-la na comunidade que a envia; todas estão livres para desenvolver a sua própria programação. A imagem chega em Uruaçu nesta quinta-feira (14) às 18h. Haverá uma carreata que será concluída com missa campal. No dia seguinte, sexta-feira, a imagem estará exposta à visitação durante todo o dia. No domingo, estará presente nas quatro missas e no sábado (23) da próxima semana acontecerá o envio para outra paróquia.

Nos dias 15 a 17 de maio, a Diocese de São Luís de Montes Belos (GO) acolhe o Encontro de Coordenadores da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e Juventude Missionária (JM) da Macrorregião Centro-Oeste (Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).

Podem participar do encontro membros da equipe estadual da IAM e da JM; membros das equipes diocesanas e coordenadores paroquiais, além de assessores atuantes nas Obras Missionárias. A assessoria do encontro ficará por conta dos secretários nacionais das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília.

A hospedagem custa R$ 60,00. Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Nesta terça-feira, 12, mais um terremoto ocorreu no Nepal. Desde o início do mês de maio, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira arrecadam recursos para auxiliar mais de 8 milhões de pessoas atingidas pela tragédia que tem devastado o país. Trata-se da Campanha SOS Nepal.

A Campanha está em sintonia com os apelos do papa Francisco, que dirigiu mensagem de alento às vítimas, ainda em 26 de abril, um dia após o primeiro terremoto. “Desejo confirmar a minha proximidade com as populações atingidas pelo forte terremoto no Nepal e que atingiu também os países vizinhos. Rezo pelas vítimas, pelos feridos e por todos os que sofrem devido a esta calamidade. Que tenham o apoio da solidariedade fraterna”, disse o papa.

Os recursos arrecadados serão destinados às ações de urgência, como a disponibilização de água potável, alimentos, lonas e tendas, atendimento às necessidades especiais das crianças, mulheres e pessoas com deficiências, com apoio posterior na reconstrução das condições de vida da população do Nepal.

A Cáritas disponibilizou três contas para depósito:

Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta Corrente: 31.936-8

Banco Bradesco
Agência: 0606-8
Conta Corrente: 71.000-8

Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Conta Corrente: 3573-5
Operação: 003



Fonte: CNBB Nacional

 

A Igreja celebra, nesta quarta-feira, 13, Nossa Senhora de Fátima. Na Audiência Geral de hoje, o papa Francisco convidou os fiéis “a multiplicarem os gestos diários de veneração e imitação da Mãe de Deus”.

“Confie a ela tudo o que você é e o que tem, e você será um instrumento da misericórdia e da ternura de Deus para os seus familiares, vizinhos e amigos”. Aos jovens o pontífice pediu para que “rezem cotidianamente o Rosário”, aos doentes para que “sintam Maria presente na hora da cruz” e aos recém-casados para que invoquem Maria a fim de que não falte em sua casa “o amor e o respeito recíproco”.

Nesta quarta-feira, se recorda também o atentado a São João Paulo II, papa Wojtyla, perpetrado na Praça São Pedro em 13 de maio de 1981. A mensagem de Fátima, entre carisma e profecia, esteve no centro do encontro de mariologia realizado na semana passada, em Roma, por iniciativa da Pontifícia Academia Mariana Internacional em vista do centenário das aparições de Fátima, em 1917.

O Bispo de Leiria-Fátima, dom Augusto dos Santos Marto, entrevistado pela Rádio Vaticano disse que “a mensagem de Fátima é uma mensagem de misericórdia, esperança e conforto para a Igreja perseguida, naquele tempo, no século XX, pelos regimes comunista e ateu. É também uma mensagem de esperança para a humanidade ameaçada por duas grandes guerras mundiais. É uma mensagem para hoje, na história atual que vivemos, marcada por guerras e conflitos entre os povos. É uma mensagem para a Igreja que passa por perseguição, mas também para o Ocidente onde não existe perseguição mas há um comportamento de indiferença em relação a Deus. Para ser cristão hoje é preciso ser corajoso, mártir, não somente no sentido do sangue derramado, mas no sentido de testemunho corajoso”.

Para dom Marto “João Paulo II foi o papa de Fátima, foi aquele que através das circunstâncias, talvez providenciais da história, foi atingido por aquele atentado de 1981”. O papa Wojtyla “foi aquele que redescobriu e fez redescobrir aos outros a verdadeira mensagem de Fátima. Ele foi outras vezes a Fátima e isso a colocou no coração da Igreja”.

O bispo recordou as palavras de Bento XVI: “Erram aqueles que pensam que a mensagem de Fátima tenha se exaurido. Ela é ainda uma profecia verdadeira para o caminho de peregrinação da Igreja no mundo”.

Dom Marto foi recebido quinze dias atrás pelo papa Francisco que lhe disse: “Sim, eu quero ir a Fátima para o centenário”. “Nós conversamos sobre o aspecto da misericórdia na mensagem de Fátima e sobre o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia que o papa convocou para este ano”, concluiu.

 

Fonte: Rádio Vaticano

A 7ª Marcha em defesa da vida contra o aborto acontecerá no dia 28, a partir das 15h. A concentração será no Centro de Cultura e Convenções, na Rua 4, esquina com a Rua 30, no centro da capital. O evento, realizado pelo Comitê Goiano da Cidadania em Defesa da Vida, com o apoio da Arquidiocese de Goiânia, tem o objetivo de manifestar posição a favor da vida desde a concepção até a morte natural, garantir os direitos dos bebês ainda no ventre de suas mães, bem como continuar a luta pela aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) e reforma do Código Penal a favor da vida.

Outra motivação importante da Marcha é a revogação do PL 882/2015, protocolado no dia 24 de março deste ano, que propõe a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação. A Reforma do Código Penal Brasileiro, PL 236/2012, propôs originalmente a legalização do aborto até esse tempo de gestação e o substitutivo aprovado na Comissão Especial modificou esse ponto, em parte, devido à pressão da população brasileira, mantendo proposta semelhante ao código atual. Entretanto, ainda há pontos a serem aperfeiçoados. O acompanhamento por parte da população também é importante para que não se retroceda à proposta inicial.

 

Neste domingo (17) a Pastoral da Aids em todo o mundo celebra a Vigília pelos mortos de Aids, realizada anualmente no terceiro domingo de maio. Este ano, a vigília está em sua 32ª edição e tem como objetivo fazer memória de quem morreu com a doença, além de incentivar o diagnóstico precoce. “Convidamos todas as comunidades a rezarem para que a vida prevaleça aos que sofrem com a Aids”, chama a coordenadora da Pastoral da Aids no Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal) da CNBB, irmã Margaret Mary Hosty.

Em Goiânia, a vigília será celebrada na Catedral Metropolitana, no centro da capital, pelo arcebispo Dom Washington Cruz, às 11h30; na Matriz de Campinas às 19h30; e às 20h, nas paróquias Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, no Setor Nova Suíça; às 7h30, na Paróquia Santíssimo Salvador, do Setor Vera Cruz I; às 18h, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Vera Cruz II e às 19h, na Paróquia Santo Antônio, em Hidrolândia.

 

As emissoras de televisão Rede Record e Rede Mulher foram condenadas a produzir e exibir, cada uma, quatro programas de televisão, a título de direito de resposta às religiões de origem africana, em razão das ofensas proferidas contra elas em suas programações. Cada programa deverá ter a duração mínima de uma hora e as rés empregarão seus respectivos espaços físicos, equipamentos e pessoal técnico para produzi-los. A decisão é do juiz Djalma Moreira Gomes, da 25ª Vara Federal Cível em São Paulo (SP).

O Ministério Público Federal (MPF), o Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB) e o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (CEERT) ajuizaram a ação civil pública contra as emissoras, alegando que as religiões afro-brasileiras vêm sofrendo constantes agressões em programas por elas veiculados, o que é vedado pela Constituição Federal, que proíbe a demonização de religiões por outras.

Djalma Gomes explica que a um prestador de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens é um “longa manus (executor de ordens) do Estado no desempenho dessa atividade, e como o próprio Estado deve se comportar no cumprimento das regras e princípios constitucionais legais”.

O juiz cita algumas passagens da Constituição Federal (CF) que tratam destes serviços que devem ser “prestados visando à consecução dos fins da República Federativa do Brasil, entre eles a promoção do bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” e que o Estado deve garantir a todos “o pleno exercício dos direitos culturais, protegendo as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras” e “em caso de ofensa, é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo”.

“Os fatos imputados na inicial estão comprovados e são, ademais, incontroversos”, afirma o juiz, acrescentando que as emissoras sequer os negaram, apenas procuraram extrair a “conotação de ofensivos”, atribuída pelos autores.

O magistrado transcreve um trecho da liminar proferida na ação, pela juíza federal Marisa Cláudia Gonçalves Cucio, que mostrou relatos de pessoas que se converteram à Igreja Universal, mas antes eram adeptas às religiões afro-brasileiras, eram tratadas como “ex-bruxa”, “ex-mãe de encosto” e acusadas de terem servido aos “espíritos do mal”.

“Este tipo de mensagem desrespeitosa, com cunho de preconceito […] tem impacto poderoso sobre a população, principalmente a de baixa escolaridade, porque é acessada por centenas de milhares de pessoas que podem recebê-la como uma verdade”, explicou, na ocasião, Marisa Cucio.

Tanto a Rede Record quanto a Rede Mulher deverão exibir cada um dos quatro programas em duas oportunidades (totalizando oito exibições por emissora), em horários correspondentes àqueles em que foram exibidos os programas que praticaram as ofensas. Além disso, deverão realizar três chamadas aos telespectadores na véspera ou no próprio dia da exibição.

Fonte: Conic/ Foto: Pierre Verger

 

“O acordo global” entre a Santa Sé e o “Estado da Palestina”, cujo alcance foi anunciado na quarta-feira (13), completa um itinerário iniciado em 1994, quando foram oficializadas as relações do Vaticano com a OLP (Organização para a Libertação da Palestina).

O acordo, que será ratificado num futuro próximo – explicou o subsecretário das Relações com os Estados, Mons. Antoine Camilleri, que guiou a delegação vaticana –, “tem a finalidade de favorecer a vida e a atividade da Igreja Católica e o seu reconhecimento a nível jurídico, inclusive por um seu eficaz serviço à sociedade”.
Ao mesmo tempo, ele expressa o auspício por uma solução da questão palestina e do conflito entre israelenses e palestinos no âmbito da Two-State Solution (Solução dois Estados).

O prelado recordou que, apesar do clamor suscitado pelo uso do termo “Estado da Palestina”, para a Santa Sé o mesmo não é uma novidade.

“Em 29 de novembro de 2012 – declarou – foi adotada pela Assembleia Geral da ONU a resolução que reconhece a Palestina como Estado observador não membro das Nações Unidas, e no mesmo dia a Santa Sé, que tem também o status de observador junto à ONU, publicou uma declaração.”

Já no Anuário Pontifício do ano passado, no elenco do corpo diplomático, o título “representação da OLP” foi substituído por “representante do Estado da Palestina”.
A primeira reação do governo israelense foi negativa. Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores afirmou que o acordo “não ajuda no processo de paz” e “distancia a liderança palestina do retorno às relações bilaterais”.

Diplomacia

A agência missionária AsiaNews pediu um comentário ao professor Bernard Sabella, católico, representante do Fatah para Jerusalém e secretário executivo do serviço aos refugiados palestinos do Conselho das Igrejas do Oriente Médio. “Para nós, palestinos, é um momento de alegria, que esperamos se reflita e tenha implicações em nível político e religioso de toda a região do Oriente Médio. Apreciamos muito o papel do Vaticano numa ótica de paz e de reconciliação, e seu trabalho incessante para manter os cristãos, e não somente os palestinos, na região, no signo de uma relação aberta e amistosa com os outros atores presentes. O passo dado pelo Vaticano é uma mensagem simples e clara, não uma questão diplomática”.

O alcance do acordo entre Vaticano e Estado palestino é o desdobramento natural da posição que o Vaticano sempre teve sobre a necessidade de reconhecer o Estado palestino de um lado, e, do outro, do direito dos palestinos a ter um Estado. Como o Vaticano sempre disse, não pode haver paz se Israel e Palestina não alcançarem um acordo que garanta um Estado aos palestinos.

O Vaticano também observou com atenção o desenvolvimento das relações na região e na Europa, com a Suécia que recentemente reconheceu o Estado palestino e a França que está seriamente considerando a oportunidade do reconhecimento propriamente dito, que vá além do voto que houve de uma moção não vinculadora.

O reconhecimento da Palestina é também uma mensagem a Israel, que expressa a impossibilidade de poder haver um futuro de paz e reconciliação sem a solução dos dois Estados.

Para que todos sejam um

A mensagem que nos dá, dois dias antes da canonização das irmãs palestinas, é que os cristãos são parte integrante da sociedade como essas duas religiosas. Elas, que serviram não somente à comunidade local, mas a toda a sociedade em circunstâncias difíceis. Um exemplo que deve ser seguido não somente pelos palestinos, cristãos e não cristãos, mas por todos os árabes cristãos.

Essas duas santas nos dizem que nós, cristãos, somos parte da sociedade, este modelo de santidade é um convite a praticar a fé no seio da sociedade.

Além disso, o reconhecimento do Estado Palestino e a canonização das duas irmãs é também uma mensagem não somente para os cristãos da região, mas também para os árabes e para os muçulmanos. Quer expressar que a Igreja é por todos, pela aplicação dos direitos de todos e a favor da justiça, a fim de que todos possam viver em paz e harmonia.

A presença de uma delegação palestina na celebração, formada por cristãos, bem como pelo presidente palestino Abu Mazen e muçulmanos, é um sinal da aceitação de que o Oriente Médio precisa de todos seus cidadãos para construir um futuro distante de conflitos, violências, guerras e perseguições. Um mundo aberto a todos, uma mensagem muito forte, nós amamos todos no Oriente Médio e celebramos as duas santas palestinas, cujo amor pelo povo deve ser guia futuro para todos.

Fonte: Rádio Vaticano

 

Terça, 26 Janeiro 2016 17:15

A Família Educadora

 

Sempre que se inicia o ano, todas as famílias com filhos em idade escolar preocupam-se com a educação dos seus filhos. O Estado tem a obrigação de subsidiar a educação, porém é indispensável a participação da família nesse processo.

Nos primeiros anos da vida, a cultura recebe o nome de educação. Educar é cultivar. Em latim, educco significa “lançar para fora”, “fazer sair”; educar tem o sentido de desenvolver a partir de algo que já se encontra em germe na criança.

Assim como o cultivo das plantas é a arte de, obedecendo às leis naturais, conduzir a semente ao estado de flor, também a educação do ser humano tem as suas leis. Devemos educar obedecendo livremente essas leis, que são as leis da criação e que estão inscritas no ser humano.

Uma boa educação deve capacitar o homem para alcançar o seu fim. Deve mostrar o sentido da vida, do Bem Soberano, Deus, o nosso fim; assim como deve mostrar como escolher, sempre sob a atração desse Soberano Bem, quais são esses outros bens que nos convém nesta vida.

Um bom educador não desenvolverá apenas o que já está previsto no nosso programa genético, a chamada herança genética, mas saberá absorver do meio social onde se encontra, aquele conjunto de tradições, de valores autênticos, de formas de vida válidas para o verdadeiro crescimento da personalidade. Antes de tudo, educar é ensinar a discernir. É cultivar na criança e no adolescente o homem, sabendo desenvolver nele o gosto, o afeto, o interesse por tudo aquilo que ajuda a ser mais homem.

Educar consiste em formar o espírito crítico, o bom gosto, o sentido do verdadeiro, do belo, do bom, e, acima de tudo, o sentido do Soberano Bem, o sentido de Deus, sem o qual nossa vida não tem sentido nenhum.

A educação se inclui entre os direitos fundamentais da pessoa humana. Diz o Concílio Vaticano II: “Todos os homens, de qualquer estirpe, condição e idade, visto gozarem da dignidade da pessoa, têm direito inalienável a uma educação correspondente ao próprio fim, acomodada à própria índole, sexo, cultura e tradições pátrias, e, ao mesmo tempo, aberta ao consórcio fraterno com os outros povos”.

Essa primeira educação deve dar-se na família. O filho tem direito a nascer e a ser educado no seio de uma família. Pouco adiantará a boa escola, mesmo a escola católica, se quando voltar para casa a criança não encontrar no lar a confirmação, teórica e prática, do que lhe ensinaram seus professores.

E a escola, mesmo a escola católica, não terá nenhuma eficácia, se na família, consciente ou inconscientemente, se cultivam formas contra-culturais de vida, que são o consumismo, o hedonismo, a frivolidade, uma vida egoísta.

Uma boa educação não deve limitar-se aos elementos intelectuais, artísticos, técnicos, mas deve cultivar as atitudes morais e os valores espirituais, principalmente a fé. Não existe, segundo São João Paulo II, “bem maior que o de uma fé profunda, para os pais transmitirem a seus filhos”.

Os pais são, por direito e por dever, os primeiros e principais educadores de seus filhos. Não devem, portanto, alhear-se dessa difícil tarefa, pensando que a escola fará tudo. O próprio desinteresse dos pais nesse ponto, quando é percebido pelos filhos – e o é sempre –, mata na sua base todo o esforço educador.

A transmissão da fé é uma missão especialmente ligada à vocação matrimonial. Os esposos, pelo matrimônio, se orientam para a geração e a educação da prole. A educação é, não esqueçam, o prolongamento normal e necessário da geração. É isso que a sociedade, a Igreja e Deus esperam dos pais.

 

Dom Levi Bonatto
Bispo auxiliar de Goiânia

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