Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
No dia 25 de janeiro a Igreja celebra a conversão de Saulo, que se torna Paulo, apóstolo de Jesus para os pagãos. Esta experiência de Paulo apresenta-se a todos como um constante convite a lançar um olhar para si, para suas escolhas, para suas atitudes diante da proposta de Deus para sua família. Paulo diz que era perseguidor da Igreja “... porque agia por ignorância, não tendo ainda alcançado a fé” (1Tm 1,13b); pensava ele estar fazendo o certo, o melhor e, no entanto, estava combatendo o desígnio de salvação “Daquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça” (Gl 1,15) tanto para sua vida como para a humanidade.
Não posso deixar de pensar nos “paulos” da atualidade vivendo situação semelhante em suas famílias e comunidades. Pessoas que, por ignorância e falta de uma fé profunda, estão ao contrário alicerçadas em suas certezas e convicções humanas, não conseguindo ver, entender e acolher o desígnio de Deus para si e para suas famílias. Colocam-se, em seus ambientes, atrapalhando ou até prejudicando a realização do projeto de Deus para si e para sua família.
Quantas pessoas foram alcançadas pela graça de Deus com a conversão de Paulo. E este precisou ficar primeiramente cego durante três dias; precisou perder suas referências humanas para poder acolher de coração livre, de mente aberta e com vontade sincera aquela missão que o Senhor Jesus apresentava nas palavras de Ananias: “Porque tu serás a sua testemunha diante de todos os homens, daquilo que vistes e ouvistes” (cf. At 22,15). Que nós também possamos viver esta experiência de conversão para o bem daqueles que estão unidos a nós, começando em nosso ambiente familiar. As famílias e a sociedade necessitam de novos “Paulos” numa sociedade marcada pela ignorância religiosa e a incredulidade.
Dom Moacir Arantes
Bispo auxiliar de Goiânia
Retomemos nossa caminhada com reflexões e estudos sobre a Doutrina Social da Igreja, iniciados no ano passado. Como já vimos, o trabalho humano possui uma intrínseca dimensão social. O trabalho de um homem se entrelaça naturalmente com o de outros homens: “Hoje, mais do que nunca, trabalhar é um trabalhar com os outros e um trabalhar para os outros: torna-se cada vez mais um fazer qualquer coisa para alguém” (São João Paulo II, Centesimus annus, 31).
O trabalho, portanto, é o princípio ordenador da sociedade. Também os frutos dele oferecem ocasião de intercâmbio, de relações e de encontro. O trabalho não pode ser avaliado equitativamente, se não se leva em conta a sua natureza social. Essa noção de trabalho se encontra hoje em perigo, porque existe uma corrente de pensamento economicista que pensa que ele deve produzir somente renda.
O economicismo, ao colocar o imperativo do crescimento econômico como finalidade absoluta, subverteu as finalidades do trabalho. Fez do progresso econômico a “lei suprema”.
A sociedade, ao afastar-se de Deus, caiu nessa perspectiva economicista, na qual o trabalho é visto apenas como força e aparece subordinado exclusivamente à sua finalidade econômica. Nesse ponto de vista, o trabalho humano tem até menos valor que uma máquina. O trabalho, na perspectiva do economicismo, degrada.
“Cristo não aprovará jamais que o homem seja considerado – ou que se considere a si próprio – unicamente como instrumento de produção; que seja apreciado, estimado e avaliado apenas segundo esse princípio. Cristo não o aprovará jamais! Por isso mesmo, deixou-se pregar na Cruz (...) para opor-se a qualquer degradação realizada mediante o trabalho. Cristo permanece perante os nossos olhos na sua Cruz para que todo homem seja consciente da força que Ele lhe deu: “Deu-lhes o poder de vir a ser filhos de Deus” (Jo 1, 12. Cf. São João Paulo II, Homilia aos operários de Nova Huta, 9-VI- 1979).
São João Paulo II, na encíclica Laborem Exercens, denunciou o economicismo, condenando ao mesmo tempo o liberalismo capitalista e o coletivismo marxista. Este último seria apenas mais radical, pois tem a audácia de dizer-nos que é precisamente o trabalho entendido apenas como fator de produção, o que é o homem e o que haverá de realizar para sua libertação.
O economicismo defende a economia pela economia e, ao fazê-lo, reduz o homem a suas relações econômicas. Mas a Doutrina Social da Igreja ensina que o trabalho não somente procede da pessoa, mas é também ordenado a ela e a tem por finalidade.
O trabalho deve ser sempre orientado para o sujeito que o realiza, pois, a finalidade do trabalho, de qualquer trabalho, permanece sempre o homem. Não se pode negar que existam componentes objetivos do trabalho, mas tudo isso deve estar subordinado à realização do homem.
Portanto, é possível afirmar que o trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho, e que a finalidade do labor, de todo e qualquer que seja ele realizado pelo homem – ainda que seja o mais humilde, o mais monótono na escala do modo comum de apreciação e até o mais marginalizado – permanece sempre o próprio homem. (São João Paulo II, Carta enc. Laborem Exercens, 6)
A prova disso para nós católicos é a famosa cena da Última Ceia do Senhor, em que Jesus lava os pés dos seus Apóstolos para ensinar que o trabalho, desde o mais humilde ao mais especializado, é antes e acima de tudo um serviço ao nosso próximo. (Jo 13, e ss).
Dom Levi Bonatto
Bispo auxiliar de Goiânia e Secretário do Regional Centro-Oeste da CNBB
“Comunicar esperança e confiança no nosso tempo” é o título da Mensagem do Papa Francisco para o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado no dia 28 de maio, Ascensão do Senhor.
A mensagem é divulgada tradicionalmente no dia 24 de janeiro, Festa de S. Francisco de Sales, padroeiro dos comunicadores.
O texto, como define o próprio Papa, é um encorajamento a todos os que trabalham neste campo para que comuniquem de modo construtivo, isto é, rejeitando preconceitos e promovendo uma cultura do encontro.
O protagonista da notícia, escreve Francisco, não pode ser o mal - que nos leva à apatia, ao desespero e a anestesiar a consciência –, mas a solução aos problemas, com um estilo comunicador aberto e criativo.
Leia abaixo, na íntegra a mensagem do papa Francisco para o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado em 28 de maio.
Mensagem do papa para o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais
“Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5).
Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo.
Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Essas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de “moer” o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe fornecemos (cf. Cassiano o Romano, Carta a Leôncio Igumeno).
Gostaria que esta mensagem pudesse chegar como um encorajamento a todos aqueles que diariamente, seja no âmbito profissional seja nas relações pessoais, “moem” tantas informações para oferecer um pão fragrante e bom a quantos se alimentam dos frutos da sua comunicação. A todos quero exortar a uma comunicação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro, promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta confiança, a realidade.
Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas “notícias más” (guerras, terrorismo, escândalos e todo o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata, naturalmente, de promover desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingênuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que muitas vezes se apodera de nós, lançando-nos na apatia, gerando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás, num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e, por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero.
Gostaria, pois, de dar a minha contribuição para a busca dum estilo comunicador aberto e criativo, que não se prontifique a conceder papel de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia. A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da “boa notícia”.
A boa notícia
A vida do homem não se reduz a uma crônica asséptica de eventos, mas é história, e uma história à espera de ser contada através da escolha duma chave interpretativa capaz de selecionar e reunir os dados mais importantes. Em si mesma, a realidade não tem um significado unívoco. Tudo depende do olhar com que a enxergamos, dos “óculos” que decidimos pôr para a ver: mudando as lentes, também a realidade aparece diversa. Então, qual poderia ser o ponto de partida bom para ler a realidade com os “óculos” certos?
Para nós, cristãos, os óculos adequados para decifrar a realidade só podem ser os da boa notícia: partir da Boa Notícia por excelência, ou seja, o “Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1, 1). É com estas palavras que o evangelista Marcos começa a sua narração: com o anúncio da “boa notícia”, que tem a ver com Jesus; mas, mais do que uma informação sobre Jesus, a boa notícia é o próprio Jesus. Com efeito, ao ler as páginas do Evangelho, descobre-se que o título da obra corresponde ao seu conteúdo e, principalmente, que este conteúdo é a própria pessoa de Jesus.
Esta boa notícia, que é o próprio Jesus, não se diz boa porque nela não se encontra sofrimento, mas porque o próprio sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do seu amor ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-nos que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos. “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5): é a palavra consoladora de um Deus desde sempre envolvido na história do seu povo. No seu Filho amado, esta promessa de Deus – “Eu estou contigo” – assume toda a nossa fraqueza, chegando ao ponto de sofrer a nossa morte. N’Ele, as próprias trevas e a morte tornam-se lugar de comunhão com a Luz e a Vida. Nasce, assim, uma esperança acessível a todos, precisamente no lugar onde a vida conhece a amargura do falimento. Trata-se duma esperança que não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações (cf. Rm 5, 5) e faz germinar a vida nova, como a planta cresce da semente caída na terra. Visto sob esta luz, qualquer novo drama que aconteça na história do mundo torna-se cenário possível também duma boa notícia, uma vez que o amor consegue sempre encontrar o caminho da proximidade e suscitar corações capazes de se comover, rostos capazes de não se abater, mãos prontas a construir.
A confiança na semente do Reino
Para introduzir os seus discípulos e as multidões nesta mentalidade evangélica e entregar-lhes os “óculos” adequados para se aproximar da lógica do amor que morre e ressuscita, Jesus recorria às parábolas, nas quais muitas vezes se compara o Reino de Deus com a semente, cuja força vital irrompe precisamente quando morre na terra (cf. Mc 4, 1-34). O recurso das imagens e metáforas para comunicar a força humilde do Reino não é um modo de reduzir a sua importância e urgência, mas a forma misericordiosa que deixa, ao ouvinte, o “espaço” de liberdade para a acolher e aplicar também a si mesmo. Além disso, é o caminho privilegiado para expressar a dignidade imensa do mistério pascal, deixando que sejam as imagens – mais do que os conceitos – a comunicar a beleza paradoxal da vida nova em Cristo, onde as hostilidades e a cruz não anulam, mas realizam a salvação de Deus, onde a fraqueza é mais forte do que qualquer poder humano, onde o falimento pode ser o prelúdio da maior realização de tudo no amor. Na verdade, é precisamente assim que amadurece e se entranha a esperança do Reino de Deus, ou seja, “como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce” (Mc 4, 26-27).
O Reino de Deus já está no meio de nós, como uma semente escondida a um olhar superficial e cujo crescimento acontece no silêncio. Mas quem tem olhos, tornados limpos pelo Espírito Santo, consegue vê-lo germinar e não se deixa roubar a alegria do Reino por causa do joio sempre presente.
Os horizontes do Espírito
A esperança fundada na boa notícia que é Jesus faz-nos erguer os olhos e impele-nos a contemplá-Lo no quadro litúrgico da Festa da Ascensão. Aparentemente o Senhor afasta-Se de nós, quando na realidade são os horizontes da esperança que se alargam. Pois em Cristo, que eleva a nossa humanidade até ao Céu, cada homem e cada mulher consegue ter “plena liberdade para a entrada no santuário por meio do sangue de Jesus. Ele abriu para nós um caminho novo e vivo através do véu, isto é, da sua humanidade” (Hb 10, 19-20). Através “da força do Espírito Santo”, podemos ser “testemunhas” e comunicadores duma humanidade nova, redimida, “até aos confins da terra” (cf. At 1, 7-8).
A confiança na semente do Reino de Deus e na lógica da Páscoa não pode deixar de moldar também o nosso modo de comunicar. Tal confiança que nos torna capazes de atuar – nas mais variadas formas em que acontece hoje a comunicação – com a persuasão de que é possível enxergar e iluminar a boa notícia presente na realidade de cada história e no rosto de cada pessoa.
Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. O fio, com que se tece essa história sagrada, é a esperança, e o seu tecedor só pode ser o Espírito Consolador.
A esperança é a mais humilde das virtudes, porque permanece escondida nas pregas da vida, mas é semelhante ao fermento que faz levedar toda a massa. Alimentamo-la lendo sem cessar a Boa Notícia, aquele Evangelho que foi “reimpresso” em tantas edições nas vidas dos Santos, homens e mulheres que se tornaram ícones do amor de Deus. Também hoje é o Espírito que semeia em nós o desejo do Reino, através de muitos “canais” vivos, através das pessoas que se deixam conduzir pela Boa Notícia no meio do drama da história, tornando-se como que faróis na escuridão deste mundo, que iluminam a rota e abrem novas sendas de confiança e esperança.
Vaticano, 24 de janeiro
Já começaram os preparativos para 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que será realizada pelo segundo ano em Aparecida (SP). Na última segunda-feira, 23, a comissão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), organizadora da Assembleia, se reuniu no Santuário Nacional de Aparecida para discutir as necessidades logísticas da realização da Assembleia.
A 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil será realizada entre os dias 17 e 26 de abril. Está prevista a participação de cerca de 440 bispos, titulares e eméritos, além de representantes de várias entidades ligadas à Igreja.
O arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, adianta detalhes sobre a logística do encontro. Segundo Dom Damasceno, a estrutura montada será praticamente a mesma de 2011, com poucas mudanças.
“O Santuário já teve a 1ª experiência, em 2011, que certamente foi a mais difícil, mas os bispos ficaram muito contentes com aquela experiência. De modo que esta será mais fácil, sem dúvida. Os bispos ficarão em hotéis, e uma parte aqui no Seminário Bom Jesus, na Pousada do Bom Jesus, como no ano passado. O centro de eventos onde foram realizados os trabalhos da Assembleia será novamente usado e além dele, o subsolo também será aproveitado para os trabalhos de grupo. Portanto, os bispos vão trabalhar no subsolo do grande auditório, no “grande estádio” do centro de eventos. A reunião maior, a Assembleia, será feita no mesmo local do ano passado, mas creio que com mais conforto, pois o subsolo já está todo preparado para receber os bispos. Haverá mais espaço, mais conforto e maior facilidade para os trabalhos”.
A partir da próxima quarta-feira, 1º de fevereiro, quase 500 padres de todo o Brasil estarão representando suas dioceses no 14º Encontro Nacional dos Presbíteros. O evento será realizado até o dia 7, no auditório do Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo. A coordenação geral do encontro está a cargo da Comissão Nacional dos Presbíteros.
A expectativa para esta edição é bastante positiva de acordo com o padre Deusmar Jesus da Silva, assessor da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada. “É um momento forte de comunhão de todos os presbíteros do Brasil, que procura refletir temas relacionados à vida do presbítero, e assim ajudar a todos para que vivam o seu ministério com muito mais amor e assim sirvam melhor ao Reino de Deus e a Igreja”, explica o padre.
A temática do encontro deste ano é a Identidade e a Espiritualidade do Presbítero no processo de mudança de época. De acordo com o padre Deusmar, trata-se de um assunto muito importante e atual, cuja reflexão deve ajudar cada presbítero a ter consciência da sociedade em que atua, e assim uma ação ministerial mais eficaz.
O grande número de inscritos também é uma confirmação da relevância do tema, que será aprofundado no encontro pelos assessores, padres João Batista Libânio e Jésus Benedito dos Santos. “Nosso objetivo principal é evangelizar, mas fazer isso sabendo em que sociedade estamos atuando”, recorda Deusmar. “Neste tempo de mudança de época, é necessário ter conhecimento da realidade para que você possa atuar bem e realizar um bom trabalho como presbítero”.
O auditório Cardeal Dom José Freire Falcão, na Cúria Metropolitana de Brasília (DF), foi o local de um importante passo dos jovens da arquidiocese de Brasília. Neste sábado, 4, a juventude católica da cidade se reuniu para planejar o Bote Fé Brasília, evento promovido pela arquidiocese de Brasília juntamente com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para acolhida da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, na Capital Federal, nos dias 12 e 13 de maio.
O encontro foi preparado pelo Setor Juventude da arquidiocese juntamente com a Comissão Pastoral Arquidiocesana para iniciar a preparação da Peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude no Distrito Federal. Estiveram presentes também os padres referenciais da juventude.
Os padres mediaram o debate com os jovens, que participaram ativamente com várias sugestões. O padre João Firmino adiantou que apesar de não precisar ainda o roteiro na capital já existem alguns locais por onde a Cruz passará. Já é certa a chegada dos símbolos por Brazlândia (uma das cidades satélites de Brasília), no dia 12, no Santuário Menino Jesus de Praga. A Cruz também passará pela Catedral Rainha da Paz, da arquidiocese Militar do Brasil e na sede da CNBB. Segundo o padre João Firmino, a Cruz ficará em vigília na madrugada do sábado para o domingo e também passará pela Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. De acordo com ele, estes eventos são "uma responsabilidade da juventude de Brasília", ressaltou.
Para o padre Cristiano Sanchez, a passagem da Cruz pelas dioceses brasileiras é "um excelente pretexto para alavancar a evangelização no Brasil", afirmou. Antes de vir a Brasília, os símbolos da juventude estarão no estado do Tocantins e daqui seguem para Goiás. Motivando os jovens para este importante momento da Igreja de Brasília, o padre Nei Nelson lembrou: "O que Deus nos pede é sempre ousado!"
Os shows musicais, que marcam o evento "Bote Fé", devem acontecer no Ginásio Nilson Nelson. Durante o deslocamento, os símbolos da JMJ seguirão em carreata sobre o papa móvel, o mesmo usado na visita do papa João Paulo II a Brasília.
A Pastoral Carcerária Nacional emitiu na quinta-feira, 19, nota sobre as condições das prisões no Brasil, dado os últimos acontecimentos envolvendo os massacres ocorridos nos complexos penitenciários de Manaus (AM), Roraima (RR) e Rio Grande do Norte (RN).
No texto, a Pastoral afirma que apesar do clamor nacional em torno dos últimos massacres ocorridos, o principal produto do sistema prisional sempre foi e continua sendo a morte, a indignidade e a violência.
Para a Pastoral é preciso que na atual conjuntura, a população não caia na falácia das análises simplistas e das medidas que pretendem apenas aplainar o terreno até o próximo ciclo de massacres. "É preciso enfrentar os pilares do sistema e mais do que nunca, continuar a criar laços verdadeiros de solidariedade com o povo preso e seus familiares”, diz trecho da nota.
Confira, abaixo, a nota na íntegra.
Nota da Pastoral Carcerária: Não é crise, é projeto
“(...) enquanto não se eliminar a exclusão e a desigualdade
dentro da sociedade e entre os vários povos,
será impossível desarraigar a violência.”
(Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 59)
Apesar do clamor nacional que se seguiu aos massacres de Manaus, Roraima e Rio Grande Norte, o principal produto do sistema prisional brasileiro sempre foi e continua sendo a morte, a indignidade e a violência. Em números bastante subestimados, fornecidos pelas próprias administrações penitenciárias, no mínimo 379 pessoas morreram violentamente nas masmorras do país em 2016 , sem que qualquer “crise” fosse publicamente anunciada pelas autoridades nacionais.
Nesse sistema, sob a tutela e responsabilidade do Estado, onde a mortalidade é 6,7 vezes maior do que fora dele, e as situações de violações sistemáticas de direitos são notórias e encontram-se detalhadamente registradas em uma infinidade de relatórios produzidos por organizações governamentais e não governamentais, não foi por falta de avisos ou “recomendações” que as pessoas privadas de liberdade deixaram de ser mortas e vilipendiadas em sua dignidade.
O que se deduz da atual conjuntura é que a morte de centenas e a redução de centenas de milhares à mais abjeta degradação humana parece não ser digna de incômodo ou atenção quando executadas metodicamente e aos poucos, sob o verniz aparentemente racional das explicações de caráter gerencial, e sem que corpos mutilados sejam expostos ao olhar da mídia. O acordo rompido em Manaus, Roraima e Rio Grande do Norte não foi o da convivência pacífica entre as facções, que nunca existiu, mas entre o Estado e o “grande público”, a quem jamais deveria ser permitido enxergar as verdadeiras cores deste grande massacre brasileiro que se desenrola há tempos.
A guerra de facções por sua vez, transformada em uma narrativa lúdica, desinforma e distrai daquilo que jaz no cerne da questão: o processo maciço de encarceramento que vivenciamos, e que desde 1990 multiplicou em mais de sete vezes a população prisional brasileira, somando, juntamente com os presos domiciliares e em medida de segurança, mais de 1 milhão de seres humanos sob tutela penal, segundo dados do CNJ .
Esse formidável, custoso e cruel aparato de controle social, estruturado em pleno período democrático, deixa raízes profundas em nosso sistema econômico que “exclui para se manter”, como já afirmou o Papa Francisco , e cuja lógica neoliberal e mercantilizante atinge todas as relações humanas, sem exceção. Crime e castigo tornaram-se commodities, e corpos, quase todos pretos, novamente tornaram-se objetos de comércio e barganha, dessa vez em benefício dos senhores das prisões privadas.
Juízes, promotores e defensores, por ação ou omissão, cada qual com sua parcela de responsabilidade, também desempenham papel central na gestão deste caos, emprestando legitimidade jurídica para um sistema de encarceramento que funciona à margem de qualquer legalidade. Em relatório divulgado em outubro de 2016 , que apresentou o resultado do acompanhamento de mais de uma centena de casos de tortura em 16 estados e no Distrito Federal, a Pastoral Carcerária já apontava a participação estrutural do sistema de justiça na ocultação e validação de práticas violadoras de direitos.
Diante do aparente colapso da estrutura prisional brasileira e da repercussão nacional e internacional dada ao caso, o Sistema de Justiça retomou às pressas os paliativos mutirões carcerários, e o Governo Federal desfiou um rosário de propostas absurdas, que vão do reforço à fracassada política de construção de novas unidades, até o descabido e perigoso uso das Forças Armadas no ambiente prisional. Soma-se a essas propostas o desvio de verbas do Fundo Penitenciário Nacional para outras finalidades, por meio da Medida Provisória 755, e o Decreto n.º 8.940/2016, que estabeleceu as regras mais rígidas dos últimos anos para a concessão do indulto presidencial.
Assim, o Governo Federal, alicerçado pelo Judiciário e o Ministério Público, vai reforçando a agenda repressiva e encarceradora, que aplicada nas últimas décadas resultou na mesma catástrofe que agora se propõe a resolver. Na esteira destas propostas, ONG’s e veículos de imprensa pedem a “retomada do controle” das prisões pelo Estado, num apelo cifrado por mais violência, e listas de soluções e medidas reformadoras são febrilmente reeditadas, vindo ao socorro de um sistema que há mais de 30 anos evidencia sua irreformável natureza desumana.
Desde 2013 um conjunto de organizações e movimentos, entre eles a Pastoral Carcerária, Mães de Maio e Justiça Global, tem pautado a necessidade de ações estruturais para reverter o atual quadro de encarceramento em massa, por meio das propostas articuladas na Agenda Nacional pelo Desencarceramento , e alertando para a contínua degradação do sistema.
Na atual conjuntura, não podemos cair na falácia das análises simplistas e das medidas que pretendem apenas aplainar o terreno até o próximo ciclo de massacres, nem titubear no enfrentamento aos pilares desse sistema, como a atual política de guerra às drogas, a militarização das polícias, o aprisionamento provisório, a privatização do sistema prisional, e a política de expansão do aparato carcerário.
Se a opção que alertávamos há tempos era pelo desencarceramento ou barbárie, o Estado de forma clara e reiterada optou pela barbárie. Parafraseando Darcy Ribeiro, já não se trata mais de uma crise, mas de um projeto. E a perversidade de tal projeto não poderá cair sob nenhuma anistia. Poderá haver anistia pactuada entre os poderes do Estado, mas não haverá perante a consciência e perante Aquele que se apresentou sob a figura de um preso, torturado, executado na Cruz, Jesus, o Nazareno, feito Juiz Supremo que julgará especialmente aqueles que violaram a humanidade. (Lc 11,50-51)
Assim, mais do que nunca, devemos continuar a construir laços verdadeiros de solidariedade com o povo preso e seus familiares, reforçar o trabalho em torno da Agenda Nacional pelo Desencarceramento, e redobrar nossa luta profética pela realização do sonho de Deus: um mundo sem cárceres .
19 de janeiro de 2017
Pastoral Carcerária Nacional - CNBB
Com CNBB Nacional
“A formação de bons catequistas é o desafio número um da Igreja no Brasil de hoje. São importantes as escolas catequéticas tão insistentemente solicitadas pelos catequistas e recomendadas pelo magistério” (CR 149)
O nosso regional há mais de quinze anos tem-se preocupado com a formação dos nossos catequistas. Para corresponder a necessidade de formação durante este tempo foi proposto escolas de formação. No período de um ano e meio a equipe da Escola Catequética juntamente com a Equipe Executiva da comissão de animação Bíblico-Catequética achou por bem repensar seu processo de formação, proporcionando princípios, critérios, conteúdos e linhas metodológicas que facilitem o processo permanente da educação da fé a partir das recentes orientações da Igreja.
A formação se constitui num grande desafio no hoje de nossa história contemporânea onde os valores são questionados e a dimensão da fé cada vez mais fragmentada.
O Diretório Nacional de Catequese aponta para estes desafios afirmando que: “O momento histórico em que vivemos, com seus valores e contravalores, desafios e mudanças, exige dos evangelizadores preparo, qualificação e atualização. Nesse contexto, a formação catequética de homens e mulheres ‘é prioridade absoluta’” (DGC 234). Os recentes documentos da Igreja estimulam a formação inicial e permanente dos seus agentes: “Qualquer atividade pastoral que não conte, para a sua realização, com pessoas realmente formadas e preparadas coloca em risco a sua qualidade” [DGC 234; cf. CDC 773 a 780] (cf.DNC, n.252).
Este contexto desafiante exige uma revisão profunda da maneira de educar na fé e, por isso mesmo, da formação do catequista. É imperativo elaborar uma educação na fé que forje uma identidade cristã sólida, com uma consciência lúcida de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo na comunidade.
A partir destas necessidades apresentamos uma nova escola para a formação dos catequistas do nosso regional centro-oeste da CNBB. Dentro da proposta da Iniciação à vida cristã, oferecemos um itinerário de formação para os catequistas utilizando-se da metodologia e a pedagogia da Iniciação à Vida Cristã de inspiração catecumenal.
A inspiração catecumenal, que remonta ao início da Igreja e à época dos Santos Padres, é uma ação gradual e se desenvolve em quatro tempos, como é apresentado no Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (n. 6-7: DGC 88).
Por isso este itinerário de formação contemplará os quatro módulos a parir dos quatro tempos do RICA: Pré-catecumenato, aprofundando o querigma como elemento central da nossa catequese. Catecumenato, como tempo de aprofundamento da mensagem, pedagogia e metodologia da catequese de iniciação à vida cristã de inspiração catecumenal. Purificação e Iluminação que deseja tocar o coração do catequista, a partir da Palavra de Deus e o aprofundamento dos sacramentos, intensificando a conversão e a vida interior. E o quarto módulo a Mistagogia como tempo oportuno para aprofundar a espiritualidade de forma integral.
No mês de janeiro nos dias 19 a 22 aconteceu o primeiro módulo sobre o Querigma com a professora Mercedes contando com a presença de trinta catequistas advindos do nosso regional Centro-Oeste e contamos com a presença de duas catequistas de Campo Grande que para nós foi motivo de grande alegria.
Os nossos dias de formação se deu a partir do nosso objetivo central priorizando uma formação a partir da metodologia vivencial-teórico-celebrativo.
A Missão principal da formação é ajudar os membros da Igreja a se encontrar sempre com Cristo, e assim reconhecer, acolher, interiorizar e desenvolver a experiência e os valores que constituem a própria identidade e missão cristã no mundo. Por isso, a formação obedece a um processo integral, ou seja, compreende várias dimensões, todas harmonizadas entre si em unidade vital. Na base dessas dimensões está a força do anúncio querigmático (cf. DAp, n. 279).
Esperamos com alegria todos e todas as catequistas para o segundo módulo que acontecerá em julho entre os dias 25 a 28 para aprofundarmos sobre o catecumenato.
Pe. Eduardo Calandro Assessor da Comissão de
Animação Bíblico-Catequética Regional Centro-Oeste
Depois de uns meses de articulação, a Diocese Miracema lança o Projeto de Integração Social Dom João Burker, com ajuda da Associação Ação Social Jesus de Nazaré, de Palmas, TO, na organização dos grupos de trabalho. Este Projeto está sobre responsabilidade de organização de um grupo de leigos de Miracema e começará as atividades no inicio março.
No próximo dia 04, haverá o lançamento do Projeto acontece uma missa de ação de graça na Catedral Santa Teresinha do Menino Jesus, às 8:00 presidida pelo bispo diocesano, Dom Philip Dickmans.
O projeto atenderá 260 crianças e adolescentes, com a proposta de organizar oficinas que interagem entre si, na área de arte-educação, como execução de instrumentos musicais, dos quais destacam-se violão, teclado, bateria e esporte, tendo em vista a geração de renda, além do empenho dos facilitadores para uma abordagem sócio-educativa, com ênfase no Estatuto da Criança e do Adolescente, sexualidade, cidadania, direitos humanos e aspectos individuais e sociais, fornecendo uma gama apreciável de conceitos esclarecedores e pacificadores por excelência.
Este Projeto pretende garantir que as pessoas envolvidas conheçam e vivenciem arte como construção, arte como representação do mundo, arte como expressão de cidadania, arte como cultura e como geração de trabalho e renda. Este trabalho contará com a parceria do Governo Estadual, da Prefeitura e Câmara de Vereadores de Miracema do Tocantins.
Que a Jornada Mundial da Juventude será em 2013, de 23 a 28 de julho, na cidade do Rio de Janeiro, já não é novidade para muita gente. O que muitos não sabem é que ela não se limita apenas a estes dias. Logo depois do anúncio oficial feito pelo papa Bento XVI para realização da Jornada no Rio, todo o país, de forma especial a Igreja no Brasil e as 276 dioceses, nos seus 17 Regionais, já estavam trabalhando.
O Projeto “Bote Fé”, por exemplo, que tem como carro chefe a peregrinação dos símbolos da JMJ (Cruz e o Ícone de Nossa Senhora), se realiza no território brasileiro, levando aos jovens o clima que envolve este que é o maior encontro do Bento XVI com a juventude católica de todo o mundo.
E para pensar, projetar e organizar todas as atividades precedentes à JMJ Rio 2013, a Comissão Episcopal Pastoral da Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com a representação dos 17 padres referenciais do Setor Juventude, se reúne a cada dois meses para debater a JMJ e a Semana Missionária. A Semana, também conhecida como Pré-Jornada ou Dias nas Dioceses, são os dias que efetivamente preparam, de forma mais intensa, os jovens brasileiros e estrangeiros, em diversos lugares do país, para os dias da Jornada.
Na última reunião dos referenciais, foi tratado o subsídio, que será enviado a todas as dioceses com as diretrizes que vão reger os meses em preparação à JMJ, trabalhando temas específicos ligados diretamente à juventude no caráter de espiritualidade e gestos concretos.
Um dos pontos centrais da reunião foi a necessidade de formar e instruir as dioceses que acolherão peregrinos estrangeiros e a definição a programação base para toda a Semana Missionária, que ocorrerá simultaneamente em todo o Brasil.
Um dos participantes da reunião foi o represente do Comitê Organizador Local (COL) do Rio de Janeiro, padre Jefferson Gonçalves de Araújo, que abordou a logística e programação da Jornada, a fim de situar toda a equipe do andamento e preparativos de cada atividade que será realizada com os jovens na presença de Bento XVI.
Ao longo de todo o ano outras, reuniões serão realizadas, para ajustar o trabalho, a fim de que a Comissão da CNBB, juntamente com o COL no Rio de Janeiro, possam realizar em conjunto este encontro, que será um marco para a história da Igreja no país. Sonho de João Paulo II, que se atualiza aqui. Um presente para o Brasil, maior país cristão-católico e de maior expressividade de fé de todo o mundo.
Muito sol, calor e uma paisagem de tirar o fôlego. Foi neste belo cenário que 110 mil jovens acolheram neste final de semana a Cruz da Jornada Mundial da Juventude e o ícone de Nossa Senhora, no aterro da Praia de Iracema, em Fortaleza (CE). Após sair da Capela de São Pedro, milhares de fieis acompanharam a chegada dos Símbolos com muita emoção, ao som do famoso hino “Emmanuel”, da Jornada Mundial de 2000, em Roma. A cerimônia foi conduzida pelo fundador da Comunidade Shalom, Moysés Azevedo, e cantores da comunidade. “Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre”: foi o que os fiéis repetiam à medida que os ícones passavam ao longo da praia. E, ao chegar ao palco, jovens dos diversos movimentos, pastorais e novas comunidades da Arquidiocese de Fortaleza receberam a Cruz e o ícone e rezaram diante dos símbolos.
A celebração Eucarística foi presidida pelo arcebispo de Fortaleza, dom José Antônio, e concelebrada por diversos sacerdotes da arquidiocese. A partir da Liturgia deste sábado, 3, dom José Antônio, afirmou que o amor não é um sentimento ou uma paixão, mas é dar a vida até o fim. “Com Jesus que morreu na cruz, aprendemos o que é o amor”, complementou. O arcebispo ainda reforçou a necessidade do testemunho cristão e que este deve ser concretizado a partir “de algo experimentado e vivido”.
“A cruz de Jesus nos faz viver de modo novo: com ela aprendemos a servir e não somente a ser servido”, declarou dom José Antônio, ao concluir seu discurso e recordar que o corpo de Jesus não está mais na cruz, mas Ele está vivo e caminha conosco sempre. O primeiro artista a se apresentar no Bote Fé foi o cearense Zé Vicente, que levantou os jovens com músicas como "Pelos caminhos da América".
Entretanto, com o objetivo de contribuir com a formação de jovens profissionais de comunicação, a partir de valores cristãos, as Comissões para a Juventude e da Comunicação, da CNBB, promoverão de 18 a 20 de maio, em Brasília (DF), o Seminário Nacional para Jovens Comunicadores.
O evento acontecerá em Brasília e as inscrições poderão ser feitas de 15 de março a 15 de abril, no site: www.jovensconectados.org.br. As vagas são limitadas.
Com o tema “Jovens católicos: comunicação que transforma vidas”, o encontro contará com uma programação diversificada: debates com profissionais de comunicação, bispos e sacerdotes, além de atividades musicais, teatro, painéis e rodas de conversa.
Além do Seminário para Jovens Comunicadores, outros dois estão marcados para este ano: o Seminário Nacional de Juventude e Bioética (de 13 a 15 de julho) e o de Juventude e Missão (de 28 a 29 de setembro). O primeiro tem a finalidade de aproximar jovens envolvidos em questões bioéticas, para refletir, à luz da fé e razão, sobre valores e princípios éticos. Já o segundo, tem o objetivo de impulsionar a juventude para a missão permanente de profetas e agentes de transformação social.
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