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As dioceses do Regional Centro-Oeste da CNBB (Igreja em Goiás e Distrito Federal) já realizaram a abertura do 3º Ano Vocacional do Brasil que tem como tema “Vocação: graça e missão” e lema “Corações ardentes, pés a caminho” (Lc 24,32-33).

A abertura regional aconteceu no dia 26 de novembro, no Santuário-Basílica Divino Pai Eterno, em Trindade, com Santa Missa presidida por Dom Francisco Agamenilton, bispo de Rubiataba-Mozarlândia e referencial para a animação vocacional do Regional Centro-Oeste. O bispo conduziu sua homilia, durante a missa, apontando caminhos para bem vivermos o forte tempo do Advento que iniciou e entre eles está abrir-se à proposta do 3º Ano Vocacional do Brasil. “No desejo de lhe ajudar a bem viver este tempo litúrgico e alcançar as graças que ele nos traz, quero lhe apontar outra maneira de melhor se preparar para o Natal. Pense, medite, reze, converse sobre vocação: graça e missão. Esse é o tema do 3º. Ano vocacional nacional. Vocação quer dizer chamado. Em nosso caso, chamado que Deus faz a uma pessoa para uma missão”, afirmou. Dom Agamenilton fez ainda um apelo para que os jovens não tenham medo de responder sim ao chamado de Deus. “Caro jovem, caro adulto, coragem!”. “As dioceses do Regional Centro-Oeste carecem muito de padres. Temos dioceses imensas e populosas com 1, outra com 2 seminaristas quando precisavam de pelo menos uns 20. Deus lhe chama a ser padre!”, convocou. (homilia na íntegra, clique aqui)

O bispo lembrou ainda que “congregações e institutos de vida religiosa estão fechando casas, encerrando missões em paróquias e dioceses porque não há vocações. Um bispo bateu à porta de 9 congregações pedindo ajuda missionária para sua diocese. Ele recebeu 9 nãos. A razão foi a mesma: não temos freiras. Um fundador de uma nova comunidade brasileira tem uma lista de pedido de abertura de casa de missão de umas 50 dioceses, 50 bispos. Ele não consegue responder. Não há missionários suficiente”. Por fim, Dom Agamenilton pediu que todo o povo de Deus faça a sua parte pelas vocações. “Neste 3º. Ano vocacional nacional, vocação: graça e missão, corações ardentes, pés a caminho, intensifiquemos nossas orações pelas vocações, promovamos as vocações, falemos da beleza de cada vocação, não espante ou desanime o jovem que quer ser padre, religiosa, religioso ou deseja se casar. Acompanhe-os de modo personalizado, encorajando-o ao serviço generoso e a missão. Ajudemos os católicos a entenderem que, pelo batismo, todos têm uma vocação e missão”, contou Dom Agamenilton.

Arquidiocese de Brasília
A Arquidiocese de Brasília abriu o Ano Vocacional com Santa Missa presidida pelo arcebispo cardeal Dom Paulo Cezar da Costa, na Catedral. A celebração contou com a participação de sacerdotes, seminaristas, religiosas, consagrados e leigos, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, no dia 20 de novembro.

O cardeal lembrou que, diante da diversidade e beleza que temos na Igreja, esse é um tempo especial para refletir sobre as vocações. “Que todos se sintam vocacionados. Que seja um ano rico de organização, oração, esperança e reflexão. Todo batizado é vocacionado e responde a um chamado de Deus. Que possamos dar passos concretos”, afirmou.

Ao final da celebração, Dom Paulo falou sobre uma inspiração pastoral para o tempo do Advento. Ele afirmou que o drama da pandemia revelou a fragilidade humana e que a situação foi agravada pelo pleito eleitoral que acirrou a polarização da sociedade em que as discussões e opções políticas colocaram as pessoas em lados opostos, criando inimizades e fragilizando laços familiares. Diante deste cenário, Dom Paulo pediu que as iniciativas sejam realizadas nas paróquias e comunidades. “Que neste tempo de espera e de preparação para o nascimento de Jesus, recordado e celebrado em cada Natal, possamos orientar nossas mentes e corações para restabelecer vínculos fraternos, para fortalecer os nossos laços de família, para estabelecermos a paz entre nós. O Senhor, em seu amor, nos estabeleceu a todos como irmãos!”, diz a carta assinada pelo cardeal.

Arquidiocese de Goiânia
A abertura aconteceu no Santuário-Basílica Sagrada Família com Santa Missa presidida pelo arcebispo Dom João Justino. Seminaristas, famílias e jovens de diversas paróquias e comunidades participaram. Além da abertura do 3º Ano Vocacional, foi celebrada também a Jornada Arquidiocesana da Juventude e o Dia Nacional do Laicato. “Temos a oportunidade de viver este ano iluminados pelo apelo que nasce a partir do próprio batismo. Somos todos chamados a ser sal da terra e luz no mundo”, afirmou Dom João. Durante a celebração, o seminarista da Arquidiocese, Guilherme Cunha, recebeu o Ministério do Acolitato. O arcebispo destacou que conferir o ministério nessa missa com “a presença da juventude faz com que os jovens possam ver que um (jovem) como eles, está dando passos que vão rumo ao Ministério Sacerdotal”.

 

Diocese de São Luís de Montes Belos
A abertura do Ano Vocacional na Diocese de São Luís de Montes Belos aconteceu dentro da programação das celebrações do Dia Nacional da Juventude (DNJ) na cidade de Paraúna. Mais de mil jovens participaram do dia que teve uma intensa programação. O ponto central foi a Santa Missa, presidida por Dom Lindomar Rocha, bispo diocesano, e concelebrada por vários padres. Durante a Celebração foi declarado oficialmente aberto o Ano Vocacional na diocese pelo padre Laurito Deliberto, coordenador diocesano da Pastoral Vocacional. Ele fez brevemente um histórico dos Anos Vocacionais vividos no Brasil e em seguida motivou todos os jovens a viverem intensamente todo este ano que será dedicado a rezar e a pedir que os nossos corações sintam o ardor e nossos pés se coloquem a caminho. Após a Santa Missa aconteceu o show com a cantora Adriana Arydes, encerrando um dia de muita oração e festa da juventude.

Diocese de Rubiataba-Mozarlândia
A Solenidade de Cristo Rei também foi marcada pela abertura do 3º Ano Vocacional do Brasil na Diocese de Rubiataba-Mozarlândia. O bispo diocesano, Dom Agamenilton, celebrou a Santa Missa na Concatedral Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Mozarlândia). Em sua homilia, o bispo destacou que “Deus nos convida a celebrar, refletir e rezar por todas as vocações. Toda vocação é um chamado e dom de Deus. A iniciativa é sempre d ́Ele. Ele vem ao nosso encontro e nos pede uma resposta. Por isso, com os corações cheios de alegria e fé, peçamos a Deus para que, por meio desta celebração da Abertura Diocesana do 3° Ano Vocacional do Brasil, possa despertar no íntimo de cada um o seu chamado e assim sermos cada vez mais seguidores de sua Palavra”.

Diocese de Uruaçu
Na Diocese de Uruaçu, a comunidade se reuniu na Catedral Imaculado Coração de Maria para rezar o terço pelas vocações e logo em seguida participar da Santa Missa presidida pelo bispo diocesano Dom Giovani Carlos. Foi feita também a acolhida da Imagem de Nossa Senhora mãe e rainha das Vocações que irá peregrinar por toda a diocese. Dom Giovani abriu o Ano Vocacional orientando o povo de Deus a rezar pelas vocações, fazendo Memória de que somos todos chamados pelo Pai.

Diocese de Anápolis
O Ano Vocacional, na Diocese de Anápolis, foi preparado durante a 16ª Assembleia Diocesana que aconteceu nos dias 18 e 19 de novembro, no Centro Pastoral São João Paulo II. O tema e o lema do evento foram os mesmos do 3º Ano Vocacional do Brasil “Vocação: Graça e Missão” e “Corações ardentes, pés a caminho”. Na diocese, o Ano Vocacional foi aberto pelo bispo auxiliar Dom Dilmo Franco, na Solenidade de Cristo Rei, com celebração eucarística realizada na Catedral Bom Jesus.

Diocese de Goiás


Dom Jeová Elias, bispo diocesano de Goiás, presidiu Santa Missa na Catedral de Sant’Ana, na Solenidade de Cristo Rei. Aos presentes, ele disse que "deseja que este Ano Vocacional nos ajude a tomar consciência do chamado divino, a dizer sim com generosidade e a colocar nossa vida a serviço do Reino de Deus, como Jesus. Também a recordar no crucificado, que nos chama a ser seus discípulos missionários, a dor e a humilhação de tantas vítimas desconhecidas que sofrem o esquecimento de quase todos”.

Diocese de Ipameri
Na Diocese de Ipameri um vídeo foi produzido e divulgado com o hino do 3º Ano Vocacional do Brasil e o convite dos seminaristas da diocese e do bispo Dom José Francisco, para que todos participem e rezem pelas vocações.

Diocese de Itumbiara
No domingo, dia 27 de novembro, 1º Domingo do Advento e início do novo ano litúrgico, a Diocese de Itumbiara fez a abertura do 3º Ano Vocacional que tem como tema “Vocação: graça e missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33). A abertura aconteceu com a Santa Missa presidida pelo bispo Dom Fernando Brochini, na Catedral Santa Rita de Cássia, em Itumbiara, e concelebrada pelo cura da Catedral, padre José Luiz de Castro; pelo vigário padre Erick Meneses; e pelo padre Luís Fernando, promotor vocacional diocesano. Serviu no altar o diácono Roberto Leonardo, seminaristas e acólitos.

Dom Fernando lembrou que a Diocese de Itumbiara, por meio da Pastoral Vocacional, irá realizar atividades que devem ser assumidas pelas paróquias e convocou todos a “arregaçar as mangas, calçar as sandálias, por o cajado na mão e assumir atitude de disposição a fim de que o reino de Deus aconteça em nosso meio”, sobretudo neste tempo forte do Advento. “Que Jesus realmente renasça em nossos corações e renascendo no seio da Igreja possa trazer esta alegria, nova esperança e novo alento para sermos anunciadores do Reino do Pai. Vivamos com alegria o Natal do Senhor e vivamos com esperança a sua vinda que irá instaurar definitivamente o reino do Pai. Amém!”.

Ao fim da missa, o Pe. Luís Fernando disse que a programação do Ano Vocacional na diocese será divulgado e que o material será entregue a todos os padres na Reunião do Clero no dia 1º de dezembro. “Vamos entregar o material e realizar as atividades de modo que possamos participar unidos e que nossa diocese promova verdadeiramente uma cultura vocacional neste ano que se inicia”.

Diocese de Formosa
Dom Adair Guimarães, bispo diocesano de Formosa, divulgou mensagem na Diocese de Formosa por ocasião do Início do Ano Vocacional. “Que deste ano possamos haurir boas práticas permanente de promoção, acompanhamento e oração pelas vocações. Desejamos que o Ano Vocacional ajude cada pessoa a acolher o chamado de Jesus como graça, seja uma oportunidade para que mais e mais corações ardam e que os pés se ponham a caminho, em saída missionária”, disse ele no texto. (Clique aqui e leia o texto)

Diocese de Luziânia
A abertura do Ano Vocacional, na Diocese de Luziânia, aconteceu na Catedral, dentro da programação do evento Famílias Consagradas, que teve como tema “Amor familiar, vocação e caminho de santidade”. A iniciativa foi transmitida pelos canais comunicativos da diocese e da Comunidade Mel de Deus. O Famílias Consagradas 2022 teve palestra, pregação, bênção e Santa Missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Waldemar Passini.

 

Fotos: Comunicação das Dioceses e Wesley Fabrisio

 

Sexta, 25 Novembro 2022 18:15

Advento: o projeto de Deus

Isaias começa anunciando um acontecimento. Um evento que mudará o mundo para sempre. O último tempo que começará com um aparecimento.

São dois os tópicos deste novo tempo, ambos positivos e significativos para a preservação do mundo. Os habitantes deste novo tempo “transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices; não pegarão mais em armas uns contra os outros e não mais travarão combates” (Is 2,4).

Armas e violência não são mais admitidas no mundo futuro. Embora subsistam como realidade há de ser combatidas e exterminadas. Transformadas em instrumentos de trabalho e produção para o bem de todos. O mundo precisa progredir, e isso só é possível com a superação de antigos hábitos humanos que mais afasta da humanidade do que a ela aproxima.

Ódio, raiva, violência, vingança, força e armas não fazem parte deste mundo novo. Em seu lugar adentram benignidade, mansidão, perdão, fraternidade e paz. São essas as novas apostas e que devem orientar o pensamento de todos. Todos as estimarão mais. Esta é marca do novo mundo.

Aquele que entrará no mundo também será legislador, pois “Ele há de julgar as nações e erguer numerosos povos”.

Seu governo, entretanto, não será aos moldes da antiga humanidade. Não será como o governo dos grandes deste mundo.

Suas leis funcionarão por atração. Os outros verão o exemplo de sua própria vida e experimentarão a grandeza e o amor de Deus. Aquele amor que ultrapassa o ilimitado para se encarnar no mundo.

A única lei que funciona por atração é o amor. Todas as outras funcionam com o desprender da força e da repulsão. É por isso que o acontecimento que se aproxima só pode ser projeto de Deus mesmo e não da humanidade.

Como naquele tempo, também hoje, são muitos os que rejeitam este acontecimento e por contrariedade ou impaciência substituem esse projeto.

Como naquele tempo, também hoje, nos perguntamos se é possível um esclarecimento massivo e um encantamento sobre este novo mundo, ou se ele será reservado apenas para poucos?
Em pensar que tudo começou na escuridão do dia. Numa manjedoura das terras hermas de um canto limítrofe do mundo, com um nascimento.

Apenas os que se encantam com este acontecimento conseguem se fazer discípulos dessa teologia que Deus impôs a si mesmo para estar aqui. Serão estes, apenas, que irão se sentir atraídos para Ele. Quem não experimentar esta maravilha não será seduzido por ela. Pois o coração só é atraído por aquilo que ama.

O acontecimento que mudou o mundo já está presente há dois mil anos. É proposto a todos, mas muitos preferirão o outro caminho. Como bem já alertou São João: a Luz veio ao mundo mas muitos preferiram as trevas!

Dom Lindomar Rocha Mota
Bispo de São Luís de Montes Belos (GO)

A Paróquia São Sebastião, em Catalão – Diocese de Ipameri (GO) acolheu no dia 15 de outubro, formação realizada pela Comissão Pastoral da Terra Goiás, sobre a 17ª Romaria da Terra e das Águas, evento que acontecerá no dia 3 de julho do próximo ano. Assessorou o evento, o bispo diocesano de Goiás, Dom Jeová Elias, que discutiu à luz da Bíblia e dos textos do papa Francisco, o tema e o lema da romaria “Cuidar da Casa Comum: por uma cultura ecológica integral” e “Convertei-vos e vivereis” (Ez 18,32).

Dom Jeová explicou que, para o papa Francisco, a poluição, as mudanças climáticas, a escassez de recursos naturais, a redução da biodiversidade e as novas pandemias são consequência da falta de consciência sobre a crise ecológica que está em curso como consequência da ação humana. “A Laudato de Si fala da importância dessa consciência para que haja uma verdadeira conversão ecológica, evitando que os seres humanos destruam a natureza e a si mesma”.

Viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspecto secundário da experiência cristã, mas parte essencial duma existência virtuosa (LS, 217).

A 17ª Romaria da Terra e das Águas será uma grande caminhada organizada pela Diocese de Ipameri, Comissão Pastoral da Terra Regional Goiás e comunidade católica da cidade de Catalão. Para participar, compor uma das equipes da comissão organizadora, entre em contato:

Paróquia Nossa Senhora das Graças (Catalão): 64-3441-2640
CPT Goiás: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: CPT Regional Goiás

 

O 18º Seminário e Assembleia Nacional da Pastoral da Aids aconteceu 13 a 15 de outubro, em Vitória (ES). Participaram 20 coordenadores regionais, além do bispo presidente e referencial da Pastoral da Aids Nacional, Dom Luiz Ricci, de Nova Friburgo (RJ); o assessor eclesiástico, padre Antônio Perone, e o secretário nacional Evandro Ferreti. Durante o evento foi discutida a construção do novo Plano de Pastoral para o triênio 2023 a 2025. Do Regional Centro-Oeste marcaram presença a Ir Elenice Natal de Lima, ex-coordenadora regional da Pastoral da Aids; Maria Suely, coordenadora da pastoral na Arquidiocese de Goiânia; frei Edmilson, coordenador da pastoral na Diocese de Luziânia e a atual coordenadora da Pastoral da Aids no regional, Maria Aparecida Cassimira Borba Siqueira.

Em 2019, por ocasião da sua XX Assembleia Eclesial e após o estudo das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023), o Regional Centro-Oeste da CNBB assumiu o seguinte compromisso: “Queremos ser cristãos em comunidades eclesiais missionárias”. Como expressão desse compromisso, o regional se propôs para o quadriênio 2019-2023, uma série de iniciativas como motivar as pastorais, organismos, movimentos e serviços; formar e capacitar leigos; implantar e aperfeiçoar os conselhos missionários, entre outros.

Três anos depois, durante a Reunião do CONSER (Conselho Episcopal Regional) e da Avaliação Anual de Pastoral, que aconteceram no último mês de outubro, o regional se colocou a refletir sobre o compromisso assumido. Em entrevista, Dom Francisco Agamenilton, bispo de Rubiataba-Mozarlândia e secretário do regional afirmou: “Deus nos aponta o caminho das comunidades eclesiais missionárias”. De acordo com ele, o CONSER foi bastante intenso por todos os temas postos em estudo e reflexão: Igreja, política, sociedade, mas também houve como de costume, os espaços para o estar e rezar juntos, as conversas, a convivência, o sentir as alegrias e os desafios do outro e a experiência da fraternidade episcopal que fortalece os bispos na missão.

Já com relação a Avaliação anual de Pastoral, ele destacou: “foi muito bom estudar as Comunidades Eclesiais Missionárias porque o tema não é tão novo, mas na sua nova colocação nos ajudou bastante a nós termos uma compreensão maior e se confirma que esse é o caminho de Deus para nós aqui no Brasil, isto é, viver a nossa fé em comunidades eclesiais missionários é o caminho que Deus nos aponta. Agora é entender, abraçar e implementar”. 

Dom Agamenilton disse que desde que o regional assumiu o compromisso, em 2019, muitos passos já foram dados. “Vimos que as dioceses têm dado os passos às vezes até já vive essa realidade, mas não sabe que se chama comunidade eclesial missionária e já vai vendo que está dentro dessa dinâmica e precisa melhorar, amadurecer e divulgar mais, animar mais os outros para que juntos trilhemos esse caminho evangelizador”.

Assessoria
Padre José Carlos Pereira, da Diocese de Cascavel (PR) assessorou o tema durante a Avaliação Anual de Pastoral. Ele comentou em entrevista que antes do evento foi feita uma pesquisa por amostragem que apontou que 63% do regional já está com um processo bem adiantado de implantação dessas comunidades, contudo, há uma parcela considerável que ainda está “engatinhando” com relação a isso. “Este evento visa motivar, animar, a fim de que esse processo não tenha o arrefecimento, não esfrie.

Questionado sobre os pilares propostos pelas DGAE: Palavra, Pão, Caridade e Missão, ele disse que continuarão sendo os alicerces do documento, reassumidos em Assembleia dos Bispos, pelos próximos quatro anos. “Isso se deu justamente pelo fato de grande parte da Igreja no Brasil ainda não ter dado passos relevantes neste caminho. Além dos pilares que já conhecemos, segundo o padre José Carlos, a partir das Diretrizes da Ação Evangelizadora do ano que vem teremos também o enfoque da Sinodalidade. “Esse será o elemento novo no sentido de que a Igreja está vivendo esse processo do Sínodo e que as Diretrizes anteriores não contemplavam isso, mas a Sinodalidade é o elemento chave nas comunidades eclesiais missionárias e vem para dar essa amarração final naquilo que estava precisando, então vai continuar o projeto das comunidades eclesiais missionárias e agora com o enfoque da Sinodalidade”, afirmou.

Ao fim do evento, Dom Waldemar Passini, bispo de Luziânia (GO) e presidente do regional, agradeceu a presença de todos e, de modo especial, o padre José Carlos e o trabalho desenvolvido pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA). Dom Waldemar elogiou a capacidade de síntese do sacerdote nos temas apresentados. “Oxalá essa presença se multiplique nas dioceses. Certamente é fruto de muito trabalho, de muita dedicação aos livros e de experiência também no contato, de modo que foi um grande tesouro para nós. Embora o tempo tenha sido curto, foi muito qualificada a sua presença entre nós”, disse o presidente.

 

Sábado, 19 Novembro 2022 22:45

Cristo Rei do Universo

A Igreja, que é o Reino de Cristo, contempla, no final do ano litúrgico, o seu Senhor como Pantocrator e Rei do Universo.

O Verbo que se fez carne, é a Plenitude universal; o Amor- Doação-Serviço o rosto visível do Deus Invisível; o anunciador do Reinado do Pai em nosso meio; aquele que dá constantemente o Espírito para continuar a obra ele até os confins da terra. Não existe em Cristo Rei sinal de poderes, prepotência, domínio. É o rei servidor que “dá a vida” e reina do alto da cruz.

O contemplamos com gratidão também porque dele continuamos a receber a missão de anunciar a primazia de Deus no mundo e a fraternidade entre os seres humanos, onde a “paz, a justiça, a unidade, a santidade e a verdade” fazem parte do compromisso cotidiano do discípulo.

Estamos a serviço do Reino de Deus, que é universal, vivendo radicalmente no Reino de Cristo que é a Igreja.

A lógica de Cristo é que estejamos no mundo como “sal, luz e fermento, comprometidos, como membros do Povo de Deus – que é o povo messiânico sacerdotal, profético e de servidores – em proclamar não um Deus estático, mas dinâmico, presente e atuante na história. Ele espalha sementes de sua presença em qualquer canto, portanto não somente na Igreja: descobrir e reconhecer essas sementes e fazê-las crescer é nossa tarefa.

O Reino se constrói quando se supera a tentação de se tornar seita, autorreferenciais e incapazes de reconhecer que a na vinha do Senhor existem também pessoas que “não são dos nossos, mas que profetizam” como aconteceu no acampamento de Moisés. O Reino se constrói quando se faz referência à Palavra de Deus, encarnando-a no hoje.

A fidelidade
Hoje é condição indispensável para não trabalhar por estradas paralelas. A fidelidade à Palavra não permite de cair em visões parciais ou unilaterais de mundo e de Igreja como infelizmente acontece. A Escritura é nossa contemporânea, capaz de fazer brotar as sementes do Verbo.

No dia de Cristo Rei se celebra também o dia do leigo, dessa porção privilegiada do Povo de Deus que através do trabalho específico na família, na cultura, na política, na economia, na vida real, faz o Reino crescer e se firmar. Sem o apostolado do leigo não se realiza o projeto e o sonho de Deus: restaurar tudo em Cristo, por Cristo e com Cristo. O campo específico de trabalho do leigo é o mundo, não o altar ou sacristia, como lembrava sabia mente São Paulo VI na Evangelii nuntiandi.

Também na festa de Cristo Rei a Igreja no Brasil inicia o ano vocacional, estímulo para todos, consagrados ou não, a serem agentes do Evangelho na condição específica da própria vocação.
Como igreja temos a obrigação de testemunhar claramente e a todos que somos o sinal mais claro da solidariedade e de unidade a ser construída. Deus se serve dessa nossa unidade para fazer novas todas as coisas. E para realizar isso com segurança e firmeza contamos com o “auxílio” permanente da Palavra de Jesus e a presença fortificante do Espírito. A Igreja, portanto, é a porção consciente da humanidade onde os valores do Reino se vivenciam de forma radical e lúcida.

É urgente superar divisões, polarizações, diferenças, tensões e oposições para “sermos um”.

O compromisso é grande e empolgante: precisa sonhar; acreditar que tudo o que é positivo vale muito mais das atitudes sorrateiras e míopes de quem confunde bem-estar efêmero do momento com o futuro que é prometido. Vale a pena meditar o texto bíblico das Bem-aventuranças (Mateus 5): é a estrada mestra para alcançar a felicidade do Reino.

Vale a pena também reler o texto de Mateus 25 para entender melhor como se acelera a vinda do Reino, como se constrói e como nele se pode entrar. Está na hora de acordar porque são demais aqueles que no mundo sofrem, “tem fome, tem sede, são nus, doentes, estrangeiros, migrantes, excluídos, sem rumo e direção.” Eles não estão dispostos a escutar de nós palavras românticas ou em ver ações paliativas e auto gratificantes. Quem sofre tem pressa e obriga à ação. Ser igreja ativa e atuante que acredita que a gloria de Deus é o homem vivo, como dizia São Cipriano, é o caminho do Reino de Deus.

 

Comunicação é outra prioridade na Igreja em Goiás e no Distrito Federal

Em vista da formação dos futuros ministros catequistas do Regional Centro-Oeste da CNBB, esta porção da Igreja deverá contar muito em breve com uma equipe para a animação bíblica. A informação foi concedida por Dom Waldemar Passini, bispo de Luziânia (GO), referencial para a animação bíblica catequética e presidente do regional, durante a última reunião do CONSER (Conselho Episcopal Regional) que aconteceu nos dias 25 a 28 de outubro, no Centro Pastoral Dom Fernando, em Goiânia. “Na última Assembleia Geral da CNBB, nós bispos aprovamos um documento e, embora ele ainda não tenha sido publicado, nós já começamos a encaminhar as questões relativas a essa animação e à formação da equipe regional para a animação bíblica com o intuito de dar os primeiros passos para a formação dos futuros ministros catequistas”, disse o bispo em entrevista.

Outra discussão do evento, que reúne todos os bispos do Regional Centro-Oeste, foi com relação à comunicação. Segundo Dom Waldemar, trata-se de um ponto muito importante e prioritário para a Igreja. “Nós precisamos cada vez mais ter uma comunicação que reflita a nossa comunhão, manifeste a nossa unidade. A comunicação na Igreja não pode fomentar divisões, mas atuar pela comunhão, como na Trindade Santa”, afirmou. Ele destacou que é muito necessário a produção de uma comunicação que seja eficiente. “Nós queremos uma Igreja que se comunica cada vez mais e melhor, com mensagens que cheguem aos corações, levando a doutrina com clareza e testemunhos que animem para a decisão por Jesus Cristo, por segui-lo de perto, uma comunicação que convide ou até convoque a um compromisso pessoal e comunitário com o tempo em que vivemos”.

3º Ano Vocacional do Brasil
Um terceiro aspecto discutido pelos bispos do Regional Centro-Oeste foi o 3º Ano Vocacional do Brasil, cujo tema é “Vocação, graça e missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), inspirados no Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. O Ano temático terá início no próximo dia 20 de novembro, Solenidade de Cristo Rei e será concluído na mesma solenidade no próximo ano.

Conforme disse Dom Waldemar, a Igreja no Regional Centro-Oeste, em comunhão com a Igreja no Brasil, irá animar o Ano Vocacional com o objetivo de “reencantar os jovens com a vocação ao matrimônio, à vida consagrada, religiosa, laica, sacerdotal, e depois, essa espécie de vocação aos ministérios como a gente começa a falar agora da vocação do ministério do catequista e outros ministérios da Igreja. Todos somos chamados a viver na Igreja, como Igreja a serviço das comunidades e a serviço de toda a sociedade. Essa alegria do chamado deve perpassar todo o Ano Vocacional no Brasil e no nosso regional”.

Sexta, 04 Novembro 2022 18:17

Todos santos – o caminho da multidão

João viu a muitos e depois viu uma multidão de Santos. Ela lhe foi revelado pelo próprio Senhor. Uma multidão é marcada por uma afinidade. Pode ser de elementos distintos ou iguais, e se define também pela orientação do movimento.

O sentido e a direção só podem ser dados por aquele que é o autor da santidade. O Santo por excelência, e de cuja santidade recebemos a nossa.

Na origem da santidade uma escolha. Um convencimento radicado na quotidianidade da vida que não pede nada de extraordinário. Mateus (5,1-12) elenca 9 Bem-aventuranças para iluminar este caminho. Nelas Encontramos os passos fundamentais e o aguilhão para a fé e a vida. Do amor a Deus e ao próximo, explicados com termos tão humanos que nos deixam aflitos.

A facilidade com a qual o Senhor propõe a santidade começa pelo pobre de espírito. Aquela pobreza profunda que não sente nenhuma carência, mas entende a provisoriedade de tudo que não é santidade, de tudo que não é Reino dos Céus nem Deus. A precariedade que produz esse tipo de aflição e desconsolo é consolada.

A mansidão é a terceira virtude. Ela possuirá a terra! Possuirá porque não a quer para si. Não a enfrenta nem a combate. Desliza em suas curvas sem perder ocasião de aprimorá-la. Os mansos estão juntos com os que promovem a paz. Pacificam por dentro e por fora e se elevam elevando os outros.

A justiça está no meio! Faz a passagem para visão mais espiritual das bem-aventuranças. Ela é dada e é exigida, pois “com a mesma medida que medirdes sereis médios”.

Os misericordiosos, os puros de coração e os perseguidos por causa do amor são os preferidos de Deus. Porque eles alcançarão misericórdia, verão a Deus e herdarão o Reino dos Céus.

É tudo isso e ainda mais. Todos esses sentimentos devem ser vividos com alegria e confiança. Porque quem se alegrar por ter feito essas escolhas ao longo da vida, inclusive com as dificuldades que delas decorrem, receberá uma recompensa nos céus. Será Santo!

Dom Lindomar Rocha Mota
Bispo de São Luís de Montes Belos (GO)

 

Quarta, 02 Novembro 2022 23:50

Na casa do Pai há muitas moradas

No dia 2 de novembro nossa liturgia traz o título de “comemoração de todos os fiéis defuntos”, diferente de solenidade, festa, memória facultativa ou obrigatória, embora ocupe na tabela de precedência do missal o nível de Solenidades (Cf. Adam, Adolf, O ano litúrgico, p. 232). O costume de recordar os mortos em certos dias já estava presente na cultura antiga dos pagãos. Também os cristãos rezavam pelos seus mortos desde o século segundo, conforme Adolf Adam (Ibidem, p. 232), mas a partir do século VII, com o bispo Isidoro de Sevilha, houve a orientação para dedicar um dia do ano para tal intenção: orar pelos falecidos.

É um dia para recordar, isto é, trazer de volta ao coração as pessoas queridas que já fizeram sua páscoa. Claro que o verdadeiro sentimento de amor nunca foge do nosso coração; as pessoas que amamos nunca morrem na nossa memória. Nós as recordamos com saudade. Para Rubem Alves, “a morte é onde mora a saudade” (Cf. sete vezes Rubem, p. 326). Hoje é um dia de saudade, de manifestar o nosso amor por essas pessoas que ficaram na nossa vida para sempre. A forma que temos para expressar o amor por elas é a nossa oração. Este é um dia de oração pelos falecidos.

Há muitas propostas de textos para as celebrações deste dia: orações, prefácios, leituras bíblicas... O missal traz três propostas de missas e muitas outras de leituras bíblicas. Além dos Evangelhos dessas três, acrescenta dezesseis textos dos quatro evangelistas. Vamos refletir um pouco sobre Jo 14,1-6: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”.

João insere o discurso de Jesus na última ceia. Ele consola seus discípulos numa conversa de despedida: “não se perturbe o coração de vocês”! E promete preparar um lugar para nós. Há muitas moradas na casa do nosso Pai. A casa do Filho Jesus é feita por Ele também nossa. Sua casa é imensurável! Não contém só um cômodo confortável para os heróis e vencedores. É casa acolhedora e hospitaleira. Não é um hotel luxuoso para os privilegiados que pagam um preço caro para ingressar. É gratuita, como profetizara Isaías: Venham! Vocês que têm fome e sede, comam e bebam sem dinheiro e sem pagar. Venham para o banquete (cf. Is 55,1-2). Alguns querem exclusivismo, a propriedade daquilo que é feito dom para todos. Há quem queira transpor para a eternidade os privilégios injustos do nosso sistema econômico, que se julgam donos exclusivos da morada eterna. Creio que a casa do Pai, feita também nossa, é eterna e infinita, é universal, é de todas as criaturas. Já é o nosso planeta, onde Jesus se encarna, arma sua tenda e permanece entre nós. Sua despedida é um até logo, no nosso conceito de difícil compreensão cronológica, pois não há tempo assim para Deus. Ele vai, mas logo volta.

No Evangelho mais longo que reflito (Jo 14,1-12), há uma incerteza em Tomé, que representa o grupo, e uma dúvida: não sabem para onde Jesus vai e como poderão conhecer o caminho. Tomé simboliza a comunidade inquieta com a despedida de Jesus. Outro discípulo, Felipe, também participa da cena. Pede a Jesus: “mostra-nos o Pai, isto nos basta!” (v. 8). Para onde vamos, qual o caminho, como ver o rosto do Pai? Em Jesus está a resposta: Ele é o caminho, a verdade e a vida. Nele contemplamos o rosto amoroso do Pai, que é ternura maternal. No primeiro Testamento, Deus era intocável, invisível e irrepresentável. Quem o visse morreria. Quanto desejo de vê-lo, tocá-lo, senti-lo e abraçá-lo. Felipe representa o desejo da comunidade, o nosso desejo. Em Jesus realizamos este desejo. Ele não tem nojo de nós, nos toca, nos abraça nas crianças, se compadece dos que sofrem. Ele se faz caminho e caminhante. Ele clareia nossas dúvidas. Ele traz a vida, quer a sua preservação e que seja vivida em plenitude (Cf. Jo 10,10).

O querido papa Francisco nos convida a ser uma Igreja em saída, a ir às periferias para contemplar e tocar o rosto de Jesus em cada pessoa, sobretudo nas que sofrem. Mesmo que haja o risco de cair na caminhada, se enlamear e se ferir. Sair, caminhar, não ficar estáticos! Igreja missionária, Igreja samaritana, Igreja servidora. O rosto do Pai é vislumbrado no rosto do Filho; e o rosto do Filho se manifesta, além dos mistérios que celebramos, no rosto de quem sofre. A comunidade missionária não deve ter medo de ir ao encontro das pessoas excluídas nas encruzilhadas do caminho e tocar a carne sofredora de Cristo no povo (Cf. Evangelii Gaudium n. 21). Ainda, conforme Francisco, devemos descobrir Jesus no rosto dos outros, na sua voz, nas suas reivindicações; também aprender a sofrer, num abraço com Jesus crucificado, ao enfrentarmos agressões injustas e ingratidões, sem nos cansarmos jamais da fraternidade (Ibidem n. 91). Quem não ama o seu irmão permanece na morte e não chegou a conhecer a Deus, porque “Deus é amor” (Cf. 1Jo 4,8). Citando Bento XVI, Francisco destaca que “fechar os olhos diante do próximo nos torna cegos diante de Deus” (Evangelii Gaudium n. 272).

A vida é dom irrevogável de Deus. Temos sede insaciável de vida, temos sede de Deus. Mas essa vida plena é ferida na nossa caminhada pelas muitas injustiças sociais, e a Igreja não pode ficar indiferente. Conforme Brighenti, “uma religião que não plenifica a vida das pessoas ou que não as faz mais felizes, não é digna do ser humano” (A Igreja do futuro, p. 38).

Hoje é dia de saudade, mas também de esperança: de vida digna nesse nosso peregrinar e de vida plena na eternidade. Como diz o Prefácio dos fiéis defuntos n. I, “aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola”; para quem crê, a vida não é tirada, mas transformada.

Dom Jeová Elias
Bispo da diocese de Goiás

 

 

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta segunda-feira, 31 de outubro, uma mensagem sobre a conclusão das Eleições 2022. O momento, segundo a mensagem, “convoca-nos, ainda mais, para a reconciliação, essencial ao novo ciclo que se abre”.

A presidência da CNBB aponta o caminho que todos os brasileiros, indistintamente, precisam trilhar: acompanhar, exigir e fiscalizar aqueles que alcançaram êxito nas urnas. “O exercício da cidadania não se esgota com o fim do processo eleitoral”, diz o documento.

Em um trecho da mensagem, a CNBB cumprimenta candidatos eleitos, deputados, senadores, governadores e presidente da República e “parabeniza ainda o Tribunal Superior Eleitoral por sua atuação no zelo de todo o processo democrático”.

“Todos possam caminhar unidos para a construção da política melhor, aquela que está a serviço do bem comum, conforme define o nosso amado Papa Francisco. São os votos da CNBB. É o que suplicamos em preces para o nosso país”.

Conheça a íntegra da mensagem abaixo:

 

Mensagem da Presidência da CNBB

sobre a conclusão do processo eleitoral 2022
Saúde e paz!

A conclusão das Eleições 2022 convoca-nos, ainda mais, para a reconciliação, essencial ao novo ciclo que se abre. Agora, todos, indistintamente, precisam acompanhar, exigir e fiscalizar aqueles que alcançaram êxito nas urnas. O exercício da cidadania não se esgota com o fim do processo eleitoral.

A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – cumprimenta candidatos eleitos, deputados, senadores, governadores e presidente da República. Parabeniza ainda o Tribunal Superior Eleitoral por sua atuação no zelo de todo o processo democrático.

Todos possam caminhar unidos para a construção da política melhor, aquela que está a serviço do bem comum, conforme define o nosso amado Papa Francisco. São os votos da CNBB. É o que suplicamos em preces para o nosso país.

Com a materna intercessão de Nossa Senhora Aparecida – Rainha e Padroeira do Brasil, Deus muito abençoe a sua vida e a sua família.

Fraterno abraço, com apreço.

 

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

 

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Bispo referencial

Dom Marcony Vinícius Ferreira

Coordenador: Pe. Fábio Carlos
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