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A Pastoral Carcerária do Regional realizou Assembleia Eletiva nos dias 16 a 18 de setembro, no Mosteiro da Anunciação do Senhor, na Cidade de Goiás. O evento reuniu 20 participantes de quatro dioceses do Regional Centro-Oeste: Goiás, Itumbiara, Uruaçu e da Arquidiocese de Goiânia. Padre Elisvaldo Cardoso, psicólogo e integrante da coordenação nacional da Pastoral Carcerária assessorou o encontro a partir do tema do cuidado e autocuidado.

Ele começou sua palestra com a seguinte frase disposta no quadro: “Minha realidade: desafios e esperança. O que eu busco? O que eu trago?” O questionamento guiou a reflexão inicial e foi aberta à fala para os participantes apresentarem sobre a sua realidade de trabalho. Durante toda a assembleia foi discutido sobre os desafios de atuação da Pastoral Carcerária no Regional que se assemelham muito em todas as dioceses. Em várias não é mais possível o trabalho de visitas ao sistema carcerário, desde que teve início a pandemia. Com isso, as torturas aumentaram e o acesso aos encarcerados ficou mais difícil. Há também falta de agentes para ajudar nos trabalhos e muitos que atuam já estão em idade avançada.

Ao fim da assembleia, foi eleita a nova coordenação regional da Pastoral Carcerária que ficou assim disposta: Maria Margarida Onofre de Lira, da Arquiocese de Brasília, é a nova coordenadora; Geraldo Marcos Labarrere Nascimento, da Diocese de Goiás é o novo vice-coordenador; Rosilda da Silva, da Arquidiocese de Brasília é a nova coordenadora de mulheres aprisionadas; Edna Pereira Silva Araújo, da Diocese de Goiás, é a nova secretária.

Jovens de todas as partes da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia (GO) se reuniram para participar do Força para Viver. O tradicional encontro de jovens aconteceu na cidade de Rubiataba, nos dias 23, 24 e 25 de setembro e este ano chegou na sua 30ª edição.

O encontro foi organizado, neste ano, pela Renovação Carismática Católica da Diocese e teve como tema “Descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força” At 1,8.

Uma história de fé
O encontro que virou marca registrada da alegria juvenil atravessa gerações. No final da década de 1980, jovens da cidade de Rubiataba começaram a se reunir para oração, partilha e fraternidade. O grupo foi aos poucos se consolidando e passou a ser chamado de “Força para Viver” assumindo a espiritualidade carismática que despontava cada vez mais na Igreja.

Surgiu a ideia de um encontro que pudesse ajudar de modo especial na formação e aprofundamento espiritual dos jovens. Aos poucos, o que era grupo de jovens tornou-se encontro paroquial e rapidamente se espalhou para toda Diocese e região chegando a arrebanhar mais de mil jovens de uma só vez. Grandes nomes já passaram pelo encontro como o grupo Ir ao Povo, Tiago Tomé, Celina Borges, Tony Allysson, Eugênio Jorge, Roberto Tannus.

A bênção do Papa
Este ano, de modo excepcional, o bispo diocesano não pode participar do encontro. Dom Francisco Agamenilton participou do curso para os novos bispos, em Roma. No entanto, fazendo-se próximo da juventude diocesana, o bispo dirigiu uma palavra de incentivo aos jovens por meio de videoconferência diretamente no Vaticano.

Mesmo distante, Dom Agamenilton deixou um grande presente para o encontro: um vídeo com a bênção do Santo Padre, o papa Francisco, para os jovens participantes. O vídeo, com poucos segundos emocionou a juventude que em júbilo retribuiu o carinho do Santo Padre e do bispo diocesano por meio das orações.

Fonte: Pascom/Diocese de Rubiataba-Mozarlândia-GO

A Comissão Litúrgica do Regional Centro-Oeste da CNBB realizou no último fim de semana, dias 23 a 25 de setembro, o 10º Encontro Regional de Liturgia com o tema: A Espiritualidade Litúrgica, e o lema: "Perseveravam na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações." (At 2,42).

O encontro teve como assessor Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e que foi presidente da Comissão Nacional de Liturgia da CNBB, liturgista e profundo conhecedor da Sagrada Liturgia, participou ativamente da tradução da 3ª edição típica do Missal Romano. Sua simplicidade e humildade, grande conhecimento no assunto fez com que o encontro fosse conduzido com leveza e muito proveito pelos participantes.

Estiveram presentes no Encontro 60 pessoas, de todas as dioceses do Regional Centro-Oeste. “Pela primeira vez todas as dioceses enviaram representantes ao nosso encontro o que proporcionou grande momento de comunhão”, afirmou o coordenador da Comissão de Liturgia do Regional, padre Fábio Carlos. Destaca-se a presença do bispo referencial da Liturgia no Regional Centro-Oeste, Dom Marcony Vinícius, arcebispo Militar do Brasil, que com suas palavras e testemunho estimularam todos a continuarem a árdua missão de promoverem a Liturgia em todas as nossas dioceses. Participaram também oito sacerdotes das diversas dioceses do nosso Regional, dois diáconos e a Missa de encerramento foi presidida por Dom João Justino, arcebispo de Goiânia.

“Destacamos a nossa equipe de trabalho das nossas diversas dioceses, que com seu trabalho árduo e preciso proporcionou a nós momentos de alegria e tranquilidade. Agradecemos também aos funcionários do Centro Pastoral Dom Fernando pela acolhida e belo trabalho. O encontro foi um momento de esperança, fraternidade e demonstração de muita caridade. Que o Senhor Jesus continue iluminando nossos trabalhos”, concluiu padre Fábio Carlos.

 

 

A Pastoral Bíblico-Catequética do Regional Centro-Oeste da CNBB realizou nos dias 16 a 18 de setembro, a 2ª Ampliada Bíblico-Catequética, com o tema “O ser catequista como ministro instituído”. O evento, o último do ano, aconteceu no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia e reuniu 35 catequistas e coordenadores de catequese das seguintes dioceses do regional: Luziânia, Anápolis, Goiás, São Luís de Montes Belos e das Arquidioceses de Goiânia e de Brasília.

Dom Waldemar Passini, bispo referencial da Catequese no Regional, introduziu o tema do ministério do catequista instituído pelo papa Francisco. Já Mariana Venâncio, assessora nacional da Comissão Episcopal Bíblico-Catequética da CNBB, apresentou, de forma remota, pistas e caminhos para que o ministério de catequista seja organizado nas dioceses.

Pela primeira vez participando de uma formação do Regional Centro-Oeste, a catequista Diane Magalhães, da Arquidiocese de Brasília, disse que a experiência foi enriquecedora. “Foi uma rica experiência, sobretudo pelas formações e pela troca de experiências com os irmãos das outras dioceses”, disse. Para ela, foi fundamental o olhar atento e cuidadoso dos assessores que mostraram aos participantes os ensinamentos e caminhos que devem percorrer nesta missão.

Irmã Maria Aparecida, coordenadora de catequese na Diocese de Anápolis, destacou que a formação foi bem desenvolvida. Ela elogiou o formato presencial e híbrido. “O tempo foi bem utilizado e essa experiência híbrida nos trouxe uma maneira diferente de nos comportarmos diante dos momentos formativos”. Ela citou Madre Maria Helena Cavalcanti, fundadora da Congregação de Nossa Senhora de Belém, a qual pertence, para dizer que os catequistas são sempre aprendizes e devem buscar crescer na fé e no conhecimento para evangelizar. “Como diz a minha fundadora, o cristão é um estudante que deve aprender diariamente, só Jesus é mestre, lembremos sempre disso, e que estejamos atentos e aproveitando as oportunidades que nos aparecem para crescermos não só no conhecimento, mas também no amor de Deus”.

O padre Augusto Manoel, coordenador diocesano de catequese na Diocese de São Luís de Montes Belos, afirmou que a formação sobre o ministério de catequista esclareceu todas as dúvidas a respeito desse tema e que tudo o que foi aprendido será muito útil nas dioceses. “As palestras conseguiram tirar as dúvidas e esclarecer a respeito da instituição do ministério e,  agora voltando para nossas dioceses, espero que possamos trabalhar de forma mais concreta e com um programa claro naquilo que diz respeito a essa temática”.

A jovem Lorena Teles, catequista na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, comunidade Matriz na Diocese de Luziânia, comentou que é gratificante receber o ministério de catequista. Para ela, trata-se de um reconhecimento do papa Francisco. “O Santo Padre nos concedeu essa honra e é uma forma muito bonita de mostrar a sua preocupação com aqueles leigos que se doam para conduzir ao caminho do céu. Que Nossa Senhora Aparecida possa passar à frente de cada catequista, que eles possam ser instrumentos de Cristo. Deus abençoe!”. 

Regina de Sousa Silva, coordenadora diocesana da vida cristã na Diocese de Luziânia, também viu no encontro mais um espaço de valorização do ministério de catequista. “Foi um encontro que nos mostrou o verdadeiro valor desta missão de ser catequista, agora um ministério. Há um verdadeiro cuidado ao preparar as pessoas que irão se tornar ministros também catequistas, foi um encontro muito rico que nos ajuda a preparar os catequistas das dioceses, sem falar que também foi um reencontro, o celebrar juntos foi incrível”.

 

 

 

 

 

A Comissão de Presbíteros do Regional Centro-Oeste, realizou nos dias 22 e 23 de agosto, o 39º Encontro Regional de Presbíteros, com o tema: “O presbítero, um místico a caminho, e o lema: “É pela fé que o justo viverá” (Gl 3,11), desenvolvido pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte, Dom Júlio César.

Na noite do dia 23, o grupo de 84 presbíteros das dioceses do regional, fez uma experiência muito bonita. Seguindo a proposta do bispo diocesano de Jataí, Dom Nélio Zortea, os padres e bispos participantes do encontro foram divididos em pequenos grupos para celebrarem em todas as Paróquias e Capela da cidade de Jataí.

Além das reflexões, celebrações e orações comunitárias, o encontro proporcionou um tempo de revitalização ministerial que se deu através da formação, da fraterna comunhão, partilha e lazer.

Na manhã da quarta-feira, 24 de agosto, o grupo participou do retiro que foi orientado por Dom Nélio, que incentivou à oração e partilha. “Permaneçamos com os olhos fixos em Jesus, pois nada é mais precioso senão o Senhor” disse ele. Dom João Justino – arcebispo de Goiânia – que já estava no encontro desde o dia anterior, presidiu a Celebração da Eucaristia no encerramento da manhã de retiro, refletindo sobre o valor da participação dos presbíteros nos encontros propostos pelo regional. A fraterna união também foi concretizada pela realização de uma tarde de lazer.

Com a oração das laudes, os participantes iniciaram a quinta-feira, 25 de agosto, e em seguida o padre André Luís – presidente da Comissão Nacional de Presbíteros -, foi convidado para desenvolver o tema: “Pastoral Presbiteral, orientações e perspectivas”. Em sua abordagem acentuou que a Pastoral Presbiteral é um lugar de comunhão com o bispo e com os demais presbíteros.

O encontro foi finalizado com a acolhida a Dom Waldemar Passini – Bispo de Luziânia e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB – que veio para conviver com os padres e celebrar a Eucaristia. Em suas palavras, ele agradeceu a todos pelo empenho na realização de mais um ERP e motivou os padres à alegre comunhão presbiteral e a fazerem o místico caminho à luz do Cristo servo e obediente.

“Por maior e necessitada que seja de atenção a pastoral do Povo de Deus que lhe foi confiada, o bispo deve reservar uma solicitude muito particular à formação permanente dos seus presbíteros”. (DMVP 107). “Neste sentido queremos ressaltar e agradecer a presença constante de Dom Agamenilton – bispo de Rubiataba-Mozarlândia e referencial para os presbíteros do regional –, fazendo com que assim pudéssemos desfrutar da unidade tão desejada por Cristo, que rezou para que sejamos um e, para que, neste sinal de unidade o mundo creia. Gratidão também a todos os presbíteros pelo empenho em estar conosco nestes dias, valorizando assim essa proposta tão bela e rica da experiência fraterna que nos fortalece para a missão. Que o Senhor os acompanhe nesta caminhada, com sabedoria e a força do amor”, destacou o secretário da Comissão Regional de Presbíteros, padre José Adeenes Ribeiro, da Diocese de Uruaçu.

Com informações do Pe. José Adeenes

 

 

No dia 28 de agosto foi realizada em Trindade (GO) a 13ª Romaria dos Catequistas do Regional Centro-Oeste da CNBB (estado de Goiás e Distrito Federal) ao Santuário do Divino Pai Eterno. O evento teve como tema “A Catequese tem a missão de acolher, acompanhar e integrar na comunidade” e o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26).

Como acontece tradicionalmente, a romaria teve concentração às 6h30 no Portal da Fé e a caminhada começou às 8h. O presidente do regional e bispo referencial da Pastoral Catequética, Dom Waldemar Passini, presidiu a Santa Missa no santuário, às 10h. Em sua homilia, ao saudar os catequistas das dioceses do regional e a coordenação regional de catequese, Dom Waldemar lembrou que no mês de agosto a Igreja celebra as várias vocações específicas, inclusive os leigos e aqueles que vivem os ministérios, como é o caso dos catequistas. Ele também fez comentários sobre a missão do catequista. “Vocês têm a missão de testemunhar o evangelho de Cristo acolhendo os irmãos com carinho, com sorriso, com o abraço. O catequista é conhecido como aquele que muito fala, mas ele deve ser aquele que deve ouvir também muitas histórias de vida para saber como falar com os irmãos e irmãs”.

Anamar Arrais, coordenadora regional da Pastoral Bíblico-Catequética, disse que a Romaria é uma grande celebração da missão e vocação de cada catequista do regional. “Celebramos neste evento a vida doada de cada catequista, que entrega seu amor, seu tempo e se dedica ao serviço da palavra de Deus com gratuidade”, afirmou.

Paula Regina, da coordenação da Catequese na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Iporá (GO) - Diocese de São Luís de Montes Belos, participou pela primeira vez da romaria regional. Para ela, a iniciativa dá ânimo aos catequistas. “Todos os dias enfrentamos desafios e obstáculos na missão de sermos catequistas e esta romaria é uma injeção de ânimo para os nossos dias, por isso, eu agradeço e peço que sejam realizadas mais caminhadas, mais romarias e mais eventos que fortaleçam os nossos catequistas e reacendam neles a chama para evangelizar cada dia mais”.

Valdenice Borges Peres, da catequese da Catedral Sant’Ana, na Diocese de Goiás, destacou a romaria como um dia de reflexão, de intimidade com Deus e de fraternidade entre irmãos. “Hoje, a nossa capital da fé Trindade, amanheceu com o dia iluminado pelo sol da natureza e pela luz do Espírito Santo. Foi uma romaria direcionada pela luz do evangelho e nesse caminhar nós refletimos a palavra de Deus com cantos, com muita alegria, com muita animação. Espero que essa caminhada catequética continue nos iluminando, nos abrindo caminhos para que verdadeiramente a sua missão da introdução da vida cristã seja vivida pelos nossos catequisandos com muita fé, com muita esperança e que eles sejam testemunhas do evangelho de Jesus Cristo”.

Participou também da romaria, neste ano, o padre Ivan Néia, pároco da paróquia São Francisco Xavier, em Itambaracá (PR) - Diocese de Jacarezinho. Ele elogiou a iniciativa e disse que leva para o Paraná essa alegre iniciativa que reconhece a importante missão dos catequistas. “Fiquei muito feliz em participar desta festa desde o início com a caminhada, com a espiritualidade, achei muito bonito e trago isso para a minha diocese também. Vou apresentar esse trabalho para que eles possam ter essa motivação a nível diocesano. Trago para o Paraná essa experiência importante porque assim nós conseguimos valorizar o trabalho dos catequistas, dos leigos a fim de que eles possam ter esse ânimo para evangelizar, e serem discípulos de Jesus”.

 

Nos dias 10 e 11 de setembro, a Pastoral da Aids do Regional Centro-Oeste da CNBB realizou Pré-Assembleia no Instituto São Francisco em Goiânia, com a presença das Dioceses de Anápolis, Jataí e Luziânia, e da Arquidiocese de Goiânia. Participou também, o assessor Frei Luís Carlos Lunardi de Porto Alegre e membro da Equipe da Pastoral Nacional.

O evento foi um momento de espiritualidade e de trabalhos para as dioceses refletirem a nível Local, regional e nacional sobre os desafios enfrentados em suas bases na execução das atividades da pastoral a partir de cada um dos eixos aprovados no Plano de Pastoral 2020-2022. Os Eixos existentes são: Equipe de Agentes e Formações, Prevenção, Acolhida, Solidariedade e Assistência as PVHV, Incidência Política e relação com a Igreja, Espiritualidade, Comunicação e Organização Interna. Discutimos sobre a pergunta “o que queremos para a Pastoral da Aids nos próximos três anos?

O objetivo: Proporcionar uma reflexão acerca dos principais desafios enfrentados no triênio para a execução do Plano de Pastoral no Regional, a partir da atuação das bases.

Identificar os principais desafios e suas principais causas para a execução do novo plano de Pastoral para o próximo triênio.

Proporcionar a elaboração e construção coletiva do novo Plano de Pastoral partir da contribuição do Regional.

Aconteceu no dia 17 de setembro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF) em Goiânia, a reunião de trabalho da Pastoral Familiar do Regional Centro-Oeste da CNBB. Dom Dilmo Franco, bispo referencial da pastoral, presidiu a Santa Missa e destacou em sua homilia a importância de sermos terrenos fortes para a sociedade e cristãos capazes de enraizar e frutificar a boa semente que é a Palavra de Deus.

Após a missa houve os trabalhos com os casais coordenadores das dioceses. Também estavam presentes, Dom Dilmo, irmã Rita Batista, assessora eclesial da Pastoral Familiar Regional; o casal tesoureiro (Antônio e Francisca), o casal Núcleo de Formação (Jaime e Salete) e o Casal Coordenador (Roberto e Darciene).

No Momento de Escuta das dioceses, cada representante falou das conquistas e desafios de cada uma. Ipameri afirmou que os trabalhos estão retomando devagar, pois das 25 paróquias, apenas nove tem ou está implantando a Pastoral Familiar. A Preparação para o Sacramento do Matrimônio na forma de Acompanhamento/Itinerário como tem solicitado o papa Francisco, só está acontecendo em quatro paróquias. De acordo com o casal, a Semana Nacional da Família, mesmo sem Pastoral familiar, aconteceu em todas as paróquias, seja em reflexões durante as missas, bem como nos programas de rádio, Congresso Paroquial e os Encontros do Hora da Família nas comunidades.

A Diocese de Anápolis afirmou que os trabalhos estão retomando desde janeiro. Foi realizado um Retiro Espiritual com a participação de membros de 20 paróquias. O casal informou que, das 62 paróquias, 38 tem ou está implantando a Pastoral Familiar e a demanda para a implantação tem crescido. A Preparação para o Sacramento do Matrimônio na forma de Acompanhamento/Itinerário em 80% das paróquias. De acordo com o casal, a Semana Nacional da Família, aconteceu de forma muita positiva com Missas, Reza de Terço e encontros com o Hora da Família nas casas, Cerco de Jericó e carreatas. Afirmaram que já estão organizando para a Semana Nacional da Vida.

Na Diocese de Goiás, os trabalhos estão retomando devagar. Foi informado que das 25 paróquias, apenas 12 tem implantada a Pastoral Familiar. A Preparação para o Sacramento do Matrimônio na forma de Acompanhamento/Itinerário como tem solicitado o papa Francisco, não está acontecendo na diocese por resistência do Clero e também dos agentes da Pastoral Familiar. De acordo com o casal, a Semana Nacional da Família aconteceu de maneira satisfatória com a realização dos encontros Hora da Família nas famílias e comunidades, carreatas, palestras, terços nas famílias e programas de rádio. Informaram que estão trabalhando em parceria com o Judiciário realizando palestras sobre violência na família e contra a mulher. Ainda de acordo com o casal estão motivando e preparando a Semana Nacional da Vida.

A Arquidiocese de Brasília afirmou que os trabalhos foram retomados este ano de maneira satisfatória, apesar de muitos agentes não terem voltado ao trabalho. Informaram que das 154 paróquias, 105 tem implantado a Pastoral Familiar e que a preparação para o Sacramento do Matrimônio na forma de Acompanhamento/Itinerário está acontecendo em 48 paróquias, mas que vão avaliar como está sendo realizado. Informaram que a Jordana Diocesana da Família realizada em junho, foi muito positiva, principalmente a unidade com outras Pastorais, Movimentos e Serviços afins que apresentaram estandes com as Catequeses do papa Francisco com o tema: “Caminhos para a Santidade”. De acordo com o casal, a Semana Nacional da Família também teve bons resultados com os Encontros do Hora da Família nas comunidades uma semana antes nas casas e durante a SNF intensivo trabalho nas paróquias e reflexões durante as missas.

O casal coordenador da Arquidiocese de Goiânia informou que os trabalhos retomaram e que, das 130 paróquias, atualmente 28 tem implantado a Pastoral Familiar. De acordo com o casal, a preparação para o Sacramento do Matrimônio na forma de Acompanhamento/Itinerário tem acontecido em muitas paróquias e eles têm oferecido apoio e motivação, sem a obrigatoriedade de mudança urgente. Estão buscando unificar sem engessar, e um dos primeiros passos é promover para o clero uma formação sobre os EPVM por acompanhamento.

A Diocese de Luziânia afirmou que os trabalhos estão retomando devagar, e que das 33 paróquias, 25 tem Pastoral Familiar implantada. De acordo com o casal, o Encontro Diocesano das Famílias em sintonia com o Encontro Mundial das Famílias com o papa foi bem realizado pelas paróquias. A Preparação para o Sacramento do Matrimônio na forma de Acompanhamento/Itinerário já está sendo trabalhado em 12 paróquias. De acordo com o casal, a Semana Nacional da Família aconteceu em todas as paróquias, seja em reflexões durante as missas ou nos Encontros do Hora da Família nas comunidades. Informaram que em novembro, como já acontece tradicionalmente na diocese, terá o Encontro das Famílias Consagradas em unidade com o ECC e dia 9 de outubro terá uma Formação Diocesana para agentes da Pastoral Familiar.

Houve espaço para discutir o Calendário 2023. Dom Dilmo ficou de conversar com o bispo de Uruaçu, Dom Giovani Carlos, a respeito do Congresso regional que estava agendado para 2021 naquela diocese, mas com a pandemia e a alteração do bispo diocesano, o evento foi cancelado. Dom Dilmo afirmou que mesmo que Uruaçu não aceite mais sediar o Congresso, é importante que o mesmo aconteça em 2023 nos dias 8 a 10 de setembro.

Irmã Rita Batista e Dom Dilmo concluíram a reunião agradecendo a todos pela presença e principalmente pelo trabalho. Disseram que a respeito da Preparação para o Sacramento do Matrimônio, a proposta do Itinerário, da Catequese Matrimonial é o Caminho proposto pela Igreja e que, portanto, não tem volta. Por isso, é de extrema importância que as dioceses avancem no caminho da evangelização principalmente com as paróquias que ainda não aderiram a nenhuma proposta catecumenal para o Matrimônio. Sugeriram que se possa estudar sempre os novos documentos propostas pala CNBB e que se retome os demais.

 

 

Na manhã de sábado, 17, aconteceu uma formação online sobre o 3º Ano Vocacional do Brasil. A formação foi conduzida pelo padre Juarez Albino Destro, secretário da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB. Participaram representantes das dioceses de Anápolis, Uruaçu, Goiânia, Luziânia, Brasília, Jataí, Rubiataba-Mozarlândia e de Barreiras (BA).

Durante o encontro foram apresentados o texto-base e o objetivo geral do Ano Vocacional, que é “Promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus”.

Foram apresentados também os sete objetivos específicos. Confira abaixo quais são eles.

Objetivos Específicos do Ano Vocacional:

14. Foram elencados sete objetivos específicos do 3º Ano Vocacional do Brasil, um número simbólico e indicador de que muito se deve fazer e se pode fazer, dependendo dos vários contextos e da criatividade local. Ei-los:

15. “Cultivar uma sensibilidade vocacional que favoreça a compreensão de que toda espiritualidade, toda a atividade pastoral e toda a formação são vocacionais” (ChV 254). Este primeiro objetivo específico vem da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus Vivit, do papa Francisco. Sabemos que para se chegar à sensibilidade vocacional faz-se necessário despertar ou “ativar” outras sensibilidades, conforme indicou o 4º Congresso Vocacional do Brasil. Em outras palavras, aprender a “ser para os outros”.

16. “Aprofundar a Teologia da Graça e da Missão dentro da pedagogia vocacional, que gere discernimento e respostas concretas ao chamado divino, com liberdade e responsabilidade”. No ritmo cotidiano, no apostolado e na vida, não podemos perder de vista a Graça e a Missão. “A vida é missão, eu sou missão...”, cantamos em nossas celebrações durante o Mês Missionário. É isso mesmo!

17. “Fortalecer a consciência do discipulado missionário de todos os batizados e batizadas, levando-os a reconhecer e assumir também a identidade vocacional da vida laical como uma forma própria e específica de viver a santidade batismal a serviço do Reino de Deus (DAp 184)”. Este terceiro objetivo específico vem recordar algo que muitas vezes fica esquecido nos planos acadêmicos da catequese ou da formação permanente ordinária.

18. “Acompanhar cada jovem, de modo personalizado, numa maior proximidade e compreensão, favorecendo seu protagonismo e o impulsionando ao serviço generoso e à missão (ChV 30)”. Este objetivo não pode faltar nos planejamentos estratégicos paroquiais ou das organizações religiosas: Vale recordar que a Christus Vivit apresenta muitas indicações para a realização deste objetivo específico, sendo um valioso e necessário subsídio vocacional.

19. “Despertar vocações à Vida Consagrada e ao Ministério Ordenado, acompanhando-as num processo de formação integral, para que sejam sempre fieis ao seguimento de Jesus e à missão de servir com alegria, em comunhão, tornando visível o Reino de Deus, de vida plena para todos”. Não basta despertar vocações, mas prever o devido acompanhamento e cultivo, pois o chamado é permanente, assim como a formação e a missão.

20. “Intensificar a prática da oração pelas vocações em todos os âmbitos: pessoal, familiar e comunitário”. O mandamento de Jesus expresso em Mateus (9,38) e Lucas (10,2), de rezar pelas vocações, não poderia faltar dentre os objetivos específicos do 3º Ano Vocacional. A oração aproxima-nos de Deus e desperta – em nós – o sentido de corresponsabilidade.

21. “Fomentar, nos âmbitos regional, diocesano e paroquial, um serviço de animação vocacional articulado, com a criação e consolidação de Equipes Vocacionais Paroquiais e Diocesanas, dentro de uma pastoral orgânica, na sinodalidade, envolvendo todas as vocações”. Neste sétimo objetivo está a postura do trabalho em comunhão.

22. Sem perder de vista o atual contexto sócio-político-econômico da humanidade, bem retratado na Encíclica Fratelli Tutti, do papa Francisco, sobre a Fraternidade e a Amizade Social, os objetivos do Ano Vocacional visam, em síntese, transformar “as sombras de um mundo fechado” em “um mundo aberto”, onde a solidariedade, o diálogo e o amor sejam uma constante. Para combater a mentalidade de que o outro seja um objeto, ou para evitar uma 3ª Guerra Mundial em pedaços, ou para aplicar uma “vacina” contra o vírus do individualismo (FT 24, 25, 105), faz-se necessário responder ao chamado ou “ao compromisso de viver e ensinar o valor do respeito, o amor capaz de aceitar as várias diferenças, a prioridade da dignidade de todo ser humano sobre quaisquer ideias, sentimentos, atividades e até pecados que possa ter” (FT 191), ou “amar o mais insignificante dos seres humanos como a um irmão, como se apenas ele existisse no mundo” (FT 193). Devemos gerar processos de encontro, processos de paz (FT 217, 226). Isso é vocação!

 

Na noite de ontem, 14 de setembro, a Pastoral Vocacional do Regional Centro-Oeste da CNBB realizou uma formação com a Coordenação da Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Brasília, no Seminário Arquidiocesano. Participaram representantes dos religiosos, das novas comunidades, os seminaristas, e os padres responsáveis pelos Vicariatos da Arquidiocese. A eles foi apresentado o Texto-Base do 3º Ano Vocacional do Brasil que acontecerá de 20 de novembro de 2022 a 26 de novembro de 2023, com o tema “Vocação: graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), inspirados no Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

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Bispo referencial

Dom Marcony Vinícius Ferreira

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