Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
No Dia Mundial de Oração, celebrado neste 1º de setembro, o papa Francisco divulgou mensagem em que pede misericórdia com a criação. No texto, Francisco clama ainda pela unidade dos cristãos em favor do “cuidado com a casa comum” e diz que a mensagem tem como objetivo principal oferecer a todos a oportunidade de renovar a adesão pessoal de guardiões da natureza, bem como elevar a Deus o agradecimento pela obra maravilhosa que ele confiou ao nosso cuidado.
Leia a íntegra da mensagem
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
PAPA FRANCISCO
PARA A CELEBRAÇÃO DO
DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO
1 DE SETEMBRO DE 2016
Usemos de misericórdia para com a nossa casa comum
Em união com os irmãos e irmãs ortodoxos e com a adesão de outras Igrejas e Comunidades cristãs, a Igreja Católica celebra hoje o «Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação». A ocorrência tem como objetivo oferecer «a cada fiel e às comunidades a preciosa oportunidade para renovar a adesão pessoal à sua vocação de guardiões da criação, elevando a Deus o agradecimento pela obra maravilhosa que Ele confiou ao nosso cuidado, invocando a sua ajuda para a proteção da criação e a sua misericórdia pelos pecados cometidos contra o mundo em que vivemos».[1]
É muito encorajador que a preocupação com o futuro do nosso planeta seja partilhada pelas Igrejas e comunidades cristãs em conjunto com outras religiões. De fato, nos últimos anos, foram empreendidas muitas iniciativas por autoridades religiosas e organizações para sensibilizar mais a opinião pública sobre os perigos da exploração irresponsável do planeta. Quero aqui mencionar o Patriarca Bartolomeu e o seu antecessor Dimitrios, que durante muitos anos não cessaram de se pronunciar contra o pecado de causar danos à criação, chamando a atenção para a crise moral e espiritual que está na base dos problemas ambientais e da degradação. Em resposta à crescente solicitude pela integridade da criação, a III Assembleia Ecumênica Europeia (Sibiu, 2007) propunha que se celebrasse um «Tempo em prol da Criação» com a duração de cinco semanas entre o dia 1 de setembro (memória ortodoxa da criação divina) e 4 de outubro (memória de Francisco de Assis, na Igreja Católica e noutras tradições ocidentais). A partir de então aquela iniciativa, com o apoio do Conselho Mundial das Igrejas, inspirou muitas atividades ecumênicas em várias partes do mundo. Deve ser também motivo de alegria o fato de em todo o mundo iniciativas semelhantes, que promovem a justiça ambiental, a solicitude pelos pobres e o serviço responsável à sociedade, terem feito encontrar pessoas, sobretudo jovens, de diferentes contextos religiosos. Cristão ou não, pessoas de fé e de boa vontade, devemos estar unidos manifestando misericórdia para com a nossa casa comum – a terra – e valorizar plenamente o mundo em que vivemos como lugar de partilha e comunhão.
1. A terra clama...
Com esta Mensagem, renovo o diálogo com «cada pessoa que habita neste planeta» sobre os sofrimentos que afligem os pobres e a devastação do meio ambiente. Deus deu-nos de presente um exuberante jardim, mas estamos a transformá-lo numa poluída vastidão de «ruínas, desertos e lixo».[2] Não podemos render-nos ou ficar indiferentes perante a perda da biodiversidade e a destruição dos ecossistemas, muitas vezes provocadas pelos nossos comportamentos irresponsáveis e egoístas. «Por nossa causa, milhares de espécies já não darão glória a Deus com a sua existência, nem poderão comunicar-nos a sua própria mensagem. Não temos direito de o fazer».[3]
O planeta continua a aquecer, em parte devido à atividade humana: o ano de 2015 foi o ano mais quente de que há registro e, provavelmente, o ano de 2016 sê-lo-á ainda mais. Isto provoca secura, inundações, incêndios e acontecimentos meteorológicos extremos cada vez mais graves. As mudanças climáticas contribuem também para a dolorosa crise dos migrantes forçados. Os pobres do mundo, embora sejam os menos responsáveis pelas mudanças climáticas, são os mais vulneráveis e já sofrem os seus efeitos.
Como salienta a ecologia integral, os seres humanos estão profundamente ligados entre si e à criação na sua totalidade. Quando maltratamos a natureza, maltratamos também os seres humanos. Ao mesmo tempo, cada criatura tem o seu próprio valor intrínseco que deve ser respeitado. Escutemos «tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres»[4] e procuremos atentamente ver como se pode garantir uma resposta adequada e célere.
2. ...porque pecamos
Deus deu-nos a terra para a cultivar e guardar (cf. Gn 2, 15) com respeito e equilíbrio. Cultivá-la «demasiado» – isto é, explorando-a de maneira míope e egoísta – e guardá-la pouco, é pecado.
Com coragem, o amado Patriarca Ecumênico Bartolomeu tem, repetida e profeticamente, posto em evidência os nossos pecados contra a criação: «Quando os seres humanos destroem a biodiversidade na criação de Deus; quando os seres humanos comprometem a integridade da terra e contribuem para a mudança climática, desnudando a terra das suas florestas naturais ou destruindo as suas zonas úmidas; quando os seres humanos contaminam as águas, o solo, o ar... tudo isso é pecado». Porque «um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus».[5]
Em face do que está a acontecer à nossa casa, possa o Jubileu da Misericórdia chamar os fiéis cristãos «a uma profunda conversão interior»,[6] sustentada de modo particular pelo sacramento da Penitência. Neste Ano Jubilar, aprendamos a procurar a misericórdia de Deus para os pecados contra a criação que até agora não soubemos reconhecer nem confessar; e comprometamo-nos a dar passos concretos no caminho da conversão ecológica, que exige uma clara tomada de consciência da responsabilidade que temos para conosco, o próximo, a criação e o Criador.[7]
3. Exame de consciência e arrependimento
O primeiro passo neste caminho é sempre um exame de consciência, que «implica gratidão e gratuidade, ou seja, um reconhecimento do mundo como dom recebido do amor do Pai, que consequentemente provoca disposições gratuitas de renúncia e gestos generosos (…). Implica ainda a consciência amorosa de não estar separado das outras criaturas, mas de formar com os outros seres do universo uma estupenda comunhão universal. O crente contempla o mundo, não como alguém que está fora dele, mas dentro, reconhecendo os laços com que o Pai nos uniu a todos os seres».[8]
A este Pai, cheio de misericórdia e bondade, que aguarda o regresso de cada um dos seus filhos, podemos dirigir-nos reconhecendo os nossos pecados para com a criação, os pobres e as gerações futuras. «Todos nós, na medida em que causamos pequenos danos ecológicos», somos chamados a reconhecer «a nossa contribuição – pequena ou grande – para a desfiguração e destruição do ambiente».[9] Este é o primeiro passo no caminho da conversão.
Em 2000, também ele um Ano Jubilar, o meu predecessor São João Paulo II convidou os católicos a arrepender-se da intolerância religiosa passada e presente, bem como das injustiças cometidas contra os judeus, as mulheres, os povos indígenas, os imigrantes, os pobres e os nascituros. Neste Jubileu Extraordinário da Misericórdia, convido cada um a fazer algo parecido. Como indivíduos, acostumados a estilos de vida induzidos quer por uma cultura equivocada do bem-estar quer por um «desejo desordenado de consumir mais do que realmente se tem necessidade»,[10] e como participantes dum sistema que «impôs a lógica do lucro a todo o custo, sem pensar na exclusão social nem na destruição da natureza»,[11] arrependamo-nos do mal que estamos a fazer à nossa casa comum.
Depois dum sério exame de consciência e habitados por tal arrependimento, podemos confessar os nossos pecados contra o Criador, contra a criação, contra os nossos irmãos e irmãs. «O Catecismo da Igreja Católica apresenta-nos o confessionário como um lugar onde a verdade nos torna livres para um encontro».[12] Sabemos que «Deus é maior do que o nosso pecado»,[13] do que todos os pecados, incluindo os pecados contra a criação. Confessamo-los, porque estamos arrependidos e queremos mudar. E a graça misericordiosa de Deus, que recebemos no sacramento, ajudar-nos-á a fazê-lo.
4. Mudar de rumo
O exame de consciência, o arrependimento e a confissão ao Pai, rico em misericórdia, levam-nos a um propósito firme de mudar de vida. Isto deve traduzir-se em atitudes e comportamento concretos mais respeitadores da criação, como, por exemplo, fazer uma utilização judiciosa do plástico e do papel, não desperdiçar água, comida e eletricidade, diferenciar o lixo, tratar com desvelo os outros seres vivos, usar os transportes públicos e partilhar o mesmo veículo com várias pessoas, etc.[14] Não devemos pensar que estes esforços sejam demasiado pequenos para melhorar o mundo. Tais ações «provocam, no seio desta terra, um bem que sempre tende a difundir-se, por vezes invisivelmente»,[15] e incentivam «um estilo de vida profético e contemplativo, capaz de gerar profunda alegria sem estar obcecado pelo consumo».[16]
De igual modo, o propósito de mudar de vida deve permear a maneira como estamos a contribuir para a construção da cultura e da sociedade a que pertencemos: de fato, «o cuidado da natureza faz parte dum estilo de vida que implica capacidade de viver juntos e de comunhão».[17] A economia e a política, a sociedade e a cultura não podem ser dominadas por uma mentalidade de curto prazo nem pela busca de imediato benefício financeiro ou eleitoral. Pelo contrário, aquelas devem ser urgentemente reorientadas para o bem comum, que inclui a sustentabilidade e o cuidado da criação.
Um caso concreto é o da «dívida ecológica» entre o Norte e o Sul do mundo.[18] A sua restituição exigiria cuidar do meio ambiente dos países mais pobres, fornecendo-lhes recursos financeiros e assistência técnica que os ajudem a gerir as consequências das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável.
A proteção da casa comum requer um consenso político crescente. Neste sentido, é motivo de satisfação o fato de que, em setembro de 2015, as nações da terra adotaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e, em dezembro de 2015, aprovaram o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas, que se propõe o difícil mas fundamental objetivo de conter a subida da temperatura global. Agora, os governos têm o dever de respeitar os compromissos que assumiram, enquanto as empresas devem responsavelmente cumprir a sua parte, e cabe aos cidadãos exigir que isto aconteça e também se aponte para objetivos cada vez mais ambiciosos.
Assim, mudar de rumo consiste em «respeitar escrupulosamente o mandamento primordial de preservar a criação de todo o mal, tanto para o nosso bem como para o bem de outros seres humanos».[19] Há uma pergunta que nos pode ajudar a não perder de vista este objetivo: «Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos, às crianças que estão a crescer?»[20]
5. Uma nova obra de misericórdia
«Nada une mais a Deus do que um ato de misericórdia (…), quer se trate da misericórdia com que o Senhor nos perdoa os nossos pecados, quer se trate da graça que nos dá para praticarmos as obras de misericórdia em seu nome».[21]
Parafraseando São Tiago, «a misericórdia sem as obras está morta em si mesma. (...) Devido às mudanças no nosso mundo globalizado, algumas pobrezas materiais e espirituais têm-se multiplicado: demos pois espaço à criatividade da caridade para identificar novas modalidades operativas. Desta forma, o caminho da misericórdia tornar-se-á sempre mais concreto».[22]
A vida cristã inclui a prática das tradicionais obras de misericórdia corporais e espirituais.[23] «Estamos habituados a pensar nas obras de misericórdia uma a uma e enquanto ligadas a uma obra: hospitais para os doentes, sopa dos pobres, para os famintos, abrigos para os que vivem pela estrada, escolas para quem precisa de instrução, o confessionário e a direção espiritual para quem necessita de conselho e perdão… Mas, se as olharmos em conjunto, a mensagem que daí resulta é que a misericórdia tem por objeto a própria vida humana na sua totalidade».[24]
Obviamente, a «vida humana na sua totalidade» inclui o cuidado da casa comum. Por isso, tomo a liberdade de propor um complemento aos dois elencos de sete obras de misericórdia, acrescentando a cada um o cuidado da casa comum.
Como obra de misericórdia espiritual, o cuidado da casa comum requer «a grata contemplação do mundo»,[25] que «nos permite descobrir qualquer ensinamento que Deus nos quer transmitir através de cada coisa».[26]Como obra de misericórdia corporal, o cuidado da casa comum requer aqueles «simples gestos quotidianos, pelos quais quebramos a lógica da violência, da exploração, do egoísmo» e se manifesta o amor «em todas as ações que procuram construir um mundo melhor».[27]
6. Para concluir, rezemos
Apesar dos nossos pecados e os desafios tremendos que temos pela frente, nunca percamos a esperança: «O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projeto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado (…), porque Se uniu definitivamente à nossa terra e o seu amor sempre nos leva a encontrar novos caminhos».[28] No dia 1 de setembro em particular, e depois no resto do ano, rezemos:
«Ó Deus dos pobres,
ajudai-nos a resgatar os abandonados
e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos (…).
Ó Deus de amor, mostrai-nos o nosso lugar neste mundo
como instrumentos do vosso carinho por todos os seres desta terra».[29]
Ó Deus de misericórdia, concedei-nos a graça de receber o vosso perdão
e transmitir a vossa misericórdia em toda a nossa casa comum.
Louvado sejais.
Amém!
Francisco
No dia 29 de agosto, a Pastoral Litúrgica do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) se reuniu na sede do regional, em Goiânia, para estudar o Ano Litúrgico na Constituição Conciliar sobre a sagrada liturgia, Sacrosanctum Concilium. Participaram membros das Arquidioceses de Goiânia e Brasília, e das dioceses de Anápolis, Itumbiaara, São Luís de Montes Belos e Uruaçu.
A formação foi assessorada pelo bispo auxiliar de Brasília e referencial para liturgia no regional, Dom Marcony Vinícius Ferreira. “Tivemos, neste primeiro momento de estudo, uma visão geral do Ano Litúrgico, sobre a chamada liturgia temporal e também a Liturgia das Horas. É algo que temos que resgatar porque é um tesouro da Igreja e, às vezes, fica reduzido apenas aos ministros ordenados e aos religiosos, mas nós precisamos suscitar também nos leigos o rezar porque Jesus rezou, ensinou a rezar e mandou rezar, por isso é uma missão para todos nós”, justificou o bispo.
Após meditar os chamados tempos fortes da liturgia: Advento, Natal, Quaresma e Páscoa, os membros da pastoral também refletiram sobre o Tempo Comum, período sem grandes acontecimentos, mas que revelam a presença de Deus nas coisas simples. Por fim, ficou definido que o Encontro Regional de Liturgia terá como tema “Sacramento da Reconciliação”, em consonância com o Ano Santo da Misericórdia e acontecerá nos dias 14 a 16 de outubro, em Uruaçu (GO).
Mais de dez bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) e o bispo diocesano de Divinópolis, Dom José Carlos Souza Campos, além de dezenas de padres, diáconos, religiosas, seminaristas e o Povo de Deus das Igrejas particulares de Goiânia e Divinópolis, acolheram na noite do dia 26 de agosto, o seu segundo bispo auxiliar, Dom Moacir Silva Arantes, 47 anos, na Catedral Nossa Senhora Auxiliadora.
“Esta é uma noite de festa”, deu o tom da celebração o arcebispo Dom Washington Cruz, após a procissão de entrada de membros de diversas obras sociais, entidades, pastorais e movimentos da Arquidiocese de Goiânia e a bela apresentação musical da Banda Inclusiva Luar, da Vila São Cottolengo, de Trindade, projeto que faz parte do processo terapêutico aos pacientes da vila.
Ao som de “Misericordes sicut Pater”, Misericordiosos como Pai, extraído do Evangelho de Lucas (6, 36), lema do Jubileu da Misericórdia, Dom Moacir entrou, a primeira vez, pela nave central da Catedral de Goiânia, dando seu sim ao chamado de Deus. “A Arquidiocese se enche de alegria por receber seu mais novo sucessor dos apóstolos, que torna presente Cristo Sumo Sacerdote em meio ao seu povo. Para mim, de modo especial, é uma grande alegria porque o papa ouviu meu pedido e agora Dom Moacir irá compartilhar comigo e Dom Levi a graça e o peso do episcopado, junto com toda a Igreja, trabalhando incansavelmente a serviço do Povo de Deus. Obrigado por esse dom que vem com simplicidade de coração”, agradeceu Dom Washington.
O presidente da celebração ainda fez um breve relato das atividades pastorais já exercidas por Dom Moacir como padre na Diocese de Divinópolis e assessor eclesiástico da Pastoral Familiar no Regional Leste 2 da CNBB (Espírito Santo e Minas Gerais) e assessor nacional para a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência dos Bispos. “Dom Moacir é um fiel servidor da Igreja como tem demonstrado em todos esses serviços e ministérios”, elogiou o arcebispo. Em sua homilia, disse que a cultura do nosso tempo precisa ser evangelizada, como assim o fez São Paulo com a cultura helênica e citou a conversão de Mateus, discípulo que recebeu o convite de Jesus, “Vem e segue-me”, olhou, se levantou e seguiu o mestre. “A Igreja hoje precisa de simplicidade de coração para anunciar a Boa-Nova, e construirmos juntos a cultura do encontro, conforme nos pede o papa Francisco”, continuou o arcebispo, se referindo mais uma vez ao lema episcopal do novo bispo.
Dom Washington lembrou que serão muitos os desafios que Dom Moacir irá encontrar, mas para animar o irmão, ele encerrou com uma mensagem de Santa Terezinha do Menino Jesus. “Nada te perturbe, nada te espante. Tudo, tudo passa, só Deus não muda. A paciência tudo alcança. Nada te falta: com Deus no coração, só Deus, só Deus te basta”. E a exemplo dos sete santos fundadores da Ordem dos Servos de Maria (Servitas), testemunho singular de vida em comunidade na Igreja, canonizados pelo papa Leão XIII como uma única pessoa, Dom Washington rezou para que ele e os dois bispos auxiliares possam seguir o mesmo exemplo, de viver a vida em perfeita unidade, cada um com seu carisma.
Em suas primeiras palavras como bispo auxiliar empossado, Dom Moacir agradeceu a bondade de Deus. Elogiou o povo de Divinópolis pela generosidade de ter vindo prestigiar a acolhida da Igreja de Goiânia e citou a leitura do milagre do azeite (2Reis,4, 1-7). “A generosidade de vocês é como o azeite da viúva, quanto mais ela enchia as vasilhas, mais azeite aparecia. Quando eu penso que a generosidade de vocês acabou, mais generosidade vocês oferecem”. Agradeceu ainda aos bispos, padres e demais presentes. Ao povo disse querer conhecer um a um. Por fim, contou que uma mulher o questionou, na Diocese de Divinópolis, se ele poderia dizer não à nomeação como bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia e ele respondeu: “Eu poderia sim, dizer não. Mas como dizer não a um Deus que só me diz sim?”.
Logo em seguida houve uma recepção a Dom Moacir no Colégio Ateneu Dom Bosco ao som da Orquestra da Associação Polivalente São José, do Parque Santa Cruz, formada por jovens que fazem parte do projeto social Profetas do Cerrado.
Informações e fotos: Arquidiocese de Goiânia
Nos dias 19 a 21 de agosto aconteceu na sede diocesana de Rubiataba (GO), o I Acampamento de Vida Nova (Life), promovido pela Pastoral da Sobriedade, do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), evento que reuniu cerca de 200 pessoas, entre elas, os internos de duas comunidades de acolhimento, Bom Pastor, de Itapuranga (GO) e Vida Nova, de Rubiataba. Segundo Alessandra Almeida, da coordenação regional, o encontro possibilitou aos participantes o verdadeiro encontro com a misericórdia de Deus.
O acampamento teve o objetivo de solidificar entre os participantes o carisma e espiritualidade da pastoral a partir de suas três linhas de prevenção: primária, secundária e terciária. “O evento marcou a vida de todos que experimentaram essa intensa experiência de conhecer o carisma da Pastoral da Sobriedade, que é fazer dos excluídos os preferidos”, disse Alessandra. O público, dependentes em recuperação, atingiu as três fases. “Tivemos participantes dos três níveis de dependência, inclusive já recuperados e que nunca fizeram uso de drogas e todos eles conseguiram atingir as metas propostas”, completou.
Os presentes também tiveram a oportunidade de participar de pregações, testemunhos, momentos de adoração e atividades que impulsionaram os grupos de autoajuda. Um dos momentos fortes foi quando os dependentes em recuperação marcaram um mural em branco com suas mãos pintadas, registrando assim para retiros futuros seu sim a Deus e não à dependência. Ainda foi lançado no acampamento, o primeiro Manual de Práticas de Prevenção ao uso de Drogas, criado pela Pastoral da Sobriedade e que brevemente estará disponível para aquisição na sede do regional, em Goiânia.
O 2º Acampamento de Vida Nova (Life) está marcado para os dias 2 a 4 de junho. O local ainda será definido.
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Catequistas de nove, das 13 dioceses do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) participaram nos dias 5 a 7 de agosto, na Casa de Retiros das Missionárias de Jesus Crucificado, em Goiânia, do 1º módulo do Itinerário de Formação para Catequistas. O tema abordado foi Querigma (Primeiro anúncio), assessorado pelo padre Eduardo Calandro.
A proposta do encontro foi vivenciar a leitura catequética da Bíblia e celebrar juntos a partir do estudo, em sintonia com o projeto de iniciação à vida cristã da Igreja no Brasil que pede a leitura da Palavra de Deus a partir da dinâmica querigmática. No primeiro dia de atividades o encerramento foi feito com a Leitura Orante (Jo 20, 19-23) fazendo memória da vinda do Espírito Santo e início da nova humanidade. Antes, todos assistiram à abertura dos Jogos Olímpicos. “Falar da Bíblia exige que se coloque os pés na própria realidade”, justificou o assessor.
O segundo dia de trabalhos foi marcado pelo tema “O Pai Criador”. “Houve partilha de experiências do amor de Deus presente na vida das comunidades atuais e do chamado de Deus para a participação e transformação da realidade marcada pelo sofrimento de muitos irmãos”, comenta a coordenadora, irmã Eliana Maria Gomes. Outro ponto importante do encontro foi o estudo do Evangelho de Marcos por ser ele o mais querigmático entre os evangelistas. “Marcos levou a mensagem de Jesus a quem nunca tinha ouvida falar que ele era o filho de Deus”, disse a irmã.
Ainda foi destacado no encontro a importância dos catequistas estudarem mais a Pedagogia Bíblica e despertarem os catequizandos para o interesse pela leitura da Palavra de Deus por meio do método catequético. “A função da Bíblia na catequese é levar à celebração da vida na liturgia e a um amadurecimento na fé para formar a consciência crítica que educa para a oração – compromissos para a experiência de fé” – completou a coordenadora regional.
O 2º módulo, que terá como tema “Pedagogia Catequética”, está marcado para os dias 4 a 6 de novembro.
A Diocese de Goiás sediou nos dias 22 a 25 de agosto, na cidade de Goiás, o 35º Encontro Regional de Presbíteros (ERP), evento promovido pela Comissão Regional de Presbíteros do Centro-Oeste (CRP), com o tema, “Presbíteros em missão: memória no Centro-Oeste”, e lema, “No coração da Igreja serei o amor” (Santa Terezinha do Menino Jesus). Participaram 71 padres das 13 dioceses do regional.
Durante o encontro foi feito um resgate histórico dos 270 anos da presença dos padres na Igreja do Centro-Oeste, a partir de dados históricos, fotografias, textos e testemunhos. O historiador da PUC Goiás, Dr. Antônio César Caldas, fez esse resgate com elementos de uma pesquisa própria sobre o assunto. Outro estudioso, Dr. Arcângelo Scolaro, falou sobre a pastoral de Dom Tomás Balduíno à frente da Diocese de Goiás (1967-1998) e o padre Daniel Bertuzzi relatou a condução da mesma diocese pelo atual bispo, Dom Eugênio Rixen.
O coordenador da CRP, padre Mauro Francisco dos Santos, destacou que as abordagens são fundamentais para os presbíteros de hoje poderem continuar entusiasmados no compromisso de evangelizar. “Não estudamos a história da Igreja em Goiás apenas para recordar, mas para ler a realidade atual como fruto de um processo, de uma tradição e um caminho percorrido por tantos padres e hoje temos o compromisso de continuar”, disse.
Para o padre Francisco Soares, da Diocese de Anápolis, após conhecer um pouco mais as dificuldades enfrentadas pelos padres que doaram suas vidas pela Igreja em Goiás, fica como testemunho a coragem, a perseverança e o empenho evangelizador. “Apesar de tudo ter sido mais difícil em uma época em que havia escassa comunicação e meios de transporte, nos motiva a perseverança no ministério e a fidelidade desses sacerdotes à Igreja”, sublinhou.
O Encontro Regional de Presbíteros, conforme o padre Celismar Moreira de Oliveira, da Diocese de Goiás, possibilita também a renovação da fé e esperança. Ele vê o evento como um momento de troca de experiências e de ajuda mútua. “Não somos uma ilha e nas comunidades nós pregamos a fraternidade, portanto, aqui nós podemos viver isso e compartilhar alegrias, tristezas e sofrimentos”. Com relação ao tema deste ano, ele disse também ser importante porque “conhecer o passado é indispensável para viver o presente e preparar a Igreja do futuro.”.
Do encontro, o padre Márcio Celestino da Silva, da Arquidiocese de Goiânia, leva a beleza da história da Igreja no estado de Goiás, como elemento fundamental para a espiritualidade presbiteral. Ele também mencionou que a frase: ‘um padre melhor torna a comunidade também melhor’, proferida durante o encontro, o impressionou bastante. “De fato, isso é verdade e eu refleti bastante a respeito. A convivência com os padres de várias dioceses também nos ajuda muito a caminharmos unidos”.
A missa de encerramento do encontro foi presidida pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, na Catedral de Santana. Em sua homilia, ele que convidou os padres a terem uma atitude de vigilância pelo encontro com o Senhor na oração, nos Sacramentos e com as pessoas nas comunidades. “Trabalhar todos os dias para o êxito final é atitude de sábio. Estar atento não significa viver com temor, menos ainda com angústia, mas com seriedade. Porque todos queremos ouvir, no final, as palavras de Jesus: ‘Muito bem servo bom e fiel, entra no gozo de teu Senhor’”, afirmou. Após a missa houve uma procissão dentro da Catedral de Santana com as relíquias de Dom Prudêncio, que foi bispo diocesano de Goiás de 1908 a 1921. “Ele foi um bispo muito querido em nossa diocese e faleceu a mais de 600 km da cidade de Goiás, no município de Posse, no norte do estado. Com a permissão do bispo de Formosa (GO), Dom José Ronaldo, nós trouxemos os restos mortais que foram sepultados definitivamente na Catedral”, explicou Dom Eugênio. Estão ainda sepultados na Catedral os restos mortais de Dom Francisco Ferreira, Dom Domingos Quirino, Dom Abel Ribeiro Camelo e Dom Tomás Balduíno.
O 36º Encontro Regional de Presbíteros vai a acontecer na Diocese de Luziânia, nos dias 29 a 31 de agosto de 2017.
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Com o tema, “Com Salete, somos romeiros da misericórdia”, acontece no próximo dia 25 de setembro a 13ª Romaria Diocesana Nossa Senhora da Salete, em Caldas Novas (GO), Diocese de Ipameri. A programação tem início nos dias 22 a 24 de setembro, com o tríduo preparatório às 19h. Haverá barracas de comidas típicas.
No dia 25, a romaria começa às 8h saindo do Jubileum. A missa dos voluntários será às 8h30. A programação segue com a missa do romeiro às 10h e ao meio dia o Ângelus. Às 14h será a vez da bênção da saúde e envio. Haverá ainda serviço de almoço e lanche.
Mais informações em: http://saletecaldas.com.br
A Romaria de Nossa Senhora d’Abadia do Muquém completou 268 anos de devoção neste ano, com o tema: “Salve Mãe da Misericórdia, Mãe de Deus e Mãe do Perdão.” Aproximadamente 300 mil pessoas vindas de várias regiões do Brasil, vieram prestar sua homenagem à Virgem Abadia.
A programação especial começou no dia 5 de agosto, com a celebração da santa missa na Paróquia Nossa Senhora d’Abadia em Niquelândia. Muitos romeiros, com o sentimento de gratidão por alguma graça recebida pela intercessão de Nossa Senhora, também percorreram a Rodovia da Fé que liga Niquelândia a Muquém acompanhando o andor com a imagem de Nossa Senhora d'Abadia.
Uma inovação deste ano foi a presença das novas comunidades: Coração Fiel, Canção Nova e Nova aliança que unidas contribuíram com a espiritualidade da romaria, que contemplou visitas de evangelização nas barracas, SOS oração na praça em frente ao Santuário e um momento de oração com Maria dentro do Santuário diariamente.
O Santuário, que recebeu uma Porta Santa da Misericórdia, acolheu ainda na romaria o mutirão de confissões. Muitos sacerdotes da Diocese de Uruaçu e de outras igrejas particulares, atenderam na praça em frente ao templo, favorecendo esse encontro com a misericórdia de Deus pelo Sacramento da Reconciliação.
Sábado, dia 13, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília, Dom José Aparecido, presidiu a missa da anunciação com bênçãos aos santuários irmãos de Muquém (GO) e Nazaré (Terra Santa), seguida da solene procissão da Fiaccollata (luminosa) pelas ruas do Santuário.
Na segunda-feira (15) dia do encerramento da festa, a solene Missa de Nossa Senhora foi presidida por Dom Messias dos Reis Silveira, bispo da Diocese de Uruaçu. Diversas autoridades políticas participaram, entre elas, José Eliton, representando o governador do estado de Goiás. Às 17h30 aconteceu a majestosa procissão, seguida da solene missa com a coroação de Nossa Senhora d’Abadia presidida pelo padre Rogério, formador no Seminário São José, de Uruaçu.
Shows católicos abrilhantaram as noites na romaria trazendo alegria, fraternidade e encontro com Deus através da musicalidade e oração com os cantores: Abner Santos, Cantores de Deus, Antônio Alves, padre Juarez, padre Delton Filho e Jhonny.
A Romaria, que neste ano celebrou 268 anos de devoção, testemunha com os romeiros que Maria é aquela que estando à nossa frente apressa muitos milagres, especialmente para aqueles que com fé, amor e devoção vem ao seu encontro no santuário em Muquém, localizado a 45 km de Niquelândia.
Informações e fotos: Pascom Diocesana
A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem para os catequistas de todo o Brasil, por ocasião do dia a eles dedicado, 28 de agosto, no contexto do Mês Vocacional. O texto é assinado pelo arcebispo de Curitiba (PR) e presidente da Comissão, dom José Antônio Peruzzo.
“Em nome da CNBB quero servir-me da data para uma palavra permeada de sincero afeto e imensa gratidão. Embora não seja possível ser suficientemente grato a tanta dedicação, com muita simplicidade, apresento-me para uma reflexão agradecida”, escreveu o arcebispo.
Na mensagem, os catequistas são convidados a fazer memória de sua vocação, lembrando dos passos e desafios diante do chamado para evangelizar por meio da catequese.
“Seu sim ajudou a Igreja a ser Evangelizadora; a ser mais Igreja. Sua dedicação de Catequista a(o) faz lembrar-se de que o Senhor Jesus quer ser conhecido mais por seu amor do que por doutrinas”, diz dom Peruzzo aos catequistas.
Leia o texto na íntegra:
Caríssima irmã, caríssimo irmão Catequista.
Os caminhos da Igreja no Brasil assinalam o mês de agosto com uma nobre particularidade. A temática vocacional recebe forte acentuação: dia dos pais, dia do padre, dia do religioso, dia do Catequista. Este previsto para o próximo dia 28.08.
Em nome da CNBB quero servir-me da data para uma palavra permeada de sincero afeto e imensa gratidão. Embora não seja possível ser suficientemente grato a tanta dedicação, com muita simplicidade, apresento-me para uma reflexão agradecida.
Começo chamando-lhe à recordação uma sua experiência pessoal muito singular: lembra quando alguém lhe dirigiu o convite a tornar-se Catequista? Certamente está presente em sua memória a pessoa, as frases e o contexto. Lembra também de sua própria reação? Talvez inquietação, ou dúvidas, ou temor por não se sentir apta(o). É até possível que lhe tenha aflorado a preocupação pela falta de tempo...
Mesmo assim, embora com tantas objeções, Você aceitou. Estou certo que ainda estão bem presentes os motivos que moveram a aceitar... E o Espírito Santo estava lá: movia, suscitava, inquietava. E eis que desde sua liberdade e desde sua capacidade de amar houve um movimento de afeição amorosa pelo Senhor, pela comunidade, pelos “seus” catequizandos.
Hoje, tendo já passado um bom tempo, talvez anos, cabem duas perguntas bastante simples: mais ofereceu ou mais recebeu? Mais aprendeu ou mais ensinou? É verdade que os desânimos por vezes se apresentaram; também sinais de cruz se pronunciaram. Mas quanto crescimento! Quantos sinais da proximidade de Deus! Quantas experiências de fé! É... Catequese é um caminho, um discipulado, um encontro que perdura e atravessa os anos. Mas o Senhor nunca se deixa vencer em generosidade. Quantas graças!!!
Seu sim ajudou a Igreja a ser Evangelizadora; a ser mais Igreja. Sua dedicação de Catequista a(o) faz lembrar-se de que o Senhor Jesus quer ser conhecido mais por seu amor do que por doutrinas. Por isso mesmo o episcopado brasileiro lhe agradece, caríssima(o) Catequista. E neste dia louva o Senhor por seu ministério. Que Deus lhe multiplique em bênçãos a bênção que é Você para a nossa Igreja.
Dom José Antonio Peruzzo
Arcebispo de Curitiba-PR
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética
O estado de Goiás celebra neste ano de 2016 o cinquentenário de instalação da Prelazia/Diocese de Rubiataba-Mozarlândia. Em unidade com os goianos, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta – primeiro cardeal a visitar a diocese – presidiu, no dia 15 de agosto, a solenidade de Nossa Senhora da Glória, padroeira diocesana.
Dom Orani foi acolhido na praça da catedral, onde abençoou a imagem de Nossa Senhora que peregrinará por todas as paróquias da diocese até o dia 16 de outubro, encerramento do ano jubilar. Em seguida, a procissão seguiu até a Igreja Nossa Senhora da Glória, onde foi celebrada a Eucarística. A Missa Solene foi concelebrada pelo bispo da diocese de Rubiataba-Mozarlândia, Dom Adair José Guimarães, e por sacerdotes da região.
Em entrevista ao programa jornalístico “Em dia com a notícia” da Rádio Catedral FM 106,7, o Cardeal Tempesta recordou com carinho que a Prelazia de Goiás pertenceu à Diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e que foi criada pelo papa Bento XIV no dia 6 de dezembro de 1745, por meio da bula Candor Lucis Aeternae.
Dom Adair Guimarães, afirmou que a cidade estava em festa e o povo muito ansioso para acolher Dom Orani, pois pela primeira vez um cardeal visitava a região. “Gostaria de agradecer a Deus pelos 50 anos da nossa diocese e pela presença de Dom Orani João Tempesta, sabendo que a nossa diocese, no passado, pertenceu a Arquidiocese do Rio de Janeiro. Sou muito agradecido ao povo do Rio, onde morei durante cinco anos, no seminário São José”, recordou Dom Adair.
Em sua homilia, o arcebispo do Rio destacou a história da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, a presença católica na região e a importância da continuidade do anúncio da Palavra de Deus.
“Que a festa solene de hoje, nos ajude ainda mais a cumprir essa missão como diocesanos, pra continuar anunciando essa boa nova, essa boa notícia da salvação. Temos certeza que contaremos com a oração e a intercessão de Nossa Senhora da Glória”, concluiu Dom Orani.
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