Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Nesta quarta-feira, 23 de setembro, foi celebrado o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e Tráfico de Mulheres e Crianças. Para alertar sobre esses males, a Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico de Humano, da CNBB, criou cinco cartões para redes sociais e whatsapp. As imagens divulgam informações importantes para o combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres e crianças, bem como o número de telefone para denúncias (100).
O Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças foi criado a partir da promulgação da Lei Palácios, há 95 anos, exatamente no dia 23 de setembro de 1913, na Argentina. A lei foi criada para punir quem promovesse ou facilitasse a prostituição e corrupção de menores de idade e inspirou outros países a protegerem sua população, sobretudo mulheres e crianças, contra a exploração sexual e o tráfico de pessoas.
Denuncie! Disque 100
Nesta quarta-feira, 23 de setembro, em que a Igreja celebra a memória de São Pio de Pietrelcina, o papa Francisco nomeou padre Francisco Agamenilton Damascena, do Clero Diocesano de Uruaçu, bispo da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia (GO) vacante desde o dia 27 de fevereiro de 2019, quando Dom Adair José Guimarães foi transferido para a Diocese de Formosa (GO).
Padre Francisco Agamenilton Damascena nasceu no dia 26 de junho de 1975 na cidade de Currais Novos (RN). Ele é filho de Agamenon Faustino Damasceno e Terezinha Rodrigues Damasceno, tem dois irmãos, sendo ele o filho mais velho, e quatro sobrinhos. Os seus primeiros anos de vida foram vividos em Bodó (RN). Por causa do trabalho de seu pai no setor de mineração, sua família viveu em várias cidades. Foi batizado pelo padre Ausônio, no dia 27 de junho de 1976, na matriz da Paróquia de São João Batista, em Cerro Corá (RN). Veio para Goiás em outubro de 1985 com sua família e se instalou em Niquelândia, na Diocese de Uruaçu. Ingressou no Seminário Maior Nossa Senhora de Fátima, em Brasília, no dia 21 de fevereiro de 1993. Posteriormente, em outubro de 1994, foi enviado por Dom José Chaves para o Collegio Internazionale Maria Mater Ecclesiae, em Roma. Concluiu o bacharelado e mestrado em Filosofia e o bacharelado em teologia no Pontificio Ateneo Regina Apostolorum. Em 16 de setembro de 2000 foi ordenado diácono por Dom Jaime Vieira Rocha, na catedral de Caicó (RN). Em 19 de março do ano seguinte foi ordenado presbítero por Dom José Chaves, em Niquelândia. Seu ministério presbiteral transcorreu em várias missões: formador no Seminário, professor de Filosofia, Cúria, coordenações de pastorais e conselhos diocesanos, vigário, pároco e administrador diocesano.
Em 2013, Dom Messias dos Reis Silveira, terceiro bispo diocesano de Uruaçu, enviou padre Agamenilton para Roma a fim de fazer o doutorado em filosofia, na Pontificia Università Lateranense, concluído em 2016. Neste período ele morou no Collegio Sacerdotale Giovanni Paolo II e colaborou na Paróquia Santa Sinforosa, em Bagni di Tivoli.
De fevereiro de 2019 até o dia 12 de setembro, quando foi empossado Dom Giovani Carlos, padre Agamenilton foi administrador diocesano de Uruaçu; foi também administrador paroquial da Paróquia Sant’Ana, em Uruaçu (2019) e atualmente estava como vigário paroquial da Paróquia São Sebastião, em Uruaçu.
Na sexta-feira, 18 de setembro, aconteceu a 1ª Reunião Virtual da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Diocese de Itumbiara-GO. Foi um momento importante, já que esta pastoral ainda está em formação nesta Igreja particular. O objetivo do encontro foi proporcionar o estreitamento de relações entre as pessoas que conduzem as iniciativas de comunicação nas paróquias e comunidades.
A reunião contou com a participação de sete pessoas de quatro paróquias da diocese. Os participantes refletiram sobre o que é Pascom, eles também fizeram um apanhado sobre os evento de comunicação realizados pela Igreja no Brasil: Encontro Nacional da Pascom, que já está em sua sexta edição; o Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), que já aconteceu 11 vezes por várias cidades do Brasil, sendo a última Goiânia, em 2019. Houve também momento para pensar a Pascom: suas ações comunicativas, abrangência de suas ações, eixos da pastoral (formação, articulação, produção, espiritualidade), entre outras. Os participantes também puderam pensar sobre “Como iniciar a Pastoral da Comunicação”.
Esse foi o primeiro encontro da Pascom da Diocese de Itumbiara que ainda está nascendo. Os próximos passos deverão ser continuar os estudos formativos virtualmente e posteriormente formar a Coordenação Diocesana dessa pastoral. A próxima reunião ficou pré-marcada para o dia 21 de outubro, às 8h30.
A Diocese de Itumbiara mantém um grupo da Pascom no Whatsapp. Aqueles que atuam nas iniciativas de comunicação nas paróquias e comunidades ou de pastorais e movimentos, que queiram participar do grupo, favor entrar em contato com a Cúria Diocesana pelos telefones (64) 3431-7867 ou 99661-3748.
Os coordenadores dos Conselhos Missionários Regionais (COMIRES) e os assessores da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Coordenação Intereclesial se reuniram, no dia 2 de setembro, em ambiente virtual. O tema de discussão foi a Campanha Missionária 2020, que tem como tema “A vida é missão” e lema “Eis-me aqui, envia-me (Is 6,8).
Durante o encontro foi apresentado pelos coordenadores dos COMIRES, as experiências que estão sendo realizadas e iniciativas para a concretização da campanha nos seus respectivos regionais. “Todos tiveram oportunidade de falar. Foi rica à partilha. A preocupação com a pandemia não paralisou a ação missionária. Alguns regionais mantém a missão além fronteiras e outros regionais realizam lives formativas”, afirmou padre Inocêncio Xavier, coordenador do Conselho Missionário do Regional Centro-Oeste.
Foi pedido o empenho e comprometimento de todos com a realização da campanha missionária 2020, inclusive com a distribuição do material que já se encontra nas dioceses. Padre Daniel disse que os Grupos de Trabalho já estão sendo organizados, inclusive com a participação dos bispos.
A reunião foi concluída com uma oração e foi marcado o próximo encontro on-line para o dia 4 de novembro às 15h.
Participaram, Dom Odelir José Magri, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e os assessores do Conselho Missionário Nacional (Comina) padre Daniel Luz Rocchetti e irmã Sandra Regina Amado. Esteve presente o diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM) padre Mauricio Jardim. Participaram também da reunião os coordenadores dos Comires de 12 regionais da CNBB.
A “Coleta do Bem”, nome oficial da iniciativa que unifica a Coleta da Solidariedade (gesto concreto da Campanha da Fraternidade) com a Coleta da Campanha para a Evangelização, será feita este ano em caráter extraordinário devido à pandemia na Solenidade de Cristo Rei.
Com o tema “É tempo de Cuidar da Evangelização” e lema “Conheceis a generosidade de Cristo” (2 Cor 8,9), a Coleta do Bem também está em sintonia com a Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil, uma iniciativa da CNBB e Cáritas Brasileira (conheça aqui).
“Cada cristão é chamado a viver e refletir essa generosidade com amor, fé e co-responsabilidade”, afirma padre Patriky Samuel Batista, secretário executivo das Campanhas da CNBB, sobre o lema da Coleta do Bem. Ele ainda garantiu que a inspiração do lema veio das últimas catequeses feitas pelo Papa Francisco, que tratam da solidariedade na perspectiva cristã.
A Coleta do Bem, será realizada no fim de semana da solenidade de cristo Rei, dias 21 e 22 de novembro. Durante todo mês a proposta é refletir sobre três realidades: evangelização dos Pobres; Anúncio da Palavra e Vida em plenitude.
“O que inspira esse cuidado é a própria generosidade de Cristo que sendo rico, como diz São Paulo, esvaziou-se de si mesmo e se doou a nós nos ensinando a fazer de nossas vidas uma oferta generosa da presença de Deus que é bondoso, compassivo e carinhoso (Sl 102). Como Igreja cuidamos do Anúncio da Palavra, dos Pobres e da Vida, dom de Deus para ser cultivado e compromisso a ser assumido”, afirma padre Patriky.
Cartaz
Nesta terça-feira, dia 15 de setembro, foi lançado o cartaz oficial da Coleta do Bem. A arte traz o título e lema da Campanha e enfatiza por meio de imagens o cuidado com os pobres, com o anúncio da Palavra e com o dom da vida.
A arte do cartaz foi elaborada pela designer Carla Chaves, juntamente com a assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Belo Horizonte: a designer e publicitária Miriam Barreto; a publicitária Cynthia Xavier; a designer Fernanda Alves e o estudante de publicidade João Vitor Barros, sob a coordenação da jornalista Ana Maria Rezende Miranda.
“Nesta época de pandemia é tempo de cuidar da Evangelização. De uma evangelização que se faz, que acontece também por meio do cuidado para com a Palavra de Deus e no cuidado litúrgico com as celebrações, mas também no cuidado com os pobres no horizonte da caridade cristã. A Evangelização supõe também recursos financeiros. Por esta razão nossa contribuição chega a diversos irmãos e irmãs que, com a pandemia, estão sofrendo ainda mais.”, afirma padre Patriky.
Faça o download do cartaz:
Destinação dos Recursos
No que tange à destinação dos recursos, padre Patriky explicou que do total arrecado com esta Coleta do Bem, 50% dos recursos serão da Coleta da Solidariedade e os outros 50% da Coleta da Evangelização. Da porcentagem destinada à da Soliedariedade, 60% serão destinados ao Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS) e 40% para o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). “Com esse recurso a CNBB apoia diversos projetos pelo Brasil afora”, aponta padre Patriky.
Já os outros 50% que dizem respeito à Coleta da Evangelização, 45% serão destinados à diocese, 35% para a CNBB e 20% para o regional.
Ainda como novidade, padre Patriky adiantou, com exclusividade, que haverá um processo de “digitalização das Campanhas”. Isto porque um site está sendo preparado, com o objetivo de agregar e modernizar, a forma de recolhimento das contribuições. Em breve, a proposta estará disponível para acesso.
Saiba mais sobre as Campanhas e conheça os projetos apoiados: https://campanhas.cnbb.org.br/.
Oração para a Campanha da Evangelização 2020
Bendito sois, Deus da vida,
auxílio dos pobres e vulneráveis,
amparo daqueles que esperam em vós.
Ajudai-nos a testemunhar a alegria da evangelização,
em meio aos desafi os do tempo presente.
Batizados e enviados para anunciar a Palavra, cuidar da vida e
evangelizar os pobres, vivendo
em comunidades eclesias missionárias,
queremos renovar nossa responsabilidade com a missão da Igreja.
Renovai nossa esperança,
fortalecei nosso chamado,
enviai-nos em missão.
Por Jesus Cristo,
na força do Espírito Santo.
Amém.
Hino É tempo de cuidar
Dom Ricardo Hoepers – Letra e melodia
Arranjos e interpretação – Francis da Silva Prates, Ângelo Schenque e Emílio Piva
É tempo de cuidar,
Olhar bem ao redor,
Mover-se em compaixão.
É tempo de sonhar
Um mundo mais humano,
Fraterno, mais irmão.
É tempo de ser pão,
Doar-se e repartir
Com quem não tem mais nada.
Nos passos de Jesus,
Ser alento e conforto
Na escuridão, ser luz.
A VIDA É TÃO BELA,
PRESENTE DE DEUS
QUE NA CRUZ MORREU PARA NOS SALVAR.
SAGRADA E TÃO SINGELA,
ESCOLHE, POIS A VIDA,
É TEMPO DE CUIDAR!
SAGRADA E TÃO SINGELA,
ESCOLHE, POIS A VIDA!
A QUEM AMA, SEMPRE É TEMPO DE CUIDAR
Fonte: CNBB Nacional
As dioceses de Uruaçu e de Goiás acolheram seus novos pastores. No dia 12 foi a vez de Uruaçu acolher Dom Giovani Carlos Caldas Barroca, que foi ordenado bispo no dia 5 de setembro, na Catedral de Brasília. Já o novo bispo da Diocese de Goiás, Dom Jeová Elias, ordenado no dia 22 de agosto, foi empossado no dia 13 de setembro, na Catedral Sant’Ana, na Cidade de Goiás. Os dois novos bispos pertenciam ao mesmo clero da Arquidiocese de Brasília.
A Diocese de Uruaçu acolheu seu quarto bispo diocesano na Catedral Imaculado Coração de Maria. Empossou o novo bispo, o administrador diocesano de Brasília, Dom José Aparecido Gonçalves, que explicou o sentido desta celebração. “O bispo que é nomeado pelo papa, que recebeu a ordenação episcopal, não recebe mais a posse de ninguém, ele toma a posse da cátedra da igreja Catedral da sua diocese e dali Cristo passa a ensinar o evangelho, a boa-nova. Ao ouvir o mandato apostólico, as sagradas letras que o Santo Padre enviou para a ordenação e posse, e ao se sentar nesta cátedra, Dom Giovani torna-se bispo de Uruaçu”, afirmou nos primeiros momentos da celebração.
O gesto de transmissão do pastoreio da Igreja do Senhor foi feito pelo próprio Dom José Aparecido, que cedeu a cátedra e entregou o báculo ao novo bispo. “Ao sentar na cátedra, a nossa Diocese de Uruaçu com muita alegria acolhe seu novo bispo e para demonstrar isso, o Clero Diocesano apresenta e manifesta respeito e obediência”, declarou o comentarista da celebração, padre Delton Filho.
Em um gesto simbólico, Dom Giovani foi acolhido por representantes das diversas vocações.
A homilia também ficou por conta de Dom José Aparecido. Ao refletir sobre o evangelho (Jo 21, 15-19) ele comentou o ofício de cuidar do rebanho de Cristo confiado ao bispo. “Apascentar as ovelhas de Cristo é um dever de amor. O bispo, portanto, toma posse do ofício de apascentar as ovelhas do rebanho de Cristo que peregrina aqui nesta parte do belíssimo estado de Goiás, do povo das cidades que se agrupam na Diocese de Uruaçu”.
Dom Giovani dirigiu suas primeiras palavras ao povo de Deus da Diocese de Uruaçu ao fim da celebração. Ele pediu forças do Senhor para bem conduzir esta Igreja particular reafirmando que quer ser servo de todos, mas, sobretudo, servo da palavra de Deus, conforme o seu lema episcopal: “Servo da palavra do Senhor”. “Peço hoje força ao Senhor para ser fiel ao seu chamado e convido ao rebanho do Senhor agora a mim confiado a segui-lo. Amém!”.
Dom Waldemar Passini, bispo de Luziânia e presidente do Regional Centro-Oeste, comentou a posse do novo bispo de Uruaçu. “A vida de cada diocese é harmônica, composta de muitos membros, mas tem um lugar especial que é o lugar do bispo, ainda que a Diocese de Uruaçu tenha sido muito bem cuidada e acompanhada pelo padre Francisco Agamenilton, administrador diocesano, hoje se vê que há uma grande alegria no meio dos padres, no meio fiéis leigos, justamente pelo lugar teológico, espiritual e a missão própria do pastor que é o bispo. Então hoje nós podemos dizer que a Igreja de Uruaçu encontra esse seu sentido de corpo místico de Cristo, mas tendo a sua frente um sucessor dos apóstolos. Não é somente um significado pastoral, mas é um significado teológico também com uma função missionária, pastoral e de governo muito importante”.
Diocese de Goiás
Dom Jeová Elias Ferreira foi empossado na manhã do domingo, 13 de setembro, na Catedral Sant’Ana, na Cidade de Goiás. Devido à pandemia, o arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz, que deveria empossar o novo bispo, não pode participar. Coube a Dom Eugênio Rixen, bispo de Goiás por 21 anos, empossar o seu sucessor. “Jeová Elias, nós vamos entregar a você esta cruz que é sinal de vida para nós. Jesus morreu para nos salvar, mas ressuscitou. A vida é mais forte do que a morte. Irmãos e irmãs em Cristo, invoquemos a Deus para abençoar esta água que vai ser aspergida sobre nós recordando o nosso batismo, que nos digna e ajuda-nos a permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos”, disse Dom Eugênio a Dom Jeová, momentos antes do início da celebração.
Nas letras apostólicas, lidas e apresentadas aos bispos presentes, o papa Francisco destacou que confia a Dom Jeová a nova missão na Diocese de Goiás. “Demonstremos nossa confiança entregando esse rebanho do Senhor para que o apascentes. Dileto filho, de todo o coração, confiamos o teu ministério episcopal à intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, templo do Espírito Santo para que o exercendo, segundo o desígnio de Cristo Bom Pastor, seja motivo de alegria para a Igreja a ti confiada”.
Dom Eugênio entregou ao novo bispo o báculo, símbolo do pastor que conduz o seu rebanho, o mesmo que ele recebeu de seu antecessor Dom Tomás Balduíno, no dia de sua posse, em 7 de fevereiro de 1999. “Dom Tomás, ao entrar aqui na Catedral e abrindo as portas, me passou esse báculo que era seu. Um pouquinho mais baixo porque Dom Tomás era baixinho. O novo bispo também é baixinho e o tamanho do báculo vai dar certo. É o símbolo do seu pastoreio aqui em Goiás”, disse Dom Eugênio entregando a insígnia a Dom Jeová. Em seguida ele tomou posse da cátedra.
Em sua homilia, Dom Jeová saudou os presentes, sobretudo Dom Eugênio pelos 21 anos em que conduziu a Diocese de Goiás. “Agradeço a Dom Eugênio pela generosidade, acolhida fraterna, pelo testemunho de um pastor com cheiro das ovelhas. Agradeço a Deus na pessoa de Dom Eugênio pelos seus antecessores”, afirmou Dom Jeová que é o 18º bispo da Diocese de Goiás. Ao comentar o evangelho (Mt 18, 21-35) em que Jesus responde ao questionamento de Pedro sobre quantas vezes devemos perdoar ao irmão que peca contra nós, Dom Jeová disse que a experiência do perdão deve sempre nos conduzir. Segundo ele, o relato retrata a generosidade divina na oferta do perdão aos devedores insolúveis, mas também a mesquinhez humana diante das dívidas solúveis dos companheiros. “O episódio mostra, conforme o papa Francisco tem reiterado várias vezes, que Deus nunca cansa de perdoar. Nosso Deus é bondoso, compassivo, carinhoso, ele perdoa toda culpa, não guarda eternamente seu rancor, nem nos trata como exigem nossas culpas conforme nos lembrou o salmo de hoje”, explicou.
Ao fim da celebração, o novo bispo de Goiás recebeu várias homenagens de padres, de uma representante dos religiosos e religiosas, além da prefeita da Cidade de Goiás, Selma de Oliveira Bastos, que entregou a chave da cidade ao novo bispo e uma imagem de Sant’Ana, Padroeira da diocese. A Dom Eugênio ela entregou uma placa em sinal de agradecimento e uma imagem de Sant’Ana. O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, também prestou suas homenagens ao novo bispo e ao bispo emérito Dom Eugênio.
Concelebraram Dom Eugênio Rixen, bispo emérito de Goiás; Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo de Luziânia e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB; Dom José Aparecido, administrador diocesano de Brasília; Dom Paulo Mendes Peixoto, bispo de Uberaba (MG); Dom Carmelo Scampa, bispo emérito de São Luís de Montes Belos; Dom Nélio Domingos, bispo da Diocese de Jataí; Dom José Francisco, bispo de Ipameri; mons. Vanildo Fernandes, administrador diocesano de Rubiataba-Mozarlândia; Dom Lindomar Rocha Mota, novo bispo de São Luís de Montes Belos; Dom Dilmo Franco, bispo auxiliar de Anápolis; o novo bispo de Uruaçu, Dom Giovani Carlos; e o superior provincial dos Missionários Redentoristas de Goiás, padre André Ricardo de Melo.
De 15 a 18 de setembro, os bispos de Anápolis realizam reuniões com o clero, na Cúria Diocesana. Em respeito aos decretos municipais e de isolamento social, a reunião do clero está acontecendo de modo setorial, respeitando todas as normas de segurança para o combate da covid-19. Nesta terça-feira, 15, os bispos reuniram com os padres da região pastoral (01) Sant’Ana. As demais regiões reunirão conforme disposição apresentada pelos bispos em 27 de agosto: região pastoral 02, 03 e 04, para o dia 16, 17 e 18 de setembro, respectivamente. A reunião é pautada pela oração em comum, formação, partilha e orientação pastoral.
Após a adoração e oração em comum os padres participaram da formação com Dom Dilmo Franco, bispo auxiliar de Anápolis, com o tema “A conversão Pastoral”. Dentre outras coisa o bispo afirmou que “a conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária”. Dom Dilmo enfatizou que para haver uma conversão pastoral é preciso levar em consideração a importância da conversão pessoal, bem como a forte perspectiva missionária.
“As melhores estruturas, os sistemas melhor concebidos se convertem logo em desumanos, se as inclinações desumanas do coração do homem não forem sanadas por uma conversão do coração e da mente de quem vive ou dirige estas estruturas” (Evangelli Nuntiandi, 36), disse.
Citando o padre Alfonso Navarro, o bispo disse que o que se entende por sacerdotes novos é aquele que se faz discípulo, missionário, pastor e servidor, em sua comunidade.
Após o momento formativo, deu-se espaço para partilha de alguns padres e demais orientações pastorais.
Fonte: Diocese de Anápolis
O bispo auxiliar de Anápolis, Dom Dilmo Franco, participou da Live “Catequese & Pandemia – Como viver a vocação Catequética em meio a um isolamento social”, na noite de quinta-feira, 3 de setembro. A Live, coordenada pela Pastoral Diocesana de Catequese, contou também com a presença da coordenadora diocesana, Irmã Maria Aparecida, e pelo professor do Seminário Catequético do curso de Teologia, padre Rogério de Moraes, representando a Faculdade Católica de Anápolis. A transmissão foi realizada pelos canais do Youtube da Diocese de Anápolis, da Catequese Diocesana e da Faculdade Católica, assessorado pela equipe do Santa Carona.
Com duração de 1h, a Live abordou entre outras coisas a definição de catequese e os principais desafios para a atuação catequética neste tempo. Dom Dilmo ressaltou a importância da família no processo catequético.
“Então o estar junto é muito importante para a nossa família, para a catequese, e nosso trabalho de evangelização é mais do que palavras, é o testemunho do dia a dia na convivência de estar próximo ao outro”, disse.
Fonte: Diocese de Anápolis
“A coleta em favor da Terra Santa é um pequeno gesto de solidariedade para o qual toda a Igreja é chamada a participar”, afirmou o custódio da Terra Santa, frei Francesco Patton, em vídeo divulgado para informar a data da coleta tradicionalmente realizada na Sexta-feira Santa. Neste ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, o Papa Francisco aprovou a realização no próximo domingo, dia 13 de setembro, na véspera da Festa da Exaltação da Santa Cruz.
O frade Francesco Patton explica que a data foi escolhida “porque é o domingo mais próximo da festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos aqui em Jerusalém com particular solenidade, para recordar até que ponto chegou o amor do Filho de Deus por nós: a ponto de dar a vida na Cruz, pela nossa salvação, para nos reconciliar com o Pai e entre nós, fazer uma nova humanidade fundamentada na solidariedade e no amor”.
Também foi divulgado pela Custódia da Terra Santa um vídeo com o cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, falando sobre a coleta. Ele explicou sobre a escolha da data próxima à Exaltação da Santa Cruz: “porque nos remetia, obviamente, não à Sexta-Feira Santa – que seria o dia em que se costuma fazer a coleta – mas à cruz de Cristo, à sua exaltação, ao descobrimento das relíquias da cruz de Cristo”.
Lugares Santos e obras de caridade
A coleta é destinada à manutenção e ajuda à Igreja presente na Terra Santa, berço do Cristianismo. No vídeo do frei Patton, são ilustradas as várias formas que a Coleta costuma assumir, uma vez que as ofertas das paróquias e dioceses de todo o mundo chegam à Custódia.
“Graças à generosa contribuição dos cristãos de todo o mundo, conseguimos continuar cuidando e mantendo os lugares santos do cristianismo, como o Santo Sepulcro, a Basílica da Natividade, até os santuários menos notados; podemos sustentar a ação pastoral das paróquias a nós confiadas; podemos garantir instrução e educação de qualidade a mais de 10 mil estudantes que frequentam as nossas escolas; podemos ajudar as jovens famílias a encontrar um lar; podemos amparar os trabalhadores migrantes cristãos, fazendo-os sentir-se acolhidos mesmo que longe da própria pátria; podemos nos colocar ao lado das pessoas atingidas pela guerra na Síria e ao lado dos refugiados ainda espalhados nos mais diversos países em que nos encontramos vivendo a nossa missão“, enumera o custódio da Terra Santa.
A Custódia da Terra Santa está confiada à Ordem dos Frades Menores há 800 anos, fato destacado pelo cardeal Sandri, que convidou a um gesto de gratidão: “Os franciscanos da Custódia da Terra Santa são aqueles que cuidam dos lugares onde Jesus pôs os seus pés e as suas mãos. Todos devemos agradecê-los porque eles não estão apenas ali, mas são missionários para com todos nós que chegamos aos Lugares Santos e recebemos a acolhida dos franciscanos, deles recebemos a palavra que explica o mistério de Jesus no lugar concreto onde Ele viveu, onde Ele esteve”.
Solidariedade
Diante do desafio da pandemia e das consequências que surgem agora e no horizonte, a solidariedade apresenta-se como caminho.
“Não sairemos deste terrível flagelo a não ser com a solidariedade. Por isso é importante a generosidade dos pobres, dos humildes, dos ricos … de todos, que dão o que podem pela sobrevivência dos Lugares Santos de Jesus e, portanto, pela presença viva de Jesus que todos podem experimentar com a peregrinação física na Terra Santa que hoje, devido a estas circunstâncias, se transforma em peregrinação da oração, do espírito, da invocação e da generosidade para contribuir com a manutenção de todos os Lugares Santos e de todas as necessidades dos nossos confrades na terra de Jesus“, afirmou o cardeal Leonardo Sandri.
Fonte: CNBB Nacional
No dia 29 de agosto, a coordenação da Pastoral Vocacional do Regional Centro-Oeste da CNBB, juntamente com as coordenações diocesanas, realizou um ato de Consagração ao Imaculado Coração de Maria. A atividade encerrou as atividades do Mês Vocacional 2020, que teve como tema “Amados e chamados por Deus”. Dom Washington, arcebispo de Goiânia, deu a benção no final da celebração, que aconteceu com a transmissão simultânea direto de Fátima, Portugal.
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