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Queridos irmãos e irmãos,

Desde o último domingo, a Igreja no Brasil tem rezado e meditado sobre a vida consagrada, seguindo o itinerário do mês vocacional, há muitos anos vigente em nosso país. A vida consagrada é como uma árvore com muitos ramos. O Catecismo da Igreja Católica diz que o estado da vida consagrada se constitui por uma consagração “mais íntima” do cristão, que se radica no Batismo. Por meio dessa consagração, o fiel se dedica totalmente a Deus e se propõem, sob a moção do Espírito Santo, a seguir a Cristo mais de perto, a doar-se a Deus, amando-o acima de tudo, e a procurar alcançar a perfeição da caridade por meio do serviço aos irmãos (cf. parágrafo 916).
Na festa da Anunciação em 1996, o papa João Paulo II publicou uma Exortação Apostólica Pós-Sinodal denominada Vita Consecrata, isto é, “A Vida Consagrada”. Nesse belo documento, ele expressa assim a vocação à vida consagrada:

A vida consagrada, profundamente arreigada nos exemplos e ensinamentos de Cristo Senhor, é um dom de Deus Pai à sua Igreja, por meio do Espírito. Através da profissão dos conselhos evangélicos, os traços característicos de Jesus – virgem, pobre e obediente – adquirem uma típica e permanente “visibilidade” no meio do mundo, e o olhar dos fiéis é atraído para aquele mistério do Reino de Deus que já atua na história, mas aguarda a sua plena realização nos céus. Ao longo dos séculos, nunca faltaram homens e mulheres que, dóceis ao chamamento do Pai e à moção do Espírito, escolheram este caminho de especial seguimento de Cristo, para se dedicarem a Ele de coração “indiviso” (cf. 1Cor 7,34). Também eles deixaram tudo, como os Apóstolos, para estar com Cristo e colocar-se, como Ele, ao serviço de Deus e dos irmãos. Contribuíram assim para manifestar o mistério e a missão da Igreja, graças aos múltiplos carismas de vida espiritual e apostólica que o Espírito Santo lhes distribuía, e deste modo concorreram também para renovar a sociedade (Vita Consecrata, n.1).

Temos a alegria de ter em nossa Arquidiocese um grande número de expressões da vida consagrada. O testemunho desses homens e mulheres edificam nossa Igreja e nos lembram a primazia de Deus e de seu Reino. Rezemos por todos os consagrados que aqui deram e continuam a dar sua vida. Da minha parte, gostaria de dizer a cada um: muito obrigado e que Deus os recompense com a alegria que não tem fim!

Dom Washington Cruz, CP

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

Os projetos estão em fase de acolhida nas paróquias e por isso precisam do apoio e acolhida das paróquias e comunidades

Neste tempo de pandemia, muitas dioceses têm desenvolvido projetos para estarem próximas das comunidades. Na Diocese de Luziânia (GO) estão sendo lançadas três iniciativas pastorais emergenciais. A primeira é o projeto Partilha e Dízimo à distância. Voltada para as paróquias da diocese, a iniciativa da Coordenação Diocesana de Pastoral e do Setor Diocesano de Comunicação, contempla os seguintes meios para viabilizar a devolução do dízimo às paróquias: transferência bancária para uma conta específica da paróquia; ferramenta Partilha Fraterna, oferecida gratuitamente pelo Sistema Eclesial da Théos; entrega presencial do dízimo em cofre, na igreja, ou em casa. “Com a diminuição da frequência dos fiéis ao templo e menor busca de serviços nas secretarias paroquiais, faz-se necessário oferecer novos meios para a partilha e devolução do dízimo nas comunidades paroquiais. As estruturas físicas e o quadro de pessoas, ministros e colaboradores das paróquias, continuam sendo mantidos”, destacou o bispo diocesano, Dom Waldemar Passini Dalbello.

O segundo projeto é o Vizinhos Fraternos e Solidários. É um programa pastoral no âmbito da caridade, cujo objetivo é proporcionar vínculos de solidariedade, com ajuda concreta, a partir de comunicação entre os moradores de uma mesma rua, quadra ou condomínio, num mesmo bairro ou setor, sobretudo por grupos no aplicativo whatsapp. Segundo Dom Waldemar, “a permanência em casa, principalmente idosos e pertencentes aos grupos de risco, exigirá expressões de apoio entre os vizinhos, oferecendo ajuda aos que não podem sair de suas casas, e àqueles que não estão sem serem atendidos em suas necessidades básicas.”

O terceiro projeto denominado SOS Escuta e Oração tem o objetivo de atenuar o sofrimento de irmãos e irmãs a partir da escuta atenta e amorosa, e da oração por meio de um contato telefônico. “No contexto do isolamento social, do medo e do estresse constante, a assistência espiritual sincera e profunda pode auxiliar muitas pessoas a permanecerem confiantes, dispostas a prosseguir, abertas ao presente e ao futuro. Um apoio espiritual e fraterno em momentos difíceis pode ser determinante em alguns casos”, concluiu Dom Waldemar.

Com informações de Fabiana Costa - Setor Diocesano de Comunicação

Com o tema “Catequistas: sinal de esperança na comunidade”, acontece neste domingo, 23 de agosto, a partir das 8h, no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO) a XI Romaria dos Catequistas. Desta vez devido à pandemia, a romaria será on-line com transmissão ao vivo pela TV Pai Eterno e pela Rádio Difusora AM (640). Todos os anos, além da Santa Missa e do momento cultural, há também a peregrinação do portal de entrada da cidade até o santuário. Neste ano, porém, acontecerá apenas a celebração a ser presidida pelo presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, bispo de Luziânia (GO) e referencial para a dimensão Bíblico-Catequética, Dom Waldemar Passini Dalbello. “Estamos vivendo tempos difíceis, que nós não estávamos esperando e nunca imaginávamos que iríamos passar, mas mesmo assim é preciso celebrar e sermos gratos pela vocação e pela missão do catequista! Nossa gratidão a cada um pelo seu sim, pela sua doação, e pelo seu amor na transmissão da palavra de Deus”, destacou a coordenadora regional da dimensão Bíblico-Catequética, Anamar Arrais.

Desde o dia 27 de maio, a Arquidiocese de Brasília e a Diocese Góias (GO) se encontram em festa com a nomeação episcopal do monsenhor Jeová Elias, para a Diocese de Goiás (GO).

Padre Jeová Elias Ferreira nasceu em Sobral, no estado do Ceará, aos 24 de agosto de 1961. Filho de Raimundo Frota Ferreira (2014) e Antonia Elias Ferreira (+2007). Ele foi ordenado presbítero na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, em Brasília, aos 30 de novembro de 1991.

A celebração eucarística de ordenação episcopal acontecerá neste sábado, 22 de agosto, às 10h, em uma cerimônia restrita na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, em Brasília.

Dom Sergio da Rocha, cardeal arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil, será o bispo ordenante principal desta celebração. Também estarão presentes Dom Raimundo Damasceno, cardeal arcebispo emérito de Aparecida (SP) e Dom Eugênio Lambert, bispo emérito da Diocese de Goiás.

O povo fiel da Arquidiocese de Brasília é convidado a participar por meio das transmissões ao vivo pelo YouTube da Arquidiocese de Brasília, pelas ondas da Rádio Nova Aliança 710AM, pela Rádio Canção Nova 89.1 FM; TV Canção Nova 55.1 HD / canal (Net) 27 e TV Pai Eterno.

Fonte: Arquidiocese de Brasília

Está chegando a hora. No próximo dia 5 de setembro, às 10h, mons. Giovani Carlos Caldas Barroca, bispo eleito para a Diocese de Uruaçu será ordenado bispo, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, em Brasília (DF). No fim de semana seguinte, dia 12 de setembro, às 10h, acontecerá a cerimônia de posse na Catedral Imaculado Coração de Maria, em Uruaçu. A celebração de ordenação será transmitida pelas redes sociais da Arquidiocese de Brasília. Já a cerimônia de posse contará com a transmissão da TV Pai Eterno e retransmissão do Facebook da Diocese de Uruaçu.

Monsenhor Giovani Carlos Caldas Barroca, do Clero da Arquidiocese de Brasília, foi nomeado pelo papa Francisco, novo bispo diocesano de Uruaçu (GO), no dia 17 de junho, sede vacante desde o dia 16 de fevereiro de 2019, quando Dom Messias dos Reis Silveira, terceiro bispo diocesano de Uruaçu tomou posse na Diocese de Teófilo Otoni (MG).

Novo bispo

Padre Giovani Carlos Caldas Barroca nasceu em 14 de fevereiro de 1969, em Brasília (DF). Estudou filosofia e teologia no seminário Nossa Senhora de Fátima, de 1987 a 1994. Foi ordenado presbítero na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida – DF, Arquidiocese de Brasília, em 03 de dezembro de 1994.

Ele tem Bacharelado em Teologia pelo Centro Universitário Claretiano, Pós-graduação em Sagrada Escritura pelo Centro Universitário Claretiano. Tem conhecimento da língua alemã, italiana e espanhola. Atualmente estava como pároco da Paróquia São Miguel Arcanjo, no Recanto das Emas (DF), Arquidiocese de Brasília, desde 08 de fevereiro de 1995.

Monsenhor Giovani é ainda fundador da Comunidade Católica Vida Nova, e vigário Episcopal do Vicariato Leste, na Arquidiocese de Brasília, desde 18 de junho de 2016. Estava também, atualmente, como professor de Lógica e filosofia no Seminário Maior de Brasília, no Seminário Redemptoris Mater, na Faculdade de Teologia de Brasília (Fateo) e de Sagrada Escritura no Seminário Maior de Brasília.

Fonte: Diocese de Uruaçu

Pela primeira vez, dentro do Mês Vocacional, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) irá realizar a partir do dia 16, domingo, uma semana, dedicada à vida religiosa, a Semana Nacional da Vida Consagrada, com o tema “Amados e Chamados por Deus”, o mesmo dedicado ao mês vocacional.

Segundo a presidente da CRB, irmã Maria Inês, a iniciativa foi pensada não somente para celebrar no terceiro domingo de agosto, o dia do/a religioso/a, como também destinar toda a terceira semana para celebração, formação e divulgação da vocação à vida consagrada.

A Semana da Vida Consagrada irá ocorrer de 16 a 22 de agosto, e em seu decorrer, a CRB preparou quatro momentos à nível nacional, “isto porque também as 20 seções regionais estarão fazendo cada uma a sua programação”, explica irmã Maria Inês.

O primeiro momento será a missa de abertura no dia 16, domingo, às 15h, que será celebrada na Catedral Metropolitana de Brasília, e terá a participação de um número restrito de religiosos por causa do tempo de pandemia vivido. Por conta disso, a missa também será transmitida nas redes sociais da CRB (Facebook e Youtube).

Confira programação completa no site da CNBB Nacional. Clique aqui.

Na semana em que a Igreja no Brasil, dentro das programações do Mês Vocacional, realiza pela primeira vez a Semana Nacional da Vida Consagrada, o Papa Francisco enviou uma carta aos consagrados e consagradas do Brasil. A semana, organizada pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) teve início ontem, 16 de agosto, e continua com uma série de ações (lives, celebrações) até o próximo dia 22, sábado. A semana tem o mesmo tema do mês vocacional “Amados e Chamados por Deus”.

Na carta, o Santo Padre se une em espírito à realização da semana promovida pela CRB. O Papa Francisco recordou que a caminhada vocacional tem origem na experiência de saber-se amado por Deus. Frente às tentações do mundo que podem fragilizar a vocação à vida consagrada, o Papa Francisco levanta novamente a pergunta feita na Carta Apostólica aos Consagrados, em 2014: “Jesus é verdadeiramente o primeiro e o único amor, como nos propusemos quando professamos os nossos votos?”.

Segundo o Sumo Pontífice, só em caso afirmativo, “poderemos como é nosso dever – amar verdadeira e misericordiosamente cada pessoa que encontramos no nosso caminho, porque teremos aprendido dele o que é o amor e como amar: saberemos amar, porque teremos o seu próprio coração”. Confira a íntegra da carta do Papa Francisco abaixo:

Carta do papa Francisco aos consagrados e consagradas do Brasil


Queridos consagrados e consagradas do Brasil,

É com grande alegria que me uno em espírito às orações e iniciativas promovidas pela Conferência dos Religiosos do Brasil por ocasião da Semana da Vida Religiosa Consagrada entre os dias 16 e 22 de agosto que visa promover e renovar a missão de cada um de vocês na terra de Santa Cruz. Neste sentido, convém recordar que a caminhada vocacional tem sua origem na experiência de saber-se amado por Deus: a própria vida já é fruto de uma chamada de Deus; nos chamou à vida porque nos ama e tudo predispôs para que cada um de nós fosse único acompanhando-nos ao longo das estradas poeirentas da nossa vida e, sabendo da nossa pungente nostalgia de amor e felicidade, chama-nos à alegria, que se encontra somente no dom de si aos outros (cf. Mensagem para o 55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, 22/2/2018).

Por outro lado, diante dos desafios impostos pela sociedade atual, que vive numa mudança de época, é preciso estar vigilantes, a fim de se evitar a tentação de ter um olhar mundano, que nos impede ver a graça de Deus como protagonista da vida e nos leva a sair à procura de qualquer substituto (cf. Homilia no 24º Dia Mundial da Vida Consagrada, 1/2/2020). O melhor antídoto contra a tentação é dar prioridade à oração em meio a todas as nossas atividades, certos de que a pessoa que mantém o olhar fixo em Jesus aprende a viver para servir, pois experimenta aquilo que disse o profeta Isaías: “És precioso a meus olhos… Eu te amo” (43,4).

Por isso, para buscar uma maior promoção e renovação da vida e missão dos consagrados no Brasil, convido novamente a fazer aquela pergunta que tinha proposto na Carta Apostólica aos Consagrados, em 2014: “Jesus é verdadeiramente o primeiro e o único amor, como nos propusemos quando professamos os nossos votos? Só em caso afirmativo, poderemos como é nosso dever – amar verdadeira e misericordiosamente cada pessoa que encontramos no nosso caminho, porque teremos aprendido dele o que é o amor e como amar: saberemos amar, porque teremos o seu próprio coração”.

Queridos consagrados e consagradas do Brasil, desejando confirmar tais propósitos e pedindo a intercessão de Nossa Senhora Aparecida para que essa Semana da Vida Religiosa Consagrada seja muito fecunda, envio a todos a Bênção Apostólica, pedindo que, por favor, não deixem de rezar por mim.

Roma, São João de Latrão, 5 de agosto de 2020

Papa Francisco

Fonte: CNBB Nacional. Foto da capa: Wesley Almeida/cancaonova.com 

Fiel a sua missão de estar sempre unida ao povo de Deus, a Diocese de São Luís, implementa com ainda mais empenho suas práticas caritativas neste tempo de isolamento e desolação.

As atividades efetivas da diocese estão concentradas em três pontos durante esta pandemia: espiritual, informativa e Social.

Espiritual: respeitando as orientações das autoridades sanitárias, os decretos administrativos dos poderes políticos e religiosos, as paróquias continuam celebrando a Eucaristia e ajustando as preparações aos novos métodos remotos para dispensar os sacramentos aos que procuram ou necessitem.

Intensificou-se também o contato remoto dos sacerdotes com os fiéis através dos meios digitais para orientação e conforto neste momento difícil.

Informativas: buscando iluminar os caminhos e orientar melhor os fiéis em meio a tanta desinformação e ideologias perigosas, o clero está empenhado em iluminar os caminhos e esclarecer, à luz da fé, o valor inegociável da vida contra a mentalidade financista que visa, através de um capitalismo primitivo, equiparar vida e economia.

Social: as paróquias da Diocese de São Luís de Montes Belos têm intensificado o trabalho de assistência às famílias mais necessitadas. Esta ação acontece de maneira ordinária ao longo do ano, mas, devido à pandemia, as ações em todas as paróquias foram ampliadas. Até agora, centenas de cestas básicas já foram distribuídas às famílias presentes nas 39 paróquias da diocese.

A maioria das paróquias promovem arrecadação de alimentos no primeiro domingo do mês e, posteriormente, confeccionam, com a ajuda da comunidade, as cestas básicas para distribuir.

Durante este tempo de pandemia, as paróquias têm buscado parcerias com várias empresas para atender mais e melhor aos irmãos que necessitam. Várias famílias também auxiliam nesse trabalho de caridade.

Os grupos que já desenvolvem estas atividades no cotidiano, tais como a Sociedade São Vicente de Paulo, Cáritas das paróquias, Grupos de Oração, e movimentos e pastorais diversos, têm se empenhado ainda mais, para amparar aqueles que mais necessitam, através de uma ação unificada!

De acordo com o bispo diocesano, Dom Lindomar Rocha Mota, as paróquias estão comprometidas em arrecadar alimento através de iniciativas inovadoras. “Em São Luís, as duas paróquias se uniram na realização da live ‘Coração Solidário’, com a participação dos cantores católicos da cidade e região. O objetivo foi arrecadar alimentos para doação e fraldas para o Lar de idosos. Na cidade de Acreúna, foi promovida uma live pela Pastoral da Criança, com a finalidade de arrecadar frutas e casacos para as famílias carentes. Em Cezarina, uma empresa da cidade doou cestas básicas para que a Igreja fizesse a distribuição entre as famílias atendidas. Já em Aragarças, durante a festa do padroeiro, foram distribuídos marmitex para os moradores de rua. Ademais, muitas outras ações estão sendo desenvolvidas pelas nossas paróquias, através da generosidade de tantos fiéis, buscando que ‘todos tenham vida e vida em abundância”’, concluiu.

Acesse: www.diocesesaoluis.org.br

Amanhã, ao meio dia, o conjunto de 6 sinos da catedral de Bom Jesus, em Pouso Alegre (MG), vão badalar em memória dos 105 mil pessoas vítimas da Covid-19 e por seus familiares e também em sinal de reverência ao trabalho dos profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente no combate ao novo Coronavírus. Assim, como na catedral de Bom Jesus, os sinos das Igrejas e catedrais brasileiras também tocarão ao 12h como parte da programação do Dia de Oração pela Vida e pelo Brasil, organizado pela Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil (CNBB).

Neste sábado, a CNBB vai conectar a Igreja no Brasil em um dia inteiro de Oração pela vida e pelo Brasil, das 6h às 21h. Os momentos de oração poderão ser acompanhados pelas redes sociais da CNBB e também pelos canais de TV de inspiração católicas do país. No hot site, lançado pela Conferência, é possível acompanhar a programação que inclui oração da manhã, oração do Ângelus e da noite, missas, celebrações e lives sobre o Pacto pela Vida e Pelo Brasil,

Segundo o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portela Amado, a conferência organizou este dia para unir toda a Igreja no Brasil em torno da oração como forma de contribuir para a superação do quadro tão triste da pandemia e do avanço do coronavírus no Brasil e também para reforçar sua atuação em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil, construído em parceria com um conjunto de organizações da sociedade brasileira.

Para o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB, a entidade assinou o Pacto pela Vida e pelo Brasil impulsionada por sua fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo, fonte inesgotável da luz da verdade, luz indispensável para clarear caminhos e rumos novos que a sociedade brasileira precisa, com urgência, para construir um novo tempo.

Segundo ele, a missão evangelizadora da Igreja, no rico e interpelante horizonte de sua Doutrina Social, não se exime na tarefa de, em cooperação com segmentos da sociedade civil, no que lhe é próprio e devido, ajudar a superar injustiças e discriminações para com os pobres e vulneráveis, defesa dos direitos e promoção da justiça, apoio à democracia e contribuição na conquista do Bem comum. “A Igreja assim o faz, estando no coração do mundo solidária, na força do testemunho do Reino de Deus, a caminho”, afirmou.

Dom Joel explica que o “Pacto pela Vida e e Pelo Brasil” não se trata apenas de um documento a mais em meio a tantos, mas um processo, um conjunto de atitudes que não podem ser adiadas”. Em razão disto, o Conselho Permanente, órgão deliberativo mais importante da CNBB, abaixo apenas da Assembleia Geral da Conferência, aprovou por unanimidade que se faça uma consulta ampla a todos os bispos e, por meio desses, às demais instâncias da ação evangelizadora no Brasil, de modo que, através da colaboração de todos, em clima de fraternidade e comunhão, se possa contribuir para a superação de um quadro tão triste como o atual.

Com o dia de oração e reflexão, informa o secretário-geral da CNBB, inicia-se um processo que deve durar enquanto durar a pandemia. O ideal, destaca dom Joel, seria não precisarmos fazer isso. “Se é necessário fazer, nós o faremos, dialogando continuamente com as demais entidades que assinaram o Pacto e com todas as outras que desejarem unir forças”, disse.

O que é o Pacto pela Vida e pelo Brasil?
O Pacto foi assinado em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, por seis entidades representativas de diversos setores da sociedade brasileira. O documento foi lançado num período em que o Brasil se deparava com o agravamento da pandemia. O Pacto começou a ser elaborado cerca de um mês antes, por meio de reuniões entre representantes das entidades signatárias, todas bastante preocupadas com o quadro que se agravava no país. A CNBB, seguindo a trajetória de seis décadas de compromisso evangélico com a realidade nacional, fez parte, desde o primeiro momento, das reflexões e da formulação do texto.

Saiba mais sobre o Pacto pela Vida e Pelo Brasil aqui

Programação do Dia de Oração pela Vida e Pelo Brasil
Conheça e compartilhe a Programação do Dia de Oração pela Vida e pelo Brasil no hot site aqui

 

Foto de capa:  conjunto de sinos da catedral de Bom Jesus, em Pouso Alegre (MG) – cônego Vonilton Augusto Ferreira

Fonte: CNBB Nacional

 

 

A Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou, nas manhãs dos dias 11 e 12 de agosto, o 13º Seminário com os Bispos Referenciais do Laicato e de Comunidades Eclesiais de Base (Ceb’s) dos 18 regionais da conferência. Cerca de 65 representantes de diferentes expressões do laicato da Igreja no Brasil e bispos referenciais participaram da atividade realizada virtualmente na plataforma Zoom. O encontro virtual teve como tema central: “Comunidades Eclesiais de Base”, aprofundado por dom Gabriele Marchesi, membro da Comissão para o Laicato, e Celso Faria, membro da Ampliada Nacional das Ceb’s.

Análise da realidade

O doutor em Ciências Sociais pela PUC Minas e membro da Comissão de Análise de Conjuntura da CNBB, Robson Sávio Reis Souza, conduziu o momento de reflexão sobre a atual realidade mundial e brasileira. Uma análise, segundo ele, sem ser exaustiva mas apenas para levantar algumas reflexões para o debate e orientação da ação do grupo.

O professor da PUC Minas destacou o contexto sociopolítico global considerado, a partir da década de 1990, como temo da “hiper-modernidade”. Este tempo é caracterizado com uma sociedade pluralista marcada pela secularização e com o predomínio do “deus” mercado e a hiper-exploração da casa comum e recursos naturais para satisfação do consumo privado. Num contexto de crises climática, ambiental, econômica – em escala global – e democrática e de governança, segundo o professor, surgem narrativas populistas e nacionalistas de viés escatológico e religioso, de base conservadora.

Mensagem da CNBB

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dirigiu ao grupo uma mensagem da Conferência com foco especialmente no Pacto pela Vida e pelo Brasil, celebrado pela entidade em conjunto com organizações da sociedade brasileira. O Pacto, conforme definiu o Conselho Permanente da CNBB, trata-se de um processo de monitoramento e de construção de respostas, públicas e privadas, especialmente governamentais, no Brasil, à pandemia do novo Coronavírus.

O segundo dia do encontro foi dedicado à apresentação do Centro Nacional de Fé e Política (Cefep) dom Hélder Câmara, do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), do Serviço Nacional de Comunhão “Charis”, em processo de estruturação no país e à apresentação das expressões laicais: Mães que Oram pelos Filhos, Associações Laicais nascidas do carisma de ordens e congregações religiosas, novas comunidades e de profissionais cristãos. Também foram apresentadas as ações e pautas da Comissão Brasileira de Justiça e Paz e o processo da 6ª Semana Social Brasileira.

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, também participou da reunião. Ele informou que a CNBB só retorna às atividades presenciais após uma segurança sobre a saúde das pessoas, o que, em sua avaliação, só acontecerá depois da conquista da imunidade com a vacina. Contudo, dom Joel afirmou que a Igreja no Brasil não parou neste tempo.

Segundo ele, o desafio agora é colocar em prática a criatividade missionária. Ele também reforçou a necessidade do empenho de todos para levar adiante o Pacto pela Vida e pelo Brasil . “É importante que este pacto seja o guarda-chuva de muitos projetos construídos com base no diálogo num mundo cada vez mais plural. Temos algumas certezas: de que o futuro precisa ser construído e com base em muito diáglo e cooperação”, destacou.

Ao final do encontro, o Laudelino Augusto dos Santos, assessor da Comissão Episcopal Pastoral o para o Laicato da CNBB reforçou que o Plano Quadrienal da Comissão continua em andamento, com algumas adaptações das atividades para o contexto da pandemia, como foi a realização virtual do próprio 13º Seminário com os Bispos Referenciais do Laicato e de Comunidades Eclesiais de Base (Ceb’s) dos 18 regionais da conferência que seria realizado presencialmente. Ele informou ainda que a Comissão está elaborando subsídios em preparação do Dia Nacional do Leigo, celebrado sempre na solenidade de de Cristo Rei, em novembro.

O bispo de Tocantinópolis (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Giovane Pereira de Melo concluiu o seminário agradecendo a participação de todos, especialmente das novas expressões de leigos que chegam para integrar a Comissão para o Laicato da CNBB, dos bispos e da comissão organizadora do seminário. “Foram duas manhãs muito ricas. Todos saímos fortalecidos deste seminário”, disse.

Fonte: CNBB Nacional

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