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Nos dias 17 a 19 de junho, a Pastoral da Criança na Diocese de Uruaçu (GO), elegeu sua nova coordenação para os próximos três anos. O grupo ficou composto por Higo Joines de Almeida, Wilians Martins dos Anjos e José Nilson Moreira Gomes e o suplente Marcelo Pereira Arruda. Participaram do evento 15 coordenadores paroquiais e a coordenadora estadual, Rosane Maria Góes Teles.

Durante a assembleia, os participantes tiveram um momento de aprofundamento sobre a Pastoral da Criança, estudo dos artigos do Regimento Interno da pastoral, que trata de aspectos relacionados à assembleia e dos procedimentos eletivos para a coordenação diocesana estadual.

Seguindo as orientações do artigo 53, do regimento, foram apresentados os seguintes assuntos: avaliação geral das atividades da Pastoral da criança e o planejamento para os seis meses seguintes; composição da lista tríplice feita pela indicação da assembleia presente; ratificação da pessoa mais indicada na lista pelo bispo diocesano, Dom Messias dos Reis Silveira; questões relacionadas ao voluntariado na diocese para coordenadores de ramos e de setores; missão e atribuições do coordenador da pastoral, entre outros.

 

 


Nos dias 19 a 21 de agosto a Pastoral da Sobriedade do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) vai realizar na Casa de Retiros Nossa Senhora Aparecida, em Rubiataba, Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, o I Acampamento de Vida Nova. O evento contará com diversas atividades como palestras, momentos de oração, celebração eucarística e confraternização. É destinado aos jovens, familiares e agentes de pastoral.

A taxa de inscrição custa R$ 70,00 com camiseta e R$ 50,00 sem camiseta.


FICHA DE INSCRIÇÃO


PROGRAMAÇÃO

 

O lema episcopal “Para que todos sejam um”, do querido arcebispo emérito de Goiânia, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, ressoou nos dias 10 a 12 de junho, por ocasião das celebrações dos seus 90 anos de vida. Atendendo ao pedido do nosso arcebispo Dom Washington Cruz, a data foi celebrada em três grandes momentos. A Reunião Mensal de Pastoral, que normalmente aborda mais de um tema, desta vez homenageou o emérito.

Naquela ocasião, Dom Washington lembrou os inúmeros mártires do início da Igreja, que deram suas vidas pela causa do Evangelho. Pontuou que o episcopado de Dom Antonio foi marcado pelo sofrimento, pelas injustiças, que muitas vezes só Deus sabia o que se passava em seu coração que suportava tudo por amor a Cristo. O bispo emérito de Uruaçu, Dom José Chaves, também deixou sua homenagem a Dom Antonio. Todas as palavras do bispo de Uruaçu foram voltadas para o ministério episcopal. “O bispo é essencialmente um missionário, encarregado da expansão do reino de Cristo: reino da luz, reino da fé, reino do amor”, disse.

Um dos pontos altos da Reunião Mensal foi a apresentação do vídeo produzido pelo Vicariato para a Comunicação (Vicom) que mostra fotos da trajetória do arcebispo emérito, relembra momentos no seminário e com sua família e apresenta “Dom Antonio por ele mesmo”, por meio de uma entrevista.

Coroou a reunião, o lançamento do livro “Dom Antonio Ribeiro de Oliveira – 90 anos”, edição da Divisão de Comunicação da PUC Goiás e organização do Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central (IPEHBC). Além da biografia, de autoria do historiador Antônio César Caldas Pinheiro, a publicação traz os discursos de Dom Antonio em momentos marcantes de sua trajetória episcopal.




Missas

Duas missas em ação de graças marcaram as celebrações pelos 90 anos de Dom Antonio. A primeira, no dia 10, foi celebrada na Catedral Metropolitana, igreja em que foi pároco por quatro anos. Durante a homilia, Dom Washington Cruz agradeceu pelas graças que Deus concede a todos, à Igreja, a cada fiel em particular e ao emérito pelo episcopado “Para que todos sejam um”, o qual disse ter sido uma inspiração divina, pois a Igreja deseja corresponder ao desejo de unidade de Cristo. Ele ainda agradeceu a presença de Dom Antonio na Arquidiocese, como grande anunciador do Evangelho. Ao fim da Santa Missa, ele recebeu homenagem da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), entregue pelo deputado estadual Bruno Peixoto. E em meio aos últimos fogos de artifício que riscaram o céu, festejando a data, Dom Antonio disse que seu grande sentimento era de gratidão, por chegar a essa idade cercado de tanto carinho, que isso o enchia de alegria. Ele ainda recebeu os cumprimentos de todos os presentes que desejaram prestar-lhe homenagens.


A celebração festiva contou também com a presença do bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, e de bispos de outras dioceses: Dom Afonso Fioreze, Diocese de Luziânia; Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo coadjutor da Diocese de Luziânia; Dom João Wilk, Diocese de Anápolis; Dom Eugênio Rixen, Diocese de Goiás e Dom José da Silva Chaves, bispo emérito da Diocese de Uruaçu. Grande parte do clero da Arquidiocese de Goiânia, religiosos e religiosas, autoridades políticas, o reitor da PUC Goiás, Prof. Wolmir Amado, e outros representantes da instituição, além dos fiéis leigos, também estiveram presentes.

Em Trindade, Dom Antonio presidiu missa na manhã do domingo (12), no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Refletiu sobre o Evangelho de Lucas 7,36-8,3, em que Jesus perdoa os pecados da mulher pecadora porque ela mostrou muito amor ao filho de Deus. “A Igreja está no mundo para continuar a missão de Jesus”, enfatizou em sua homilia. Para isso, continuou o arcebispo emérito, “Jesus deixou o Sacramento da Confissão para que os pecados sejam perdoados e, neste Ano da Misericórdia, somos chamados ao arrependimento de coração”. Por fim, ele rendeu graças ao Divino Pai Eterno pelos seus 90 anos. “Não vou me cansar de agradecer pelo meu ministério sacerdotal a serviço do povo cristão. Por isso, me dirijo ao coração de cada um pedindo que me ajudem a agradecer o dom da vida, o meu sacerdócio e o meu episcopado para que pela misericórdia do Pai Eterno eu possa chegar ao caminho da salvação”.

Após a celebração, o reitor do Santuário-Basílica, padre Edinísio Pereira agradeceu a Deus por celebrar os 90 anos de Dom Antonio e lembrou as palavras motivadoras do aniversariante sobre sua juventude para as coisas de Deus, apesar da calvície e cabelos brancos. Também presente ali, o governador de Goiás, Marconi Perillo, agradeceu por poder compartilhar em Trindade a vida do emérito de Goiânia, “homem tão importante para a capital, Goiás, Ipameri e Orizona”. “Que Deus o abençoe e continue lhe dando saúde”, concluiu. Logo depois um café da manhã foi oferecido pelos Missionários Redentoristas aos amigos e familiares do aniversariante.

Por Fúlvio Costa e Talita Salgado
Fotos: Caio Cézar

Reportagem completa na edição 109, de 19 de junho de 2016, do Jornal Encontro Semanal.

 

O mês de junho é especial para a vocação do arcebispo emérito de Brasília, dom José Freire Falcão. Na última sexta-feira, 17, o cardeal completou 49 anos de consagração episcopal. No domingo, 19, comemorou 67 anos de ordenação sacerdotal e em 28 de junho festeja 28 anos de cardinalato.

Entre 1984 e 2004, dom Falcão exerceu a função de arcebispo de Brasília, se tornando o segundo pastor da Arquidiocese. Sempre fiel ao seu lema episcopal, In humilitate servire - “Servir na humildade”, o purpurado ampliou nesse período o número de padres e de paróquias do Distrito Federal, preparou a recepção ao então papa São João Paulo II em 1991, criou a Casa do Clero e estimulou os movimentos eclesiais, entre outras atividades.

Dom Falcão nasceu em 1925 na cidade de Ereré (CE), e desde cedo sonhou em ser sacerdote, vocação a qual sempre foi incentivado pela família. Entrou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, aos 14 anos. Foi ordenado padre em 1949 e em 1967 foi feito bispo, tornando-se pastor da mesma diocese em que já havia exercido o sacerdócio por vinte anos em Limoeiro do Norte, também no Ceará. Em 1971 tornou-se arcebispo de Teresina (PI), onde permaneceu até 1984, quando foi transferido para Brasília. Dom Falcão ainda participou em 2005 do funeral de João Paulo II e do conclave que elegeu o Papa Bento XVI.

Fonte: Arquidiocese de Brasília

 

 

Formação de lideranças regionais, estaduais e diocesanas; discussão das ações desenvolvidas pela Infância, Adolescência e Juventude Missionária (IAM e JM); articulação dos trabalhos nas dioceses e entre as Obras Missionárias, além da consolidação do Oestão como encontro regional missionário. Foram esses os temas que nortearam o 2º Oestão da IAM e JM, que aconteceu nos dias 2 a 5 de junho, na Casa da Juventude Padre Burnier, em Goiânia.

O evento reuniu 47 coordenadores e assessores das Obras Missionárias do Distrito Federal e dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A programação dispôs de palestras, dinâmicas, momentos de reflexão e oração, discussões e partilha de grupos. Com assessoria dos secretários nacionais da IAM/JM, respectivamente, padre André Luiz de Negreiros e Guilherme Cavali, foram tratados temas como “A criança, a Igreja e a Missão”, “Educar para o Bem Viver”. Houve também uma apresentação sobre a Campanha Missionária 2016, com o tema “Cuidar da casa comum é a nossa missão”.

“Esse Oestão nos proporcionou o encontro de realidades distintas que juntas se transformaram em espaço de fraternidade, conhecimento e aquisição de experiência. Foi um reavivamento da fé e esperança em torno do Evangelho que nos leva à comunhão plena com Deus e com próximo”, disse a secretária estadual da JM da Diocese de Barra do Garças (MT), Thyffany Laylanna Brandam Alves.

A partir da próxima edição, o evento, que era realizado anualmente, passará a acontecer de forma itinerante a cada dois anos, portanto, em 2018 deverá ser sediado na Diocese de Cuiabá (MS) e assumido pelas coordenações estaduais da IAM e JM de Mato Grosso.

 

 

Informações: Amara Canan da Silva e Igor Rodrigues Vieira

 

Um fórum sobre o Ano da Misericórdia aconteceu no Seminário São José, da Diocese de Uruaçu, no dia 13 de junho. O evento, que teve como conferencista o doutor em Direito Canônico e conselheiro da Nunciatura Apostólica, monsenhor Tomasz Grysa, contou com a participação dos seminaristas e padres formadores.

Em sua exposição, monsenhor Tomasz apresentou a profundeza do Ano Santo, destacando o convite do papa Francisco à prática da misericórdia divina, que se fundamenta no momento crucial em que Jesus concede aos discípulos a missão e o ministério de confessar os pecados, de apelar à clemência de Deus.

“O amor misericordioso exige benignidade e ternura entre aqueles que estão próximos”, afirmou. Ele tratou também, em sua explanação, sobre a relação entre perdão e justiça. Na segunda parte, o conferencista expôs a atuação da Santa Sé – como portadora da misericórdia – nas relações diplomáticas internacionais do mundo contemporâneo.

Monsenhor Tomasz envidenciou que a Santa Sé desempenha ainda uma missão profética e, sobretudo de autoridade moral em meio às complexas relações políticas trazendo, ao mesmo tempo, o anúncio da paz e do diálogo entre as nações. No final da conferência, houve os agradecimentos e um almoço fraterno.

Fonte: Site da Diocese de Uruaçu/Seminário São José

 

 

As comemorações pela 31ª Semana Nacional do Migrante foram abertas no último domingo (12), com missa na Catedral Metropolitana de Brasília. Este ano a semana traz o tema: “Migração e Ecologia” e lema: “O grito que vem da terra”, retomando a reflexão da Campanha da Fraternidade Ecumênica sobre o cuidado da casa comum.

A Celebração Eucarística contou com a visita da relíquia da bem-aventurada Assunta Marchetti, co-fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo-scalabrinianas. Essa foi uma forma de homenagear a beata que, em vida, dedicou-se inteiramente a cuidar dos migrantes, principalmente, órfãos e enfermos, como cita o pároco João Firmino.

"Relembrando a vida da bem-aventurada Assunta Marchetti, vivemos os ensinamentos de Deus que ela colocou em prática a serviço dos irmãos". A relíquia está visitando a Arquidiocese de Brasília, desde o último dia 7 de junho, e deve permanecer na Capital Federal até o fim das comemorações pela Semana Nacional do Migrante.

No decorrer desta semana, as paróquias e comunidades da arquidiocese são convidadas a realizarem e a participarem de programações, como Círculos Bíblicos, palestras, debates, formações e diversas outras atividades culturais ligadas à questão migratória.


As atividades comemorativas seguirão até o dia 19, quando será celebrado o Dia do Migrante. No dia seguinte, 20 de junho, será comemorado o Dia mundial do Refugiado.

O objetivo das atividades é levar a comunidade a conhecer, rezar e a refletir sobre a realidade dos migrantes, assim como dos imigrantes dos diversos países, desenvolvendo ações pessoais e comunitárias de acolhida fraterna, solidariedade e respeito. Além disso, a Semana dos Migrantes é ocasião de trabalhar as diferenças sociais, como enfatizou uma das Coordenadoras da Pastoral do Migrante, irmã Rosita Milesi.

“Como é de tradição, o tema e lema deste evento estão em consonância com a Campanha da Fraternidade: “Casa Comum, nossa responsabilidade”, o que proporciona um espaço favorável para trabalhar as desigualdades sociais e promover a integração social”, afirmou irmã Rosinha Martins.

Segundo os últimos dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) - Junho/2015 - há no mundo mais 59,5 milhões refugiados. A região do Oriente Médio é a mais afetada com os deslocamentos, devido às guerras e conflitos religiosos.

De acordo com o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e a Pastoral da Mobilidade Humana, em 2015, foram atendidos 1.140 refugiados e imigrantes no Distrito Federal e no entorno da capital.

Ainda segundo o IMDH e Pastoral Arquidiocesana, os atendidos são de 29 países diferentes, entre eles: Iraque, Índia, Afeganistão, Palestina, Marrocos, Guiné-Bissau, Uganda, Togo etc. Mas a maioria dos imigrantes e refugiados tem origem nos seguintes países:


- Gana - 318
- Haiti - 281
- Paquistão - 210
- Bangladesh - 54
- Síria - 53

Todos são convidados a participarem das atividades pela Semana Nacional do Migrante, que se encerra no domingo (19) com Celebrações Eucarísticas nas seguintes paróquias:

- Paróquia São João Bosco - Capela São José - Vila Cauí - Núcleo Bandeirante – 08h
- Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Migrantes - Lago Oeste – 09h
- Capela Nossa Sra. dos Migrantes - Varjão, Par. Nossa Senhora do Lago – 10h
- Paróquia São Luiz Orione - Capela Nossa Sra. Desatadora dos Nós - Itapuã – 18h30
- Paróquia Santo Afonso - São Sebastião – 19h

Informações: Arquidiocese de Brasília

Fotos: Ir. Rosinha Martins

 

Segunda, 13 Junho 2016 19:19

Parte!

 

Queridos padres,

Na festa do Sagrado Coração de Jesus, 5 de junho, a Igreja celebra o dia da santificação dos padres. Todos somos chamados à santidade, mas nós ministros ordenados o somos de maneira especial pela nossa própria consagração. Sabemos que carregamos nosso ministério em vasos de barro. Fomos escolhidos, apesar de nossas limitações e fraquezas, a testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo e a construir o seu reino.

Quero colocar algumas reflexões do papa Francisco respeito da nossa vocação:

- Ele pede que os padres sejam apaixonados por Cristo e não “afugente” os fiéis.

- “O sacerdote à medida que vai andando no amor com Jesus, sente carinho de seu
Mestre de maneira distinta. E a busca, o comunica e o ama com carícias renovadas. Amém, deixem-se amar, abram o coração a Ele”.

- “Jesus tem as vísceras de Deus: está cheio de ternura para com as pessoas, especialmente para com os excluídos, os pecadores, os doentes. Assim também, à imagem do Bom Pastor, o padre é homem de misericórdia e de compaixão, próximo de sua gente e servidor de todos”.

- Essa pertença comum, que brota do Batismo, é a respiração que liberta de uma autoreferencialidade que isola e aprisiona. Quando teu navio começa a criar raízes na estagnação do cais – recordava dom Helder Câmara – faze-te ao largo. “Parte! E acima de tudo, não porque você tem uma missão a cumprir, mas porque, estruturalmente, você é um missionário. No encontro com Jesus você encontra a plenitude da vida”.

O papa Francisco insiste ainda sobre a nossa missão:
- “O padre está chamado a aprender isto, a ter um coração que se comove”.
- “Há tanta gente ferida, por problemas materiais, pelos escândalos, mesmo dentro da Igreja… Gente ferida pelas ilusões do mundo… Nós padres temos que estar ali, junto das pessoas. Misericórdia significa antes de mais nada curar feridas”.
- “O padre é um homem de misericórdia e compaixão, como o bom samaritano, como Jesus o bom pastor. O padre está chamado a ter um coração que se comove. Não ajude a Igreja os padres assépticos.”

O sucessor de Pedro insiste também sobre a unidade do presbitério:
- “Neste tempo pobre de amizade social, a nossa primeira tarefa é a de construir comunidades; a atitude à relação, portanto, é um critério decisivo de discernimento vocacional”.
- “No caminho juntos como presbíteros, diversos por idade e sensibilidade, expande-se um perfume de profecia que surpreende e fascina. A comunhão é realmente um dos nomes da Misericórdia”.

O papa nos lembra que nossa vocação é servir:
- “Também na Igreja, há aqueles que em vez de servir, de pensar nos outros, de estabelecer as bases, se servem da Igreja: os carreiristas, os apegados ao dinheiro”.
- “Na reflexão de vocês sobre a renovação do clero, também se enquadra o capítulo que diz respeito à gestão das estruturas e dos bens econômicos, em uma visão evangélica, evitem se sobrecarregar em uma pastoral de conservação, que obstaculiza a perene novidade do Espírito. Mantenham somente o que pode servir para a experiência de fé e de caridade do povo de Deus.”

Que estas pequenas reflexões do papa Francisco nos animem na nossa caminhada!

 

Dom Eugênio Rixen

Bispo de Goiás

 


A tradicional Romaria dos Catequistas do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), a Trindade, em sua 7ª edição a realizar-se no dia 21 de agosto, Mês das Vocações, irá refletir sobre o Ano Extraordinário da Misericórdia, convocado pelo papa Francisco, com o tema “Misericordiosos como o Pai” e lema, “Felizes os misericordiosos porque alcançarão a misericórdia” (Mt 5, 7).

Para organizar a romaria, a equipe executiva de catequese se reuniu na última sexta-feira (10) em Goiânia. De acordo com o bispo de Goiás e referencial para a catequese, Dom Eugênio Rixen, o evento pretende motivar e unir os catequistas de todas as dioceses do regional. “Todos os anos reunimos cerca de 2 mil catequistas nessa romaria com o objetivo de dinamizar e criar comunhão entre as dioceses e CNBB que juntos, seguem as orientações do papa Francisco sobre a misericórdia”, declarou.

O bispo explicou também que a romaria reforça o estilo de catequese catecumenal adotado pela Igreja no Centro-Oeste. “Nós incentivamos esse modelo porque propicia o encontro pessoal com Jesus Cristo, aprofunda na Palavra de Deus, valoriza a liturgia e, além disso, procura conhecer a realidade e iluminá-la com o Evangelho”, destacou. A coordenadora regional, irmã Eliana Maria Gomes de Oliveira, diz que neste ano, de modo particular, a romaria irá possibilitar um olhar mais amadurecido sobre o Ano da Misericórdia. “Além de ser uma motivação para viver mais intensamente esse Ano Santo, a romaria nos propõe olhar com mais profundidade a misericórdia do Pai que é graça para todos nós”.

PROGRAMAÇÃO

6h - Concentração na entrada cidade e caminhada até o Santuário Basílica

8h - Missa

9h30 - Animação no Ginásio de Esportes

 

 

 

Sexta, 10 Junho 2016 19:48

Obrigado, Dom Antonio

 

“Typous tou Patrós”. Com essa expressão Santo Inácio de Antioquia define a essência da plenitude do ministério ordenado que o bispo exerce: a imagem viva de Deus Pai. Como reza a liturgia da Igreja: “Pastor Eterno, vós não abandonais o rebanho, mas o guardais constantemente pela proteção dos Apóstolos”.

E assim a Igreja é conduzida pelos mesmos pastores que pusestes à sua _ ente como representantes do Vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor Nosso” (MR, Prefácio dos Apóstolos, I)C om essa ação de graças a Deus, por Cristo, Pastor e Mestre, é que, como corpo místico do Ressuscitado, a Igreja se alegra com a celebração da vida e da longevidade de seus pastores sagrados. Porque dentro da vocação e da missão de cada um deles, vê-se realizar concretamente o sentido profético de suas vidas segundo o querer de Deus: “Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fi z profeta das nações. Vamos, põe a roupa e o cinto, levanta-te e comunica-lhes tudo que eu te mandar dizer: não tenhas medo, senão eu te farei tremer na presença deles” (Jr 1.4-5).

Assim revelou-se a trajetória de Dom Antonio, primeiro bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia e seu segundo arcebispo. Nascido em 10 de junho de 1926, completa agora seus 90 anos de vida. Dotado de uma lucidez que impressiona, Dom Antonio armazena uma memória rica de tantos e tantos acontecimentos que marcaram sua vida e ministério. E de tantos quanto os cercaram ao longo de sua história.

Como bispo auxiliar, aqui esteve nos duros anos do regime militar, cooperando com Dom Fernando no pastoreio da Arquidiocese. Daqui, foi escolhido pelo papa Paulo VI para assumir os encargos de administração das Dioceses de Goiás e de Ipameri. Em 1985, com o falecimento de Dom Fernando Gomes dos Santos, São João Paulo II o nomeia arcebispo de Goiânia. Aqui permaneceu presidindo a unidade da Igreja até a renúncia pronunciada em 8 de maio de 2002.

Tanto no primeiro período que aqui esteve, como na função arquiepiscopal no segundo período, o profetismo foi algo marcante na vida de Dom Antonio. Imensos eram os desafios sociais e pastorais que o segundo arcebispo da nossa Arquidiocese teve de assumir. O pastoreio de Dom Antonio fez-se sentir de modo profético nas duras realidades vividas pelo nosso povo nas periferias da grande Goiânia e nas realidades sofridas das cidades do interior que compõem nossa Arquidiocese.

Uma grande identidade marca o pastoreio de Dom Antonio que enternece a todos os que até hoje o escutam falar: sua participação como padre conciliar. O Concílio Vaticano II teve e tem em Dom Antonio um vigoroso e profundo propagador. Além da história das sessões conciliares das quais tomou parte e que as traz vivas na memória, a eclesiologia do Vaticano II assinala de modo profundo o senso de Igreja que nosso arcebispo emérito traz em seu coração. Certamente, o coração de Dom Antonio se alegrou ao celebrar o cinquentenário do conjunto dos documentos conciliares que tanto marcaram seu modo de viver a fé eclesial, de assumir seu sacerdócio e de exercer o rico ministério episcopal do qual foi revestido no dia 29 de outubro de 1961, em nossa Catedral.

A Igreja Arquidiocesana, ao celebrar os 90 anos de vida de Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, agradece com júbilo a Deus pela rica presença e contribuição pastoral e teológica para a caminhada da Arquidiocese.
Não obstante suas atuais limitações de saúde, Dom Antonio continua deixando o testemunho da perseverança no ministério, do entusiasmo em meio às dificuldades naturais que o tempo traz para a vitalidade física. Seu vigor espiritual permanece estimulando a tantos a responderem também com vigoroso “sim” ao chamado vocacional que Cristo Sacerdote continua a pronunciar em toda a Igreja para que outros jovens também respondam com vigor e entusiasmo à vocação sacerdotal para a qual foram assinalados.

Especial devoto de Nossa Senhora Auxiliadora, o nosso arcebispo emérito traz em seu coração de pastor um carinho profundo à Mãe do Salvador. Com ela, celebrando o aniversário de Dom Antonio e rogando a Deus contínua proteção sobre sua vida, podemos também cantar as alegrias que o Senhor fez em nosso meio.

Feliz Aniversário, Dom Antonio. Possa o Senhor, a cada dia, renovar-lhe as forças e conceder-lhe sempre a alegria do ministério de serviço à unidade do povo cristão.

 

Dom Washington Cruz

Arcebispo de Goiânia

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