Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu, como resultado da reunião realizada nesta quarta-feira, 25 de novembro, uma Mensagem ao Povo Brasileiro em tempo de pandemia. O documento foi referendado pelos mais de 200 bispos, num total de 297 pessoas, compreendendo assessores das comissões episcopais e representantes de pastorais e organismos vinculados à CNBB que participaram da reunião.
A mensagem busca refletir sobre a presença e missão da Igreja na realidade brasileira e expressar uma mensagem de esperança e proximidade no contexto do novo Coronavírus. O documento destaca ainda que a Igreja no Brasil é impelida a perseverar na caridade, dando continuidade, nas paróquias, comunidades eclesiais missionárias e instituições religiosas de todo país, das redes de solidariedade em defesa da vida que se multiplicaram-se neste ano em razão da pandemia.
“Como discípulos missionários, queremos crescer nesse tempo difícil, empenhados em remover as desigualdades e sanar a injustiça. A humanidade aguarda uma vacina que, distribuída com equidade, possa ajudar a garantir a vida e a saúde para todos”, diz um trecho do documento.
Confira, abaixo e a seguir em formato pdf, a íntegra da mensagem (aqui).
Mensagem ao Povo de Deus em tempo de pandemia
Feliz aquele que suporta a provação, porque, uma vez provado,
receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam. (Tg 1,12)
Amado Povo de Deus, nós bispos do Brasil, reunidos num encontro virtual para refletir sobre a atual presença e missão da Igreja, queremos expressar nossa mensagem de esperança e proximidade.
Neste ano irrompeu inesperadamente a pandemia da COVID19, alterando nossas rotinas, revelando outras enfermidades de nosso tempo e causando grande impacto num já fragilizado sistema de saúde, na seguridade social, nos sistemas produtivos, na educação, na vida familiar, social e religiosa em geral. O Papa Francisco alerta que “a tribulação, a incerteza, o medo e a consciência dos próprios limites, que a pandemia despertou, fazem ressoar o apelo a repensar os nossos estilos de vida, as nossas relações, a organização das nossas sociedades e, sobretudo, o sentido da nossa existência”. (Fratelli Tutti, 33)
Estamos num tempo de muitos questionamentos e cabe-nos escutar o que o Espírito tem a dizer para a Igreja (Ap 2,7) nesse contexto. A provação tem favorecido importantes aprendizados e oportunidades para a vivência e o anúncio do Evangelho. Reconhecemos, com gratidão, o empenho de tantas comunidades cristãs que foram criativas para manter a ação evangelizadora, especialmente pelas mídias sociais, promovendo a transmissão de celebrações litúrgicas, catequeses e aconselhamento aos fiéis. A Igreja doméstica foi fortalecida, em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, que promovem a comunidade cristã como Casa da Palavra, do Pão, da Caridade e da Missão. Percebe-se o protagonismo dos leigos e, especialmente, das mulheres na promoção da Igreja nas casas.
Igualmente somos impelidos pelo Evangelho a perseverar na caridade. Nas paróquias, comunidades eclesiais missionárias e instituições religiosas de todo país, multiplicaram-se as redes de solidariedade em defesa da vida. Por isso, foi coloca em prática a ação solidária É Tempo de Cuidar, voltada a atender demandas de primeira necessidade das pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social no contexto da pandemia. Unidos a outras entidades da sociedade civil, estamos buscando concretizar o Pacto pela Vida e pelo Brasil, conclamando toda a sociedade para que, nesse tempo de pandemia, ninguém seja deixado para trás.
Como nos tem provocado o Papa Francisco, precisamos escutar o clamor das famílias, trabalhar por uma economia “mais atenta aos princípios éticos” (Fratelli Tutti, 170), oferecer uma política melhor, sem desvios na garantia do bem comum, propor uma educação humanista e solidária, comprometidos na permanente construção da democracia. É urgente combater o racismo que se dissimula, mas não cessa de reaparecer. (Fratelli Tutti, 20) Queremos assegurar a vida desde a concepção até a morte natural, preservar o meio ambiente e trabalhar em defesa das populações vulneráveis, particularmente indígenas e quilombolas. Preocupa-nos o crescimento das várias formas de violência, entre elas, o feminicídio. “Cada ato de violência cometido contra um ser humano é uma ferida na carne da humanidade; cada morte violenta “diminui-nos” como pessoas”. (Fratelli Tutti, 227)
Como discípulos missionários, queremos crescer nesse tempo difícil, empenhados em remover as desigualdades e sanar a injustiça. A humanidade aguarda uma vacina que, distribuída com equidade, possa ajudar a garantir a vida e a saúde para todos.
Pedimos que Deus acolha junto a Si os que morreram neste tempo e dê consolação e paz às famílias enlutadas. Abençoamos especialmente os incansáveis profissionais da saúde, os professores, os cuidadores e todos que atuam em serviços essenciais. Nossa prece também pelos presbíteros, diáconos permanentes, consagrados e consagradas, leigos e leigas de nossas igrejas, para que se sintam encorajados.
O Advento é um tempo de renovar nossa esperança. Confiantes, afirmamos que a fé em Cristo nunca se limitou a olhar só para trás nem só para o alto, mas olhou sempre também para a frente (Spe Salvi, 41). Não desanimemos, não estamos sozinhos: o Senhor está conosco!
Acompanhe-nos a Santa Mãe de Deus, Senhora Aparecida, consolo dos aflitos, saúde dos enfermos e esperança nossa! Invocamos sobre todos a bênção da Santíssima Trindade, que sua misericórdia continue fortalecendo e animando o povo brasileiro.
Brasília-DF, 25 de novembro de 2020
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte-MG
Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima-RR
2º Vice-Presidente
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre-RS
1º Vice-Presidente
Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar do Rio de Janeiro- RJ
Secretário-Geral da CNBB
Está disponível o roteiro “Celebrar em família” para o primeiro domingo do Advento. O material é oferecido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Acolhendo as orientações das autoridades sanitárias, os bispos, nas mais diversas situações e realidades, vão, a partir de um cuidadoso discernimento, orientando suas dioceses, paróquias e comunidades sobre como e quando vão sendo retomadas as celebrações comunitárias presenciais. Contudo, pessoas impossibilitadas por motivo de saúde ou idade, ou porque pertencem ao denominado ‘grupo de risco’ devem ainda, segundo a Comissão para a Liturgia, abster-se de participar das celebrações comunitárias dominicais.
Assim, a Comissão para a Liturgia continua a oferecer a sugestão de Celebração da Palavra de Deus para ser feita em casa, com os familiares. “São muitos os horários de transmissão de missas em nossos canais católicos que podemos acompanhar, mas vivendo a dignidade de povo sacerdotal que nosso batismo nos conferiu, podemos não só acompanhar, mas celebrar com nossas famílias o Dia do Senhor”.
A Comissão orienta que se faça a escolha de um local adequado para celebrar e rezar juntos: “Prepare sua Bíblia com o texto a ser proclamado, um vaso com flores, uma pequena representação do presépio ou da Sagrada Família e uma vela a ser acesa no momento da celebração. Se possível, prepare uma pequena coroa do advento composta por quatro velas dispostas em um círculo de ramos verdes. A cada domingo celebrado uma vela é acesa indicando que cada vez mais vamos nos aproximando da festa do Natal de Jesus Cristo, Luz do mundo”.
A Editora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Edições CNBB, promoverá lives que ajudarão as pessoas a celebrarem a Novena de Natal 2020 em seus lares. As lives serão transmitidas de 16 a 24 de dezembro, através das redes sociais da Editora (@edicoescnbb) e da CNBB (@cnbbnacional). A transmissão também será feita pela Canção Nova, por meio da TV e rádio, em horário ainda a ser definido.
A Novena
A Novena do Natal de 2020, publicação da Edições CNBB, convida as comunidades a contemplar o primeiro pilar proposto nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE): a Palavra de Deus. A temática da Novena de 2020 também está em consonância com a reflexão que será feita na 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em abril de 2021.
A Novena convida-nos à catequese em nossas casas, a reunir todas as pessoas que estavam distantes. Com a ternura materna de Maria e o silêncio oblativo de José, acolhemos, protegemos, promovemos e integramos em nossa casa todas as famílias para a festa da Encarnação do Verbo de Deus. Com este livreto da Novena, vamos percorrer o caminho litúrgico do Advento na unidade eclesial, refletindo, com simplicidade doméstica, a chegada do Menino Deus que sempre vem ao nosso encontro para nos salvar e garantir a vida!
Conforme o bispo de Castanhal, no Pará, dom Carlos Verzeletti, a Novena de Natal 2020 convida-nos à catequese em nossas casas, a reunir todas as pessoas que foram distanciadas neste tempo longo da pandemia. “Com a ternura materna de Maria e o silêncio oblativo de José, acolhemos, protegemos, promovemos e integramos em nossa casa todas as famílias para a festa da Encarnação do Verbo de Deus. Nosso Deus está conosco! Ele está em nossa casa para ser o nosso caminho, a nossa verdade e a nossa vida em abundância. Ele é a Palavra da Salvação!”
“No há nada mais prático e importante do que encontrar-se com Deus, do que apaixonar- se por sua Palavra, do que viver com Cristo, por Cristo e em Cristo. Apaixona-te! Permanece no amor! Tudo passará a ser diferente. Feliz Natal! Abençoado Ano Novo!”, afirma dom Carlos.
Encontros
A Novena de Natal 2020 tem nove encontros, cada um deles tendo o seguinte esquema:
Oração inicial;
Acolhendo o tema;
Contemplação do símbolo;
Leitura da Palavra;
Meditação da Palavra;
Fato da vida;
Rezar com a Palavra;
Vivendo a Palavra;
Oração final.
Cantos
Foi preparado também um CD, com 15 músicas, para auxiliar na animação e oração da Novena de Natal 2020, com as seguintes músicas:
Que alegria quando ouvi que me disseram
Vigiai, eu vos digo
Vem, Senhor, nos salvar
Abre as portas
O cântico da Virgem Maria
Senhor, vem salvar teu povo!
O cântico de Maria
Como o sol nasce da aurora
Da cepa brotou a rama
Das alturas orvalhem os céus
Tu és a glória de Jerusalém
Família, vive tua missão
Cristãos, vinde todos
Nas terras do oriente
Noite feliz
Fonte: CNBB Nacional
Na sexta-feira, 20 de novembro, aconteceu a Reunião dos Bispos da Província Eclesiástica de Goiânia, que foi presidida pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, que é o moderador da província. Todos os bispos diocesanos e auxiliares das oito dioceses que pertencem à província estiveram presentes. Compõem essa província, as seguintes dioceses: Arquidiocese de Goiânia, e dioceses de Goiás, Anápolis, Itumbiara, Ipameri, São Luís de Montes Belos, Rubiataba-Mozarlândia e Jataí.
Foram tratados nesta reunião os seguintes temas: a fraternidade e a unidade dos bispos da província e houve uma troca de experiências sobre os casos de padres que deixam o ministério. De acordo com o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, também se tratou longamente de organizar e incentivar os padres da província para realizar estudos eclesiásticos e voltarem as ajudar as suas dioceses. “Esses padres também podem ajudar lecionando no Instituto de Teologia e Filosofia, em Goiânia”, afirmou.
Na ocasião, foi dada as boas-vindas a Dom Lindomar Rocha, bispo diocesano de São Luís de Montes Belos; Dom Jeová Elias, bispo diocesano de Goiás; e mons. Francisco Agamenilton, bispo eleito para a Diocese de Rubiataba-Mozarlândia e que será ordenado no próximo dia 6 de dezembro. Também fizeram suas despedidas Dom Moacir Silva Arantes, bispo transferido para a Diocese de Barreiras (BA) e mons. Vanildo, administrador diocesano de Rubiataba-Mozarlândia.
A reunião foi encerrada com um almoço oferecido pelo Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney, onde aconteceu a reunião.
As províncias eclesiásticas existem para que se promova uma ação pastoral mais eficaz que é comum às diversas dioceses que são vizinhas umas das outras de acordo com as condições dos lugares, das pessoas, dos fiéis em geral. As províncias devem fomentar as relações entre os bispos diocesanos. É um grupo de províncias, dioceses que se agrupam próximas umas das outras no mesmo território. A província eclesiástica é presidida pelo metropolita que é o moderador, que neste caso de Goiânia é Dom Washington Cruz.
No XXXIII Domingo do Tempo Comum, 15 de novembro, celebra-se o Dia Mundial dos Pobres que já vai na sua quarta edição. Foi na memória litúrgica de Santo António, 13 de junho, que o Papa Francisco publicou a sua Mensagem para esta celebração.
Oração e solidariedade são inseparáveis
“Estende a tua mão ao pobre”, é o lema deste dia especial que procura chamar a atenção para a condição dos pobres. Partindo desta frase retirada do Livro de Ben-Sirá, no Antigo Testamento, o Santo Padre refere que o texto de onde retirou o título da sua Mensagem revela como “são inseparáveis a oração a Deus e a solidariedade com os pobres e os enfermos”.
O Papa lembra que é difícil “manter o olhar voltado para o pobre”, mas assinala que isso é “tão necessário para imprimir a justa direção à nossa vida pessoal e social”. “Não se trata de gastar muitas palavras, mas antes de comprometer concretamente a vida, impelidos pela caridade divina” – afirma o Santo Padre.
Em pobreza evangélica apoiar na pandemia
O Papa recorda que encontrar “uma pessoa em condições de pobreza não cessa de nos provocar e questionar”. E lança algumas pistas de reflexão: “Como podemos contribuir para eliminar ou pelo menos aliviar a sua marginalização e o seu sofrimento? Como podemos ajudá-la na sua pobreza espiritual?”. Neste particular, Francisco frisa a importância do envolvimento da “comunidade cristã” nesta “experiência de partilha”. “E, para servir de apoio aos pobres, é fundamental viver pessoalmente a pobreza evangélica” – diz o Papa.
“Estender a mão leva a descobrir, antes de tudo a quem o faz, que dentro de nós existe a capacidade de realizar gestos que dão sentido à vida. Quantas mãos estendidas se veem todos os dias!” – escreve o Santo Padre.
Para o Papa, “estender a mão é um sinal: um sinal que apela imediatamente à proximidade, à solidariedade, ao amor”. E Francisco recorda o sofrimento da atualidade que estamos a viver, assinalando que são muitas as mãos estendidas prontas a ajudar em tempo de pandemia: “Nestes meses, em que o mundo inteiro foi dominado por um vírus que trouxe dor e morte, desconforto e perplexidade, pudemos ver tantas mãos estendidas!”.
Agir por amor, dizendo não à indiferença
Francisco na sua Mensagem para o Dia Mundial dos Pobres, declara a necessidade de “ações concretas para apoiar os mais vulneráveis”. Lembra a palavra de S. Paulo: “Pelo amor, fazei-vos servos uns dos outros. É que toda a Lei se cumpre plenamente nesta única palavra: ama o teu próximo como a ti mesmo”.
“«Estende a mão ao pobre» faz ressaltar, por contraste, a atitude de quantos conservam as mãos nos bolsos e não se deixam comover pela pobreza, da qual frequentemente são cúmplices também eles. A indiferença e o cinismo são o seu alimento diário” – diz o Papa.
O Santo Padre apela à atenção para com o pobre pedindo “mãos estendidas” não para beneficiarem “a riqueza de restritas oligarquias” que fazem “a miséria de multidões”, mas para lutarem contra a “globalização da indiferença”. Mãos estendidas que sejam ajuda e partilha com o pobre.
Na homilia do primeiro Dia Mundial dos Pobres, em novembro de 2017, o Santo Padre referiu a necessidade de se afirmar um não concreto à indiferença. Recordemos as palavras de Francisco sobre o pecado da omissão na reportagem da Rádio Vaticano:
“E a omissão é também o grande pecado contra os pobres. Aqui assume um nome preciso: indiferença. É dizer: «Não me diz respeito, não é problema meu, é culpa da sociedade». É virar-se para o outro lado quando o irmão está em necessidade, é mudar de canal, logo que um problema sério nos indispõe, é também indignar-se com o mal, mas sem fazer nada. Deus, porém, não nos perguntará se sentimos justa indignação, mas se fizemos o bem” – afirmou o Papa.
“Como podemos, então, concretamente, agradar a Deus?” – perguntou o Papa ensaiando, desde logo, uma resposta:
“Quando se quer agradar a uma pessoa querida, por exemplo dando-lhe uma prenda, é preciso primeiro conhecer os seus gostos, para evitar que a prenda seja mais do agrado de quem a dá do que da pessoa que a recebe. Quando queremos oferecer algo ao Senhor, os seus gostos encontramo-los no Evangelho. Logo a seguir ao texto que ouvimos hoje, Ele diz: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40).”
“Estes irmãos mais pequeninos, seus prediletos, são o faminto e o doente, o forasteiro e o recluso, o pobre e o abandonado, o doente sem ajuda e o necessitado descartado. Nos seus rostos, podemos imaginar impresso o rosto d’Ele; nos seus lábios, mesmo se fechados pela dor, as palavras d’Ele: «Isto é o meu corpo» (Mt 26, 2 6). No pobre, Jesus bate à porta do nosso coração e, sedento, pede-nos amor.”
“Quando vencemos a indiferença e, em nome de Jesus, nos gastamos pelos seus irmãos mais pequeninos, somos seus amigos bons e fiéis, com quem Ele gosta de Se demorar” – disse o Santo Padre.
Dia Mundial dos Pobres, segundo Francisco
O “Dia Mundial dos Pobres” foi instituído pelo Papa Francisco no âmbito da Carta Apostólica ‘Misericordia et misera’ e recolhe inspiração no Jubileu Extraordinário da Misericórdia que teve lugar entre 2015 e 2016. Um texto no qual o Santo Padre decidiu que este momento de atenção especial para com os pobres seria celebrado no penúltimo domingo do ano litúrgico.
Segundo Francisco, o “Dia Mundial dos Pobres” é para ajudar as comunidades e cada batizado a “refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho”.
Na sua Carta Apostólica Francisco convoca os cristãos para uma “revolução cultural” dos pequenos gestos “a partir da simplicidade”. Intenções que se aplicam bem ao atual tempo de pandemia e de sofrimento que a humanidade está a viver. Mais uma razão para viver com maior fé e intensidade este Dia Mundial dos Pobres.
Laudetur Iesus Christus
No próximo dia 6 de dezembro, às 10h, acontecerá no Santuário Diocesano Nossa Senhora D’Abadia de Muquém, em Niquelândia (GO) a ordenação episcopal do mons. Francisco Agamenilton Damascena, bispo eleito para a Diocese de Rubiataba-Mozarlândia (GO) pelo papa Francisco no dia 23 de setembro, memória de São Pio de Pietrelcina.
A cerimônia de ordenação episcopal terá como bispo ordenante, Dom José Silva Chaves, bispo emérito da Diocese de Uruaçu e co-ordenantes, Dom Messias dos Reis Silveira, bispo diocesano de Teófilo Otoni (MG) e Dom Adair José Guimarães, bispo diocesano de Formosa (GO).
As reuniões da Pastoral da Aids Nacional e do Regional Centro-Oeste vêm acontecendo de forma virtual desde o início da pandemia. Foi realizada a Vigília pelos mortos de Aids com a missa on-line e momentos de oração da dezena do terço em casa. Foi criada a rede de Carinho e Fé da Pastoral da aids, pela plataforma do facebook, Youtube, whatsapp, com orações, meditações, mensagens de paz e esperança.
O Regional Centro-Oeste realizou três reuniões on-line com a participação das Dioceses de Anápolis, Goiás, Jatai e Luziânia e da Arquidiocese de Goiânia. A coordenação já começa os encaminhamentos das atividades para o Dia Mundial de combate a Aids, que será realizado no dia 1º de dezembro.
Em assembleia extraordinária da coordenação nacional realizada dia 15 de outubro, foi eleito Dom Luiz Ricci, Bispo de Nova Friburgo (RJ) como novo bispo referencial e presidente da Pastoral da Aids. “Agradecemos a nosso querido Dom Eugênio Rixen pela dedicação, testemunho e entrega sem medida à nossa pastoral como bispo referencial e presidente”, destacou irmã Elenice Natal de Lima, que é coordenadora da Pastoral da Aids no Regional Centro-Oeste.
Ações desenvolvidas em tempo de pandemia
A Diocese de Anápolis acompanhou 30 pessoas internas na Casa Bethânea e distribuiu alimentos nos meses de abril, maio, junho e julho. Prestou atendimento psicológico e terapia de grupos e individual aos assistidos e continua fazendo neste segundo semestre. A Diocese de Jataí desenvolveu atendimento psicológico, espiritual e criou um grupo de whatsapp para dar suporte às pessoas com HIV, com o objetivo de enviar mensagens diárias para diminuir a ansiedade e fortalecer a espiritualidade neste momento de isolamento social. Realizou entregas de máscaras e cestas básicas mensalmente para 30 pessoas, e entregou material de artesanato para o grupo desde o início da pandemia
A Pastoral da Aids em parceria com Grupo AAVE na Arquidiocese de Goiânia, comprometido com a vida, esperança e a solidariedade, vem desenvolvendo várias ações. O AAVE continua ajudando as pessoas vivendo e convivendo com HIV com entregas de máscaras, kits de higiene e cestas básicas. Os atendimentos psicológicos são oferecidos três vezes por semana, o jurídico duas vezes, terapia de grupo duas vezes e a espiritualidade acontece três vezes por semana, de forma on-line. No primeiro semestre foi distribuído cestas de alimentos, máscaras e Kits higiene e continua no segundo semestre com as doações.
A Pastoral da Aids e o grupo AAVE agradecem a todas as organizações, CNBB Centro-Oeste, Paróquias e amigos pelas doações de alimentos e doações financeiras.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disponibiliza material de comunicação (vídeos, vts e spots para rádio) da campanha É Tempo de Cuidar da Evangelização, a ser realizada pela Igreja no Brasil, durante todo o mês de novembro, tendo na solenidade de Cristo Rei, dia 22, seu momento forte com a realização do grande gesto concreto: a Coleta do Bem. Trata-se do material a ser veiculado na primeira fase da campanha, a fase de sensibilização, que vai até o próximo sábado, 7 de novembro.
O lema da campanha é: “Somos Igreja: cuidamos da vida, cuidamos do anúncio da Palavra e cuidamos dos pobres”. A campanha é motivada pelo versículo bíblico: “Conheceis a generosidade de Cristo.” (2 Cor 8,9).
Para informar-se sobre as ações e produtos da campanha É Tempo de Cuidar da Evangelização é necessário acessar o site campanhas.cnbb.org.br. Nesta página, serão disponibilizados, semanalmente, vídeos e cards para redes sociais, VTs para as TVs de inspiração católica do Brasil e spots e podcasts para a Rede Católica de Rádios (RCR).
Nesta primeira fase da campanha, foram disponibilizados vts para as TVs de Inspiração Católica do Brasil e spots para a Rede Católica de Rádios. Também estão sendo disponibilizados cards para redes sociais e podcasts. No espaço de “downloads” da página da campanha, é possível baixar o texto-base, bem como três modelos de cartaz baseados no tema da campanha: “Somos Igreja: cuidamos da vida, cuidados do anúncio da Palavra, cuidamos dos pobres”. A Pascom Brasil (Pastoral da Comunicação) será uma grande animadora e mobilizadora desta campanha na Igreja no Brasil.
1º vídeo da campanha:
Este primeiro vídeo da campanha, com 4 minutos de duração, explica os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus no mundo, na Igreja Católica e em seu trabalho de Evangelização no Brasil. O documentário demonstra que, mesmo num contexto de dificuldade, a Igreja no Brasil não deixou de cuidar da vida, dos pobres e da Evangelização e anuncia a realização da campanha e da Coleta do Bem. O vídeo reforça o lema da campanha: “Somos Igreja: cuidamos da vida, do anúncio da Palavra e dos pobres”.
Fonte: CNBB
No próximo dia 2 de novembro, Dia de Finados, os brasileiros são convidados a plantarem uma árvore em memória dos entes falecidos. De acordo com o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, “esse gesto, além de evitar as tradicionais aglomerações nos cemitérios, liga-se também à triste destruição ecológica decorrente das queimadas em algumas regiões do país”.
A campanha convida as pessoas a também publicarem a sua foto no Instagram plantando a árvore e contando a história de quem recebe a homenagem. Basta fazer uma foto e publicar na plataforma usando a hashtag #CuidarDaSaudade. As fotos serão publicadas no hotsite da campanha, que está hospedado no site da CNBB: https://www.cnbb.org.br/cuidardasaudade/
Cuidar da saudade e da Casa Comum
A iniciativa tem como slogan “É tempo de cuidar da saudade e da Casa Comum” e faz parte da Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil “É Tempo de Cuidar”. A Ação Solidária, criada pela CNBB e pela Cáritas desde o início da pandemia da Covid-19, tem como objetivo estimular diversas iniciativas de cuidado com o próximo, desde a arrecadação e distribuição de doações até a ajuda nos campos religioso, humano e emocional. A ação do Dia de Finados também conta com a participação da Pascom Brasil e da Signis Brasil.
O convite para plantar uma árvore no Dia de Finados, segundo dom Joel, é feito a “todos que experimentam a saudade e se angustiam com a devastação ambiental”. Dentro da perspectiva ecológica, a CNBB indica o plantio de árvores nativas de cada região e, se possível, árvores alimentícias. Além disso, é recomendável que se evitem sementes, fazendo o plantio a partir de mudas, com procedência garantida.
Fonte: CNBB Nacional
O Papa Francisco anunciou neste domingo um novo Consistório para o dia 28 de novembro para a criação de 13 novos cardeais, quatro dos quais têm mais de 80 anos e, portanto, não participarão num eventual conclave.
Dois dos novos cardeais pertencem à Cúria Romana: são o secretário do Sínodo dos Bispos, o maltês Mario Grech, e o italiano Marcello Semeraro, ex-bispo de Albano e novo Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. A eles o Papa uniu seis pastores de Igrejas no mundo: o arcebispo de Kigali, Ruanda, Antoine Kambanda; o arcebispo de Washington, EUA, Wilton Gregory; o arcebispo de Capiz, Filipinas, José Fuerte Advincula; o arcebispo de Santiago, Chile, Celestino Aós Braco; o vigário apostólico de Brunei, Cornelius Sim; o arcebispo de Siena, Itália, Augusto Paolo Lojudice. Com eles o Papa nomeou também o atual Guardião do Sagrado Convento de Assis, o padre Mauro Gambetti.
Aos nove cardeais com menos de oitenta anos de idade, o Papa Francisco uniu também quatro novos cardeais com mais de oitenta anos. São eles: Felipe Arizmendi Esquivel, arcebispo emérito de San Cristóbal de Las Casas (México); o Núncio Apostólico Silvano Tomasi, ex-observador permanente nas Nações Unidas em Genebra, que depois trabalhou no Dicastério para o Desenvolvimento humano integral; o padre Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia e pároco do Divino Amor, padre Enrico Feroci.
Os cardeais usam a cor púrpura, o que indica a sua disponibilidade ao sacrifício “usque ad sanguinis effusionem”, até o derramamento de sangue, ao serviço do Sucessor de Pedro, e mesmo que residam nas regiões mais remotas do mundo tornam-se titulares de uma paróquia na Cidade Eterna porque estão incardinados na Igreja da qual o Papa é Bispo.
Eis a lista dos nomes dos novos cardeais:
Dom Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos;
Dom Marcello Semeraro, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos;
Dom Antoine Kambanda, arcebispo de Kigali, Ruanda;
Dom Wilton Gregory, arcebispo de Washington;
Dom José Advincula, arcebispo de Capiz, Filipinas;
Dom Celestino Aós Braco, arcebispo de Santiago de Santiago do Chile;
Dom Cornelius Sim, bispo titular de Puzia di Numidia e Vigário Apostólico de Brunei, Kuala Lumpur;
Dom Augusto Paolo Lojudice, arcebispo de Siena-Colle Val d'Elsa-Montalcino;
Frei Mauro Gambetti, franciscano conventual, Guardião da Comunidade franciscana de Assis.
Juntamente a eles o Papa uniu aos membros do Colégio dos Cardeais:
Dom Felipe Arizmendi Esquivel, bispo emérito de San Cristóbal de las Casas, México;
Dom Silvano M. Tomasi, arcebispo titular de Asolo, Núncio Apostólico;
Frei Raniero Cantalamessa, capuchinho, Pregador da Casa Pontifícia;
Mons. Enrico Feroci, pároco em Santa Maria do Divino Amore em Castel di Leva.
Fonte: Vatican News
Bispo referencial
Dom Marcony Vinícius Ferreira
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Contato (62) 99439-6064
E-mail: padrefc@outlook.com
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