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No dia de Natal, o Papa Francisco concedeu a tradicional bênção Urbi et Orbi, desta vez não da sacada central da Basílica de São Pedro, mas a poucos metros do local, na Sala das Bênçãos.

A Praça São Pedro não está fechada, mas as pessoas não podem circular devido ao lockdown decretado pelo governo italiano nos dias de festas.

Como sempre, a bênção é antecedida por uma longa mensagem em que o Pontífice faz seus votos de Feliz Natal a todos os países e regiões que vivem períodos conturbados.

Fraternidade mais necessária do que nunca
Desta vez, a mensagem teve como fio condutor a última Encíclica publicada pelo Papa Francisco, “Fratelli tutti”.

“O nascimento é sempre fonte de esperança, é vida que desabrocha, é promessa de futuro. E este Menino – Jesus – «nasceu para nós»: um «nós» sem fronteiras, sem privilégios nem exclusões.”

Graças a este Ele, todos podemos nos dirigir a Deus e chamá-lo de «Pai». Assim, e todos podemos ser realmente irmãos: “de continentes diversos, de qualquer língua e cultura, com as nossas identidades e diferenças, mas todos irmãos e irmãs”.

Neste momento histórico marcado pela crise ecológica e por graves desequilíbrios econômicos e sociais, agravados pela pandemia, o Papa considera a fraternidade como valor mais necessário do que nunca. Não uma fraternidade feita de ideais abstratos mas baseada no amor real, capaz de compadecer-me dos sofrimentos alheios, mesmo que o outro não seja da minha família, da minha etnia, da minha religião.

Vacina para todos
O primeiro pensamento do Papa foi às pessoas mais frágeis, os doentes e quantos neste tempo se encontram desempregados ou em graves dificuldades pelas consequências econômicas da pandemia, “bem como as mulheres que nestes meses de confinamento sofreram violências domésticas”.

Francisco renovou seu apelo aos governantes para que a todos seja garantido o acesso às vacinas e aos tratamentos.

“No Natal, celebramos a luz de Cristo que vem hoje ao mundo e Ele vem para todos: não só para alguns. Hoje, neste tempo de escuridão e incertezas pela pandemia, aparecem várias luzes de esperança, como a descoberta das vacinas.”

A dor da guerra
O Papa fez um apelo também em prol de tantas crianças que em todo o mundo, especialmente na Síria, Iraque e Iémen, ainda pagam o alto preço da guerra.

A Síria foi novamente citada junto aos países que no Oriente Médio e no Mediterrâneo oriental sofrem com tensões, como o Iraque, em particular os yazidis, a Líbia, Israel, Palestina e o Líbano.

O Pontífice mencionou ainda Nagorno-Karabakh, bem como as regiões orientais da Ucrânia. Na África, o apelo de paz foi feito em prol de Burkina Faso, Mali, Níger e Etiópia.

O Papa dirigiu um pensamento especial aos habitantes da região de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, vítimas da violência do terrorismo internacional. Sudão do Sul, Nigéria e Camarões também foram exortados a continuar pelo caminho da fraternidade e do diálogo.

Esperança para o continente americano
Quanto à América, Francisco fez votos de esperança, já que o continente foi particularmente afetado pelo coronavírus, “que exacerbou os inúmeros sofrimentos que o oprimem, muitas vezes agravados pelas consequências da corrupção e do narcotráfico”.

Nomeadamente, citou o Chile, para que supere as recentes tensões sociais, e a Venezuela, para que ponha fim ao sofrimento.

Na Ásia, pediu a proteção de Deus às populações flageladas por calamidades naturais, sobretudo nas Filipinas e Vietnã, e não esqueceu do povo Rohingya: “Jesus, nascido pobre entre os pobres, leve esperança às suas tribulações”.

Redescobrir a família como berço de vida
Queridos irmãos e irmãs, concluiu Francisco, “resignar-se à violência e à injustiça significaria recusar a alegria e a esperança do Natal”.

“Neste dia de festa, dirijo uma saudação particular a todas as pessoas que não se deixam subjugar pelas circunstâncias adversas, mas esforçam-se por levar esperança, consolação e ajuda, socorrendo quem sofre e acompanhando quem está sozinho.”

Por fim, o último pensamento do Papa foi às famílias que hoje não podem se reunir. “Para todos, seja o Natal a ocasião propícia para redescobrirem a família como berço de vida e de fé. Feliz Natal para todos!”

Foto: Vatican Media

A Diocese de Rubiataba-Mozarlândia acolheu o seu quarto bispo, Dom Francisco Agamenilton Damascena. A cerimônia de posse canônica aconteceu no sábado, 19 de dezembro, na Catedral de Nossa Senhora da Glória, em Rubiataba. Dom Agamenilton assume a Diocese, que estava vacante desde o dia 1º de junho de 2019, quando Dom Adair José Guimarães tomou posse como bispo de Formosa (GO).

Durante a homilia, Dom Agamenilton lembrou o percurso histórico da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, desde a criação como Prelazia, em 1966, passando pela elevação a Diocese em 1979, e chegando à posse do seu quarto bispo. Destacou que a maior riqueza da diocese é o rebanho que lhe foi confiado:

"De todas estas riquezas, a mais bela e central são as pessoas que aqui vivem, vocês, com suas histórias e culturas geradas ou enriquecidas pela fé cristã; vocês, ministros ordenados que são o sinal visível de Cristo bom pastor; vocês, consagrados, profecia viva anunciadora do antes de tudo amar e obedecer a Deus, valorizar as pessoas pelo ser e amá-las de modo livre e desinteressado; vocês, leigos e leigas, sal da terra e luz do mundo, na família e no trabalho, na política e na economia, na educação e na saúde, na cidade e no campo".

Dom Agamenilton exemplificou sua missão como pastor através de imagens da Sagrada Escritura, lembrando, sobretudo, que o bispo está no meio do povo para conduzir o rebanho para junto de Deus: "Estou eu aqui, movido pela fé e conduzido pela Divina Providência. Não sou Sansão, nem João Batista. Sou Francisco Agamenilton Damascena. Não sou o libertador, nem o messias; sou um pecador alcançado pela misericórdia divina; sou cristão como vocês e bispo para vocês. Sentado nesta cátedra sou mestre para vocês; pensando no único Mestre, sou discípulo como vocês na mesma escola de Jesus Cristo (cf. Santo Agostinho, Enarratio in Psalmos, 126, 3; PL 37, 1669; Pastores Gregis, 28). Segurando este báculo sou o pastor de vocês; pensando no Bom Pastor, sou ovelha como vocês. Presidindo esta Eucaristia dispenso para vocês os divinos mistérios que lhes santificam e ao mesmo tempo me recordo que também nasci para ser santo".

Ao final da ação litúrgica o bispo foi acolhido pela família diocesana representada pelo prefeito municipal de Rubiataba, pelas religiosas, leigos, comunidade indígena e seu presbitério e recebeu ainda homenagem do Colégio Militar de Rubiataba que executou o Hino Municipal e Hino Nacional.

Gratidão

Com a posse do novo bispo termina a missão exercida pelo monsenhor Vanildo Fernandes da Mota como Administrador Diocesano. Dom Agamenilton destacou o trabalho e a dedicação do Monsenhor e do Colégio de Consultores:

"Monsenhor Vanildo, ao senhor a nossa gratidão e reconhecimento pelo seu trabalho como administrador diocesano unido aos padres do Colégio de Consultores. O amor, empenho, doação e zelo dos senhores por esta diocese me motivam a ser também assim".

Fotos: Jamiro Arruda - Fonte: Diocese de Rubiataba-Mozarlândia

 

Os bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB (estado de Goiás e Distrito Federal) enviam Mensagens de Natal às lideranças pastorais, sacerdotes, religiosos e religiosas e a todo o povo de Deus da porção da Igreja em nossas 12 dioceses. Confira os vídeos e compartilhe!

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Festa que ilumina o presente, renovando a esperança em um futuro melhor, acalentado pela misericórdia de Deus Pai que se manifesta através da luz do Deus Filho. No íntimo do coração de cada homem e cada mulher, que vive a harmonia e o amor, renasce o significado verdadeiro desta celebração: a Fé na presença do Menino Jesus! Tempo de acreditar na misericórdia de Deus Pai, que plenifica a vida com sua bênção!

Tempo de deixar a luz do Menino Deus brilhar no coração, reaviando e manifestando os sentimentos mais puros de paz e felicidade!

“Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens e mulheres de boa vontade!”

Feliz e abençoado Natal!

Um Ano Novo com renovada esperança!

Regional Centro-Oeste da CNBB

 

 

 

 

O novo arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, nomeado pelo papa Francisco no dia 21 de outubro, tomou posse no sábado, 12 de dezembro, na Catedral Nossa Senhora Aparecida. Ele sucede a Dom Sergio da Rocha, que em junho deste ano assumiu a Arquidiocese de São Salvador (BA). Minutos antes de entrar em procissão na Catedral Metropolitana, Dom Paulo disse confiar o ministério dele a Nossa Senhora, no dia da festa da aparição em Guadalupe. “O Senhor me chamou para esta missão e eu confio que Ele me assistirá”.

Na celebração de posse estiveram presentes familiares de Dom Paulo, amigos, bispos, cardeais, o clero, representantes de pastorais e movimentos arquidiocesanos e autoridades. Em sua homilia, o arcebispo disse que “só o amor de Deus pode nos ajudar a construirmos uma sociedade brasileira mais a altura da grandeza de Deus e da dignidade do ser humano, criado a imagem e semelhança de Deus.” Citando os quatro bispos que passaram pela capital do país, o novo arcebispo disse que pretende dar seguimento a uma corrente construída há 60 anos. “Inicio meu ministério em um tempo difícil, de pandemia, época em que um minúsculo vírus ameaçou a nossa segurança, mas vimos que estamos todos no mesmo mar, ainda que em barcos diferentes. Mas somos todos irmãos, como nos diz o Senhor”, pregou, lembrando o evento de Guadalupe.

“Santa Maria escolheu um índio para expressar sua vontade ao bispo. Assim, ela quis se fazer presente na vida do povo mexicano. É a presença da Mãe que não abandona seus filhos e filhas”, citou, ao ressaltar que Maria é a mulher sempre em saída, na busca de realizar a vontade de Deus. E, mencionando mais uma vez Nossa Senhora, ele disse idealizar uma Igreja que dialoga com todos e tenha os olhos voltados para Cristo. “Sonho que juntos construamos uma Igreja que seja mais Maria”, ressaltou.

A missão do bispo é a de tudo suportar por aqueles que o Senhor lhe deu, destacou ainda. “Esse é o sentido do nosso ministério. Só o amor pode nos ajudar a construir uma sociedade à altura da grandeza de Deus”, concluiu.

Ao final da celebração, no momento das homenagens, a equipe de liturgia leu uma mensagem saudando o novo arcebispo. “Quis o bom Deus que hoje no dia a Igreja em que a igreja celebra a Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, a Padroeira da América Latina, nós o acolhêssemos como nosso pastor. Inspirados por Maria, também nós cantássemos, afinal nossa alma rejubila de alegria crendo que o Senhor fez grandes coisas em nosso favor nesses 60 anos de arquidiocese, e também agora, quando ele acolhe as nossas súplicas. Dom Paulo, sinta-se abraçado, acolhido em cada um dos recantos de nossa arquidiocese que é extensa nos seus territórios, assim como é também grande em generosidade, alegria e no amor no servir”, diz um trecho da mensagem.

Informações e fotos: Secom Arquidiocese de Brasília

 

Neste sábado, 12 de dezembro, Dom Paulo Cezar será empossado como 5º arcebispo de Brasília. A celebração acontecerá na capital federal, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, às 10h30, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da Arquidiocese, pela Rádio Nova Aliança 103,3 FM e 710 AM e emissoras católicas regionais.

Respeitando o distanciamento social, para conter o contágio da COVID-19, a cerimônia de posse do novo arcebispo será restrita a um grupo. Dentre esses, representantes do clero, religiosos, autoridades convidados e familiares de Dom Paulo, além de bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB.

No domingo, 13, a Arquidiocese de Brasília convida o povo a participar primeira missa de acolhida ao novo arcebispo no Santuário Menino Jesus, em Brazlândia, às 10h. Essa celebração, por conta da necessidade de distanciamento, terá um número reduzido de fiéis.

Em entrevista à Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Brasília, Dom Paulo Cezar disse que está se preparando para entrar na vida dessa grande arquidiocese. “O coração está nesse tempo de preparação para a mudança, para o novo. Peço que rezem e me esperem numa atitude de oração para que eu possa entrar na vida dessa Igreja com muita alegria e esperança, buscando realizar aqui, a vontade de Deus.”

Informações: Secom Arquidiocese de Brasília

Mons. Francisco Agamenilton Damascena, bispo eleito para a Diocese de Rubiataba-Mozarlândia (GO) foi ordenado bispo no Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Abadia do Muquém, em Niquelândia (GO), no último dia 6 de dezembro. Ele era sacerdote do Clero da Diocese de Uruaçu e foi nomeado bispo pelo papa Francisco no dia 23 de setembro, data em que a Igreja celebra a memória de São Pio de Pietrelcina. Foi bispo ordenante, Dom José Silva Chaves, bispo emérito de Uruaçu; e co-ordenantes: Dom Messias dos Reis Silveira, bispo de Teófilo Otoni (MG) e terceiro bispo de Uruaçu; e Dom Adair Guimarães, bispo de Formosa (GO).

A celebração contou com a presença de fiéis leigos de várias regiões do país. Também participaram amigos, familiares e autoridades locais, bem como padres, diáconos, seminaristas, religiosas e religiosos de várias dioceses. Os seguintes bispos estavam presentes: Dom Giovani Carlos, bispo diocesano de Uruaçu; Dom Waldemar Passini, bispo de Luziânia (GO) e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB; Dom Moacir Silva Arantes, bispo nomeado para a Diocese de Barreiras (BA); Dom Dilmo Franco, bispo auxiliar de Anápolis; Dom Marcony Vinícius, bispo auxiliar de Brasília; Dom José Aparecido, administrador arquidiocesano de Brasília; Dom José Francisco, bispo de Ipameri; e Dom Jeová Elias, bispo de Goiás; e Dom Wellington de Queiroz Vieira, bispo de Cristalândia (TO).

Em um trecho da homilia, Dom José Chaves destacou: “Nós pastores temos que ser unidos e vigilantes, é a união que faz a força”. Ele afirmou que a fé deve sempre conduzir os bispos. “Jesus Cristo reclama de nós bispos, uma fé viva, profunda e ardente. A nossa vida é absurda e contraditória sem fé viva. Nossa vida apostólica é e será sempre estéril sem fé irradiante. O bispo vive em uma atmosfera de fé”. Dom José também disse refletindo sobre as leituras do dia, que é missão do bispo evangelizar o povo. “Deus não quer que ninguém se perca, mas que todos se convertam, mas para isso é preciso de anúncio e quem são os arautos, os anunciadores? Somos nós bispos, os enviados, os responsáveis pelas almas do nosso povo. O evangelho de hoje nos apresenta como exemplo o grande João Batista, fixemos o nosso olhar nele e ouçamos sua pregação: ‘o reino de Deus está próximo'”.

O rito de ordenação também foi conduzido pelo bispo emérito que impôs suas mãos sobre o eleito e pediu a Deus Pai e ao Espírito Santo que envie sobre esse novo sucessor dos apóstolos a força que do Senhor procede. Em seguida houve a unção da cabeça e entrega do Evangeliário e das insígnias: O evangelho, para que anuncie a palavra de Deus com toda a constância e desejo de ensinar; o anel, símbolo da fidelidade; e com fidelidade invencível guarda sem mancha a Igreja, esposa de Deus; a mitra, para que brilhe no eleito o esplendor da santidade, para que quando vier o príncipe dos pastores, mereças receber a imarcescível coroa da glória; e o báculo, símbolo do serviço pastoral, do cuidado com o rebanho, no qual o Espírito Santo constitui o bispo a fim de apascentares a Igreja de Deus. O lema episcopal de Dom Agamenilton é “Para que todos tenham vida” (Jo 10,10).

Prosseguindo a celebração, já ordenado, o novo bispo expressou sua gratidão a Deus, que junto com a comunidade consagrou seu ministério e sua vida a Nossa Senhora da Abadia. Dom Agamenilton estendeu seus agradecimentos a todos que ali se faziam presentes e aos que acompanharam pelos meios de comunicação: TV Pai Eterno, Web TV Maria, Sistema de Comunicação Coração Fiel, Rádio Mantiqueira de Niquelândia, FM de Niquelândia, Vale FM de Rubiataba e Redes Sociais das paróquias da Diocese de Uruaçu.

 

Fonte, texto e fotos: Diocese de Uruaçu

Nesta sexta-feira, 11 de dezembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançam a campanha “SOS Moçambique: Cabo Delgado quer paz”. A articulação em rede, em todo país, tem o objetivo de sensibilizar a sociedade brasileira, especialmente a comunidade cristã, a se engajar nesta campanha.

O valor arrecadado chegará à província de Cabo Delgado e vai se transformar em ajuda para milhares de famílias, que fugiram de suas aldeias em busca de abrigo e comida, e que estão sendo assistidas pela Cáritas Diocesana de Pemba.

“Somos todos irmãos, parte de uma família de muitos, toda humanidade. Por isso mesmo, as distâncias, os costumes, as diferenças não podem ser justificativas para indiferenças. Somos sempre convidados a ajudar nossos irmãos e irmãs que sofrem”, convoca arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, frente à sequência de ataques terroristas que devastaram vidas em Moçambique.

Acesse aqui a carta de convite à adesão à campanha: “SOS Moçambique: Cabo Delgado quer paz”

Região e vidas destroçadas pela Guerra

Há três anos, a província de Cabo Delgado, em Moçambique, sofre com a guerra que assola a região. Em meio a esse contexto, cerca de 500 mil pessoas já se deslocaram de suas aldeias em busca de abrigo, comida e paz. Mulheres, homens, crianças, idosos fogem assustados, percorrendo longas distâncias a pé e em barcos, para chegar onde podem encontrar apoio. Com os ataques violentos e os deslocamentos em situações precárias, estima-se que 2 mil pessoas já morreram com a guerra em Cabo Delgado.

“Infelizmente já aconteceram mortes, como gente que morreu no caminho, porque essas pessoas ficam nas embarcações, três a quatro dias no mar, então chegam desidratadas, chegam doentes, já houve partos durante a viagem”, explica o bispo da diocese de Pemba, dom Luiz Fernando Lisboa, brasileiro, que reside e atua em Moçambique há 20 anos. A fala foi registrada em uma das visitas do bispo ao bairro Paquitequete, um dos principais locais de chegada da população que deixa as suas aldeias em busca de abrigo.

Em Pemba, capital da província, a diocese, por meio da Cáritas, trabalha na mobilização e sensibilização da comunidade local e internacional para que, de mãos dadas, acolha as vidas que precisam de cuidado, neste contexto. “É uma situação muito difícil, uma crise humanitária muito forte, para a qual nós pedimos, nós imploramos mesmo, ajuda e solidariedade da comunidade moçambicana e da comunidade internacional”, conclui dom Luiz Fernando.

Conheça mais no vídeo da campanha:

Ação solidária da Igreja no Brasil: É tempo de Cuidar

O “SOS Moçambique: Cabo Delgado quer paz” é uma ação da Igreja no Brasil e integra as ações da Ação Solidária Emergencial “É Tempo de Cuidar”, promovida pela CNBB e Cáritas Brasileira. As doações poderão ser depositadas nas contas bancárias, geridas pela Cáritas Brasileira:

“É tempo de cuidar de Moçambique, convidamos você para acessar as redes sociais da CNBB e da Cáritas Brasileira para participar com a sua doação, com a sua ajuda, com o seu cuidado, salvando vidas e semeando a paz”, enfatiza dom Mário Antônio da Silva, presidente da Cáritas Brasileira, a partir de um convite para ampliar a solidariedade pelo mundo.

A resposta emergencial à guerra que acontece em Cabo Delgado seguirá recebendo doações até o dia 31 de janeiro de 2021. As atualizações sobre o recurso arrecadado e situação do país africano poderão ser acompanhadas nas redes sociais e mídias das duas organizações no decorrer do “SOS Moçambique: Cabo Delgado quer paz”.

Fonte: CNBB Nacional

 

 

No último domingo, dia 29, aconteceu a implantação da Pastoral Vocacional em Mozarlândia (GO). Padre Paulo Henrique Almeida, coordenador da Pastoral Vocacional no regional, conduziu uma formação, que reuniu também integrantes da Pastoral Vocacional de Rubiataba (GO).

Nesta terça-feira, 1º de dezembro, a Pastoral da Aids desenvolve a Campanha do Dia Mundial de luta contra a Aids. A data é celebrada por uma decisão da Assembleia da Organização Mundial de Saúde, realizada em outubro de 1987, com apoio da ONU.

No Brasil, a data foi adotada em 1988, por uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é um momento oportuno para o estabelecimento de redes e parcerias entre organizações de luta contra a aids e os serviços de saúde. Neste dia, as ações são de caráter mais político, ou seja, comporta manifestações dos movimentos sociais e Fóruns de ONGs/Aids, norteadas pela defesa dos direitos e na visibilidade da luta contra a aids, especialmente o acesso universal à prevenção e ao tratamento. A Pastoral também se engaja nestes movimentos para defender os direitos das pessoas que vivem com HIV e promover a difusão de informações de prevenção. Além disso, a data serve para reforçar a solidariedade e a compaixão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids.

Neste ano, com a pandemia do COVID 19, foi necessário adaptar ações e práticas às exigências do tempo presente. Este foi o desafio dos coordenadores regionais e suas equipes locais, pois é necessário cuidado redobrado consigo mesmo e com os outros. É tempo de distanciamento social, de não aglomeração de pessoas, de uso de máscara e álcool em gel. Em função disso, a pastoral procura organizar uma campanha que respeite este cuidado por causa da pandemia, sem esquecer que o HIV continua existindo e ainda é necessário reforçar o direito que as pessoas têm de ter acesso ao diagnóstico oportuno, tratamento e medicação em caso de resultado positivo, além de acesso facilitado aos insumos de prevenção, nas suas variadas possibilidades. A arte que sustenta essa campanha quer passar a ideia de que os agentes da Pastoral da Aids assumem a missão de acolher, cuidar e proteger a vida, tanto do HIV, quanto da Covid-19, enquanto não se encontram soluções mais definitivas.

A campanha se alicerça também em dois movimentos que vem acontecendo na Igreja. Um de ordem universal e um de abrangência nacional. O primeiro é o chamamento que o papa Francisco faz para uma Igreja em saída, para ir às periferias existenciais e para uma ação solidária no cuidado com os mais vulneráveis. Recentemente o Pontífice fez o convite a uma nova economia, ao cuidado da casa comum e dos pobres. Esta síntese, representa o desejo da Igreja de colaborar com um mundo em que todos tenham a vida garantida. Em nível nacional, a Igreja no Brasil realiza a 6ª Semana Social Brasileira, que convoca todos os cristãos e pessoas de boa vontade a um grande mutirão em defesa da vida. Convida-nos ao envolvimento desde nossas bases comunitárias, somando esforços num grande processo de diálogo, formação, articulação e proposição de ações afirmativas para um projeto de sociedade mais humana e humanizada.

 

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Bispo referencial

Dom Marcony Vinícius Ferreira

Coordenador: Pe. Fábio Carlos
Contato (62) 99439-6064
E-mail: padrefc@outlook.com

 

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