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Reunião contou com reflexão sobre “impactos na saúde mental das lideranças da Igreja, durante e após a pandemia”

O Conselho Episcopal Regional (CONSER) Centro-Oeste da CNBB esteve reunido entre os dias 16 a 18 de março em sua primeira reunião deste ano. O encontro se deu de forma on-line tendo em vista a pandemia da covid-19.

Durantes estes dias os bispos de Goiás, Distrito Federal e da Arquidiocese Militar se debruçaram sobre diversos assuntos e partilharam as alegrias e esperanças de suas dioceses. O tema das atividades pastorais em tempo de pandemia foi bastante destacado. Os bispos apontaram os desafios e o modo como estão fazendo a evangelização acontecer em meio a tantas limitações.

Participou também da reunião a irmã Adelaide Queiroz. Ela refletiu sobre o tema “Impactos na saúde mental das lideranças da Igreja, durante e após a pandemia”, apresentando os sinais psicológicos que podem afetar as atividades tanto dos sacerdotes como das lideranças que atuam em nossas comunidades. Os bispos igualmente ouviram o senhor Saulo Ferreira Reis, coordenador estadual da Comissão Pastoral da Terra. Ele apresentou a situação de centenas de famílias goianas em risco de serem despejadas das terras onde se encontram podendo aumentar a situação de calamidade e caos em Goiás já sofrido pela pandemia da covid-19.

Durante este encontro os bispos referenciais das diversas áreas da ação evangelizadora da Igreja em nível de Regional puderam expor a situação de cada uma e as atividades programadas para este ano.

O Conselho Episcopal Regional é uma expressão da colegialidade episcopal promotor do relacionamento e a ajuda recíproca entre os bispos do Regional da CNBB.

Com informações e redação de Dom Francisco Agamenilton

A Pastoral Familiar do Regional Centro-Oeste iniciou seus trabalhos anuais com uma Reunião Online no dia 13 de março de 2021. O objetivo da reunião foi ouvir de cada diocese como andam os trabalhos da Pastoral Familiar diante de todos os desafios impostos pela pandemia do coronavírus. Outro ponto da pauta foram os repasses da Comissão Nacional para o alinhamento dos trabalhos, entre eles a abertura do Ano de São José e do Ano Família Amoris Laetitia que acontece na próxima sexta-feira, 19 de março, Solenidade de São José. Participaram da reunião, o assessor eclesiástico, padre Cléber Matos; o casal coordenador Roberto e Darciene Cirino; o assessor Eclesiástico da Diocese de Anápolis, padre Paulo Henrique; o casal Núcleo de Formação da PFRCO; o casal Comunicação da PFRCO, Vitor e Neta; e os casais coordenadores das dioceses de Anápolis, Formosa, Uruaçu, Luziânia, Ipameri, Jataí, Goiás e da Arquidiocese de Brasília.

O Ano de São José e Ano Família Amoris Laetitia são iniciativas propostas pelo papa Francisco para comemorar os cinco anos da Exortação Apostólica fruto de dois Sínodos sobre a família e tem como principal foco retomar as reflexões em torno da família propondo ações práticas e iniciativas a serem realizadas em todos os lares do mundo durante o ano. “Nós das pastorais, movimentos e serviço, temos a oportunidade de rever a beleza que este documento oferece como caminho de santificação para as nossas famílias, reconhecendo nelas, e em cada realidade em que as famílias estão inseridas, suas dificuldades e desafios, e a possibilidade de resgatá-las através do amor e de curar suas feridas”, afirmou o coordenador regional da Pastoral Familiar, Roberto Cirino, sobre o documento pontifício Amoris Laetitia.

No Regional Centro-Oeste será realizada uma missa de abertura direto do Santuário Sagrada Família, em Goiânia, no dia 19 de março, às 19h, de responsabilidade da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Goiânia que será transmitida pelos meios de comunicação do Santuário: youtube e facebook.

No Brasil, as ações do Ano da Família Amoris Laetitia são impulsionadas pela CNBB, por meio da Comissão Episcopal para a Vida e Família que tem uma intensa programação de abertura durante todo o dia que serão disponibilizadas nos meios de comunicação:

9h - Missa - presidida pelo presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira, de uma igreja dedicada a São José
15h - Momento de oração - em honra a São José, da Capela da CNBB.
17h - Live - Frei Bruno sobre novo livro a respeito de São José.
20h - Live: Evento virtual da Abertura do Ano da Família Amoris Laetitia. Fala de Dom Ricardo Hoepers e demais membros da CNPF.


• Fala de um representante do Vaticano (traçando o porquê da celebração)
• Mensagem do papa sobre o Ano da Família Amoris Laetitia e Testemunhos.
• Apresentação da Programação das Atividades que serão realizadas durante o Ano da Família Amoris Laetitia
• Apresentação Cultural e Lançamento do Subsídio mensal Ano da Família Amoris Laetitia (disponibilizado no Portal vidaefamilia.org.br), para o estudo dos principais temas da Amoris Laetitia, preparado por bispos, Casais e Assessores, como roteiros para estudar e aprofundar a Amoris Laetitia.

Pedimos a São José, pai adotivo, amoroso e protetor de Jesus, que interceda pelas nossas famílias e pela nossa caminhada de evangelização. São José, Rogai por nós.

 

É comum ouvir os cristãos afirmarem que a Bíblia é a Palavra de Deus. Mas esta Palavra ainda é muito desconhecida pelos cristãos. São poucos os que têm o hábito de ler e meditar o texto sagrado.

A Igreja recomenda-nos a leitura, o estudo e a meditação da Palavra de Deus, especialmente no tempo quaresmal. São necessários a leitura e o estudo da Sagrada Escritura. Esta leitura deve ser acompanhada pela oração para que haja um diálogo profundo entre Deus e nós. A Palavra de Deus dá sustento e vigor para a Igreja, firmeza na fé, para seus filhos e filhas, além de ser a fonte da vida espiritual (cf. DV 21).

“A contemplação do rosto de Cristo não pode se inspirar senão naquilo que se diz dele na Sagrada Escritura...”. Para dar peso à sua afirmação São João Paulo II cita a frase de São Jerônimo: “A ignorância das Escrituras é ignorância do próprio Cristo” (cf. NMI 17). Dando continuidade ao seu pensamento, o pontífice convida-nos a uma “renovada escuta da palavra de Deus” a partir da “lectio divina” (cf. NMI 39).

Após essas motivações, quero sugerir uma proposta dinâmica de se fazer a Lectio Divina (ler, meditar, orar, contemplar e celebrar a Palavra de Deus, saboreando-a). Trata-se de ler um determinado texto bíblico como jornalista, paisagista e artista.

Ler como jornalista: sabemos que o jornalista se preocupa com a notícia. Ele quer saber o que aconteceu e como se desenrolou o fato em si. Nesta perspectiva, recomendo ler o texto bíblico, uma primeira vez, como jornalista, isto é, preocupando-se apenas em saber qual é a história, fato ou ideia que o texto narra. Nesta primeira leitura devemos perguntar: o que o texto fala? Qual é a história que ele apresenta? Que fato ou acontecimento ele descreve?

Ler como paisagista: o paisagista preocupa-se com a estética, com a beleza e o colorido das coisas e pessoas. Ele explora muito a criatividade e a imaginação. Referindo-me à leitura do texto sagrado, recomendo fazê-la uma segunda vez, de forma mais atenta. Na primeira vez a nossa preocupação era saber o que aconteceu, o que o texto apresentava. Agora se trata de explorar a criatividade e a capacidade imaginativa. É preciso ler com calma, imaginando e criando o colorido do cenário e das pessoas envolvidas na narrativa bíblica. Imaginar o local, as pessoas, o som, a distância, o movimento de cada cena etc.

Ler como artista: a preocupação do artista é viver a cena como se o episódio estivesse acontecendo naquele exato momento. Sabemos que quanto mais o artista se esforça para encarnar a peça, melhor ele a vivencia e apresenta-a. No que se refere à leitura bíblica, recomendo que seja feita uma terceira vez. O mesmo texto lido como jornalista e como paisagista, deve ser lido, agora, como artista. Ler como artista significa envolver-se na narrativa bíblica, sentir-se um dos personagens, entrar e encarnar a cena de modo a atualizá-la. Meditar e rezar sobre o texto, saboreando-o na experiência da contemplação para depois celebrá-lo com a vida.

Essa metodologia de leitura tem me ajudado muito na concentração e na meditação dos textos sagrados. Favorece uma compreensão mais profunda, ajuda a saborear melhor e a vivenciar com mais gosto a mensagem bíblica. Vale a pena experimentar.
Depois de saber o que narra o texto (ler como jornalista) e imaginar as cenas e seu colorido (ler como paisagista), procure vivenciar e envolver-se em cada cena (ler como artista). Finalmente, louve e agradeça à Trindade Santa pela experiência feita e assuma o compromisso que esta experiência suscitou na sua vida.

Textos a serem utilizados para saborear a Palavra de Deus:


- Mt 4,18-22
- Mc 1,16-20 – Jesus chama a segui-lo
- Lc 5,1-11

- Mt 3,13-17
- Mc 1,9-11 – Jesus é batizado
- Lc 3,21-22
- Mt 4,1-11
- Mc 1,12-13 – Jesus supera as provações
- Lc 4,1-21 – Jesus anuncia o seu projeto de missão

- Jo 9,39; 10,21 – Jesus apresenta-se como modelo de Pastor
- Lc 15,1-32 – Jesus ensina a misericórdia.

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

 

 

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou nota pública em que divulga a decisão do juiz Wagner Gomes Pereira, de suspender o despejo de mais de 140 famílias da fazenda Monjolo, município de Turvelândia (GO), previsto para o fim do corrente mês de março. Na nota, a CPT diz que as terras em questão são uma massa insolvente, isto é, patrimônio de um devedor que deve ser vendido para pagar a dívida do devedor. A suspensão do despejo aconteceu em razão da união de várias forças que se somaram para defender as famílias que moram nas terras há mais de 20 anos, entre eles a CNBB e a Diocese de São Luís de Montes Belos (GO).

Confira abaixo a íntegra da nota.

O RESPEITO A VIDA PREVALECE:
A Luta das Famílias da Fazenda Monjolo para Permanecer na Terra

As famílias que vivem na fazenda Monjolo, município de Turvelândia-GO comemoram a decisão do juiz Wagner Gomes Pereira em suspender o despejo de mais de 140 famílias previsto para o final do mês de março em plena pandemia.

A fazenda Monjolo é uma fazenda que é uma massa insolvente. Vale ressaltar que massa insolvente é um patrimônio de um devedor que deve ser vendido para pagar a dívida do devedor. Ou seja, estamos falando de uma fazenda em que o seu dono perdeu a fazenda porque não conseguiu pagar suas dívidas e que também não cumpria a sua função social por estar abandonada até a chegada das famílias que se organizam por meio do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e pela Federação dos Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar (FETAEG) que reivindicam que essa fazenda para seja destinada a reforma agrária e possa cumprir a legislação e sua função social.

Desde então, mais de 140 famílias vivem e produzem há mais de 20 anos na fazenda Monjolo, contudo, apesar de diversas tentativas de acordo com o INCRA e o administrador da massa insolvente não prosperaram.

E desde 1996 até hoje, ocorreram várias situações de conflito para retirar as famílias da fazenda Monjolo e que sempre contaram com o apoio da igreja católica por meio de Dom Carmelo Scampa, Dom Lindomar Rocha Mota, diversos padres e religiosas que compõem o clero da Diocese de São Luís de Montes Belos, além da Comissão Pastoral da Terra regional Goiás sempre se pronunciaram em favor das famílias carentes que vivem na fazenda Monjolo, articulando ações junto a outras igrejas e entidades de defesa dos direitos da pessoa humana para fazer prevalecer a justiça social coletiva dos mais desfavorecidos.

Apesar desta situação, no dia 25/01/2021 o juiz Luciano Borges da Silva proferiu sentença determinando a retirada de todas as famílias da fazenda Monjolo em 60 dias, favorecendo assim, o administrador da massa insolvente.

Contudo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com base na proposta apresentada pelo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo aprova o Ato Normativo nº 0010578-51.2020.2.00.000 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomenda aos magistrados e magistradas que em função da pandemia, avaliem com cautela e evitem deferir tutelas de urgência que tenham como objeto a desocupação coletiva de imóveis urbanos e rurais quando envolverem famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica enquanto persistir a pandemia da Covid-19.

Nesta perspectiva, a Diocese de São Luís de Montes Belos encaminhou várias cartas solicitando ao excelentíssimo senhor juiz Wagner Gomes Pereira para que atendesse a orientação do CNJ que presidido pelo presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de não realizar qualquer medida de despejo urbano e rural durante a pandemia da Covid-19.

Em resposta a solicitação da Diocese de São Luís de Montes Belos e em observação a orientação do CNJ o juiz Wagner Gomes Pereira profere decisão judicial suspendendo por 90 dias o despejo das mais de 100 famílias que vivem e produzem alimentos na fazenda Monjolo, prazo este que pode ser prorrogado a depender da situação pandêmica no país.

Essa decisão reflete a sensibilidade em relação a situação dos desfavorecidos e o respeito a vida e a dignidade humana, além de representar uma vitória parcial das famílias que lutam há mais de 20 anos para conquistar e permanecer na terra, o que demonstra que com Fé e Organização o povo de Deus que clama por Justiça recebe a sua Graça para conseguir chegar a “terra prometida”, assim como é descrito no livro do Êxodo da Bíblia Sagrada.

Acesse a nota no site da CPT, clique aqui

Sexta, 12 Março 2021 12:06

A contemplação da cruz

“Olharão para aquele que traspassaram” (Jo 19,37).

Neste tempo quaresmal, somos convidados a meditar sobre o mistério da cruz. O itinerário quaresmal tem seu cume na celebração do tríduo Pascal, em que o mistério da cruz é central. A Páscoa da cruz compõe a segunda celebração dos três dias pascais. Na sexta-feira Santa, o nosso olhar se dirige ao mártir Jesus. Movidos pela piedade popular, “nossos povos se identificam particularmente com o Cristo sofredor, olham-no, beijam-no ou tocam seus pés machucados, como se dissessem: Este é ‘o que me amou e se entregou por mim’ (Gl 2,20)” (DAp n. 265).

A cruz, de árvore da morte com a desobediência e a maldade humana, ao ter Jesus Cristo em seus braços, torna-se árvore da vida, como cantamos no hino das Laudes de sexta-feira Santa: “Ó cruz fiel, sois a árvore mais nobre em meio às demais, que selva alguma produz com flor e frutos iguais”. Ao ser abraçado por ela, o Senhor a banha com a água do seu lado traspassado, que faz renascer as novas criaturas.

Para João, a cruz não é derrota ou humilhação, mas elevação, antecipação da glória. Ao narrar o fim do ministério público de Jesus, ele afirma: “Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32). Em outro texto, diz: “como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o filho do homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna” (Jo 3,14-15). A cruz é a culminância do amor de Deus pela humanidade, em Jesus Cristo. É sinal de amor, de vida. Um amor que vai até as últimas consequências. O amor do crucificado/ressuscitado é ilimitado. Todos os que nele crerem terão a vida eterna (Jo 3,15). Seu amor não se esgota num povo, numa igreja, numa etnia, num gênero, mas é universal.

Contudo, não devemos ver a salvação somente no mistério da cruz, isolada de toda a vida de Jesus Cristo. A cruz é consequência da sua vida amorosa, doada, comprometida com os mais pobres. Uma vida dedicada aos excluídos, malvistos, que não eram amados pela religião da época, mas considerados como condenados por Deus em seus sofrimentos.

Por outro lado, a cruz é a reação de uma sociedade que se incomoda com o amor, que se estrutura à base da injustiça, sobretudo de uma casta social que está contente com a exploração dos menores. A cruz é a recusa ao amor que Deus oferece à humanidade em Jesus Cristo. Recusa à solidariedade, a viver a igual dignidade dos filhos de Deus.

Olhar para a cruz de Jesus Cristo é perceber que junto dele estão outros crucificados, vítimas das injustiças humanas, da desigualdade social, conduzidos de um modo inocente ao sacrifício. Como afirma o documento de Aparecida, no rosto de Jesus Cristo morto e ressuscitado, podemos contemplar o rosto humilhado de tantos homens e mulheres do nosso povo (DAp n. 32).

Somos marcados amorosamente pela cruz de Cristo. Este sinal é o primeiro símbolo que assinala a testa dos batizandos. A cruz acompanha toda a nossa existência, mas como transição no seguimento de Jesus, rumo à vitória da vida. Ela não é a nossa derrota. Para o Papa Francisco, “o triunfo do cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura batalhadora contra as investidas do mal” (Evangelii Gaudium n. 85).

O nosso olhar se dirige, nesse tempo marcado por tanta dor, ao crucificado. Nele buscamos sentido para a nossa vida. Foi contemplando o crucifixo na Capela de São Damião que Francisco sentiu o chamado de Deus: “Francisco, reconstrói a minha Igreja”. Ele se comovia às lágrimas diante do crucifixo e nutria um sentimento de compaixão pelos irmãos, sofrendo com eles e com Jesus Cristo, ao ponto de receber as suas chagas. Como Francisco, tenhamos o coração cheio de compaixão.

Pelo segundo ano seguido, em vista da sindemia da Covid-19, celebraremos o Tríduo Pascal com os nossos templos vazios de fiéis e cheios de dor, mas abarrotados de esperança. Na contemplação do crucificado, também deveremos vislumbrar os rostos das 266 mil vítimas fatais no Brasil, dos parentes e amigos dilacerados pela dor, dos milhares que penam em consequência da crise socioeconômica advinda e do descaso das autoridades responsáveis pela saúde pública.

Depois da contemplação da cruz, que terá o seu cume na sexta-feira santa, exultaremos de alegria com a luz do fogo novo, que triunfa sobre as trevas, no sábado santo. A cruz não retém Jesus, é passagem para a vitória da vida. Sonhemos juntos com a vitória da cruz na nossa história!

Dom Jeová Elias

Bispo Diocesano de Goiás

Nos próximos dias 30 de abril a 1º de maio, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB irá realizar a I Ampliada Bíblico-Catequética on-line. Segundo a coordenadora da Pastoral Catequética do Regional Centro-Oeste, Anamar Arrais, o evento destinado a todos os catequistas das dioceses irá tratar sobre aspectos do diretório em tempo de pandemia e pós-pandemia. A assessoria será feita pelo padre Jânison de Sá - Assessor Nacional para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB.

Inscrições pelo link: Link de inscrição 

As vagas são limitadas!

Cronograma

O encontro será dividido em três momentos e também contará com certificado de participação.

Sexta-feira: 30/04/21 à noite - 20h às 21h30.

Sábado: 01/05/21, das 9h às 11h e à tarde das 15h às 17h.

A Comissão Nacional de Presbíteros (CNP) se reuniu nos dias 23 a 26 de fevereiro, em São Paulo (SP). Participaram do encontro, os presidentes das Comissões Regionais de Presbíteros (CRP) e o bispo referencial da Comissão Nacional, Dom André Vital Félix da Silva. Padre André Luís do Vale, coordenador da Comissão de Presbíteros do Regional Centro-Oeste, participou.

Durante a reunião foi apresentada a realidade de cada regional a partir da situação de pandemia do coronavírus. “Foram várias experiências de sofrimentos, desafios como também de unidade, comunhão e solidariedade apresentados”, afirmou padre André. “Essa atual situação tem afetado enormemente as pessoas do nosso País e não é diferente para os sacerdotes que também estão na linha de frente na ajuda espiritual, humana, social e econômica. São muitas as experiências de solidariedade, inclusive, entre as paróquias e padres. O tema do cuidado esteve presente, o presbítero que cuida de si e do povo de Deus, como também cuida dos irmãos no ministério”, disse.

Outro tema tratado a reunião foi sobre a Pastoral Presbiteral como espaço de comunhão e cuidado, comunhão entre si e com os bispos. “Foi evidenciado que é importante o cuidado para que não cresça a polarização e que os sacerdotes sejam um ponto de unidade na diversidade e também vivendo a caridade fraterna, sobretudo com os irmãos em dificuldade, fortalecendo assim a fraternidade e a comunhão presbiteral”, ressaltou padre André.

Durante a reunião houve espaço também para tratar de temas mais práticos, como o estatuto, eleição da nova presidência da Comissão Nacional de Presbíteros (CNP). Foi feita a prestação de contas da Comissão e sobre o 18º ENP (Encontro Nacional de Presbíteros) que foi adiado para os dias 10 a 16 de maio de 2022, a se realizar na cidade de Aparecida (SP). Para esse encontro ainda é possível fazer a inscrição.

Padre André Luís disse ainda que foram dias de intenso trabalho e oração e que a CNP se solidarizou com as vítimas do novo coronavírus. “Foram dias muito trabalho, mais também de partilha, orações, fraternidade. Nós da Comissão Nacional de Presbíteros solidarizamos com todas as vítimas desta pandemia, de modo especial, dos sacerdotes do nosso Brasil e de todos os familiares. Convido a intensificar as orações pelos sacerdotes do nosso regional. Que São João Maria Vianney interceda por todos”.

 

Segunda, 08 Março 2021 16:14

Tempo oportuno e favorável

A liturgia é um grande pedagogo que no decorrer do ano nos acompanha despertando em nós valores essenciais à nossa vida. O faz através de suas propostas que naturalmente aguardam respostas concretas, seja por parte da comunidade no seu conjunto, como de qualquer discípulo(a) de Jesus.
Porque a Quaresma é um tempo favorável? Porque a misericórdia, o coração grande de Deus nos procura, abraça e reconcilia. Ele nunca quer a morte do pecador, mas que se converta e viva.

Tomando consciência dos limites, das contradições, dos pecados que carregamos, se desencadeia na consciência individual e coletiva um processo de mudança, de recuperação do que se perdeu, de conversão radical. Resultado: o abraço amoroso do Pai, a recuperação dos projetos originais de Deus, a restauração de um mundo sem divisões, mas fraterno e justo, a vida nova que tem seu ponto forte na vivência das Bem Aventuranças evangélicas. Perder uma oportunidade como esta não vale a pena.

Mas como preencher as propostas quaresmais de forma sólida e segura?
O que nos foi anunciado no início da Quaresma é muito importante e concreto, simples e possível para todos: Oração, Jejum, Esmola, Diálogo ecumênico.

1. Só Deus é Deus e precisamos recuperar um diálogo sério com ele. Não é suficiente a dimensão ritual. Deus é pessoa e a oração nos coloca na dimensão de diálogo da criatura com o Criador, do filho para com o Pai. Nos é oferecido o exemplo de Jesus que se retira para o encontro pessoal com o Pai, encontro que o torna forte contra os desvios do tentador e forte em chegar com liberdade e dignidade até o final da missão que lhe foi confiada.
Oração é coisa séria que precisa de coração, tempo e entrega.

2. Na medida em que se percebe o próprio limite e insuficiência se faz de tudo para recuperar. Reduzir o jejum simplesmente a não comer carne na sexta-feira ou jejuar na quarta-feira de cinza e na sexta-feira santa é muito insuficiente. Quantas realidades cotidianas exigem de nós renúncias, disciplina! Jejuar é largar de mão tudo o que prejudica, escraviza, desvirtua. Colocar um freio à língua, aos olhos, aos sentimentos, à ganância, ao celular, à prepotência e ao orgulho, etc. entra na lógica do jejum, e isso é muito mais custoso a ser feito do que o simples não comer carne.

3. Adquire uma importância grande a prática da esmola, quer dizer da gratuidade absoluta, típica de quem dá sem pretender nada de volta; da solidariedade concreta de quem vê Lázaro à sua porta e não o despreza; de quem enxerga no pobre que tem fome, vive desesperado e sem perspectivas a imagem do Cristo vivo.
A caridade precisa voltar a ser exercida no sentido evangélico, sem tocar trombetas para serem vistos e elogiados. Sem ela não há eternidade e convivência eterna com o Deus da vida e da Fraternidade.

4. A Campanha ecumênica deste ano sobre "Fraternidade e diálogo - compromisso de amor" , é um estímulo grande para recuperar o pensamento de Paulo aos Efésios: "Cristo é a nossa paz, do que era dividido fez uma unidade".
O texto-Base da Campanha oferece muitas pistas de conscientização e de ação, precisa conhecê-lo, sem cair de forma banal em preconceitos que acabam não permitindo de dar passos para o sonho de Deus.

Luzes e pistas nos são oferecidas abundantemente. Vale a pena aceitá-las e vivê-las para poder chegar à vida plena, à Páscoa da luz, a uma fraternidade universal que responda ao projeto inicial de Deus, restaurado e solidificado com a Morte e Ressurreição de Jesus.

Dom Carmelo Scampa
Bispo emérito de São Luís de Montes Belos

A Santa Missa na Catedral de Brasília, no dia 24 de janeiro deu início às atividades da Pastoral da Sobriedade em 2021. Presidida pelo arcebispo Dom Paulo Cezar da Costa, a tradicional celebração tem o objetivo de fortalecer e motivar os agentes da pastoral, sobretudo durante o tempo de pandemia.

De lá para cá, várias atividades vêm acontecendo. No último dia 5 de fevereiro, a coordenação regional da pastoral se reuniu de modo virtual com seus colaboradores diocesanos para juntos partilharem as experiências e desafios vividos em decorrência da pandemia, bem como definirem as alternativas de atuação para o ano de 2021.

Segundo a coordenadora regional, Alessandra Silva, as reuniões dos grupos de autoajuda na Arquidiocese de Brasília e em todo o regional, antes realizadas presencialmente, estão acontecendo semanalmente pelas plataformas virtuais. “A Pastoral da Sobriedade está se adaptando e utilizando as alternativas existentes através das novas ferramentas para continuar com o seu trabalho pastoral em todo Regional Centro-Oeste”, afirmou.

No dia 13 de fevereiro, os agentes da pastoral da Arquidiocese de Brasília realizaram uma Visita Missionária para levar os passos da Pastoral da Sobriedade aos acolhidos na Fazenda Masculina Nossa Senhora da Anunciação, em Luziânia. A pastoral também desenvolveu atividades por ocasião da Semana Nacional de Prevenção ao Alcoolismo, que aconteceu de 13 a 19 de fevereiro.

Já neste mês de março, nos dias 13 e 14, acontecerá de forma virtual através da Plataforma Zoom, a Assembleia Geral Ordinária da Pastoral da Sobriedade, com o Conselho Diretor da Pastoral da Sobriedade, a Coordenação Nacional da Pastoral da Sobriedade, a Coordenação Nacional de Formação, o Conselho Econômico e Fiscal, os Coordenadores Regionais, os Coordenadores Diocesanos e os Assessores Eclesiásticos.

 

Segunda, 08 Março 2021 14:05

Parabéns, Mulher!

O Regional Centro-Oeste da CNBB parabeniza todas as mulheres pelo seu dia, de modo especial aquelas que atuam nesta porção da Igreja no estado de Goiás e no Distrito Federal, por meio das pastorais, organismos e movimentos do regional e das dioceses. Parabéns!

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Bispo referencial

Dom Marcony Vinícius Ferreira

Coordenador: Pe. Fábio Carlos
Contato (62) 99439-6064
E-mail: padrefc@outlook.com

 

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