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Terça, 09 Fevereiro 2021 12:16

Ser idoso é um presente de Deus

Foi apresentado, nesta terça-feira, o documento da Pontifícia Academia para a Vida sobre a condição da “terceira idade” depois da pandemia.

“A velhice: o nosso futuro. A condição dos idosos depois da pandemia.” Este é o título do documento publicado, nesta terça-feira (09/02), com o qual a Pontifícia Academia para a Vida (PAV), de acordo com o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, propõe uma reflexão sobre os ensinamentos a serem extraídos da tragédia causada pela difusão da Covid-19, sobre suas consequências para hoje e para o futuro próximo de nossas sociedades.

Repensar o modelo de desenvolvimento
Ensinamentos que evidenciaram uma dupla consciência: “Por um lado, a interdependência entre todos e, por outro, a presença de fortes desigualdades. Estamos todos à mercê da mesma tempestade, mas num certo sentido, também se pode dizer que estamos remando em barcos diferentes: os mais frágeis estão afundando todos os dias. É indispensável repensar o modelo de desenvolvimento de todo o planeta”, afirma o documento, que retoma a reflexão já iniciada com a Nota de 30 de março de 2020 (Pandemia e Fraternidade Universal), prosseguida da Nota de 22 de julho de 2020 (A Humana Communitas na Era da Pandemia). Reflexões desatualizadas sobre o renascimento da vida) e com o documento conjunto com o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (Vacina para todos. Vinte itens para um mundo mais justo e saudável) de 28 de dezembro de 2020. A intenção é “propor o caminho da Igreja, mestra de humanidade, a um mundo transformado pela Covid-19, a mulheres e homens em busca de sentido e esperança para suas vidas”.

A Covid-19 e os idosos
Durante a primeira onda da pandemia, uma proporção considerável de mortes pela Covid-19 ocorreu nas instituições para idosos, lugares que deveriam proteger a “parte mais frágil da sociedade” e onde a morte atingiu desproporcionalmente mais em relação à casa e ao ambiente familiar. “O que aconteceu durante a Covid-19 impede de descartar a questão com uma busca por bodes expiatórios, por culpados individuais. Por outro lado, é necessário que se levante um coro em defesa dos excelentes resultados daqueles que evitaram o contágio nos asilos. Precisamos de uma nova visão, de um novo paradigma que permita à sociedade cuidar dos idosos”.

Em 2050, dois bilhões de pessoas com mais de 60 anos
O documento da PAV evidencia que “do ponto de vista estatístico e sociológico, homens e mulheres têm geralmente hoje uma expectativa de vida mais longa. Esta grande transformação demográfica representa, de fato, um desafio cultural, antropológico e econômico”. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2050, haverá dois bilhões de pessoas com mais de 60 anos no mundo: uma a cada cinco pessoas será idosa. “Portanto, é essencial tornar nossas cidades lugares inclusivos e acolhedores para os idosos e, em geral, para todas as formas de fragilidade”.
Ser idoso é um presente de Deus

Em nossa sociedade, prevalece muitas vezes a ideia da velhice como uma idade infeliz, sempre entendida apenas como a idade da assistência, da necessidade e das despesas para o tratamento médico. “Ser idoso é um presente de Deus e um enorme recurso, uma conquista a ser salvaguardada com cuidado, mesmo quando a doença se torna incapacitante e surge a necessidade de cuidados integrados e de alta qualidade. É inegável que a pandemia reforçou em todos nós a consciência de que a riqueza dos anos é um tesouro a ser valorizado e protegido”, ressalta o documento.

Um novo modelo para os vulneráveis
Quanto à assistência, a PAV indica um novo modelo especialmente para os mais frágeis inspirado na pessoa “A implementação deste princípio implica uma intervenção articulada em diferentes níveis, que realiza um cuidado contínuo entre a própria casa e alguns serviços externos, sem cesuras traumáticas, não adequadas à fragilidade do envelhecimento”, especifica o documento, observando que “as casas de repouso devem se requalificar num contínuo sócio-sanitário, ou seja, oferecer alguns de seus serviços diretamente nos domicílios dos idosos: hospitalização em casa, cuidando da pessoa individual com respostas de assistenciais moduladas nas necessidades pessoais em baixa ou alta intensidade, onde a assistência social e sanitária integrada e o cuidado domiciliar continuam sendo o pivô de um novo e moderno paradigma”. Em substância, espera-se reinventar uma rede mais ampla de solidariedade “não necessariamente e exclusivamente baseada em vínculos de sangue, mas articulada de acordo com as pertenças, amizades, sentimentos comuns, generosidade recíproca na resposta às necessidades dos outros”.

O encontro entre gerações
Quanto ao confronto com os jovens, o documento evoca um “encontro” que possa levar para o tecido social “aquela nova seiva de humanismo que tornaria a sociedade mais solidaria”. Muitas vezes o Papa Francisco exortou os jovens a ficarem perto de seus avós”, acrescentando que “o homem que envelhece não se aproxima do fim, mas do mistério da eternidade. Para entender isto ele precisa se aproximar de Deus e viver na relação com Ele. Cuidar da espiritualidade dos idosos, de sua necessidade de intimidade com Cristo e de partilha da fé é uma tarefa de caridade na Igreja”. O documento deixa claro que “é somente graças aos idosos que os jovens podem redescobrir suas raízes, e é somente graças aos jovens que os idosos recuperam a capacidade de sonhar”.

A fragilidade como magistério
O testemunho que os idosos podem dar através de sua fragilidade também é precioso. “Ele pode ser lido como um magistério, um ensinamento de vida”, observa a reflexão, esclarecendo que “a velhice também deve ser entendida neste horizonte espiritual: é a idade propícia do abandono a Deus. À medida que o corpo enfraquece, a vitalidade psíquica, a memória e a mente diminuem, a dependência da pessoa humana de Deus parece cada vez mais evidente.”

A mudança cultural
Por fim, um apelo: “Toda a sociedade civil, a Igreja e as diversas tradições religiosas, o mundo da cultura, da escola, do voluntariado, do espetáculo, da economia e das comunicações sociais devem sentir a responsabilidade de sugerir e apoiar medidas novas e incisivas, para que seja possível acompanhar e cuidar dos idosos em contextos familiares, em suas próprias casas e, em todo caso, em ambientes domésticos que mais se assemelham a uma casa do que a um hospital. Esta é uma mudança cultural a ser implementada.”

Fonte: Vatican News

 

Aconteceu no sábado, 6 de fevereiro, a primeira reunião do ano, com os coordenadores diocesanos da Pastoral da Comunicação (Pascom) no Regional Centro-Oeste. O encontro virtual teve a participação da Arquidiocese de Brasília e das dioceses de Goiás, Anápolis, Luziânia e Uruaçu, além do coordenador regional, irmão Diego Joaquim.

Durante a reunião foram organizados os encontros de formação virtual para os agentes da Pascom do regional, conforme prevê o planejamento regional. Com a divisão das tarefas, ficou da seguinte forma:

- 10/04 - 15 às 16h30 - Tema: O Eixo da Espiritualidade - Assessoria: Diocese de Uruaçu / Plataforma virtual: Arquidiocese de Brasília / Artes para divulgação: Diocese de Goiás

- 05/06 - 15 às 16h30 - Tema: O Eixo da Formação - Assessoria: Diocese de Luziânia / Plataforma virtual: a definir / Artes para divulgação: a definir

- 07/08 - 15 às 16h30 - Tema: O Eixo da Produção - Assessoria: Arquidiocese de Brasília / Plataforma virtual: a definir / Artes para divulgação: a definir

- 02/10 - 15 às 16h30 - Tema: O Eixo da Articulação - Assessoria: Diocese de Anápolis / Plataforma virtual: a definir / Artes para divulgação: a definir

Para as funções que ainda não foram definidas, a coordenação regional conta com a atenção e disponibilidade das outras dioceses. É importante também que a agenda acima seja divulgada junto aos agentes de pastoral de Goiás e do Distrito Federal.

A Diocese de Luziânia e seu bispo, Dom Waldemar Passini Dalbello, informam, com grande pesar, o falecimento de Dom Afonso Fioreze, CP, na manhã do dia 6 de fevereiro, na residência da Comunidade Passionista da Paróquia São Paulo da Cruz (Pinheiros, São Paulo - SP). Após um período de agravamento rápido de um câncer, Dom Afonso descansa ao ouvir o chamado que consola: “Vinde, benditos de meu Pai!” (Mt 25,34).

Os irmãos bispos, os membros da Comunidade Passionista, o Clero de Luziânia, os familiares e uma grande número de amigos conquistados pelo carinho, a humildade e a sabedoria de Dom Afonso, somos todos chamados a louvar o Deus da Vida pelo tempo oferecido na convivência com um testemunho convicto de comunhão com a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo oferecido pelo saudoso irmão e bispo.

Biografia
Dom Afonso Fioreze nasceu em Rio Branco do Sul – PR no dia 1° de junho de 1942, filho do casal Luiz Segundo Fioreze e Ursulina Motin. Ingressou jovem na Congregação da Paixão de Jesus Cristo (Padres Passionistas), fazendo a profissão religiosa aos 03 de fevereiro de 1964. Poucos anos depois, 26 de julho de 1970, recebeu a ordenação sacerdotal em Rio Branco do Sul, depois de cursar Filosofia na PUC-PR e Teologia no Instituto de Teologia de Curitiba.

Antes do episcopado, exerceu as seguintes funções:
- Vigário paroquial e dirigente da Pastoral da Juventude na paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Colombo - PR (1970 a 1972);
- Vigário paroquial da paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Pinto Bandeira - RS; formador do Seminário Beato Galileu Nicolini e diretor da Escola Cenecista (1972-1977);
- Vigário paroquial da paróquia São Paulo da Cruz, em Pinheiros, São Paulo - SP (1977-1993), quando assumiu cargos de governo na Congregação Passionista: Ecônomo Provincial, por nove anos, e Superior Provincial, por sete anos;
- Em 1993 foi transferido para Porto das Caxias, Itaboraí - RJ, Arquidiocese de Niterói, onde permaneceu como pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição e Reitor do Santuário de Jesus Crucificado.
“Passio Christi Urget” (A Paixão de Cristo nos impulsiona)
Eleito para o episcopado aos 05 de novembro de 2003, Dom Afonso recebeu a ordenação no dia 15 de fevereiro de 2004, na cidade de Curitiba – PR. Escolheu como lema episcopal: “Passio Christi Urget” (A Paixão de Cristo nos impulsiona).

Tendo sido apresentado como Bispo Coadjutor da Diocese de Luziânia-GO no dia 06 de março de 2004, foi nomeado Bispo Diocesano pelo Papa João Paulo II aos 15 de setembro de 2004, diante da renúncia de Dom Agostinho Stefan Januszewicz.

Dom Afonso cumpriu sua missão de Bispo Diocesano até a aceitação de sua renúncia pelo Papa Francisco, aos 12 de julho de 2017. No dia 22 de julho daquele ano, antes de voltar à residência dos Padres Passionistas, em São Paulo - SP, foi celebrada na Catedral Diocesana de Luziânia -GO a santa missa em ação de graças por seu pastoreio à frente da Diocese de Luziânia. Em sua homilia, Dom Afonso disse: "Eu vou embora...Não estamos aqui para lamentar! Na vida, nas vitórias ou nas derrotas, Deus está presente em tudo. Em todas as ações do ser humano, Deus está presente. Apesar das dificuldades e quando achamos que perdemos a direção das coisas, Deus age em favor do ser humano. Essa ação de Deus nos dá uma dimensão do que São Paulo diz: "... Nada pode nos separar do amor de Cristo".

Aconteceu no dia 01º de fevereiro, a primeira reunião do ano de 2021, da Comissão de Liturgia do Regional Centro-Oeste da CNBB. A reunião aconteceu de modo virtual. O bispo referencial, Dom Marcony Vinícius Ferreira, fez a oração inicial e conduziu o momento de formação sobre o Ano de São José e sua ligação com a Liturgia. Dom Marcony ressaltou os versículos bíblicos, especialmente de São Mateus, a respeito de São José e destacou a Carta Apostólica do papa Francisco Patris Corde, a respeito do Ano de São José. "Acolher o mistério de Deus em nós", destacou o bispo. Depois passou-se à programação do Encontro Regional de Liturgia e outros assuntos pertinentes à Comissão.

Este momento de encontro e de formação contou com a presença de Dom Giovani Carlos, bispo de Uruaçu. Também de Uruaçu, padre Wolney Alves (tesoureiro) e Ana Maria; da Diocese de Anápolis padre Fábio Carlos (coordenador), Gilmara Cristina, Cecília Caliman e Neulzay Alves; da Diocese de Itumbiara, padre Luís Fernando (vice-coordenador); da Diocese de Luziânia, padre Marcos Flávio (secretário); da Diocese de Formosa, padre Ozias e Neima Santos; da Diocese de São Luís dos Montes Belos, Geane Carla; da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, irmã Divina Paula e padre Diomar; da Diocese de Ipameri, irmã Roberta; da Arquidiocese de Brasília, Cleide Solano e Ana Lúcia.

Foi um momento de formação, e fraternidade e de muita espiritualidade, na esperança de em breve poderemos nos encontrar pessoalmente.

Informações e fotos: Pe. Fábio Carlos de Araújo
Coordenador da Comissão de Liturgia do Regional Centro Oeste da CNBB

 

No próximo dia 02 de fevereiro, terça-feira, a Igreja celebra o 25º Dia da Vida Consagrada. Por ocasião da data, a presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Maria Inês, gravou um vídeo de estímulo à vida religiosa e consagrada. “Como Conferência dos Religiosos e Religiosas do Brasil queremos no dia 02 de fevereiro, na 25ª jornada mundial da vida religiosa consagrada, renovar nosso empenho missionário sinodal e carismático com a ação evangelizadora do Brasil, sendo luz que brilha na escuridão”.

Irmã Maria Inês salienta, ainda, que a vida religiosa quer ser voz que grita nesse deserto da indiferença. “Que nada roube a nossa identidade carismática, fraterna e apostólica. Juntos e juntas, fortalecidos na confiança em Deus, e na proteção de Maria, Mãe da Igreja, Senhora de Aparecida, façamos nesse dia 02 de fevereiro, a renovação da nossa consagração à luz do Evangelho e de nossas constituições. E vamos dobrar os joelhos porque mais do que nunca precisamos de orações!”, exorta.

Parabéns Vida Consagrada do mundo e do Brasil, um grande e afetuoso abraço a todos e todas. Fiquem com Deus e com a Mãe de Aparecida!

Confira o vídeo na íntegra:

ASSISTA AQUI

Tríduo Preparatório
A Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta uma proposta de Tríduo preparatório ao dia 02, num esquema de Ofício Divino, que poderá ser utilizado num dos momentos orantes da Comunidade Religiosa, preferencialmente nas Vésperas, ou num horário prévio à realização das missas na comunidade eclesial, favorecendo também a participação de todo o povo de Deus.

No subsídio há, ainda, mensagens das presidentes de importantes organismos da Igreja no Brasil – Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Comissão Nacional dos Institutos Seculares do Brasil (CNISB) e Instituto de Pastoral Vocacional – representando todas as pessoas de vida consagrada.

Que o Dia da Vida Consagrada “produza frutos abundantes para a santidade e a missão da Igreja. Especialmente, ajude a fazer crescer na comunidade cristã a estima pelas vocações de especial consagração, a fazer com que se torne sempre mais intensa a oração para obtê-las do Senhor, fazendo amadurecer nos jovens e nas famílias uma generosa disponibilidade para receber esse dom. A vida eclesial no seu conjunto será beneficiada, e disso há de haurir força a nova evangelização” (São João Paulo II).

Baixe (aqui) a sugestão de tríduo.

Fonte: CNBB Nacional

Pela primeira vez em sua história em razão da pandemia do novo Coronavírus, o Curso Anual para os Bispos do Brasil, promovido pela arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, será realizado totalmente em formato digital de 26 a 28 de janeiro. O tema da 31ª edição do curso é a catequese e a implantação no Brasil do seu novo diretório.

Com uma média de participação anual de 100 bispos, número definido em razão da estrutura do Centro de Estudos e Formação do Sumaré onde o curso é realizado, a formação este ano não tem limite de inscrição por conta do seu formato virtual. Por outro lado, é necessária a inscrição dos bispos, por meio do link já enviado, para assegurar o acesso ao curso.

Os conferencistas serão dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização da Santa Sé, órgão ao qual a catequese é ligada no Vaticano; o padre Flávio Plácida, professor na Pontifícia Universidade Urbaniana. Os dois abordarão a atual consciência da Igreja sobre a catequese e as implicações de implementação do novo diretório.

O arcebispo de Curitiba (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom José Antônio Peruzzo, também integra o time de conferencistas com a tarefa de apresentar o histórico da caminhada da catequese no Brasil nas últimas décadas.


Segundo o arcebispo da arquidiocese do Rio de Janeiro, cardeal Orani Tempesta, o curso vai aprofundar as atualizações da catequese presentes nos documentos da Santa Sé e também da CNBB. Além da catequese, o cardeal destaca que o curso vai falar também da Palavra de Deus e o seu anúncio às pessoas.

“A palavra de Deus nos ajuda a viver como cristãos no mundo contemporâneo. Estamos encontrando alternativas para que a nossa fé, cada vez mais, seja bem vivida. Por isto, a escolha do tema da atualização da catequese. Vamos também ouvir sugestões dos bispos para aprimorar a formação oferecida”, disse.

Programação e metodologia do formato virtual

A programação do curso contemplará a realização de duas conferências ao longo do dia, sendo uma pela manhã e outra à tarde. Depois das conferências haverá tempo para os bispos interagirem com os conferencistas convidados.

Pequenos vídeos de 5 minutos, preparados por catequistas dos regionais da CNBB como o Sul 3, Leste 1, 2 e Norte 1, serão exibidos para apresentar experiências catequéticas do Brasil. Os audiovisuais abordarão os seguintes temas: bíblia e catequese, catequese e liturgia, catequese e culturas com foco no trabalho com indígenas, formação para catequistas e a cultura digital e catequese e família.

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portela Amado, relembrou que o cardeal Eugênio Salles disse, na primeira edição em 1990, que o curso anual oferecido aos bispos é um serviço que a arquidiocese do Rio de Janeiro presta à Igreja no Brasil. Identidade mantida pelo cardeal Eusébio Scheid e pelo atual arcebispo, cardeal Orani Tempesta.

Só em duas ocasiões o curso deixou de acontecer: no ano seguinte à sua criação porque os bispos indicaram que o melhor período para a sua realização seria em fevereiro, pediram para pular o ano de 1991 e retomar no ano seguinte; a segunda vez foi em função da realização da Conferência Episcopal Latino-Americana em Aparecida (SP), em 2007.

Dom Joel explica que a formação abrange duas vertentes: uma reflexiva e a outra de convívio e conhecimento de experiências pastorais relacionadas ao tema do curso. Temas como os documentos do Concílio Vaticano 2º, ecumenismo, missão, juventude, Comunicação foram abordados em suas 30 edições.

A formação, que conta sempre com um tema específico e é preparada com dois anos de antecedência, busca desenvolver uma reflexão teórica, teológica e pastoral sobre os temas da Igreja. Sua proposta metodológica se assenta na realização de conferências e outras atividades como conhecimento de experiências concretas ligadas ao aprofundamento. Em geral, os conferencistas são convidados vindos de universidades de Roma, ligados aos dicastérios e conselhos pontifícios da Santa Sé, bispos e professores brasileiros.

As inscrições dos bispos podem ser feitas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Fonte: CNBB Nacional

 

 

Prossegue a campanha de vacinação contra a Covid-19, no Vaticano, iniciada na manhã do dia 13 de janeiro, após a chegada do soro. Tanto o papa Francisco quanto o papa emérito Bento XVI já receberam a primeira dose da vacina.

“Posso confirmar que como parte do programa de vacinação do Estado da Cidade do Vaticano”, disse o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, respondendo às perguntas dos jornalistas, “até hoje a primeira dose da vacina para a Covid-19 foi administrada ao papa Francisco e ao papa emérito”.

Francisco havia anunciado durante a entrevista ao Tg5 que seria vacinado esta semana, enquanto o secretário particular de Bento XVI, Dom Georg Gaenswein, tinha confirmado que o papa emérito também seria vacinado.

Recorda-se que na entrevista o papa Francisco definiu a vacinação “uma ação ética, porque está em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a vida dos outros”.

Fonte: Vatican News

Sexta, 08 Janeiro 2021 17:57

O Batismo do Senhor

Queridos irmãos e irmãs!

Hoje a Igreja celebra a festa do Batismo de Nosso Senhor. Com esta celebração concluímos o tempo litúrgico do Natal. A Igreja recorda, neste dia, a segunda manifestação ou epifania de Nosso Senhor, ocorrida por ocasião do Seu batismo no Rio Jordão. Na Igreja Oriental esta festa é chamada de Teofania porque no batismo de Cristo, Deus apareceu, se revelou, em três pessoas.

Por que Jesus foi batizado? Ele não tinha pecado, então por que se submeteu ao batismo? Mateus nos diz, no seu Evangelho, que Jesus pediu a João para batizá-lo. Primeiro, ao contrário do batismo que recebemos, o batismo de João era um ritual judaico para se preparar para o tempo do fim, que João disse que viria rapidamente. Além de mudar a vida de uma forma positiva, esse tipo de batismo também era um rito de entrada para aqueles que queriam seguir o ensino de João Batista. Jesus foi retratado como sendo atraído por João Batista e sua mensagem. Mateus deixa claro que a situação é estranha, o que Jesus e João reconhecem. Mas assim que Jesus sai das águas do batismo, o verdadeiro significado do evento se torna claro. Sua identidade como Filho amado de Deus é confirmada pelo Espírito Santo e proclamada pela voz de Deus, declarando que Jesus é o Filho amado de Deus. De uma forma real, o batismo de Jesus pode ser visto como a inauguração de Jesus em um ministério que começará imediatamente. Esta confirmação do ministério divino de Jesus cumpre as proclamações do profeta do Antigo Testamento. O próximo passo de Jesus será seu confronto com o diabo no deserto. Lá, ele será desafiado a provar sua identidade.

Cristo não precisava do batismo de João. Embora Ele tenha aparecido na “substância de nossa carne” e fosse reconhecido “exteriormente como nós”, Ele era absolutamente sem pecado e impecável. Ele conferiu à água o poder do verdadeiro Batismo que removeria todos os pecados do mundo: “Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo”. O batismo de Cristo por São João foi uma espécie de preparatório sacramental para o Batismo que seria instituído por Cristo. Muitos fatos que acompanharam o batismo de Jesus no Jordão são um símbolo do que aconteceu no nosso Batismo. No batismo de Cristo, o Espírito Santo desceu sobre Ele; em nosso batismo, a Trindade fez morada em nossa alma. Em Seu batismo, Cristo foi proclamado o “Filho Amado” do Pai; em nosso batismo nos tornamos filhos adotivos de Deus. No batismo de Cristo, os céus foram abertos; no nosso batismo o céu foi aberto para nós. Em Seu batismo, Jesus orou; após nosso batismo, devemos orar para evitar o pecado real.

A grande maioria de nós foi batizada quando crianças e, provavelmente, não percebemos que a missão de anunciar o Evangelho e fazer discípulos de Jesus não é apenas o chamado de sacerdotes e religiosos. Todos os que são batizados como cristãos deveriam assumir esta missão! Portanto, a festa do Batismo de Jesus é um chamado para despertar todos nós para nossa missão de irmos e fazermos discípulos todos os povos.

Dom Washington Cruz, CP

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

A Igreja celebra no próximo domingo a Festa do Batismo do Senhor. Para favorecer a celebração da Palavra em família, a Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB oferece mais uma vez o roteiro com as orações e leituras do domingo, o Dia do Senhor.

Na celebração do Batismo do Senhor os fiéis são convidados a recordar o próprio batismo, quando “assumimos um compromisso com o Senhor, de vivermos para ele e a sua espera, escutando sua voz e imitando seu exemplo”. A Festa celebrada pela Igreja nesse domingo é oportunidade para pedir que “se renove em cada um de nós a graça recebida em nosso próprio batismo”.

O roteiro Celebrar em família é oferecido pela CNBB neste tempo de pandemia para favorecer a participação dos fiéis na vida da Igreja, meditando e rezando a liturgia da Palavra de cada domingo. “Vivendo a dignidade de povo sacerdotal que nosso batismo nos conferiu, podemos não só acompanhar, mas CELEBRAR com nossas famílias o Dia do Senhor”, ressalta a Comissão para a Liturgia.

 

Baixe o roteiro para a Festa do Batismo do Senhor

Fonte: CNBB Nacional

No Angelus deste domingo, 27, dia em que a Igreja celebra a Sagrada Família, o Papa Francisco anunciou a convocação de um “Ano especial dedicado à Família Amoris laetitia”, que será inaugurado em 19 de março de 2021, dia de São José e quinto aniversário de publicação da Exortação Apostólica. O encerramento está marcado para junho de 2022. Será "um ano de reflexão" e uma oportunidade para "aprofundar os conteúdos do documento":

“Essas reflexões serão colocados à disposição das comunidades eclesiais e das famílias para acompanhá-las em seu caminho. Desde agora, convido todos a aderir às iniciativas que serão promovidas ao longo do ano e que serão coordenadas pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida. Confiemos à Sagrada Família de Nazaré, em particular à São José, esposo e pai solícito, este caminho com as famílias de todo o mundo.”

Família de Nazaré, modelo para todas as família do mundo

O Angelus deste domingo, também foi rezado na Biblioteca do Palácio Apostólico, pois como Francisco havia explicado no Angelus na festa de Santo Estêvão, “devemos fazer assim, para evitar que as pessoas venham para a Praça” e assim colaborar com as disposições dadas pelas Autoridades, “para ajudar a todos nós a escapar desta pandemia.”

Dirigindo-se a quem o acompanhava pelos meios de comunicação, o Papa chamou a atenção para o fato de que “o Filho de Deus quis ter necessidade, como todas as crianças, do calor de uma família”, e precisamente por isso, “porque é a família de Jesus, a de Nazaré é a família modelo, em que todas as famílias do mundo podem encontrar o seu ponto de referência seguro e uma inspiração segura. Em Nazaré brotou a primavera da vida humana do Filho de Deus, no momento em que Ele foi concebido pela ação do Espírito Santo no seio virginal de Maria.”

Família evangeliza com exemplo de vida

Jesus transcorreu sua infância com alegria na Casa de Nazaré, envolvido “pela solicitude maternal de Maria e pela solicitude de José, em quem Jesus pôde ver a ternura de Deus”.

Ao imitar a Sagrada Família, somos chamados a redescobrir o valor educativo do núcleo familiar: isso requer que seja fundado no amor que sempre regenera as relações, abrindo horizontes de esperança. Em família se poderá experimentar uma comunhão sincera quando ela é casa de oração, quando os afetos são sérios, profundos, puros, quando o perdão prevalece sobre a discórdia, quando a dureza cotidiana do viver é amenizada pela ternura recíproca e pela serena adesão à vontade de Deus. Desta forma, a família se abre à alegria que Deus dá a todos aqueles que sabem dar com alegria. Ao mesmo tempo, encontra energia espiritual para se abrir ao exterior, aos outros, ao serviço dos irmãos, à colaboração para a construção de um mundo sempre novo e melhor; capaz, por isso, de ser portadora de estímulos positivos; a família evangeliza com o exemplo de vida.

“Em família se poderá experimentar uma comunhão sincera quando ela é casa de oração, quando os afetos são profundos e puros, quando o perdão prevalece sobre a discórdia, quando a dureza cotidiana do viver é amenizada pela ternura recíproca e pela serena adesão à vontade de Deus.”

Com licença, perdão, obrigado

O Papa recordou que nas famílias existem problemas, que às vezes se briga, “mas somos humanos, somos fracos, e todos temos às vezes este fato que brigamos em família”. Mas a recomendação, já feita em outras oportunidades, é que não se acabe o dia sem fazer as pazes, pois “a guerra fria no dia seguinte é muito perigosa”. E lembrou as três palavras fundamentais para que o ambiente em família seja bom: "com licença", "perdão", "obrigado". “Não ser invasivos”, agradecer sempre, pois “a gratidão é o sangue da alma nobre”, e depois pedir perdão, das três, a palavra mais difícil de dizer.

Famílias, fermento de uma nova humanidade

E o exemplo de evangelizar com a família, continuou então Francisco, é o chamado que nos é feito pela festa de hoje, que nos repropõe o ideal de amor conjugal e familiar, assim como foi enfatizado na Exortação Apostólica Amoris laetitia.

Ao concluir, o Papa pediu à Virgem Maria, que” faça com que as famílias de todo o mundo fiquem cada vez mais fascinadas pelo ideal evangélico da Sagrada Família, para assim se tornar fermento de nova humanidade e de uma nova solidariedade concreta e universal.”

A oração de Francisco pelas famílias marcadas pelas feridas da incompreensão e da divisão

Após rezar o Angelus, ao saudar as famílias, grupos e fiéis que acompanham pelos meios de comunicação, o Santo Padre dirigiu seu pensamento em particular “às famílias que nos últimos meses perderam um familiar ou foram provadas pelas consequências da pandemia. Penso também nos médicos, enfermeiras e todo o pessoal de saúde cujo grande empenho na linha de frente do combate à propagação do vírus teve repercussões significativas na vida familiar”.

O Papa também confiou ao Senhor “todas as famílias, especialmente as mais provadas pelas dificuldades da vida e pelas feridas da incompreensão e da divisão. O Senhor, nascido em Belém, conceda a todas a serenidade e a força para caminharem unidos no caminho do bem”.

Fonte: Vatican News

 

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