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Na manhã de terça-feira (10) teve início a reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na sede da entidade, em Brasília. Durante o encontro, os bispos dão continuidade à preparação da 53ª Assembleia Geral (AG) da CNBB, que ocorrerá de 15 a 24 de abril, em Aparecida (SP). Este ano, a AG será eletiva, ou seja, serão escolhidos a Presidência e os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais.

Entre outros assuntos, os bispos do Conselho Permanente da CNBB refletem, sobre a Análise de Conjuntura atual e apresentam também assuntos próprios dos regionais. Também estão na pauta da reunião o Ano da Paz, o Fundo Nacional de Solidariedade e o planejamento do calendário de atividades da CNBB para 2016.

A Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial apresentará um documento sobre missão e cooperação missionária. Já a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada falará sobre os encaminhamentos da pesquisa sobre o Clero no Brasil e a proposta da Escola de Formadores.

A reunião do Conselho Permanente prosseguirá até quinta-feira, 12.

Assessores

Antecedendo a reunião do Conselho Permanente, o Grupo de Assessores (GA) da CNBB também esteve reunido no dia 9, em Brasília, em um momento de avaliação, partilha e estudo das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o quadriênio de 2015 a 2019.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, acompanhou a reunião. Na oportunidade, dom Leonardo falou sobre os preparativos da 53ª Assembleia Geral da CNBB.
O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, padre Ari Reis, conduziu o estudo sobre as DGAE.

Conselho Permanente da CNBB

É formado pela Presidência da entidade, pelos presidentes das 12 Comissões Episcopais Pastorais e pelos representantes dos 17 Regionais da CNBB, num total de 41 bispos.

 

Reunido desde ontem (10), em Brasília, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), discute diversos assuntos. Por telefone, o bispo da Diocese de Uruaçu e presidente do Regional Centro-Oeste, Dom Messias dos Reis Silveira, destacou os principais pontos abordados no encontro.

“Discutimos sobre a conjuntura atual, sobretudo política, no que diz respeito aos atuais manifestos em torno do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff; sobre o Ano da Paz proposta pela CNBB, entre outros temas; mas o assunto que mais exige dos bispos é a 53ª Assembleia Geral da CNBB que acontecerá no próximo mês de abril”, disse.

Segundo Dom Messias, nesta quarta-feira (11) no período da manhã, a presidência da CNBB; os presidentes dos 18 Regionais e presidentes de Comissões Episcopais, cerca de 40 bispos, simularam o processo de votação em urna eletrônica, que na Assembleia Geral escolherá a nova presidência da instituição para os próximos quatro anos (2015-2019). “Nesta simulação escolhemos a nova presidência, composta apenas com irmãos bispos que já faleceram”, brincou.

Outro ponto discutido na reunião são as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). É um documento da CNBB e linha condutora das ações pastorais da Igreja, conforme o próprio nome diz. “Esse documento que é reformulado a cada quatro anos sofrerá desta vez apenas alguns ajustes e também acréscimos da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do papa Francisco, sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual”, antecipou o bispo.

Campanha da Fraternidade

O Conselho Permanente ainda discute, conforme Dom Messias, a realidade de desigualdades sociais no Brasil, em consonância com a temática da Campanha da Fraternidade desde ano. Na reunião os prelados opinam sobre os temas apresentados e participam também de momentos de orações, missas e diálogo. Segundo ele, “sempre com o pensamento no melhor para a Igreja no Brasil”. No encerramento do encontro, nesta quinta-feira (12), os bispos concluem uma nota sobre o Ano da Paz. Trata-se de um período de reflexões, orações e ações sociais, que se estenderá até o Natal deste ano. O texto-final será apresentado ao episcopado brasileiro na Assembleia Geral da CNBB, em abril.

 

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota, na tarde desta quinta-feira (11), na qual expressa sua preocupação diante da realidade atual do Brasil, no que tange ao aspecto político e social democrático.

O texto, aprovado na reunião do Conselho Permanente, que aconteceu de 10 a 12 de março, justifica que essa preocupação se dá “diante o delicado momento pelo qual passa o país”. Os bispos se referem ao “escândalo da corrupção na Petrobras, as recentes medidas de ajuste fiscal adotadas pelo Governo, a crise na relação entre os três Poderes da República e manifestações de insatisfação da população”. E alertam que esses sinas podem “enfraquecer o Estado Democrático de Direito, conquistado com muita luta e sofrimento”, caso sejam negados ou mal administrados.

Durante a reunião do Conselho Permanente também foi dada continuidade à preparação para a 53ª Assembleia Geral da CNBB; além dos membros terem abordado o Projeto Missionário Intercongregacional que a Igreja no Brasil promove no Haiti, desde 2010, e a criação da Escola Nacional de Formadores “Jesus Bom Pastor”.

Leia a nota na íntegra:

 

Nota da CNBB sobre a realidade atual do Brasil
“Pratica a justiça todos os dias de tua vida e não sigas os caminhos da iniquidade” (Tb 4, 5)

 

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, nos dias 10 a 12 de março de 2015, manifesta sua preocupação diante do delicado momento pelo qual passa o País. O escândalo da corrupção na Petrobras, as recentes medidas de ajuste fiscal adotadas pelo Governo, a crise na relação entre os três Poderes da República e manifestações de insatisfação da população são alguns dos sinais de uma situação crítica que, negada ou mal administrada, poderá enfraquecer o Estado Democrático de Direito, conquistado com muita luta e sofrimento.

Esta situação clama por medidas urgentes. Qualquer resposta, no entanto, que atenda antes ao mercado e aos interesses políticos que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e desvia-se do caminho da justiça. Cobrar essa resposta é direito da população, desde que se preserve a ordem democrática e se respeitem as instituições da comunidade política.

Diante das suspeitas de corrupção na gestão do patrimônio público, manifestamos nossa firme convicção de que a justiça e a ética requerem uma cuidadosa apuração dos fatos e a responsabilização, perante a lei, de eventuais corruptos e corruptores. Enquanto a moralidade pública for olhada com desprezo ou considerada um empecilho à busca do poder e do dinheiro, estaremos longe de uma solução para a crise vivida no Brasil. A solução passa também pelo fim do fisiologismo político que alimenta a cobiça insaciável de agentes públicos, comprometidos com a manutenção de interesses privados. Urge, ainda, uma profunda reforma política que renove em suas entranhas o sistema político em vigor.

Comuns em épocas de crise, as manifestações são um direito democrático que deve ser assegurado a todos pelo Estado. O que se espera é que sejam pacíficas. “Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao seu descrédito” (Nota da CNBB 2013).

Nesta hora delicada e exigente, a CNBB conclama as Instituições e a sociedade brasileira ao diálogo. Na livre manifestação do pensamento, no respeito ao pluralismo e às legítimas diferenças, este momento poderá contribuir para a paz social e o fortalecimento das Instituições Democráticas.

Deus, que acompanha seu povo e o assiste em suas necessidades, abençoe o Brasil e dê a todos força e sabedoria para contribuir para a justiça e a paz. Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, interceda pelo povo brasileiro.
Brasília, 12 de março de 2015

Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida – SP
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva, OFM
Arcebispo de São Luis do Maranhão – MA
Vice Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

 

 

Está em fase de conclusão a pesquisa Ação Social da Igreja Católica no Brasil, feita pela Fundação Esquel Brasil e encomendada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Os trabalhos tiveram início em novembro do ano passado em 26 dioceses das cinco regiões brasileiras. No Regional Centro-Oeste da CNBB (Distrito Federal e Goiás), foram ouvidos pastorais, movimentos e institutos religiosos e das arquidioceses de Goiânia em Brasília.

A pesquisadora Aldiza Soares da Silva, que esteve em Goiânia de 9 a 13 de março, foi entrevistada pela Assessoria de Comunicação do Regional Centro-Oeste e explicou os objetivos da pesquisa. “A CNBB quer quantificar e identificar a ação social da Igreja Católica no Brasil e mostrar o significado dessa ação para a sociedade”, disse.

Critérios

As iniciativas foram selecionadas com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e também considerando pastorais sociais com atuação em nível nacional. Em Goiânia, por exemplo, a pesquisa contemplou as pastorais da Saúde, Pessoa Idosa, Sobriedade, Pastoral do Povo de Rua e o Movimento Anjos das Ruas, que trabalha com pessoas em situação de rua, além de ações sociais desenvolvidas em paróquias.

Aldiza não pode adiantar muita coisa, já que os dados ainda serão tabulados e analisados, mas comentou que “a situação jurídica implantada no Brasil impede que os cristãos realizem a missão da caridade”. O resultado será apresentado aos bispos do Brasil reunidos na 53ª Assembleia Geral da CNBB, que acontecerá de 15 a 24 de abril, em Aparecida (SP).

 

Na tarde desta segunda-feira, 16 de março, aconteceu a primeira reunião da Comissão de Liturgia do Regional Centro-Oeste (Distrito Federal e Goiás) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Participaram do encontro, que teve lugar na sede do Regional em Goiânia, um representante de cada Pastoral Litúrgica na Arquidiocese de Goiânia e nas dioceses de Formosa, São Luís de Montes Belos, Uruaçu, Rubiataba e Mozarlândia e Itumbiara.

O objetivo do encontro foi partilhar as ações que estão sendo desenvolvidas nas dioceses, bem como avaliar as atividades litúrgicas realizadas no ano passado. O grupo prepara também o Encontro Regional de Formação Litúrgica, que acontecerá em outubro deste ano em Goiânia.

De acordo com o bispo de Rubiataba-Mozarlândia (GO) e referencial para a Liturgia no Regional Centro-Oeste, Dom Adair José Guimarães, a proposta da Comissão é desenvolver mecanismos para que as dioceses possam assumir a liturgia em todas as esferas da Igreja. “Temos a preocupação de fazer com que a proposta prevista no Concílio Vaticano II sobre liturgia seja levada a todas as comunidades da Igreja, para melhor colaborar com a evangelização de maneira mais viva, encarnada e acessível, sem perder a nobreza e riqueza da ritualidade e dos aspectos bíblico e teológico”, afirmou.

 

Em nota, a Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz do Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reafirma o seu compromisso com as mais de 3 mil famílias Sem Terra que ocuparam por cerca de seis meses a Fazenda Santa Mônica, em Corumbá (GO).

No texto, os bispos destacam que a desocupação pacífica, realizada no início do mês, só foi possível, graças ao diálogo estabelecido com as famílias, a polícia e os governos Federal e Estadual. Os bispos ainda reiteram que os termos do compromisso conquistados sinalizam para a solução da questão agrária na região.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA

Quarta, 20 Julho 2016 12:12

Romaria no Ano Santo da Misericórdia

 

Todos os anos milhares de romeiros se dirigem ao Santuário de Nossa Senhora da Abadia, no Muquém, na esperança de viverem dias de alegrias na presença da Santa Mãe de Jesus. A Virgem da Abadia tem grande significado na vida de seus filhos, pois cada romeiro conhece a sua ternura e o seu poder de cura dos males físicos e espirituais. Muitos já receberam graças especiais para suas vidas ao voltarem seus olhares e pensamentos para Nossa Senhora da Abadia.

A Romaria deste ano acontece dentro do Ano Santo da Misericórdia. Nossa Senhora vai tocar de perto o coração de muitos filhos e indicar a eles o caminho do confessionário para que deixem o peso do pecado e reencontrem a bela leveza dos reconciliados.
Durante a romaria os peregrinos poderão sentir o abraço misericordioso do Pai que deseja recolocar cada um de seus filhos novamente dentro da casa, como fez com o filho pródigo. É sabido que muitos fiéis se afastaram, se esqueceram do primeiro amor e na romaria poderão se reencontrar.

O Santuário terá uma programação especial para que o romeiro recolha o máximo de graças para sua vida. Quando se fala em recolher graças podemos imaginar uma pessoa diante de uma fonte de água pura. Caso ela tenha uma vasilha poderá não apenas saciar-se, mas poderá levar a água para casa. A quantidade a ser levada depende do tamanho da vasilha que se tem. Na Romaria cada um é convidado a ter uma grande abertura de coração para recolher no bojo de sua vida as graças divinas.

Quando se fala em romaria se pensa em deslocamento para um lugar sagrado. É com essa esperança que cada um que se dirige a Muquém na qualidade de romeiro, deve ir ao encontro do sagrado. O coração humano deve tornar-se o lugar do ir e vir das graças divinas, pois elas passam pela vida, mas devem ser compartilhadas.

A romaria é uma peregrinação. Durante os dias de sua realização haverá várias peregrinações dos romeiros iniciando no portão principal de entrada para as terras sagradas, onde ficam acampados os romeiros, percorrendo aquele belo jardim de Nossa Senhora até passarem pela Porta Santa e ingressarem com alegria e unção no Santuário.

“A peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na sua existência. A vida é uma peregrinação e o ser humano é viator, um peregrino que percorre uma estada até a meta desejada. Também para chagar a Porta Santa, tanto em Roma, como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação. Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício. Por isso, a peregrinação há de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos como os outros como o Pai é conosco” (MV 14).

Envoltos nesta mística de peregrinação a ser realizada neste Ano da Misericórdia cada peregrino deve se por a caminho com o espírito de fé e ter dentro de si a certeza de que a pedra de seu pecado e das consequências do mesmo vão se desfazer na Confissão, na Eucaristia, nas orações realizadas e na indulgência recebida.

Dom Messias dos Reis Silveira
Bispo diocesano de Uruaçu-GO e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB


Teve início nesta terça-feira (19), na Casa de Retiros Lagoa da Cruz, em Campo Grande (MS), o Encontro de Secretários Executivos de 16 Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na abertura dos trabalhos, o secretário geral, Dom Leonardo Ulrich Steiner, falou aos presentes sobre a estrutura da CNBB, com seus avanços, desafios e os objetivos do encontro: conhecer a realidade do Regional Oeste 1 (Mato Grosso do Sul), e estreitar o relacionamento entre os demais regionais pela convivência dos secretários executivos.

Participam do encontro que segue até quinta-feira (21), secretários de 16 regionais, exceto do Norte 3 (Tocantins) e Nordeste 4 (Piauí). Na programação, os participantes tiveram visão geral da pastoral no regional anfitrião, apresentada pelos sete coordenadores de pastoral das dioceses e nesta quarta-feira (20) eles visitam uma realidade indígena durante todo o dia.

 


Com o tema, “Misericordiosos como o Pai” e lema, “Felizes os que são misericordiosos, porque alcançarão misericórdia (Mt 5, 7)”, a Pastoral Bíblico-Catequética do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) irá realizar no próximo dia 21 de agosto, a 7ª Romaria dos Catequistas a Trindade.

As caravanas de todo o regional se concentrarão no Portal da Fé, na entrada de Trindade, às 5h30 e sairão em procissão às 6h para o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Serão feitas quatro paradas com reflexões conduzidas pelo padre Eduardo Calandro. A celebração eucarística será às 8h, presidida pelo bispo de Goiás e referencial para a Pastoral Bíblico-Catequética, Dom Eugênio Rixen.

Após a missa, haverá um momento cultural no Ginásio de Esportes, que fica atrás do Santuário, até o meio-dia, com animação dos cantores Alexandre e Elaine. A pastoral pede que os coordenadores de catequese organizem almoço para sua caravana e que cada diocese leve faixas de identificação.

Mais informações: (62) 3312-1391 e 99655-4299 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Foi inaugurado no dia 30 de junho, na cidade de Goiás, o Arquivo Diocesano Dom Tomás Balduíno, reestruturado com recursos do PAC Cidades Históricas, do Governo Federal. O investimento nas obras foi de R$ 1,33 milhão, administrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Estiveram presentes no evento o governador de Goiás, Marconi Perillo; a presidente do IPHAN, Kátia Bogéa, a superintendente do Iphan-GO, Salma Saddi, a prefeita da cidade de Goiás, Selma Bastos e a secretária da Educação e Cultura Raquel Teixeira, entre outros.

Entre os arquivos da Diocese constam documentos de valor histórico como batismos, casamentos e óbitos dos séculos XVIII, XIX e XX, disponíveis para consulta pública. A documentação relativa ao bispado de Dom Tomás Balduíno, incluindo arquivos do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Comissão Pastoral da Terra, vão fazer parte do acervo. O imóvel da Diocese está inserido no Conjunto Arquitetônico e Urbanístico da cidade de Goiás, tombada pelo Iphan em 1978.

No início da cerimônia foi exibida a última gravação em vídeo de Dom Tomás durante a II Assembleia dos Povos Indígenas de Goiás e Tocantins, em maio de 2013, onde o bispo emérito de Goiás fala de um “grande processo esperado de toda humanidade de inspiração que vem de baixo, dos povos do chão, dos povos ancestrais, dos povos negros e indígenas”. Fala ainda que esse povo é “consciente de seu protagonismo e de ser sujeito, autor e destinatário de nossa caminhada”.

Todos que discursaram destacaram a importante contribuição de Dom Tomás Balduino na defesa dos povos indígenas e da reforma agrária. Exemplo disso foi o discurso de Dom Eugênio Rixen, bispo de Goiás: “Dom Tomás marcou a história do Brasil pela sua defesa aos povos indígenas e pela sua luta pela reforma agrária. Ele transformou a Igreja de estilo medieval para a Igreja participativa e comprometida. Aqui os pesquisadores vão poder encontrar um material precioso da luta dos movimentos sociais e da Igreja na democratização do país”.

 

Fonte: Diocese de Goiás

 

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Bispo referencial

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