Está em fase de conclusão a pesquisa Ação Social da Igreja Católica no Brasil, feita pela Fundação Esquel Brasil e encomendada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Os trabalhos tiveram início em novembro do ano passado em 26 dioceses das cinco regiões brasileiras. No Regional Centro-Oeste da CNBB (Distrito Federal e Goiás), foram ouvidos pastorais, movimentos e institutos religiosos e das arquidioceses de Goiânia em Brasília.
A pesquisadora Aldiza Soares da Silva, que esteve em Goiânia de 9 a 13 de março, foi entrevistada pela Assessoria de Comunicação do Regional Centro-Oeste e explicou os objetivos da pesquisa. “A CNBB quer quantificar e identificar a ação social da Igreja Católica no Brasil e mostrar o significado dessa ação para a sociedade”, disse.
Critérios
As iniciativas foram selecionadas com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e também considerando pastorais sociais com atuação em nível nacional. Em Goiânia, por exemplo, a pesquisa contemplou as pastorais da Saúde, Pessoa Idosa, Sobriedade, Pastoral do Povo de Rua e o Movimento Anjos das Ruas, que trabalha com pessoas em situação de rua, além de ações sociais desenvolvidas em paróquias.
Aldiza não pode adiantar muita coisa, já que os dados ainda serão tabulados e analisados, mas comentou que “a situação jurídica implantada no Brasil impede que os cristãos realizem a missão da caridade”. O resultado será apresentado aos bispos do Brasil reunidos na 53ª Assembleia Geral da CNBB, que acontecerá de 15 a 24 de abril, em Aparecida (SP).