Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
A Pastoral da Sobriedade do Regional Centro-Oeste promoveu nos dias 1º a 3 de junho, na cidade de Itapuranga, Diocese de Goiás, o 3º Acampamento Life, com o tema “A Misericórdia de Deus que impulsiona para a Sobriedade”. O encontro faz parte de uma das cinco frentes desenvolvidas pela Pastoral da Sobriedade, além dos grupos de autoajuda e é direcionado para a prevenção ao uso indevido de drogas em suas três dimensões com o objetivo de possibilitar a vivência da sobriedade por meio do programa de vida nova pela misericórdia de Jesus Cristo libertador. O pronunciamento de boas-vindas e acolhida ao evento foram feitos pelo pároco de Itapuranga, padre Celso, pelo diácono Lindoir e pelo Sr. Nilson Almeida Vieira, coordenador regional da Pastoral da Sobriedade.
Durante os três dias de evento, os participantes puderam viver momentos únicos em sua vida por meio de uma experiência profunda com o amor misericordioso de Deus. Houve palestras, testemunhos, trocas de vivências nas partilhas, teatro e momentos de Adoração ao Santíssimo. Fernando Barbosa, que é psicólogo clínico e o assessor de formação nacional da Pastoral da Sobriedade, foi quem conduziu todo o encontro e proferiu as palestras.
O leigo Marcos Calebe Lima, após proferir palestra sobre a misericórdia divina, apresentou um momento teatral oracional, fazendo com que todos que ali estavam pudessem sentir a misericórdia de Deus tocando sua vida e sua história. Calebe atua também por meio de palestras direcionadas para jovens que agregam o canto e o teatro como formas lúdicas de evangelização.
Estiveram presentes duas Comunidades Terapêuticas, um público variado de sete dioceses do Regional Centro-Oeste que foram animados pelo Ministério de Música da Renovação Carismática Católica (RCC) de Itapuranga, e o Ministério de Música Lugar Seguro, da Cidade Ocidental.
No sábado (2) o assessor Fernando Barbosa proferiu palestra sobre a reflexão da vivência dos 12 Passos da Pastoral. Houve também comemoração dos 20 anos da Pastoral da Sobriedade com uma mesa de festa e um mural de fotos ao fundo que marcaram a trajetória do Regional Centro-Oeste no decorrer desses anos.
A coordenação regional da Pastoral da Sobriedade, representada por Nilson e Alessandra, agradecem a colaboração de toda a comunidade de Itapuranga pelo empenho e dedicação contribuídos por meio do serviço e participação neste evento, em especial a equipe de intercessão do RCC de Itapuranga que vivenciou o lema da Pastoral: “Ame-me quando eu menos mereço, pois é quando eu mais preciso”.
O encerramento aconteceu no domingo (3) com a Santa Missa, um momento devocional a Nossa Senhora e o registro das impressões de mãos pintadas em um quadro branco selando com Deus o compromisso de viver a sobriedade como modo de vida até o próximo Life 2019.
O Acampamento Life que é itinerante já tem data marcada para o próximo ano. Será nos dias 28 a 30 de junho, em Padre Bernardo (GO).
Hoje, 13 de junho, a Igreja celebra a memória de um dos grandes santos. Santo Antônio é muito venerado não somente na Europa como também nas Américas e demais continentes.
Santo Antônio de Pádua no Brasil tornou-se muito famoso por ser considerado o “santo casamenteiro”, sendo acorrido especialmente neste período pelas pessoas que desejam se casar. É uma devoção, porém Santo Antônio vai muito mais além do que permanecer no inconsciente coletivo como aquele que resolve dificuldades amorosas, mas a sua vida é um testemunho latente de discípulado de Cristo por meio da pregação para os dias de hoje.
Bibliografia
Santo António nasceu em Portugal, em Lisboa, em 1195. Uma tradição indica a data de 15 de agosto. Ele era filho do nobre Martino de 'Buglioni e Donna Maria Taveira. Sua casa ficava a poucos metros da catedral. Ele foi batizado com o nome de Fernando. Acima de tudo, pela mediocridade moral, a superficialidade e a corrupção da sociedade se sentiu animado a entrar no mosteiro agostiniano de São Vicente, fora dos muros de Lisboa, para viver o ideal evangélico sem concessões, entre os agostinianos.
Fernando morou em São Vicente por cerca de dois anos. Então, incomodado com as contínuas visitas de amigos, pediu para mudar para outro lugar, sempre dentro da ordem agostiniana. Assim, Antônio fez sua primeira grande jornada, cerca de 230 quilômetros, o que separava Lisboa separada Coimbra, então a capital de Portugal. Tinha 17 anos, e chegou em um ambiente onde viveu com uma grande comunidade de cerca de 70 membros para o curso de 8 anos, de 1212 a 1220. Estes foram anos importantes para a formação humana e intelectual do Santo, que podia contar com professores talentosos e com uma biblioteca rica e atualizada.
Estudos e mudança
Fernando dedicou-se completamente ao estudo das ciências humanas e teológicas. Os anos passados em Santa Cruz de Coimbra deixaram um traço profundo na fisionomia psicológica e no processo existencial do futuro apóstolo. Foi ordenado sacerdote provavelmente no ano de 1220. Em setembro de 1220, Fernando deixou os agostinianos para vestir a túnica grossa e marrom dos franciscanos. Neste momento abandonou o antigo nome do batismo para se chamar “Antônio”. Depois de estudar a regra franciscana, partiu para o Marrocos. Porém após ser acometido de uma enfermidade, teve que retornar a sua terra natal. No caminho de retorno devido a uma tempestade e ventos contrários, o navio foi arrastado para a distante Sicília, e permaneceu ali por dois anos.
No dia 8 de maio de 1221 foi para Assis para participar de um dos capítulos da ordem, era um entre muitos naquele momento. Quando quase todos os conventuais partiram, Antônio foi notado por Frei Graziano, ministro provincial da Romagna. Sabendo que o jovem frade também era padre, pediu que ele o acompanhasse. Seus dias transcorreram em oração, meditação e humilde serviço aos confrades. Durante este período o Santo pode amadurecer sua vocação franciscana, aprofundar a experiência missionária abruptamente interrompida, revigorar o compromisso ascético, refinar-se na contemplação.
Descoberta do dom
Em setembro de 1222, as ordenações sacerdotais dos religiosos dominicanos e franciscanos foram realizadas em Forlì. Antes de o grupo de ordenandos ir à catedral da cidade receber as ordens sagradas do bispo Alberto, era habitual dirigir um sermão aos candidatos. Mas ninguém havia sido escolhido antecipadamente e, portanto, nenhum dos padres presentes havia se preparado. Quando chegou a hora de falar em público, todos se recusaram a improvisar o sermão. Só o superior de Montepaolo conhecia bem as habilidades de Antônio. Diante da insistência do superior, ele tomou a palavra.
À medida que o discurso se desdobrou em um latim retumbante, as expressões tornaram-se mais quentes e mais atraentes, originais e excitantes. Ele revelou, mesmo contra o desejo, a profunda cultura bíblica, a espiritualidade envolvente. Assim, Santo Antônio começou sua missão de pregador na Romagna. Ele falava com o povo, compartilhando sua existência humilde e atormentada, alternando o compromisso de catequização com o trabalho pacificador, atendia confissões, confrontado-se pessoalmente ou publicamente com os defensores das heresias.
Após o período de Forlì, depois de ser convidado pelos superiores para pregar nas cidades e vilarejos da Romagna, no final de 1223, Antonio também foi convidado a ensinar teologia em Bolonha. Por dois anos, ele ensinou as verdades básicas da fé ao clero e aos leigos. Começava com a leitura do texto sagrado para chegar a uma interpretação que desafiava e falava à fé e à vida do público. Santo Antônio é, portanto, o primeiro professor de teologia da ordem franciscana recém nascida.
Foi por ocasião do capítulo geral de 1230, que ocorreu durante a transladação dos restos mortais de Francisco para a nova basílica erguida em sua honra, que Frei Antônio de Lisboa foi liberado das posições de governo da ordem. Por causa da grande estima que gozava entre os superiores da Ordem Menor, ele recebeu o novo papel de "pregador geral", com a faculdade de ir livremente onde ele considerasse apropriado, e escolhido, com outros seis confrades, para representar a Ordem no Papa Gregório IX.
Pádua
Em Pádua, Antônio fez algumas viagens relativamente curtas: a primeira, entre 1229 e 1230; a segunda, entre 1230 e 1231, durante o qual ele morreu precocemente. Somado os dois períodos chegamos a uns 12 meses máximo. Os Sermões Antonianos foram considerados como as mais notáveis obras literárias de natureza religiosa compilada em Pádua durante a Idade Média.
De sermão em sermão espalhou-se a fama do que estava acontecendo em Pádua, causando um aumento contínuo de peregrinos. Uma multidão incessante se reunia em torno de seu confessionário. Era impossível enfrentá-los, embora alguns dos irmãos sacerdotes e uma série de sacerdotes da cidade tentassem aliviar tal fadiga. Ele so poderia esperar que diminuísse o fluxo dos penitentes ao anoitecer. Alguns voltaram ao sacramento da confissão, declarando que uma aparição os levara à confissão e a mudar suas vidas.
Morte do santo
No final da primavera de 1231, Antônio foi acometido de uma doença. Colocado em uma carroça puxada por bois, ele foi transportado para Pádua, onde pediu permissão para morrer. No entanto, na Arcella, uma aldeia na periferia da cidade, veio a falecer. Ele respirou, murmurando: "Eu vejo o meu Senhor". Era sexta-feira, 13 de junho. Ele tinha 36 anos de idade.
O Santo foi sepultado em Pádua, na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini, o refúgio espiritual do Santo nos períodos de intensa atividade apostólica.
No final do funeral festivo, o corpo do santo foi enterrado na pequena igreja do convento franciscano da cidade. Provavelmente não enterrado, mas sim um pouco "levantado", para que os devotos, cada vez mais frequentes e numerosos, pudessem ver e tocar o túmulo-arca. Um ano depois de sua morte, a fama dos muitos prodígios realizados convenceu Gregório IX a queimar as etapas do processo canônico e proclama-lo Santo em 30 de maio de 1232, apenas 11 meses depois de sua morte. A igreja fez justiça à sua doutrina, proclamando-o em 1946 "doutor da igreja universal", com o título de Doctor Evangelicus.
Sermão sobre a caridade
Bento XVI citando Um pequeno trecho de um dos sermões de Santo Antônio disse:
A caridade é a alma da fé, torna-a viva; sem amor, a fé morre "( Sermones Dominicales et Festivi II, Messaggero, Padova 1979, p.37).
“ Somente uma alma que ora pode progredir na vida espiritual: este é o objeto privilegiado da pregação de Santo Antônio. ”
Ele conhece bem os defeitos da natureza humana, nossa tendência a cair em pecado, por isso ele continuamente nos incita a lutar contra a inclinação à ganância, orgulho, impureza e praticar as virtudes da pobreza e da generosidade, humildade e obediência, de castidade e pureza. No início do século XIII, no contexto do renascimento das cidades e do florescimento do comércio, cresceu o número de pessoas insensíveis às necessidades dos pobres. Por esta razão, Antônio convida repetidamente os fiéis a pensar na verdadeira riqueza, a do coração, que fazendo bom e misericordioso, acumula tesouros para o céu. "Ó povo rico - então ele exorta - faz amigos ... os pobres, os acolhe em seus lares: eles serão os pobres, para recebê-lo nos tabernáculos eternos, onde há a beleza da paz, a confiança da segurança e o opulento quietude da saciedade eterna.
“ Antônio, na escola de Francisco, sempre coloca Cristo no centro da vida e do pensamento, da ação e da pregação ”
Esta é outra característica típica da teologia franciscana: o cristocentrismo. Ele contempla de bom grado, e convida a contemplar, os mistérios da humanidade do Senhor, o homem Jesus, de um modo particular, o mistério da Natividade, Deus que se fez Criança, entregou-se em nossas mãos: um mistério que desperta sentimentos de amor e gratidão para com a bondade divina.”
Fonte: Vatican News
Acontecerá nos dias 3 a 5 de agosto, na Casa de Formação São Paulo, em São Luís de Montes Belos (GO), o 19º Encontro Regional dos Diáconos, com a participação das esposas e dos candidatos ao diaconado.
O evento terá assessoria do bispo de Luziânia e referencial para os diáconos permanentes, Dom Waldemar Passini Dalbello, e do bispo de São Luís, Dom Carmelo Scampa.
A missa de abertura do encontro será presidida por Dom Waldemar no dia 3, às 18h, na Casa de Formação São Paulo. Já Dom Carmelo, anfitrião do encontro, presidirá a missa de encerramento, às 9h do domingo, 5 de agosto, na Catedral de São Luís, com a participação da comunidade local.
Será eleita ainda, durante o encontro, a nova diretoria da Comissão Regional de Diáconos do Regional Centro-Oeste (CRD-CO).
Mais informações: (61) 99977.4038 (Diácono Damasceno, presidente da CRD-CO).
O Papa Francisco celebrou a missa na capela da Casa Santa Marta e dedicou a sua homilia ao amor de Deus
No dia em que a Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, o Papa Francisco iniciou a sua homilia na Casa Santa Marta afirmando que se poderia dizer que hoje é a festa do amor de Deus.
“Não somos nós que amamos Deus, mas é Ele que “nos amou por primeiro, Ele é o primeiro a amar”, disse o Papa. Uma verdade que os profetas explicavam com o símbolo da flor de amêndoa, o primeiro a florescer na primavera. “Deus é assim: sempre por primeiro. Ele nos espera por primeiro, nos ama por primeiro, nos ajuda por primeiro”.
Mas não é fácil entender o amor de Deus. De fato, Paulo, na segunda Leitura do dia, fala de ‘impenetráveis riquezas de Cristo’, de um mistério escondido.
É um amor que não se pode entender. O amor de Cristo que supera todo conhecimento. Supera tudo. Tão grande é o amor de Deus. E um poeta dizia que era como “o mar, sem margens, sem fundo …”: mas um mar sem limites. E este é o amor que nós devemos entender, o amor que nós recebemos.
Na história da salvação, o Senhor nos revelou o seu amor, “foi um grande pedagogo”, disse o Papa e, relendo as palavras do profeta Oséias, explica que não o revelou através da potência: “Não. Vamos ouvir: ‘Eu ensinei meu povo a dar os primeiros passos, tomei-o em meus braços, eu cuidava dele’. Tomar nos braços, próximo: como um pai”.
Como Deus manifesta o amor? Com as grandes coisas? Não: se rebaixa, se rebaixa, se rebaixa com esses gestos de ternura, de bondade. Faz-se pequeno. Aproxima-Se. E com esta proximidade, com este rebaixamento, Ele nos faz entender a grandeza do amor. O grande deve ser entendido por meio do pequeno.
Por último, Deus envia o seu Filho, mas “o envia em carne” e o Filho “humilhou a si mesmo” até a morte. Este é o mistério do amor de Deus: a grandeza maior expressa na menor das pequenezas. Para Francisco, assim se pode entender também o percurso cristão.
Quando Jesus nos quer ensinar como deve ser a atitude cristã, nos diz poucas coisas, nos faz ver aquele famoso protocolo sobre o qual todos nós seremos julgados (Mateus 25). E o que diz? Não diz: “Eu creio que Deus seja assim. Entendi o amor de Deus”. Não, não… Eu fiz o amor de Deus em pequenas coisas. Dei de comer ao faminto, dei de beber ao sedento, visitei o doente, o detento. As obras de misericórdia são justamente a estrada do amor que Jesus nos ensina em continuidade com este amor de Deus, grande! Com este amor sem limites, que se aniquilou, se humilhou em Jesus Cristo; e nós devemos expressá-lo assim.
Portanto, concluiu o Papa, não são necessários grandes discursos sobre o amor, mas homens e mulheres “que saibam fazer essas pequenas coisas por Jesus, para o Pai”. As obras de misericórdia “são a continuidade deste amor, que se rebaixa, chega a nós e nós o levamos avante”.
Fonte: Vatican News
Reunidos na última terça-feira (5), na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, em Goiânia, os coordenadores do Setor Juventude nas dioceses fizeram uma avaliação de sua caminhada pastoral neste primeiro semestre do ano. “Foi um momento de partilha acerca dos trabalhos que estão sendo realizados nas dioceses que tiveram nesta reunião a participação de representantes. Nós fizemos também algumas avaliações e partilhamos informações de encontros nacionais”, afirmou o bispo diocesano de Rubiataba-Mozarlândia e referencial para a Pastoral Juvenil no regional, Dom Adair José Guimarães.
Além disso, o grupo programou também a 2ª Peregrinação da Juventude do Regional Centro-Oeste. “Começamos a programar a peregrinação que deverá ser feita neste ano ao Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade”, disse o bispo. Segundo o coordenador da Pastoral Juvenil, padre Gilson Jardene, o evento dá continuidade à proposta iniciada ano passado. “Nós fizemos nossa 1ª Peregrinação do Regional ano passado ao Santuário de Nossa Senhora D’Abadia do Muquém e ainda no fim de 2017, decidimos por mantê-lo como um evento do Regional para a juventude”, disse.
O objetivo é realizar a peregrinação todos os anos, de modo que haja uma alternância nos locais que sediam o evento. “Decidimos intercalar realizando um ano no Santuário do Divino Pai Eterno e no ano seguinte no Santuário de Nossa Senhora D’Abadia. É a forma que encontramos de valorizar e aproveitar esses dois santuários que são uma riqueza no Regional Centro-Oeste, um dedicado ao Pai e o outro à Santíssima Virgem”, justificou.
Durante a reunião, a Pastoral Juvenil discutiu ainda a programação, temática a ser trabalhada e a data de realização, prevista para os dias 3 e 4 de novembro, um sábado e um domingo, logo após o Dia dos Fiéis Defuntos (Finados). “Temos o intuito de reunir a juventude do regional e contar com a presença de todas as dioceses e de todos os movimentos”, completou o coordenador.
Os quatro domingos do Mês Vocacional de agosto já tem sugestões de oração, que foram elaboradas pela Pastoral Vocacional do Brasil. Cada oração tem comentário inicial, preces e oração final. O material é destinado para todos os cristãos e cabe aos coordenadores diocesanos e regionais da Pastoral Vocacional fazer chegá-lo nas comunidades. Também é possível fazer pedido do material produzido graficamente. Outro subsídio disponível é o Cartaz do Mês Vocacional, que pode ser adquirido no site das Edições CNBB, pelo seguinte link: https://www.edicoescnbb.com.br/cartaz-mes-vocacional
Nesta quinta-feira (31), a Igreja celebra a Festa do Corpo e Sangue de Cristo, mais conhecida como Solenidade de Corpus Christi. A celebração foi instituída no ano de 1246 e depois se espalhou por todo o mundo. Dia de preceito, todos os cristãos são convidados a participar da Santa Missa porque hoje celebramos o mistério central da nossa fé, a Eucaristia, que é o ápice da ação litúrgica da comunidade.
Confira a entrevista com o bispo diocesano de Uruaçu e presidente do Regional, Dom Messias dos Reis Silveira
1 – O que celebramos na Festa de Corpus Christi?
Com a Festa do Corpus Christi a Igreja volta-se em adoração ao mistério de Jesus Eucarístico. É uma festa de gratidão e adoração. A presença de Jesus celebrado tanto na missa quanto fora dela, na procissão com o Santíssimo Sacramento que percorre as ruas. Jesus que prometeu estar sempre conosco de maneira especial está presente na Eucaristia. Por isso é uma festa para Jesus Eucarístico, para o Santíssimo Corpo de Cristo.
2 – É um dia de preceito? E o que significa isso?
É um dia de preceito, ou seja, é um dia santo, dia das pessoas participarem da celebração da Missa e, vale dizer, a procissão está ligada à missa. No mistério que nós celebramos saímos com a Hóstia Consagrada, com Cristo percorrendo as ruas. Por isso, tanto a Eucaristia quanto a missa estão interligadas. Só não deveria participar quem não tem condições devido à pouca saúde, a idade avançada, e quem não consegue acompanhar a procissão. Devemos guardar o dia santo e participar da celebração eucarística.
3 – O que as pessoas precisam entender sobre a celebração e como vivenciá-la da melhor forma?
A celebração de Corpus Christi remete ao mistério que nós celebramos todos os domingos, que é a celebração da Eucaristia. Cristo que se dá em alimento para todos nós. Ele que sustenta com a sua vida, a vida da comunidade. Por isso, se faz necessário preparar o coração: meditar, rezar, acolher, e ter a disposição de ir contemplar e adorar o Senhor e caminhar com ele.
4 – Qual o grau de importância da Festa de Corpus Christi no calendário litúrgico?
Esta festa no calendário da Igreja tem significado importante. Durante o ano litúrgico, nós celebramos muitas festas para Jesus: a festa do seu nascimento, da sua paixão, da morte e ressurreição, do Espírito Santo, a Festa da Santíssima Trindade que foi domingo passado, e celebramos a Festa da Eucaristia, do Corpo de Cristo hoje. Por isso, o mistério central da nossa fé, a Eucaristia, é o ápice da ação litúrgica da comunidade. Ela é o centro. Sem a Eucaristia não recebemos a vida de Cristo. O papa Francisco tem insistido para que não percamos o mistério de Jesus. Ele nos convoca sempre a contemplar e adorar o Senhor Eucarístico. Então tem grande importância. Não pode ser visto como um feriado apenas, mas como um dia santo, como um dia de encontro com Cristo. Temos além das festas cristológicas, as festas marianas que perpassam o calendário litúrgico; as festas martiriológicas, dos mártires; as festas santas; todas marcam o tempo e calendário litúrgico, e os mistérios de Cristo.
5 – Qual o significado e o sentido dos tapetes de Corpus Christi?
Existe o costume das pessoas enfeitar as ruas, fazer os tapetes. É uma cultura, uma tradição. Não teria nenhum significado sua confecção se não tivesse o amor por Jesus Eucarístico. Quando alguém que amamos vem à nossa casa, nós queremos preparar bem o ambiente para que a pessoa se sinta acolhida. E esses tapetes que as pessoas fazem nas ruas é uma expressão de amor. Nós percebemos muitas obras de arte, as pessoas fazendo, confeccionando, passam a noite e a madrugada trabalhando nesta nossa região que é tão quente, para que Cristo possa passar no dia de hoje. Tudo se volta para o centro que é a Eucaristia.
6 – É um dia de alegria ou mais de oração, de vivência pessoal desta solenidade?
É sem dúvida um dia de alegria, de oração, que é pessoal, mas especialmente comunitária porque vamos à celebração da eucaristia. É um dia de vivenciar o mistério de Jesus Eucarístico.
Desejo a todos que forem participar dessa celebração, que façam um esforço de participar com devoção. É bonito ver pessoas que moram longe, que saem das comunidades para poder participar da celebração do mistério de Jesus Eucarístico.
Histórico
Esta Solenidade foi instituída, primeiramente, na Diocese de Liège (Bélgica), em 1246. O papa Urbano IV (1261-1264) estendeu-a à Igreja Universal. É celebrada na quinta-feira após a Solenidade da Santíssima Trindade. Na celebração de Corpus Christi os fiéis rendem graças a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor Jesus se dá a nós como alimento de vida eterna. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Portanto, proclama-se, neste dia, a fé na presença real de Jesus Cristo nos Dons Eucarísticos: “O nosso Salvador instituiu a Última Ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até ele voltar, o Sacrifício da Cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e Ressurreição” (Sacrosanctum Concilium, nº 47); diz, ainda, São João Paulo II: “Nos sinais humildes do pão e do vinho transubstanciados no seu Corpo e Sangue, Cristo caminha conosco, como nossa força e nosso viático, e torna-nos testemunhas de esperança para todos. Se a razão experimenta os seus limites diante deste mistério, o coração iluminado pela graça do Espírito Santo intui bem como comportar-se, entranhando-se na adoração e num amor sem limites” (Ecclesia de Eucharistia, nº 62).
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se solidariza com os caminhoneiros, trabalhadores e trabalhadoras, em manifestação em todo território nacional, em nota divulgada nesta quarta-feira, 30 de maio. Preocupada com as duras consequências que sempre recaem sobre os mais pobres, no texto a entidade conclama toda a sociedade para o diálogo e para a não violência. “Reconhecemos a importância da profissão e da atividade dos caminhoneiros”, pontua no texto.
Confira, abaixo, a nota na íntegra:
NOTA DA CNBB SOBRE O MOMENTO NACIONAL
“Jesus entrou e pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco”(Jo 20,19)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, solidária com os caminhoneiros, trabalhadores e trabalhadoras, em manifestações em todo território nacional, e preocupada com as duras consequências que sempre recaem sobre os mais pobres, conclama toda a sociedade para o diálogo e para a não violência. Reconhecemos a importância da profissão e da atividade dos caminhoneiros.
A crise é grave e pede soluções justas. Contudo, “qualquer solução que atenda à lógica do mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e se desvia do caminho da justiça” (CNBB, 10/03/2016). Nenhuma solução que se utilize da violência ou prejudique a democracia pode ser admitida como saída para a crise.
Não é justo submeter o Estado ao mercado. Quando é o mercado que governa, o Estado torna-se fraco e acaba submetido a uma perversa lógica financista. “O dinheiro é para servir e não para governar” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 58).
É necessário cultivar o diálogo que exige humilde escuta recíproca e decidido respeito ao Estado democrático de direito, para o atendimento, na justa medida, das reivindicações.
As eleições se aproximam. É preciso assegurar que sejam realizadas de acordo com os princípios democráticos e éticos, para restabelecer nossa confiança e nossa esperança. Propostas que desrespeitam a liberdade e o estado de direito não conduzem ao bem comum, mas à violência.
Celebramos a Solenidade do Corpus Christi, fonte de unidade e de paz. Quem participa da Eucaristia não pode deixar de ser artífice da unidade e da paz. O Pão da unidade nos cure da ambição de prevalecer sobre os outros, da ganância de entesourar para nós mesmos, de fomentar discórdias e disseminar críticas; que desperte a alegria de nos amarmos sem rivalidades, nem invejas, nem murmurações maldizentes (cf. Papa Francisco, Festa do Corpus Christi, 2017). O Pão da Vida nos motive a cultivar o perdão, a desenvolver a capacidade de diálogo e nos anime a imitar Jesus Cristo, que veio para servir, não para ser servido.
Conclamamos, por fim, todos à oração e ao compromisso na busca de um Brasil solidário, pacífico, justo e fraterno. A paz é um dom de Deus, mas é também fruto de nosso trabalho.
Nossa Senhora Aparecida interceda por todos!
Cardeal Sergio da Rocha Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de Brasília Arcebispo de São Salvador
Presidente da CNBB Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
No dia 27 de maio, aconteceu a celebração da 6ª Jornada Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM). Todos os anos na Jornada Nacional, os missionários são convidados a rezar e conhecer mais um dos cinco continentes de missão: Ásia, Europa, Oceania, América e África, contudo, neste ano a jornada foi festiva em vista do aniversário de criação da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária e teve como tema central: “175 anos fazendo discípulos missionários para o mundo”.
Em comunhão com a IAM de todo o mundo o Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal), por meio de suas Dioceses e Paróquias, também celebrou este ato. Preparando esta celebração da Jornada Nacional com roteiros de oração, cartazes camisetas, os mais diferentes grupos da IAM se reuniu para consagrar à Obra da Infância e Adolescência Missionária, as crianças e adolescentes de seus grupos, bem como ofertar o sacrifício material por meio dos cofrinhos missionários e ainda renovar o ardor missionário de todos aqueles que compõem os grupos, juntamente com os coordenadores e assessores.
“Na confiança do Espírito que age nas crianças evangelizando crianças, nós somos gratos a todos que se esforçaram e fizeram parte desta Celebração anual da Jornada e ainda rogamos a graça de Deus sobre todos aqueles que fizeram e fazem parte desta Pontifícia Obra, auxiliando na edificação do Reino de Deus na simplicidade e beleza de todas as crianças e adolescentes do mundo”, agradeceu o diácono Glauber Roberto da Silva, coordenador da IAM - Província de Goiânia
O papa Francisco divulgou no último sábado, 19 de maio, a mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2018. O tema escolhido para este ano está em sintonia com o Sínodo dos Bispos sobre a juventude: “Juntamente com os jovens, levemos o Evangelho a todos”. Para o papa, o próximo mês missionário de outubro, quando acontecerá o Sínodo, será mais uma oportunidade para os jovens tornarem-se “discípulos missionários cada vez mais apaixonados por Jesus e pela sua missão até aos últimos confins da terra”.
Leia a mensagem na íntegra:
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
O PAPA FRANCISCO
PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 2018
[21 de outubro de 2018]
«Juntamente com os jovens, levemos o Evangelho a todos»
Queridos jovens, juntamente convosco desejo refletir sobre a missão que Jesus nos confiou. Apesar de me dirigir a vós, pretendo incluir todos os cristãos, que vivem na Igreja a aventura da sua existência como filhos de Deus. O que me impele a falar a todos, dialogando convosco, é a certeza de que a fé cristã permanece sempre jovem, quando se abre à missão que Cristo nos confia. «A missão revigora a fé» (Carta enc. Redemptoris missio, 2): escrevia São João Paulo II, um Papa que tanto amava os jovens e, a eles, muito se dedicou.
O Sínodo que celebraremos em Roma no próximo mês de outubro, mês missionário, dá-nos oportunidade de entender melhor, à luz da fé, aquilo que o Senhor Jesus vos quer dizer a vós, jovens, e, através de vós, às comunidades cristãs.
A vida é uma missão
Todo o homem e mulher é uma missão, e esta é a razão pela qual se encontra a viver na terra. Ser atraídos e ser enviados são os dois movimentos que o nosso coração, sobretudo quando é jovem em idade, sente como forças interiores do amor que prometem futuro e impelem a nossa existência para a frente. Ninguém, como os jovens, sente quanto irrompe a vida e atrai. Viver com alegria a própria responsabilidade pelo mundo é um grande desafio. Conheço bem as luzes e as sombras de ser jovem e, se penso na minha juventude e na minha família, recordo a intensidade da esperança por um futuro melhor. O facto de nos encontrarmos neste mundo sem ser por nossa decisão faz-nos intuir que há uma iniciativa que nos antecede e faz existir. Cada um de nós é chamado a refletir sobre esta realidade: «Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo» (Papa Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 273).
Anunciamo-vos Jesus Cristo
A Igreja, ao anunciar aquilo que gratuitamente recebeu (cf. Mt 10, 8; At 3, 6), pode partilhar convosco, queridos jovens, o caminho e a verdade que conduzem ao sentido do viver nesta terra. Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nós, oferece-Se à nossa liberdade e desafia-a a procurar, descobrir e anunciar este sentido verdadeiro e pleno. Queridos jovens, não tenhais medo de Cristo e da sua Igreja! Neles, está o tesouro que enche a vida de alegria. Digo-vos isto por experiência: graças à fé, encontrei o fundamento dos meus sonhos e a força para os realizar. Vi muitos sofrimentos, muita pobreza desfigurar o rosto de tantos irmãos e irmãs. E todavia, para quem está com Jesus, o mal é um desafio a amar cada vez mais. Muitos homens e mulheres, muitos jovens entregaram-se generosamente, às vezes até ao martírio, por amor do Evangelho ao serviço dos irmãos. A partir da cruz de Jesus, aprendemos a lógica divina da oferta de nós mesmos (cf. 1 Cor 1, 17-25) como anúncio do Evangelho para a vida do mundo (cf. Jo 3, 16). Ser inflamados pelo amor de Cristo consome quem arde e faz crescer, ilumina e aquece a quem se ama (cf. 2 Cor 5, 14). Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: «Que faria Cristo no meu lugar?»
Transmitir a fé até aos últimos confins da terra
Pelo Batismo, também vós, jovens, sois membros vivos da Igreja e, juntos, temos a missão de levar o Evangelho a todos. Estais a desabrochar para a vida. Crescer na graça da fé, que nos foi transmitida pelos sacramentos da Igreja, integra-nos num fluxo de gerações de testemunhas, onde a sabedoria daqueles que têm experiência se torna testemunho e encorajamento para quem se abre ao futuro. E, por sua vez, a novidade dos jovens torna-se apoio e esperança para aqueles que estão próximo da meta do seu caminho. Na convivência das várias idades da vida, a missão da Igreja constrói pontes intergeracionais, nas quais a fé em Deus e o amor ao próximo constituem fatores de profunda união.
Por isso, esta transmissão da fé, coração da missão da Igreja, verifica-se através do «contágio» do amor, onde a alegria e o entusiasmo expressam o sentido reencontrado e a plenitude da vida. A propagação da fé por atração requer corações abertos, dilatados pelo amor. Ao amor, não se pode colocar limites: forte como a morte é o amor (cf. Ct 8, 6). E tal expansão gera o encontro, o testemunho, o anúncio; gera a partilha na caridade com todos aqueles que, longe da fé, se mostram indiferentes e, às vezes, impugnadores e contrários à mesma. Ambientes humanos, culturais e religiosos ainda alheios ao Evangelho de Jesus e à presença sacramental da Igreja constituem as periferias extremas, os «últimos confins da terra», aos quais, desde a Páscoa de Jesus, são enviados os seus discípulos missionários, na certeza de terem sempre com eles o seu Senhor (cf. Mt 28, 20; At 1, 8). Nisto consiste o que designamos por missio ad gentes. A periferia mais desolada da humanidade carente de Cristo é a indiferença à fé ou mesmo o ódio contra a plenitude divina da vida. Toda a pobreza material e espiritual, toda a discriminação de irmãos e irmãs é sempre consequência da recusa de Deus e do seu amor.
Hoje para vós, queridos jovens, os últimos confins da terra são muito relativos e sempre facilmente «navegáveis». O mundo digital, as redes sociais, que nos envolvem e entrecruzam, diluem fronteiras, cancelam margens e distâncias, reduzem as diferenças. Tudo parece estar ao alcance da mão: tudo tão próximo e imediato… E todavia, sem o dom que inclua as nossas vidas, poderemos ter miríades de contatos, mas nunca estaremos imersos numa verdadeira comunhão de vida. A missão até aos últimos confins da terra requer o dom de nós próprios na vocação que nos foi dada por Aquele que nos colocou nesta terra (cf. Lc 9, 23-25). Atrevo-me a dizer que, para um jovem que quer seguir Cristo, o essencial é a busca e a adesão à sua vocação.
Testemunhar o amor
Agradeço a todas as realidades eclesiais que vos permitem encontrar, pessoalmente, Cristo vivo na sua Igreja: as paróquias, as associações, os movimentos, as comunidades religiosas, as mais variadas expressões de serviço missionário. Muitos jovens encontram, no voluntariado missionário, uma forma para servir os «mais pequenos» (cf. Mt 25, 40), promovendo a dignidade humana e testemunhando a alegria de amar e ser cristão. Estas experiências eclesiais fazem com que a formação de cada um não seja apenas preparação para o seu bom-êxito profissional, mas desenvolva e cuide um dom do Senhor para melhor servir aos outros. Estas louváveis formas de serviço missionário temporâneo são um começo fecundo e, no discernimento vocacional, podem ajudar-vos a decidir pelo dom total de vós mesmos como missionários.
De corações jovens, nasceram as Pontifícias Obras Missionárias, para apoiar o anúncio do Evangelho a todos os povos, contribuindo para o crescimento humano e cultural de muitas populações sedentas de Verdade. As orações e as ajudas materiais, que generosamente são dadas e distribuídas através das POMs, ajudam a Santa Sé a garantir que, quantos recebem ajuda para as suas necessidades, possam, por sua vez, ser capazes de dar testemunho no próprio ambiente. Ninguém é tão pobre que não possa dar o que tem e, ainda antes, o que é. Apraz-me repetir a exortação que dirigi aos jovens chilenos: «Nunca penses que não tens nada para dar, ou que não precisas de ninguém. Muita gente precisa de ti. Pensa nisso! Cada um de vós pense nisto no seu coração: muita gente precisa de mim» (Encontro com os jovens, Santiago – Santuário de Maipú, 17/I/2018).
Queridos jovens, o próximo mês missionário de outubro, em que terá lugar o Sínodo a vós dedicado, será mais uma oportunidade para vos tornardes discípulos missionários cada vez mais apaixonados por Jesus e pela sua missão até aos últimos confins da terra. A Maria, Rainha dos Apóstolos, ao Santos Francisco Xavier e Teresa do Menino Jesus, ao Beato Paulo Manna, peço que intercedam por todos nós e sempre nos acompanhem.
Vaticano, 20 de maio – Solenidade de Pentecostes – de 2018.
FRANCISCO
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