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O arcebispo emérito da Paraíba, dom Aldo di Cillo Pagotto, de 70 anos, faleceu na tarde desta terça-feira, 14 de abril. O bispo enfrentava tratamento contra um câncer e na noite de ontem, 13 de abril, apresentou dificuldade respiratória.

Em nota divulgada pela arquidiocese de Fortaleza, local onde dom Aldo exercia seu ministério, há a informação de que o bispo foi entubado e transferido para a unidade de terapia intensiva, apresentando sintomas da covid-19. “Manifestamos a nossa solidariedade a sua família e a congregação do Santíssimo Sacramento a qual fazia parte. Descanse em paz!”, disse um trecho da nota.

Em outra nota, a arquidiocese da Paraíba lamentou profundamente o falecimento de seu arcebispo emérito. “Aos 70 anos, dom Aldo descansa e volta aos braços do Pai. Neste momento de luto, nos solidarizamos com os familiares e irmãos da congregação do Santíssimo Sacramento, da qual ele fazia parte. Assim que possível, traremos informações sobre o velório e sepultamento do nosso arcebispo emérito”.

DOM ALDO

Dom Aldo di Cillo Pagotto nasceu no dia 16 de setembro de 1949 na cidade Santa Bárbara D’Oeste (SP). Cursou filosofia e teologia no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, em Caratinga (Minas Gerais) e no Seminário São Pio X, com Padres Sacramentinos. Foi ordenado Presbítero em 7 de dezembro de 1977 e sagrado Bispo no dia 31 de outubro de 1997, por Dom Cláudio Hummes, então Arcebispo de Fortaleza. Pastoreou a Diocese Sobral como coadjutor entre 1997 e 1998, depois assumindo como Bispo titular, onde ficou até o ano de 2004. Foi Arcebispo da Paraíba de 2004 a 2016.

Fonte: CNBB Nacional

Domingo, 12 Abril 2020 18:51

Feliz e Santa Páscoa a todos!

A Páscoa é o ponto central da vida cristã. Na Quaresma trilhamos a Via-Sacra com Jesus e Maria, nos dedicando à oração, ao jejum e à penitência e chorando ao pé da sua cruz. Depositamos ali os nossos pecados, chegando ao Tempo Pascal. É Páscoa! Cristo Vive! E com ele renovamos a nossa esperança de redenção pessoal e de transformação do mundo em um lugar onde reine a sua paz e a sua justiça.

A todas as famílias, uma feliz e abençoada Páscoa!

Quinta, 09 Abril 2020 20:09

A Páscoa de Jesus, nossa vitória!

Cristo ressuscitou!

Como vivenciar a Páscoa em tempos de tamanha aflição e insegurança, em meio a crises?

Certos da vitória do Ressuscitado em nossas vidas, significada pela emersão das águas batismais, acolhamos mais profundamente o dom do mergulho nessas águas que nos santificam. Imergir, mergulhar na vida de Jesus - entregue por amor - é condição para nossa renovação espiritual neste tempo de graça.

As graves dificuldades destes dias, diante da pandemia provocada pelo novo coronavírus e suas numerosas consequências, não são um empecilho à vivência da Páscoa do Senhor. Ao contrário, a sensibilidade para com o sofrimento, a dor, a solidão e a insegurança financeira nos faz sair do mar da indiferença fria e paralisante que nos ameaçava sempre mais. A oração e a escuta da Palavra de Deus, a abertura ao outro, a disponibilidade, a solidariedade e o compromisso profissional de tantos irmãos e irmãs fazem superar aquele fechamento num materialismo e pragmatismo que nos desfiguravam dia após dia.

Sem qualquer risco de superficialidade, podemos desejar ‘Feliz Páscoa’ aos familiares, amigos e conhecidos. A fé em Jesus, crucificado e ressuscitado por amor, torna-nos portadores do incentivo à ‘feliz passagem’ por esse ‘mar ameaçador’ com a certeza da companhia divina. A fé em Jesus, crucificado e ressuscitado por amor, faz-nos companheiros de travessia, com maior disponibilidade interior e o compromisso firme de nos empenharmos em favor da vida humana.

Faço votos de que os irmãos e irmãs das dioceses do Regional Centro-Oeste, arce/bispos, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, fiéis leigos e leigas, vivenciem esta Páscoa com olhos e corações abertos, com mãos estendidas.

Cristo ressuscitou de verdade!

Dom Waldemar Passini Dalbello
Bispo de Luziânia – GO
Presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB

Nesta quinta-feira, 9 de abril, a Igreja católica entra de modo profundo no mistério da morte e ressurreição do Senhor. Este ano, a vivência desse momento será diferente: cada fiel, em casa, com sua família. A adaptação se faz necessária por causa do avanço da pandemia do novo coronavírus que aflige o mundo.

Com as igrejas fechadas por causa do isolamento social, a Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou um roteiro especial de celebração para ser feito em família nesta Quinta-feira Santa, que soleniza a memória da última ceia de Jesus, de sua entrega, de seu amor sem limites, da inauguração da nova aliança no sangue dele derramado na cruz. E também da instituição do sacerdócio ministerial e do Mandamento Novo.

“Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).

Essas palavras do Evangelho, de acordo com a comissão, é um chamado a entrar no espírito da liturgia deste dia, porque Jesus sabia que seria entregue às autoridades que o estavam procurando há muito tempo. E ele não fugiu.

“Resolveu encarar sua missão até o fim, por amor ao Pai e por amor aos seus. Com dois gestos simbólicos, anunciou profeticamente sua morte na cruz: o lava-pés e o pão partido e partilhado juntamente com o vinho, na espera ardente da realização do Reino de Deus”, destaca o trecho do documento da comissão.

É nesta celebração que se expressa que a vida de Jesus é oferecida ao Pai, em benefício dos irmãos: “Isto é meu Corpo, meu Sangue, doado por vós… Tomai, comei… Fazei isto para celebrar a minha memória”.

É na Quinta-feira Santa que os cardeais, bispos, sacerdotes e religiosos renovam suas promessas sacerdotais e que são consagrados os óleos dos Catecúmenos, da Unção dos enfermos e o do Crisma e, nesse mesmo dia, à noite, acontece a liturgia com o rito do lava-pés, onde se recorda a instituição da Santíssima Eucaristia.

De acordo com o decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano, de 25 de março de 2020, o rito do lava-pés, já opcional, deve ser omitido, assim como a procissão no final da Missa da Ceia do Senhor.

Além disso, o decreto orienta que o Santíssimo Sacramento permaneça no tabernáculo. Neste dia, os padres recebem excepcionalmente a faculdade de celebrar a missa, sem a participação popular, em um local adequado.

Para ajudar neste momento de fé e esperança, a Comissão para Liturgia preparou algumas sugestões para as famílias organizarem bem a celebração de quinta-feira que pode ser feita em casa e ou acompanhada pelas emissoras de rádio e TV ou pelas redes sociais:

Esta celebração poderá ser realizada juntamente com a ceia em família. Desta forma, durante o dia, seja preparado o jantar para a família, bem como os demais elementos para a celebração;

Na mesa, podem ser colocadas uma vela e a Bíblia aberta no Evangelho de João (capítulo 13), além dos pratos, talheres e o que mais for necessário para a refeição (caso a refeição seja feita junto com a celebração);

Os que moram na mesma casa sejam motivados para a celebração. À noite, em torno da mesa, ainda sem o jantar posto, começa a celebração em família. – Desde cedo, poderá ser colocado um jarro com uma toalha em algum lugar de destaque na casa.

A comissão para Liturgia da CNBB ressalta ainda que, para os cristãos, a celebração eucarística é participação na Páscoa de Cristo. Por meio da ação memorial, participamos hoje de sua morte e ressurreição.

“Entregamos com ele nossa vida ao Pai, confiando que um dia o Reino irá se realizar, pondo fim a toda opressão, miséria, egoísmo…, tornando possível uma convivência fraterna. A confiança em Deus não impede, antes exige a nossa participação, o nosso compromisso”, finaliza o documento da comissão.

Já na Sexta-Feira Santa, 10 de abril, é dia fazer memória da paixão e morte de Jesus. No centro desta celebração está a cruz. De acordo com a comissão, nesta liturgia se celebra o mistério do amor de Jesus, o justo, perseguido, injustiçado, executado… que entregou sua vida nas mãos do Pai, confiando em sua justiça e o mistério do amor do Pai que se debruçou sobre o sofrimento do seu Filho e não o abandonou na morte.

“O amor venceu o ódio e a vingança. A vida venceu a morte”, diz o documento.

No Evangelho de João, a cruz de Jesus é apresentada não tanto como instrumento de morte, mas sobretudo como trono e exaltação, sinal de salvação: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que seja levantado o Filho do Homem” (Jo 3,14).

O documento aponta ainda que dentro desta visão, a cruz entra na assembleia como sinal de vitória, como “árvore da vida”. Quando o povo beija e aclama a cruz, aclama e adora o Cristo que deu a sua vida por nós até a morte na cruz, para nos dar a vida. É assim que devemos entender a expressão tradicional “adoração da cruz”.

“Do supremo ato de Jesus na cruz, nasce a Igreja; do seu lado aberto pela lança, brotam os sacramentos pascais: Batismo (água) e Eucaristia (sangue). Ao fazer memória da paixão e morte de Jesus – o Cristo – fazemos memória também de todas as pessoas justas perseguidas, injustiçadas, sofredoras, em todos os povos e culturas. Nelas contemplamos o mistério do amor de Cristo que se faz solidário com todo sofrimento humano, com todo desejo e busca de um mundo sem ódio, sem vingança, sem violência, sem injustiça”, destaca o documento.

A Comissão para Liturgia também preparou algumas sugestões para as famílias prepararem a celebração da Paixão do Senhor.

Prepare um ambiente em sua casa, simples e sóbrio. Apenas uma cruz, uma vela, e a bíblia aberta no Evangelho de João (capítulo 18). Se possível, colocar um pano vermelho.

O Evangelho pode ser lido por mais de uma pessoa, caso a leitura seja feita ao modo de diálogo. É importante que seja preparado com antecedência.

Escolha quem irá fazer o “Dirigente (D)” da celebração: pode ser o pai ou mãe e quem fará as leituras (L). Na letra (T) todos rezam ou cantam juntos. Na leitura da Paixão tem também o Narrador (N).

Às 15h, a família se reúne para celebrar a paixão do Senhor. Se não for possível, celebre em outro horário antes do anoitecer.

No sábado Santo, 11 de abril, a Vigília Pascal é um ponto alto do ano litúrgico. A celebração é a vigília na espera da luz. O círio pascal é símbolo do Cristo Ressuscitado que vence as trevas com a sua luz.

“Saímos da noite, da escuridão, e alcançamos a aurora, o novo dia: “Vigiemos, irmãos caríssimos! […] Esta noite santa inaugura a solenidade da Páscoa! […] Nossa fé nos dá esta esperança que, com a Igreja inteira, sobre toda a face da terra, nós não seremos mais surpreendidos pela noite, quando o Senhor voltar! […] Pois, para nós cristãos, viver não é outra coisa que vigiar. E vigiar é abrir-se à vida” (Santo Agostinho), destaca o trecho do documento.

É importante destacar que a celebração do Sábado Santo é dividida em quatro momentos: Bênção do Fogo Novo; Liturgia da Palavra; Liturgia Batismal; Liturgia Eucarística. Esta cerimônia tem início fora da igreja que fica com as luzes apagadas até que o Círio Pascal aceso no Fogo Novo entre no templo como um grande freixo de luz que traz a luz da vida e, na luz do Cristo Ressuscitado, toda a Igreja é iluminada pela sua presença. A bênção do Fogo Novo que acende o Círio Pascal é sinal e presença do Ressuscitado na vida da comunidade.

O documento lembra ainda que “a Vigília Pascal é festa batismal; é momento de incorporação de novos membros no Corpo de Cristo e renovação das promessas batismais de quem já foi batizado”.

Como este ano a celebração será em suas casas, a comissão também preparou sugestões que vão fazer este momento de fé do Sábado Santo em família ser único e fortalecedor:

Esta celebração deve ser celebrada na noite do sábado;

Escolha em sua casa um local adequado para celebrar e rezar juntos.

Prepare sua Bíblia com o texto a ser proclamado, um crucifixo, uma imagem ou ícone de Nossa Senhora.

Providencie, se possível, velas para todos da família. Também uma vela maior, enfeitada com flores, para ser colocada no centro da mesa e uma vasilha com água.

Escolha quem irá fazer o “Dirigente (D)” da celebração: pode ser o pai ou mãe e quem fará as leituras (L). Na letra (T) todos rezam ou cantam juntos.

Convidar a todos os membros da família a se arrumarem para uma festa, como quem acolhe em casa o convidado mais importante da vida.

A celebração pode terminar com um jantar festivo;

Baixe os documentos aqui:


Celebrar em Família 5 Feira Santa

Celebrar em Família 6 Feira Santa

Celebrar em Família Sábado Santo

 

Fonte: CNBB Nacional

 

 

Tudo será mais sóbrio e essencial. O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice teve que organizar rapidamente as celebrações papais que Francisco está prestes a presidir sem a presença dos fiéis, numa Basílica de São Pedro semivazia. No entanto, nesta Páscoa muitos olharão para o Papa graças aos meios de comunicação. De fato, o Papa quer estar próximo a muitas pessoas impossibilitadas de irem à missa e participar das liturgias desse Tríduo Pascal em tempos de pandemia e isolamento forçado. O crucifixo de São Marcelo e o ícone da Salus Populi Romani que acompanharam a oração de 27 de março, e a missa do Domingo de Ramos, estarão sempre presentes.

Na Quinta-feira Santa, o Papa não presidirá a missa do Crisma com os sacerdotes da Diocese de Roma: a celebração será realizada após o término da crise. A missa na Ceia do Senhor, que recorda a instituição da Eucaristia, será celebrada às 18h (hora italiana), 13h no horário de Brasília, no Altar da Cátedra, sem o rito tradicional do Lava-pés e não se concluirá com a reposição do Santíssimo no final da celebração.

Haverá dois momentos na Sexta-feira Santa. O primeiro é a Liturgia da Paixão e da Adoração da Cruz, às 18h locais (13h no horário de Brasília), na Basílica de São Pedro. O crucifixo de São Marcelo será coberto. Haverá uma meditação do pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, e depois o crucifixo será descoberto. Haverá adoração, mas não o beijo na cruz.

Na noite da Sexta-feira Santa, às 21h (16h de Brasília), haverá a Via-Sacra na Praça São Pedro, com as estações ao longo da colunata, ao redor do obelisco e ao longo do percurso que leva ao adro. Dois grupos levarão a cruz. Haverá dois detentos do cárcere “Due Palazzi” de Pádua (as meditações foram escritas por alguns deles) e alguns médicos e enfermeiros do FAS (Fundo de Assistência Médica Vaticana). Médicos e enfermeiros estão na vanguarda do serviço aos doentes afetados pela pandemia.

Durante a Vigília do Sábado Santo, às 21h (16h de Brasília), não serão celebrados batismos. A cerimônia inicial com a Bênção do Fogo será realizada atrás do altar da Confissao. Não haverá luzes para os presentes e o canto das três invocações “Lumen Christi” ocorrerá somente quando as luzes forem acesas na Basílica durante a procissão ao altar da Cátedra. Os sinos da Basílica de São Pedro tocarão no momento do Glória, anunciando a ressurreição.

A mesma sobriedade também caracterizará a Missa do Domingo de Páscoa, que o Papa celebrará às 11h locais (6h de Brasília) no Altar da Cátedra. O Evangelho será proclamado em grego e latim. No final da missa, Francisco irá à sacristia para tirar as vestimentas, depois retornará à Basílica diante do altar da Confissão para proferir a mensagem Urbi et Orbi e dar a bênção pascal.

Fonte: Vatican News

Vários bairros da cidade de Itumbiara (GO) representando toda a Diocese de Itumbiara, foram abençoados pelo Santíssimo Sacramento durante toda a manhã do Domingo de Ramos, 5 de abril, abertura da Semana Santa. Em um pequeno caminhão, o bispo diocesano Dom Fernando Brochini e o cura da Catedral Santa Rita de Cássia, padre José Luiz de Castro, conduziram o Senhor presente na Eucaristia, levando assim a bênção a todas as famílias, já que neste ano não foi possível acontecer a tradicional Procissão de Ramos devido à pandemia do coronavírus.

O passeio com o Santíssimo teve a participação do diácono Roberto Leonardo que rezou com o povo que enfeitou suas portas e janelas com os ramos. Na Santa Missa das 7h, Dom Fernando destacou em sua homilia: “Tem muita gente dizendo que neste ano não vamos celebrar a Semana Santa, que não vamos celebrar como de costume celebramos todos anos, mas vamos celebrar sim em sua essência e profundidade e acredito que nestas circunstâncias tão dolorosas Jesus está nos dizendo: ‘vamos nos despir de tantas coisas que não nos fazem bem, vamos viver verdadeiramente a nossa fé'”, explicou.

A Santa Missa e a Bênção do Santíssimo foram transmitidas pelo Facebook da Diocese de Itumbiara e pelo Instagram da Catedral Santa Rita de Cássia.

Fonte: Diocese de Itumbiara

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Foi divulgado o calendário das celebrações a serem presididas pelo Santo Padre na Semana Santa, que devido à pandemia do coronavírus, serão realizadas sem a presença de fiéis.

O Vatican News transmitirá todas as celebrações, com comentários em português, nos seguintes dias e horários: (o horário indicado refere-se ao horário de Roma: - 2 Angola; - 5 Brasília; - 3 Cabo Verde; - 2 Guiné Bissau; +6 Macau; Moçambique mesmo horário da Itália; - 1 Portugal; - 2 São Tomé e Príncipe; +7 Timor Leste)

9 de abril de 2020 - Quinta-feira Santa

18h: Santa Missa na Ceia do Senhor

10 de abril de 2020 - Sexta-feira Santa

18h: Celebração da Paixão do Senhor
21h: Via Sacra (no sagrado da Basílica de São Pedro)

11 de abril de 2020 - Sábado Santo

21h: Vigília Pascal na noite santa

12 de abril de 2020 - Domingo de Páscoa - Ressurreição do Senhor
11h: Santa Missa do dia
No final da Santa Missa, o Santo Padre concederá a bênção "Urbi et Orbi".

Quarta, 01 Abril 2020 20:30

Unidos em oração, sejamos solidários!

Queridos irmãos e irmãs,


Como falar de esperança em um momento de crise e incerteza pela pandemia do novo coronavírus? A crise gerada por essa pandemia tem praticamente três dimensões: a saúde, porque há a preocupação de que as instalações hospitalares não sejam capazes de lidar com uma onda repentina de pessoas doentes; a crise econômica, decorrente do bloqueio ou a diminuição do ritmo do mercado global; e uma crise cultural porque, para a sociedade acostumada à diversão permanente e ao barulho constante, quarentena e silêncio representam uma ameaça a um estilo de vida dedicado à distração e em que as escolhas pessoais prevalecem.

O que a Igreja pode fazer diante dessa situação? Antes de tudo, devemos cuidar das necessidades físicas e da saúde daqueles que estão em maior perigo, deixando de lado o egoísmo e agindo com generosidade, sempre em conformidade com as regras sanitárias fornecidas pelas autoridades competentes, para evitar a propagação de infecções.

Em segundo lugar, é preciso ser criativo para poder afastar o medo que ameaça muitas pessoas. As comunidades podem se apoiar mutuamente e as palavras certas podem fazer a diferença. Nós, discípulos de Jesus, sabemos que os tempos difíceis são um chamado à oração e à penitência.

Quem conhece a Jesus Cristo e nele acredita sabe que o mal nunca poderá vencer. Portanto, nunca podemos duvidar do poder da oração para combater o mal em todas as suas formas. Nesse sentido, a exortação que faço é para fortalecer a oração em família, ajudando também as crianças a melhor conhecer Jesus e a confiar nele e na sua obra de salvação. Central também é o convite para manter as Igrejas abertas para oração individual e usar a tecnologia para se conectar e oferecer aos fiéis o apoio de que precisam.

Uma crise pode ser assustadora, mas pode abrir oportunidades. Portanto, este é o momento de se perguntar: por que Deus permitiu essa pandemia? Mas também é o momento de nos perguntarmos: onde podemos descobrir novas maneiras de conhecê-lo e enfrentar juntos as dificuldades? Deus, de fato, está em nossas cruzes e a sua graça está em ação, mesmo quando muitos pensam que foram abandonados, porque o Jesus do calvário é verdadeiramente o salvador do mundo.
Coragem. Sigamos em frente, porque o Senhor Jesus está à nossa frente e conosco.

Dom Washington Cruz, CP

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

Na tarde desta terça-feira, 31, o bispo diocesano de Anápolis, Dom João Wilk, e seu auxiliar Dom Dilmo Franco, realizaram uma benção especial para toda a cidade de Anápolis, estendo a benção a toda a Diocese. Por volta das 16h, Dom Dilmo sobrevoou de helicóptero a cidade, abençoando-a com o Santíssimo Sacramento.

Segundo Dom João, a iniciativa é uma forma da Igreja, unida a todas as pessoas, pedir a Deus que cesse a pandemia da Covid-19, o novo coronavírus. “Dom Dilmo sobrevoou de helicóptero a cidade de Anápolis, abençoando com o Santíssimo a cidade e a diocese, para suplicar a Deus que a doença cesse o quanto antes, que as coisas voltem ao normal e que se encontre a vacina contra o vírus”, disse .

Dom Dilmo ressaltou que “no momento da benção todas as pessoas foram conclamadas a olharem para os céus e elevar uma prece em unidade com a Igreja”.

Unamos em oração com nossos bispos, com toda a Igreja de Anápolis, no combate a esta pandemia.

Fonte: Diocese de Anápolis/Fotos: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Anápolis

Na intenção pela saúde e proteção do povo de Deus e no propósito de estar sempre próxima, a Igreja busca alternativas para não deixar os fiéis desamparados e sem esperanças diante da pandemia do novo coronavírus. Após a bênção Urbi et Orbi do Papa Francisco, na última sexta-feira, 27, algumas arquidioceses do Brasil têm promovido iniciativas para abençoar as cidades que a compõem. São utilizadas as armas vencedoras, como disse o Papa: a oração e o serviço silencioso.

Em Goiânia (GO), o arcebispo, Dom Washington Cruz, sobrevoou a capital e a região metropolitana com o Santíssimo Sacramento: “Jesus Cristo, ressurreição e vida, nos faça firmes e fortes na fé e nos conceda o dom da cura, o dom de vencer essa pandemia…”, disse em vídeo antes da viagem.

Nesta segunda-feira, Dom Washington comentou a experiência de conceder a bênção no território da arquidiocese: “Foi uma experiência da minha pequenez, da minha nulidade. Quem estava sobrevoando Goiânia era Jesus Sacramentado. Eu era apenas um instrumento que o carregava. O importante era ele, que, com certeza abençoou Goiânia, os arredores, a arquidiocese, o Brasil e o mundo”.

Serviço silencioso
A ação, além de ser uma iniciativa pastoral da Igreja, também se insere no rol de iniciativas movidas pela caridade silenciosa. Em Goiânia, a iniciativa foi viabilizada pelo Santuário de Adoração Perpétua Sagrada Família, por meio da oferta de uma família da comunidade. Já na capital paraense, uma empresa de táxi aéreo disponibilizou a aeronave para o sobrevoo à região.

Fonte: CNBB Nacional

 

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