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Em sua 35ª edição, o Encontro Regional de Presbíteros (ERP), foi avaliado de maneira positiva pela Comissão de Presbíteros, em reunião ampliada realizada no dia 31 de outubro, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal). Padre Mauro Francisco dos Santos, coordenador da comissão, disse que a avaliação partiu dos próprios sacerdotes que participaram do encontro, realizado na cidade de Goiás, nos dias 22 a 25 de agosto passado.

Segundo padre Mauro, foi bem avaliado o tema abordado, Presbíteros em missão: memória no Centro-Oeste, “de importância ímpar para os nossos padres, bem como a participação, integração e confraternização dos 71 presbíteros do regional durante o encontro”, destacou. Além desse encontro, conforme padre Ary Ramos, do Clero da Diocese de Formosa (GO) e membro da comissão, foram avaliados também os diversos eventos promovidos pela CRP e deu-se início ao planejamento das ações para o próximo ano. “Já começamos a estabelecer datas para as próximas reuniões e nós estamos tentando ampliar as nossas ações no regional e dar suporte às dioceses”, disse.

Organograma

Para atingir de maneira mais eficaz os presbíteros nas 12 dioceses e no Ordinariado Militar que integram o Regional Centro-Oeste, a comissão está criando um organograma de trabalho para dividir as atividades. “A ideia é ter vários setores dentro da comissão que possam desenvolver diversas atividades, dentro da sua linha de trabalho, como eventos, cursos, formações”, antecipou. Logo após essa discussão, ainda durante a reunião, os padres estudaram qual deverá ser a primeira atividade de 2017. “A princípio pensamos em realizar formações litúrgicas e sobre Arte Sacra porque há uma carência de mais conhecimento por parte dos sacerdotes principalmente com relação à construção de templo e à importância ao espaço celebrativo”, explicou padre Ary. Ele também declarou que a CRP pensa em disponibilizar às dioceses diretrizes sobre a Pastoral Presbiteral, já que várias igrejas particulares ainda não têm material formulado sobre esse assunto. “Nosso objetivo é dar luzes para que cada diocese caminhe com sua Pastoral Presbiteral, pelas suas normativas e diretrizes”, concluiu.

Padre Mauro completou comentando que o organograma tem ainda a tarefa de ser um material de sustentação da organização da comissão e facilitação do trabalho, favorecendo também a próxima equipe que irá assumir a CRP. “Esse material será uma referência para a comissão, um idealizador do caminho que devemos percorrer, além de definir quem é o responsável de cada dimensão da nossa comissão ampliada”, justificou.

O 36º Encontro Regional de Presbíteros vai a acontecer na Diocese de Luziânia, nos dias 29 a 31 de agosto de 2017.

 


Reunida na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, em Goiânia, nesta segunda-feira, 31 de outubro, a Comissão de Liturgia avaliou sua caminhada ao longo do ano, com o objetivo de elencar os pontos positivos, que fizeram essa dimensão avançar e os negativos que também são sinais que, se bem avaliados, levam ao crescimento.

O bispo auxiliar de Brasília e referencial para a liturgia no regional, Dom Marcony Vinícius, disse que em 2017 a comissão deverá priorizar um trabalho mais direcionado e descentralizado para atingir as dioceses de modo mais eficaz. “Queremos alcançar todas as dioceses e, se os bispos tiverem abertura para isso, iremos nos fazer presentes para apoiar, naquilo que for necessário, nas igrejas particulares”.

A reunião também teve o objetivo de avaliar o ano da comissão em preparação ao encontro do Conselho Episcopal Regional (Conser), que acontecerá nos dias 14 a 18 de novembro, em Goiânia. Dom Marcony elencou as atividades que foram positivas para a caminhada da liturgia neste ano. “Foi muito positivo o aspecto da formação. Trabalhamos o campo da liturgia fundamental, Sacramental e também o Ano Litúrgico para aprofundamento”. Já o ponto negativo, conforme o bispo, foi o cancelamento do curso de liturgia do regional, pela falta de participantes das dioceses. “Seria muito bom que tivesse acontecido porque iríamos estudar o Sacramento da Reconciliação e aprofundar a misericórdia na liturgia. Mas sabemos que as dificuldades são muitas e não vamos desanimar por isso”, justificou Dom Marcony.

O coordenador da comissão, padre Wolney Alves, destacou como importante na caminhada deste ano, o ciclo de formação sobre o Ano Litúrgico, o Ano da Misericórdia e, em 2017, o Ano Mariano Nacional. “Toda essa temática não foge do ano litúrgico, nem da vida do cristão. Pelo contrário, só fortalece os trabalhos e, por isso, nós vamos manter essa parceria”. Ele destacou como positivo a participação de novos membros na comissão. Como negativo, o encontro regional que foi desmarcado. “Vamos continuar nossos trabalhos enfocando o Ano Mariano, da Misericórdia, entre outros levando nessa diversidade a riqueza da liturgia”, completou.


Encontram-se abertas as inscrições para o 3º módulo da Escola Vocacional, parceria do Regional Centro-Oeste da CNBB com o Instituto da Pastoral Vocacional (IPV), que acontecerá no Seminário Arquidiocesano Nossa Sehora de Fátima, em Brasília, nos dias 26 a 29 de janeiro de 2017. O tema desse módulo será “O Itinerário Vocacional”, assessorado pela irmã Maria da Cruz Santos, do Instituto das Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia.

Podem participar da formação, agentes vocacionais e todos que desejam assumir a missão de promover as vocações, sejam elas sacerdotais, laicais, religiosas e consagradas. O investimento é de R$ 320,00. O pagamento poderá ser efetuado de modo antecipado em conta bancária ou durante o início do evento. Banco do Brasil: Ag 0668-8 C/P 8451-4, variação 51 – Elias Aparecido da Silva. Enviar a ficha de inscrição pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 15 de dezembro de 2016.

O módulo terá início com o jantar no dia 26 e termina com o almoço no dia 29 de janeiro.

O Seminário Arquidiocesano de Brasília fica localizado na SHIS, QI 17/AE, Lago Sul - Brasília (DF).

Ficha de inscrição, clique aqui

Segunda, 31 Outubro 2016 11:10

Alegria na morte

 

No mês de novembro se reflete muito sobre o encontro com Deus na morte. Muitas pessoas vão aos cemitérios, fazem suas orações pelos falecidos. É uma oportunidade propícia para se pensar na fugacidade da vida neste mundo. Uma vez criado o ser humano caminha para a eternidade. Ele nasce no caminho da ressurreição.

A vida se desenvolve na dinâmica da acolhida e da despedida. Quando nasce uma criança ela é acolhida por aqueles que a esperam. Ela entra no convívio da família e recebe o amor das pessoas. Essa acolhida vai se estendendo na Igreja pelo Batismo, na vizinhança pelas relações sociais, na escola, na sociedade em seus mais variados níveis. Enquanto vai se dando essa acolhida também acontecem despedidas. Filhos deixam os pais para estudar, trabalhar, ou viver uma vocação específica no matrimônio, na vida consagrada, ou no sacerdócio. Acolhida e despedida é uma dinâmica constante para quem vive. Quem participa de despedidas, para não sofrer muito, precisa dar liberdade para a pessoa partir e se alegrar com o seu futuro.

A morte é uma despedida. Na morte temos que nos despedir da pessoa que amamos. Temos que deixá-la partir para um encontro definitivo com Deus. É preciso olhar para o futuro e não querer aprisionar a pessoa no passado, ou nas boas experiências que se viveu.

A pessoa humana traz dentro de si a certeza de que um dia a morte chegará para ela. Quem está vivo pode ser surpreendido a qualquer momento pela notícia do falecimento de uma pessoa amada. As notícias modificam os nossos sentimentos, nos deixam alegres, ou tristes. A notícia da morte nos causa um espanto. Em geral o sofrimento dos enlutados é sempre muito grande e precisa ser administrado.

Quando chega a morte, não se pode negar a dor, pois ela é sinal de vida. Somente os vivos sentem dor. Não se pode negar a morte e a dor do luto. Existem pessoas que no dia da morte de um parente próximo se comportam como se não tivesse acontecido nada. Ficam como se estivessem anestesiadas. É preciso viver a perda. É preciso chorar, ou se emocionar. É preciso viver o momento das lágrimas. Quem não faz isso acaba retardando os sentimentos que vão se manifestar posteriormente como uma dor, mais grave, causada por um ferimento que se infeccionou.

Não dá para passar pelo luto sem sofrer, sem a dor, mas é possível iluminar essa travessia com a fé. É preciso nestas horas procurar avistar longe, olhar para o futuro que Deus reserva aos seus filhos. O futuro de cada um é a eternidade.

Deus, como pai, todos os dias assiste a morte de milhares de seus filhos, mas ele não sofre, pois para Ele a morte não é o fim, mas chamada para a plenitude da vida. A morte é uma oportunidade para renovar nossa fé na vida eterna. Numa família, quando algum membro recebe um prêmio, todos se alegram. Na morte somos chamados a acolher o prêmio da vida plena oferecida por Deus, a quem se foi. Olhando nesta dimensão se pode dizer que os enlutados precisam contemplar a alegria da salvação dada aos que partem rumo ao encontro com Cristo na eternidade.

Dom Messias dos Reis Silveira
Bispo da Diocese de Uruaçu–GO e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB

 

O Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Salete, em Caldas Novas, foi o local escolhido pelos Jovens na Orientação para Vivência Sacramental (Jovisa) para realizar o terceiro encontro nacional do movimento.

De 21 a 23 de outubro mais de 500 pessoas, entre as quais, 300 jovens, vivenciaram esse encontro de reflexão e aprofundamento com o tema, “Jovem saia de cima do muro: a igreja precisa de você”. As palestras conduziram os participantes a perceberem o protagonismo que a juventude pode ter na Igreja e a necessidade de ocupar o espaço para que possamos dar testemunho do Reino de Deus. A missa de abertura do encontro foi presidida pelo bispo diocesano de Ipameri, Dom Guilherme Werlang, que motivou a juventude a crescer na fé e discipulado.

Na oportunidade, o movimento realizou a reunião com todos os regionais do Brasil, o que fez o encontro ainda mais amplo, com a presença de jovens e coordenadores de vários estados. Ao final dos três dias de encontro todos foram motivados para passar na Porta Santa do Ano da Misericórdia e enviados com a proteção de Maria para serem missionários no mundo.

A Pastoral da Juventude (PJ), da Diocese de Goiás, realiza de 11 a 13 de novembro, na cidade de Goiás, a Assembleia Diocesana 2016, com o objetivo de avaliar a caminhada da pastoral e planejar as ações dos próximos dois anos.

Durante o evento, que acontece a cada dois anos, os coordenadores, assessores de grupos de jovens e os convidados celebram e rezam pela caminhada feita e pelos novos caminhos que serão trilhados no próximo biênio. É também na Assembleia Diocesana que são escolhidas as pessoas que assumirão os serviços diocesanos para o mesmo período.

A edição deste ano será iluminada pela passagem bíblica “Aqui há um jovem que tem cinco pães e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” (Jo 6,9). A reflexão tem como foco a partilha dos dons, dos serviços, e a organização do povo.

As atividades se iniciarão na sexta-feira (11) às 19h e seguem até o domingo (13), com o almoço. Os/ jovens presentes na Assembleia também participarão da Missa de encerramento do Ano da Misericórdia, na Catedral. Os participantes deverão fazer a inscrição até o dia 7 de novembro (segunda) com o coordenador ou a regional.

Na noite de segunda-feira (24), o arcebispo Dom Washington Cruz presidiu a missa em ação de graças pelos 83 anos de Goiânia, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (Catedral). Concelebraram os bispos auxiliares, Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Arantes, além do pároco, monsenhor Daniel Lagni e diversos padres, diáconos e seminaristas da Arquidiocese.

A celebração teve a presença da imagem de Nossa Senhora Aparecida, que foi recebida pela Igreja de Goiânia, em Romaria a Aparecida (SP), no dia 17 de setembro. A imagem peregrina por toda a Arquidiocese desde o dia 9 de outubro, quando foi acolhida no Santuário Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Matriz de Campinas).

“Neste novo aniversário de nossa cidade, encontramo-nos para dar graças a Deus, escutando a sua Palavra. Ela nos impele a entrelaçar relações animadas pela retidão e pela justiça; pela fé no valor precioso diante de Deus, de todos os nossos esforços por construir um mundo mais justo e mais habitável”, destacou Dom Washington em sua homilia. Ele também convocou todos os presentes, de modo particular as autoridades, a ser solidários, promover a igualdade e denunciar as injustiças, à luz da Palavra de Deus e comprometer-se em favor dos que sofrem e são vítimas do egoísmo. Ele também pediu humildade a todos aqueles que têm o dever de servir aos goianienses, que tenham consciência pessoal e coletiva. Pediu também que não cessem de depositar sua confiança no Senhor. “Cristo não se cansa de dizer-nos: Goianienses, ‘que querem que Eu faça por vocês?’” (Mt 10,36). O paranaense Edivânio de Sousa, 44 anos, da Paróquia São Paulo Apóstolo, disse em entrevista que a tradicional missa em ação de graças pela capital é um momento ímpar na festa. “Esta celebração é muito importante porque por ela rendemos graças a Deus por esta cidade que acolhe a todos nós”.

Diversas personalidades e autoridades participaram da missa, entre elas o reitor da PUC Goiás, prof. Wolmir Amado; Tayrone Di Martino, secretário do Governo e representante do governador Marconi Perillo; representante do prefeito Paulo Garcia; a senadora Lúcia Vânia; o deputado estadual Bruno Peixoto; o vereador eleito Kleibe Morais; o candidato a prefeito Vanderlan Cardoso; e representantes do candidato a prefeito Iris Rezende.

 

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Fonte: Jornal Encontro Semanal/Vicariato para a Comunicação da Arquidiocese de Goiânia

Em coletiva à imprensa, nesta quinta-feira, 27, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo.

Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir do ano que vem, as despesas primárias do Estado, com a educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros, para os próximos 20 anos.

Na nota, os bispos afirmam que a proposta é injusta e seletiva. “Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos”, diz um trecho.

O texto, lido pela presidência da CNBB, enfatiza que a proposta supervaloriza o mercado em detrimento do Estado e garante, ainda, que a mesma é um afronte à Constituição de 1988. “Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional”, afirma o texto.

Como sugestão para reverter o caminho, no final, a CNBB afirma que a PEC precisa ser debatida de forma ampla e democrática. Para a entidade, a mobilização popular e a sociedade civil são fundamentais para a superação da crise econômica e política. “A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres”, diz o trecho final.

Destaques

Questionado se a CNBB pretende levar a nota ao Congresso Nacional, o presidente da entidade, Dom Sergio da Rocha, afirmou que, primeiramente, o objetivo é que ela chegue a todas às comunidades da própria Igreja. “É claro que nós temos interesse que os próprios parlamentares conheçam essa reflexão, essa posição da CNBB, especialmente o Senado já que a próxima etapa acontece lá, então estamos dispostos a um diálogo com os poderes”, garantiu.

Ainda sobre a mesma temática, o vice-presidente da CNBB, Dom Murilo Krieger ressaltou que pesa sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade. “A sociedade não tem uma participação, ela foi colocada diante de uma situação e nem imagina as consequências, que serão duradouras. Então, se é uma solução ideal para o Brasil, porque não dialogar e envolver toda a sociedade?”, indagou o bispo.

Ainda durante a coletiva, os bispos trataram de assuntos referentes à reunião do Conselho Permanente, ocorrida de 25 a 27 de outubro. Na pauta estiveram a criação da Comissão Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano, o relato da visita da presidência da CNBB ao papa Francisco e a temática da próxima Assembleia Geral dos Bispos, que ocorrerá de 26 de abril a 5 de maio, em Aparecida (SP).

ACESSE A NOTA DA CNBB


A Capelania Militar de Uruguaiana (RS) realizou no dia 22 de outubro, uma atividade alusiva ao Dia Mundial das Missões, celebrado no dia seguinte, 23. A missa teve início na Capelania e seguiu em procissão até o asilo da cidade, onde teve continuidade a missa com os idosos. Após, a comunidade confraternizou com a partilha de alimentos. Na ocasião, o Comando da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (2° Bda C Mec) doou 200 unidades de cachorro-quente para a atividade.

Dia Mundial das Missões

Instituído pelo papa Pio XI, em 1926, o Dia Mundial das Missões é celebrado sempre no penúltimo domingo de outubro, Mês das Missões, em que são intensificadas as iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo, com o objetivo de sensibilizar e despertar vocações missionárias. No Dia Mundial das Missões a Igreja faz a coleta missionária. Os recursos são destinados às Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília, que encaminha o dinheiro para a Congregação para a Evangelização dos Povos, em Roma, que por sua vez investe em atividades missionárias nos países onde mais precisa.

Fonte: Ordinariado Militar do Brasil

Quarta, 26 Outubro 2016 13:58

A Igreja em Goiânia

O Evangelho chegou a terras goianas, como em várias partes do Brasil, trazida por missionários viajando nos lombos dos cavalos. A história da Igreja em todo o estado de Goiás, até bem pouco tempo atrás integrado também pelo hoje estado do Tocantins, registra centenas de incursões de bispos, padres, religiosos e leigos por regiões deste estado, estradas abertas pela coragem e pela esperança que alimentaram a vida e a vocação de tantos que doaram suas vidas pela formação das primeiras freguesias, vilas, lugarejos construídos sempre ao redor de uma Igreja-Matriz, formadores dos primeiros núcleos urbanos.

Padre Luiz Palacin, da Ordem dos Jesuítas, registrou em diversos livros e artigos diversos aspectos dessa história. Recorde-se também dos registros deixados pelo padre Lima e tantos outros, além de diversos historiadores e pesquisadores, oriundos das várias áreas das ciências, que se debruçaram nas análises dos documentos que hoje se encontram nas bibliotecas das universidades que aqui estão, do material cuidadosamente zelado pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central, pertencente à PUC Goiás, além de outras renomadas instituições. Ler essas histórias faz-nos ver o ardoroso empenho dos bispos com seus presbíteros, bem como de incontáveis leigos e religiosos que se dedicaram na difusão da verdade cristã, na celebração dos mistérios da Fé e na ação solidária junto aos mais pobres.

Em Goiânia, querida capital do estado de Goiás, a sede Arquiepiscopal foi canonicamente fundada em 26 de março de 1956, há exatos 60 anos, por mercê do papa Pio XII através da Bula Santissima Christi Voluntas. Antes, como Diocese de Goiás, a circunscrição territorial abrangia o Tocantins e parte do Triângulo Mineiro. Antes ainda, deve-se recordar do primeiro bispo da então Diocese de Goyaz, Dom Francisco Ferreira de Azevedo, conhecido como o “bispo cego”, que chegou em 1824 na antiga capital, depois de quatro outras tentativas de nomeação que não lograram êxito. Registre-se também a presença de Dom Emanuel Gomes de Oliveira, último bispo da então Diocese, tendo pastoreado até 1955, um ano antes da criação da nossa Arquidiocese.

A Catedral Metropolitana está aí, situada no centro da cidade, como marco da história da evangelização da Capital que neste ano completa seus 83 anos desde que, em local determinado pelo Arquiteto Urbanista Atílio Correia Lima, foi lançada a pedra fundamental da cidade, com missa celebrada pelo padre Agostinho Foster e acompanhada pelo Coral do Colégio Santa Clara. Somente 2 anos mais tarde é que foi criado o município de Goiânia, por Pedro Ludovico Teixeira, e a inauguração oficial aconteceu apenas em 1942, quando foi celebrado o “batismo cultural” no Teatro Goiânia.

Obrigado a todos os leigos, religiosos, diáconos e padres que doaram e doam suas vidas pela evangelização nesta jovem cidade e seus arredores e também colaboraram para que Igreja tivesse sempre uma presença solidária e samaritana junto aos mais pobres.

Parabéns, Goiânia. Nossa Senhora Auxiliadora permaneça sempre intercedendo junto a Seu Filho por todos os que aqui habitam e cubra com seu manto de amor a todos as pessoas de boa vontade.

A todos Deus abençoe.

Dom Washington Cruz

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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