Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Em sintonia com a Igreja em todo o mundo que celebra o Ano da Misericórdia, no dia 25 de setembro, Dia Nacional da Bíblia, foi realizado na Comunidade Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, da Paróquia Sagrada Família, o Jubileu dos Catequistas da Arquidiocese de Goiânia. A missa foi presidida pelo arcebispo Dom Washington Cruz, que em sua homilia agradeceu a todos pelo serviço evangelizador prestado nesta Igreja particular. Ele enfatizou que a liturgia não poderia ser mais apropriada para aquela celebração e comentou que as leituras propunham uma reflexão sobre nossa relação com os bens deste mundo. “Deus os colocou em nossas mãos para que os administrássemos e partilhássemos com amor”, explicou.
Ao comentar a Parábola do Homem Rico (Lc 16, 19-31), disse que se trata de uma bela lição sobre caridade. “O Homem Rico era uma pessoa sem compaixão que não via o pobre Lázaro faminto, cheio de feridas, à sua porta. Esse perigo nós corremos também”. E pediu que “tenhamos um olhar diferente para com ao ‘Lázaros’ da nossa sociedade. ”. Por fim, Dom Washington rezou para que aquela celebração fortalecesse os catequistas no acolhimento e na prática do maior tesouro que é a Palavra de Deus. “Que vocês a transmitam aos seus catequizandos com amor, pois, constantemente alimentados por ela, não precisaremos correr atrás de outros tesouros”.
Após a missa, houve uma bela encenação sobre o testemunho de santos, como Madre Teresa de Calcutá, São Francisco de Assis, Dom Bosco, e de uma catequista, que são sinais do Reino de Deus na terra. Em seguida, os mais de 400 catequistas ali presentes receberam o tão esperado Diretório Arquidiocesano de Catequese e Iniciação Cristã, material que foi desenvolvido durante longos meses e teve diversas alterações para poder, enfim, chegar às mãos dos catequistas. O livreto, com 48 páginas, está dividido em oito capítulos e traz, entre outros temas, O lugar da Catequese na Missão da Igreja; Evangelização e Iniciação Cristã de Crianças; Evangelização de Adolescentes e Jovens; Catequese Batismal. A produção do conteúdo foi feita pela Coordenação Arquidiocesana de Catequese e Iniciação Cristã.
Porta Santa
Os catequistas seguiram em peregrinação até a Matriz da Paróquia Sagrada Família, onde passaram pela Porta Santa, ação que selou o Jubileu. Ali, eles rezaram e ouviram o coordenador arquidiocesano de Catequese e Iniciação Cristã, padre Arthur de Freitas, comentar a homilia do papa Francisco no Jubileu dos Catequistas que aconteceu no mesmo dia, em Roma. “Somos anunciadores da alegria. Conforme o papa nos pediu, não convém estar com cara de Quaresma quando saímos para evangelizar. Sejamos instrumentos da verdade, do amor de Deus. Demos às pessoas o que elas esperam”, disse. O próximo jubileu arquidiocesano será dos Acólitos e Coroinhas, no dia 12 de outubro, às 9h, na Matriz de Campinas.
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Fonte: Vicariato para a Comunicação/Arquidiocese de Goiânia
A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi recebida pelo papa Francisco, nesta quinta-feira, 20, no Vaticano. Na ocasião, ao falarem sobre o Ano Nacional Mariano, aberto no último dia 12 de outubro em preparação para as comemorações do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul, os bispos foram informados que não será possível a visita papal na ocasião. A expectativa era que Francisco visitasse o Santuário Nacional de Aparecida durante as comemorações dos 300 anos do encontro da imagem.
“Ele disse que ano que vem não poderá ir a Aparecida porque teria que ir também na Argentina, Chile, Uruguai e não há condições porque esse ano suspendeu as visitas dos bispos e ano que vem vai pegar as visitas que seriam deste ano e do próximo”, explicou o arcebispo de Salvador (BA) e o vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger.
Durante o encontro, o pontífice expressou seu carinho e atenção pelos brasileiros. O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, demonstrou esperança de receber Francisco em breve. “Nós esperamos que no futuro ele venha nos visitar mais uma vez. Isso, certamente acontecerá, porque existe sempre uma conjuntura de elementos, de momento e também a necessidade da presenta do santo padre em outros lugares do mundo”, ressaltou.
Cardinalato
Na entrevista à emissora brasileira, o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha, nomeado cardeal pelo papa Francisco no último dia 9, disse que agradeceu ao papa a confiança de escolhê-lo cardeal e compartilhou com a caminhada da Igreja no Brasil. “É um momento bonito, momento em que nós partilhamos a caminhada da igreja no Brasil, particularmente, o trabalho realizado pela CNBB e sempre recebemos algumas orientações do papa”, contou.
Dom Sergio da Rocha volta a Roma no próximo dia 19 de novembro para participar do encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia e do consistório, quando se tornará oficialmente cardeal. “Eu tenho dito e reafirmei para ele que o fato dele ter nomeado um bispo brasileiro cardeal é uma forma também dele expressar o valor, a importância da Igreja no Brasil. A Igreja no Brasil tem a responsabilidade de oferecer a Igreja que está presente em todo mundo sua contribuição”, sublinhou o presidente da CNBB.
Fonte: CNBB Nacional com informações da TV Canção Nova
No domingo, 23, o arcebispo emérito de Brasília, Cardeal Dom José Freire Falcão completou mais um ano de vida. De seus 91 anos de idade, mais de 70 foram totalmente dedicados a serviço da Igreja. Em junho deste ano, o purpurado completou 49 anos de consagração episcopal, 67 anos de ordenação sacerdotal e 28 anos de cardinalato.
Entre 1984 e 2004, Dom Falcão exerceu a função de arcebispo de Brasília, se tornando o segundo líder da Arquidiocese. É considerado um dos arcebispos mais expressivos e ativos na Igreja de Brasília. Sempre fiel ao seu lema episcopal, In humilitate servire - “Servir na humildade”, Dom José Freire Falcão enquanto arcebispo ampliou o número de padres e de paróquias do Distrito Federal, preparou a recepção ao papa em 1991, criou a Casa do Clero e estimulou os movimentos eclesiais, entre outras atividades.
Dom Falcão, hoje arcebispo emérito de Brasília, nasceu em 1925 na cidade de Ereré (CE), e desde cedo sonhou em ser sacerdote, iniciativa que sempre teve o apoio da família. Ingressou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, aos 14 anos. Foi ordenado padre em 1949 e em 1967 foi feito bispo, tornando-se pastor da mesma diocese em que já havia exercido o sacerdócio por vinte anos: Limoeiro do Norte (CE). Em 1971 tornou-se arcebispo de Teresina (PI) onde permaneceu até 1984, quando foi transferido para Brasília.
Em 28 de junho de 1988, Dom Falcão foi criado cardeal, tendo participado, em 2005, dos funerais de São João Paulo II e do conclave que elegeu o papa Bento XVI.
Fonte: Arquidiocese de Brasília
Uma celebração eucarística e uma homenagem a funcionários docentes e administrativos marcaram as comemorações dos 57 anos da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), na noite da segunda-feira, 17. Gestores, professores, alunos, religiosos e familiares dos homenageados se reuniram na Paróquia Universitária São João Evangelista (Pasurje), na Área 2, para o momento festivo, encerrado com o tradicional bolo.
A programação de aniversário já havia começado no período da tarde, com homenagens a dois professores norte-americanos, que visitam a universidade por causa do Simpósio Internacional de Cobras Corais. No período da manhã, 5.000 livros foram distribuídos para a comunidade acadêmica.
O reitor da PUC Goiás, prof. Wolmir Amado, disse que as comemorações representam um momento de ação de graças a Deus pelas bênçãos recebidas. “Bênçãos à instituição e a todos aqueles que integraram e aqueles que fazem parte da universidade”, disse.
O gestor enfatizou o “olhar perspectivo” trazido pelo aniversário de 57 anos, tendo em vista a preparação para o jubileu de diamante, em 2019. “O gesto hoje de partilharmos o bolo quer ser um jeito festivo, mas ele está inserido também em uma visão programática, no projeto Horizonte 60”, declarou, se referindo à preparação para os 60 anos da PUC Goiás.
A missa
A celebração comandada pelo arcebispo de Goiânia e grão-chanceler da PUC Goiás, dom Washington Cruz, abriu a noite de comemorações. Ele citou a alegria em comemorar o aniversário da instituição e lembrou que, por ser católica, a universidade tem Jesus como seu centro e seu fundamento.
O arcebispo também evocou a trajetória da instituição, desde sua fundação, como Universidade de Goiás, até os dias atuais, já com o reconhecimento pontifício. “Hoje, somos a PUC Goiás não apenas no nome, mas de verdade. E não podemos defraudar os que põem sua confiança em nossa instituição, que é católica e é PUC”, frisou.
Presentes à celebração, o reitor, a vice-reitora Olga Izilda Ronchi, e pró-reitores foram chamados à frente do templo para receber uma “oração especial”, como definiu o arcebispo. “Vocês não sabem o quanto eles labutam para o bem dessa universidade”, disse.
As homenagens
No segundo momento da noite, 14 servidores docentes e administrativos com 35 anos de dedicação à universidade foram homenageados com diploma de mérito. De acordo com o reitor, a ideia é reconhecer a generosidade e o profissionalismo em construir a instituição. “A idade da universidade se entrelaça com a idade profissional de cada pessoa que aqui passa, principalmente os mais antigos a quem prestamos uma referência especial”, explicou, informando que essa homenagem já ocorre há mais de uma década.
O prof. Márcio de Queiroz Barreto, 68 anos, construiu sua carreira docente no curso de Psicologia da universidade. Homenageado, ele diz que sente orgulhoso. “Me sinto realizado por ter escolhido uma profissão que gosto muito, sinto que colaborei com a formação de várias pessoas que estão ajudando a sociedade”, afirmou.
Já o impressor da Divisão Gráfica e Editorial Gilson Nunes, 51, destacou a satisfação por ter o trabalho reconhecido. “A gente cresce muito como pessoa no trabalho, aprende muito sobre relacionamentos e sobre a vida”, disse.
Ciência e Tecnologia
As comemorações do aniversário da PUC Goiás tiveram continuidade ao longo desta semana. Na terça-feira, 18, a instituição concedeu o título de Doutor Honoris Causa ao prof. Janis Arnold Roze. No dia 19, começou o II Congresso de Ciência e Tecnologia, com ampla programação, e o prof. Clóves Gonçalves Rodrigues recebeu homenagem do mérito científico.
Nesta sexta-feira, 21, os melhores trabalhos do Congresso de C&T serão premiados, em solenidade no Auditório da Área 1, Às 17 horas.
Funcionários homenageados pela PUC
Docentes
Márcio de Queiroz Barreto
Marco Túlio Pereira de Campos
Mauro Jardim Amorim
Roberto Cintra Campos
Administrativos
Armindo Medina da Silva
Gilson Nunes
Irene Araújo Leite
Jerônimo Ferreira da Costa
José dos Santos Resplandes
Juarez José de Souza
Luiza Maria Guedes
Maria das Graças Nunes Sousa
Fonte: Vicariato para a Comunicação/Arquidiocese de Goiânia
A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que foi acolhida pela Arquidiocese no Santuário Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no dia 9 de outubro, esteve presente também no Jubileu dos Acólitos e Coroinhas, no dia em que todo o país celebra a sua Padroeira, em 12 de outubro. O arcebispo Dom Washington presidiu a missa para a igreja que estava lotada de acólitos e coroinhas de várias paróquias.
O jovem Rafael Puglesi de Calaça, 13 anos, veio da Paróquia Menino Jesus, do Alphaville. “Foi muito importante celebrar esse jubileu porque foi um momento especial de passar pela Porta Santa e de estar junto com todos os coroinhas nesta bela festa”, disse. Além dele, mais 10 coroinhas daquela paróquia estiveram presentes. Júlia Naiara Silva de Andrade, 10 anos, que veio da Paróquia Nossa Senhora das Graças, do Jardim Guanabara, destacou a unidade dos coroinhas na celebração do seu jubileu. “Foi um encontro importante em que eu não poderia deixar de estar junto, porque todos estavam muito unidos ao redor de Cristo, celebrando o Ano da Misericórdia e Nossa Senhora Aparecida”, declarou. Para Isadora Moreira Furtado, 16 anos, da Paróquia Santa Luzia, da Vila Maria Dilce, o jubileu foi uma oportunidade de se reconciliar com Deus. “Além de motivador para o nosso serviço de acólitos e coroinhas, foi também um momento especial de passarmos pela Porta Santa, comungar e pedir perdão a Deus, a fim de vivenciarmos com mais intensidade o Ano da Misericórdia”, afirmou.
Dom Washington Cruz, durante sua homilia, fez memória do achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba, em 1717, pelos pescadores Filipe Pedroso, Domingos Garcia e João Alves, quando lançaram suas redes para pescar. Relatou a história que sucedeu depois com a inauguração da primeira capela, em 1745, da construção do templo até a sua elevação à dignidade de Santuário de Nossa Senhora Aparecida e concessão do título de Basílica Menor em 1908, pelo papa Pio XI. O arcebispo enfatizou que Nossa Senhora Aparecida é Mãe e Padroeira do Brasil pela bondade de Deus, “que tem um plano de amor para o nosso país”, e destacou que “a vida cristã no Brasil passa pela escola de Maria”.
Após a celebração, Dom Washington orientou uma catequese sobre as Obras de Misericórdia espirituais e corporais e explicou o sentido das indulgências plenárias: “Ao atravessar a Porta Santa, todos aqueles que estão preparados lucram a remissão das penas temporais devidas pelos pecados, ou seja, são libertos das manchas que os pecados deixam em nós”.
Aparecida de Goiânia
Após a cerimônia de Acolhida da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida, na Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Matriz de Campinas, padre Vitor Simão, junto com uma delegação de 20 pessoas a recebeu e seguiu para a Paróquia São João Batista, em Aparecida de Goiânia, onde ela foi acolhida por centenas de fiéis, que se mostravam emocionados. Juntos, todos rezaram o Ofício da Imaculada Conceição, momento de oração e comunhão em que toda assembleia proclama louvores à Mãe de Deus. Padre Vitor descreve o momento como de forte devoção e emoção para o povo, que tem uma fé nata em Nossa Senhora Aparecida. Para o padre, isso move as pessoas a participarem de forma muito pura tanto da acolhida, quanto dos diversos momentos que envolvem a Imagem Peregrina. Segundo ele, foi um momento de pedir, mas principalmente de receber inúmeras bênçãos para a paróquia. O sacerdote ressaltou a carreata como outro momento de expressão da fé, que não foi um mero percurso, mas um “caminhar” ao lado de Nossa Senhora que conduz até Jesus. Ao longo do trajeto ele pode observar inúmeras demonstrações de devoção em que pessoas trouxeram pequenas imagens da santa, permaneceram em frente às casas, choraram com a passagem da Imagem Peregrina e receberam as bênçãos dadas pelo padre. No Centro Cultural José Barroso, ao lado do Rodeio Show, os fiéis da Paróquia São João Batista se juntaram em procissão aos da Matriz Nossa Senhora Aparecida, de Campinas, do padre João Batista, até chegar à Praça da Matriz, onde o Arcebispo Dom Washington celebrou Missa Solene para centenas de fiéis de toda a região do Vicariato de Aparecida.
Ele afirmou ter ficado muito sensibilizado com toda a programação e envolvimento tanto dos padres quanto dos fiéis. Segundo o arcebispo, o momento foi de muita emoção, em especial quando da chegada à Matriz, dedicada à Padroeira, praticamente um santuário, no sentido da grande fé e devoção popular, a idade da paróquia e participação ativa da comunidade. Para Dom Washington, a visita da Imagem Peregrina está proporcionando grandes momentos de fé a Maria na Arquidiocese.
Fonte: Vicariato para a Comunicação/Arquidiocese de Goiânia
Diversos temas do itinerário vocacional como, Liberdade e maturidade humana; Vida consagrada e religiosa; Resposta pessoal a exemplo do Fiat de Maria; a identidade e a missão do sacerdote, entre outros, compuseram o 2º Fiat Masculino, da Diocese de Anápolis, que aconteceu nos dias 7 a 9 de outubro, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. O evento, cujo nome traduzido do latim significa Faça-se, reuniu 58 jovens, de 23 paróquias.
Desenvolvido em formato de retiro, o encontro vocacional teve ainda momentos de formação e de partilhas, além das celebrações litúrgicas da Santa Missa e da Liturgia das Horas. Os jovens também tiveram a oportunidade de conhecer melhor a vocação sacerdotal, expressa nas dimensões da espiritualidade diocesana, religiosa e consagrada. Neste ano, participaram do encontro os padres responsáveis pela formação nos seminários Maior e Menor da Diocese: Edmilson Luiz, Danilo Malta, Diego Spagnolo e João Paulo Cardoso; frei Jair, da Ordem dos Frades Menores; diácono Alexandre Maria, da Ordem dos Cônegos Regulares; e os missionários Airton, Mateus, Marcos e o seminarista Cássio Caetano, da Comunidade Católica Nova Aliança.
Para o reitor do Seminário Menor da diocese e coordenador do encontro, padre Danilo Malta, o Fiat é uma oportunidade para cada jovem conhecer melhor a vocação sacerdotal, e assim, poder discernir a vontade de Deus para sua vida, dando uma resposta consciente e concreta ao chamado divino. No final do encontro, ele ressaltou ainda, que devemos agradecer a Deus pelo dom de tantas vocações sacerdotais na Igreja de Anápolis, e destacou que encontros como esse contribuem para a disseminação da cultura vocacional nesta Igreja particular.
A Pastoral Vocacional promove anualmente duas edições do Fiat. No primeiro semestre, em junho, ocorreu a edição Feminina, com a participação de moças e o envolvimento das religiosas e missionárias consagradas. No segundo semestre, ocorre sempre o Fiat Masculino.
A organização do evento teve a participação de sacerdotes, religiosos, missionários consagrados, seminaristas e os leigos-membros da Pastoral Vocacional nas paróquias da diocese.
Fonte: Diocese de Anápolis
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou o texto-base da Campanha da Fraternidade (CF) de 2017. Com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da visa” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15), a iniciativa alerta para o cuidado da criação, de modo especial dos biomas brasileiros.
Segundo o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, a proposta é dar ênfase a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do Evangelho. Para ele, a depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica que pede uma profunda conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles vivem sejamos conduzidos à vida nova”, afirma.
Ainda de acordo com o bispo, a Campanha deseja, antes de tudo, que o cristão seja um cultivador e guardador da obra criada. “Cultivar e guardar nasce da admiração! A beleza que toma o coração faz com que nos inclinemos com reverência diante da criação. A campanha deseja, antes de tudo, levar à admiração, para que todo o cristão seja um cultivador e guardador da obra criada. Tocados pela magnanimidade e bondade dos biomas, seremos conduzidos à conversão, isto é, cultivar e a guardar”, salienta.
Além de abordar a realidade dos biomas brasileiros e as pessoas que neles moram, a Campanha deseja despertar as famílias, comunidades e pessoas de boa vontade para o cuidado e o cultivo da Casa Comum. Para ajudar nas reflexões sobre a temática são propostos subsídios, sendo o texto-base o principal.
Dividido em quatro capítulos, a partir do método ver, julgar e agir, o texto-base faz uma abordagem dos biomas existentes, suas características e contribuições eclesiais. Também traz reflexões sobre os biomas e os povos originários, sob a perspectiva de São João Paulo II, Bento XVI e o papa Francisco. Ao final, são apresentados os objetivos permanentes da Campanha, os temas anteriores e os gestos concretos previstos durante a Campanha 2017.
Cartaz
Para colocar em evidência a beleza natural do país, identificando os seis biomas brasileiros, o Cartaz da CFE 2017 mostra o mapa do Brasil, em imagens características de cada região. Compõem também o cenário, como personagens principais, os povos originários; os pescadores e o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, acontecido há 299 anos. Além da riqueza dos biomas, o cartaz quer expressar o alerta para os perigos da devastação em curso, além de despertar a atenção de toda a população para a criação de Deus.
Adquira o material da CF 2017 no site das Edições CNBB.
Fonte: CNBB Nacional
Acontece em Roma desde o dia 19 e termina nesta sexta-feira (21) o Congresso Internacional da Pastoral Vocacional, promovido pela Congregação para o Clero, da Santa Sé. O evento reúne quase 300 cardeais, bispos e sacerdotes do mundo inteiro engajados na pastoral, inclusive o coordenador nacional e para o Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), padre Elias Aparecido.
O evento é realizado na Casa Geral dos Salesianos e trata da promoção das vocações com uma abordagem analítica. Em entrevista à Rádio Vaticano, o psicólogo e oficial da congregação romana, padre Fábio de Freitas, disse que o objetivo central do encontro é analisar as realidades vocacionais em todo o mundo, bem como procurar entender e ajudar aqueles que são chamados por Deus, com todos os desafios da dimensão vocacional, procurando agir de maneira concreta.
Direto de Roma, padre Elias destaca a contribuição do evento para a animação da Pastoral Vocacional. “É uma grande oportunidade de comunhão de toda a Igreja, junto a este tema tão urgente que é a promoção e animação vocacional. Em uma sociedade em que o seguimento de Jesus se encontra cada vez mais débil, se faz necessário oração e novas metodologias pastorais. E a presença de tantos cardeais e do papa Francisco confirma nossa missão e trabalho em prol das vocações. Peço a todos que rezem por nós, pela nossa Igreja e pelas vocações”.
No dia 5 de outubro, o presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), e bispo de Uruaçu (GO), Dom Messias dos Reis Silveira, presidiu a missa de envio do padre Marcelo Gualberto, para uma missão de três anos, a princípio, na Diocese de Alto Solimões (AM). A celebração, que foi concelebrada pelo bispo daquela diocese, Dom Adolfo Zon Pereira, aconteceu na Paróquia São Francisco de Assis, na cidade de Niquelândia (GO) onde o padre serviu por dois anos.
Semanas antes da partida, o missionário, que pertence à Diocese de Uruaçu e que já foi secretário nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, organismo oficial da Santa Sé para a cooperação missionária e que atualmente estava à frente da coordenação do Conselho Missionário Regional (Comire), concedeu entrevista ao site do Regional Centro-Oeste da CNBB, na qual relatou as motivações que o levam para a missão na Amazônia.
Padre Marcelo comentou que a ideia estava sendo amadurecida na Diocese de Uruaçu há quatro anos e meio. Depois que deixou a função de secretário nas Pontifícias Obras Missionárias (POM) há três anos, ele colocou o seu nome à disposição, caso a diocese abraçasse um projeto de envergadura missionária. Ele já esteve na Amazônia em algumas oportunidades: na Missão Jovem, promovida pela CNBB em 2015 e assessorando encontros da Juventude Missionária (JM) quando era secretário das POM.
A Paróquia São Paulo Apóstolo, no município de São Paulo de Olivença, onde o missionário irá atuar, está localizada no extremo oeste do Amazonas, a 940 km de distância de Manaus e 560 da sede diocesana que fica na cidade de Tabatinga, município vizinho da cidade de Letícia, na Colômbia, situado ainda na tríplice fronteira do Brasil com a Colômbia e o Peru e que faz limite com a Diocese de Cruzeiro do Sul (AC-AM) e a Prelazia de Tefé (AM), região de muitos desafios sociais. “Essa tríplice fronteira tem desafios imensos como o narcotráfico, a exploração de crianças, o tráfico de pessoas, além de toda a realidade indígena”, relatou. Segundo padre Marcelo, no Alto Solimões há cerca de 50 mil indígenas da etnia Tikuna, povo que vive nas florestas e também na zona urbana. Inclusive há uma paróquia exclusiva que os assiste. “É diante dessa realidade que temos presentes tantos desafios sociais, evangélicos e nós, como missionários, não podemos fugir dessa situação”, comentou. Por razões históricas, a diocese leva o nome de um dos principais rios do Amazonas.
Outra realidade gritante no Alto Solimões são as distâncias. A diocese é composta por oito paróquias presentes em oito municípios: Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tonantins. A região tem uma densidade demográfica de 1,4 h/km² (habitante por quilômetro quadrado), população de cerca de 190 mil habitantes e superfície de 145 mil km². Possui um dos menores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil. A renda per capita também é uma das menores do país, bem como o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e a taxa de analfabetismo. A diocese possui ainda em torno de 400 comunidades de base, ribeirinhas que, para o sacerdote chegar é preciso enfrentar dias e até semanas de barco para visitar as famílias em florestas jamais tocadas pelo homem. “Para atender toda essa realidade, a diocese conta com quatro padres diocesanos e nós, da Diocese de Uruaçu, temos muito a contribuir, já que só diocesanos nós somos 52 sacerdotes”, comparou.
Caminhos da Missão
Entusiasmado, padre Marcelo disse que o objetivo é dar sequência ao projeto, logo após os três primeiros anos. “É com muita alegria que inicio essa missão. Estamos começando o projeto com um padre, mas a intenção é mais adiante ter uma alternância de sacerdotes que queiram fazer a experiência, ou mesmo leigos com experiências que possam somar. Tudo isso com um único objetivo: partilhar a vida com aquele povo”, declarou.
Questionado sobre o papel do missionário, Gualberto explicou o significado de partilhar a vida com os irmãos. “O missionário nunca sai para ensinar, mas para partilhar a vida, ou seja, aprender e colaborar com aquilo que sabe, colocando em comum todo o seu ser. É por isso que escolhi como lema dessa missão, a citação de Jeremias, ‘A quantos eu te enviar irás’ (1, 7). Coloco nas mãos de Deus essa missão e o que for melhor para a comunidade eu estou disposto a servir até quando a diocese achar necessário”.
Ouvido, o bispo de Uruaçu, Dom Messias, explicou qual o significado do envio do padre Marcelo em missão à Amazônia. “Há muito tempo os bispos da Amazônia têm feito apelo aos bispos do Brasil para que envie missionários para aquela região e nós estávamos nos preparando para esse momento que chegou. Recentemente celebramos o Congresso Eucarístico Nacional, em Belém (PA), com o tema, ‘Eucaristia e partilha na Amazônia missionária’, portanto, aqueles que têm contato com a Eucaristia são chamados a partilhar para ajudar aqueles que estão com tanta fome da Palavra de Deus, do Pão Eucarístico e da ação pastoral, por isso enviamos o padre Marcelo na esperança de colaborar para que o povo ali possa viver saciado”, justificou. O bispo também destacou que é desejo da diocese continuar o projeto com outros missionários no futuro. “Oxalá num futuro próximo tenhamos mais missionários para colaborar com o projeto. Se for da vontade de Deus, o faremos com alegria”, completou.
O bispo do Alto Solimões, ao fim da missa de envio do padre Marcelo, agradeceu a Dom Messias pela iniciativa. “Obrigado bispo, por nos dar esse presente. Padre Marcelo é um presente que Deus está nos enviando”. Ele assumiu a missão no último domingo, 16 de outubro.
O Regional Centro-Oeste da CNBB agradece ao padre Marcelo Gualberto por ter coordenado o Conselho Missionário Regional nos últimos meses. Muito obrigado e frutuosa missão!
No dia 16 de outubro, a Diocese de Rubiataba-Mozarlândia encerrou as comemorações do seu Jubileu de Ouro, com missa presidida pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, e concelebrada pelo bispo diocesano, Dom Adair José Guimarães, por Dom José Carlos de Oliveira, bispo emérito, e pelos padres da diocese. Na sua homilia, Dom Giovanni destacou que a presença do núncio no jubileu é manifestação do carinho e proximidade do Santo Padre, o papa, junto do povo que celebra sua história. Disse ainda que mais forte que a alta temperatura, própria da cidade de Mozarlândia, é o calor humano de acolhida e de fé do povo de Deus. O Jubileu diocesano de Rubiataba-Mozarlândia teve início em outubro do ano passado. Além dessa diocese, mais três completam 50 anos de criação e instalação: Anápolis, Ipameri, Itumbiara. Essas igrejas particulares integram a Província Eclesiástica de Goiânia, que junto com a Província de Brasília integram o Regional Centro-Oeste da CNBB, que compreende o estado de Goiás e o Distrito Federal.
Jubileu
Dentro da comemoração do Ano Jubilar, no dia 15 de agosto deste ano, aconteceu uma peregrinação da imagem de Nossa Senhora da Glória, Padroeira da Diocese. A mesma foi abençoada pelo cardeal Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro. A imagem peregrinou por todas as paroquias da diocese, chegando a Mozarlândia para a celebração de encerramento do Ano Jubilar e onde ficará na concatedral até 2017.
O bispo diocesano Dom Adair declarou que o Jubileu áureo da diocese nos faz ver que o crescimento pastoral, a concretização dos organismos e meios de sustentação, bem como a maturidade eclesial se deu em virtude do acolhimento da Palavra de Deus, como fonte de inspiração, da Eucaristia como vigor de sustentação e da Caridade ápice da missão. “Aos irmãos Bispos do Regional Centro-Oeste nossa imorredoura gratidão pelas orações, incentivo, amizade, comunhão e estima. Uma característica de nossa Igreja Diocesana é a unidade e comunhão com a CNBB Nacional e Regional. Deus recompense a todos que conosco ergueram este louvor a Deus pela celebração do meio século de história de nossa amada Diocese de Rubiataba-Mozarlândia” pontuou Dom Adair.
No dia 11 de outubro de 1966, deu-se a criação da Prelazia de Rubiataba. Em 1979 pelo Decreto Cum Urbis vulgo Mozarlândia, a Santa Sé alterou as configurações da Prelazia tornando Mozarlândia a segunda sede diocesana. No mesmo ano São João Paulo II concedeu o título de Diocese de Rubiataba-Mozarlândia.
Marcos Paulo Mota, com Pascom da Diocese de Rubiataba-Mozarlândia
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