cnbb

cnbb

 

Teve início no dia 9 e termina nesta terça-feira, 17, as aulas da 11ª turma, do Curso de Pós-Graduação em Pedagogia Catequética, na cidade de Goiás. A formação é uma parceria da Diocese de Goiás com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) e a Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética da CNBB.

A 10ª turma está concluindo o curso com a entrega e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Ao mesmo tempo em que se realiza a formação da 11ª turma com 22 alunos presentes. O curso é oferecido para presbíteros, religiosas e catequistas de várias regiões do país. Conta com coordenação do bispo diocesano de Goiás e referencial para a Catequese no regional, Dom Eugênio Rixen; do padre Leandro Francisco Pagnussat e da secretária Anamar Ferreira Arrais. O trabalho tem como objetivo incentivar a pesquisa e a produção catequética, além de capacitar e qualificar catequistas.

Para Dom Eugênio, “além da força de vontade, a formação é um pré-requisito para o bom preparo tanto do Clero, quanto de catequistas. Com tantos catequistas interessados, e respondendo ao chamado, percebe-se que não basta, evidentemente, boa vontade para ser catequista. É preciso, além de carisma pessoal, preparo e atualização constante”.

Já para o coordenador do curso, padre Leandro Francisco Pagnussat, “esta oportunidade que os catequistas têm em aprofundar a catequese, é uma riqueza para a ação pastoral e evangelizadora da Igreja. É uma das respostas para atender às necessidades e urgências de nosso tempo no fazer a catequese”.

A partir da 11ª turma, se inicia uma nova grade curricular para atender ao pedido do Documento de Aparecida, das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2015-2019 e da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do papa Francisco.

Em breve estarão disponíveis as inscrições para a 12ª turma que terá início em janeiro de 2018. Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; fone: (62) 33713394 – Falar com Anamar (secretária).

 

Realizou-se de 6 a 17 de agosto de 2012, a tradicional Romaria do Senhor do Bonfim, no povoado do Bonfim, distante cerca de 20 km de Natividade, Diocese de Porto Nacional (TO). Este ano a Romaria contou com a participação de cerca de 100 mil fiéis e dezenas de sacerdotes vindos de várias regiões e Dioceses, superando o número do ano de 2011. 

Durante toda a Romaria o clima foi de paz, unindo religiosidade, cultura e fé. Na parte religiosa, foram celebradas missas e novenas que levaram os fiéis a refletir sobre as famílias, à luz da fé. Muitos aproveitaram a oportunidade para fazer suas confissões e receber os sacramentos do Batismo, 1ª Eucaristia e Crisma. Houve ainda a evangelização, com a Cruz do Senhor do Bonfim, nos acampamentos e comércios, bem como na catequese campal, com o lema: “Toque a Cruz do Senhor do Bonfim, para que ela toque em você e em sua família”.

O ponto alto da festa aconteceu no dia 15, dia do Senhor do Bonfim, com a missa celebrada por Dom Romualdo Matias Kujawski, bispo da Diocese de Porto Nacional. Na ocasião, o bispo manifestou a alegria da Igreja em acolher os romeiros deste ano, destacando as providências que estão sendo tomadas para que cada vez mais os romeiros se sintam bem acolhidos na Romaria do Bonfim. Na oportunidade, Dom Romualdo convidou os políticos para assumirem, juntamente com a diocese, os projetos de melhoria do Santuário que é um patrimônio sócio-cultural e religioso, não somente da Igreja, mas do estado do Tocantins e, portanto, uma responsabilidade de todos. Em sua homilia, enfatizou, que “a romaria do Senhor do Bonfim é dos romeiros de mãos calejadas, e não de políticos oportunistas. Por isso, os romeiros devem ser tratados com dignidade e respeito”. Acrescentou ainda que “a Igreja e as autoridades políticas devem oferecer ao povo aquilo que lhe é de direito, pois os romeiros que aqui se dirigem, vêm movidos pela fé no Senhor do Bonfim, e não por causa de atrações artísticas e shows”.  Ainda na sua reflexão, o bispo exortou os fiéis para a vivência profética e consciente dos direitos e deveres dos cidadãos neste ano eleitoral, elegendo com responsabilidade e consciência, bons representantes municipais, sem se deixarem corromper pela venda do voto ou pela troca de favores. Por último, levou o povo a reconhecer a força popular, inclusive para realizar e transformar aquilo que o poder público promete e não realiza.

Na emocionante missa de despedida do Romeiro, no dia 17, Dom Romualdo reafirmou o significado divino da constituição da família, no modo concebido por Deus e encerrou abençoando os romeiros e pedindo “que a saudade do Senhor do Bonfim se transforme em compromisso com a fé testemunhada, sobretudo na família”. Os fiéis despediram-se da Romaria do Senhor do Bonfim de 2012, com muitas lágrimas e salvas de palmas.

Em clima de profunda comunhão e participação, aconteceu o 16º Encontro Nacional da Pastoral da Educação, de 31 de agosto a 2 de setembro, na Chácara dos Maristas, em Samambaia–DF. Por três dias, representantes dos regionais, religiosos, diáconos, padres e bispos discutiram a Pastoral da Educação para os novos tempos. Com ampla participação, as pessoas expuseram os desafios e avanços da educação nacional e da Pastoral da Educação. Apontou-se necessidade de formação, articulação e comunicação.

A partir das considerações, Dom Julio Akamine, bispo auxiliar de São Paulo e responsável pela Pastoral da Educação nacional, fez uma iluminadora reflexão. Segundo ele, a oração e escuta da Palavra de Deus são essenciais para a pastoral; sendo uma pastoral de fronteira, os agentes necessitam ser espertos em diálogo.

Ao término do encontro foram feitos os encaminhamentos para a elaboração de diretrizes nacionais para a pastoral e sua articulação nos regionais.

Neste encontro, o Regional Centro-Oeste esteve representado por Irmã Celeste, assessora do regional; Marli Evangelista, Diocese de Goiás; José Maria, Arquidiocese de Palmas; Odete, Arquidiocese de Brasília; e Eunice, Arquidiocese de Goiânia. Pe. Agamenilton, Diocese de Uruaçu, é membro da Comissão Nacional da Pastoral da Educação e representa o centro-oeste brasileiro.

A Pastoral da Educação é a presença evangelizadora organizada da Igreja no mundo da educação. Ela faz parte da Comissão Episcopal para a Educação e Cultura da CNBB, dirigida por Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar de Belo Horizonte.

As dioceses do Regional Centro-Oeste estão unidas em oração, se preparando para a 18ª Assembleia Eclesial (Assembleia do Povo de Deus) que será realizada durante os dias 16 a 18 de novembro de 2012, na Diocese de Uruaçu (GO).

Nesta Assembleia estarão reunidos os bispos, os coordenadores diocesanos de Pastoral e as lideranças leigas (de Pastoral, dos Movimentos e Organismos) das Comunidades Diocesanas que compõem o Regional Centro-Oeste da CNBB.
Durante o evento celebraremos os “50 anos de ação evangelizadora no coração do Brasil”, fazendo memória da nossa caminhada, bem como discutindo e propondo ações de evangelização para o futuro do regional.
Visando o êxito da Assembleia, os fiéis de todas as paróquias das comunidades diocesanas do Regional Centro-Oeste estão rezando a oração abaixo:

Foi realizado entre os dias 22 e 23 de setembro, o curso de capacitação para novos agentes da Pastoral da Aids na Diocese de Anápolis, cujos temas trabalhados foram: Histórico da Pastoral da Aids, Dados Epidemiológicos do HIV, Epidemiologia em Anápolis e Região, Sexualidade HIV/Aids e Guia do Agente da Pastoral da Aids.

Participaram 36 pessoas entre leigos e religiosos (as), dentre os quais se formou uma equipe para continuar os trabalhos da Pastoral em parceria com as irmãs Franciscanas da Casa Betânia, local que acolhe pessoas portadoras do HIV/Aids.

Nos dias 2 a 4 de dezembro de 2016 aconteceu no Centro de Treinamento para Lideranças (CTL) em São Luís de Montes Belos, o Encontro Vocacional de Convivência, para os rapazes que desejam ingressar no Seminário. Conduzido pelos seminaristas maiores responsáveis pela Equipe Vocacional, o encontro contou com a participação de seis jovens vindos das cidades de Americano do Brasil, Aragarças, Iporá e Nazário.

Durante os três dias de encontro foram tratados alguns temas e assuntos especificamente voltados para a formação sacerdotal e sobre a vivência no seminário. A Diocese de São Luís de Montes Belos reza para que ilumine os jovens que, corajosamente deram seu Sim à Deus, dando-lhes força, ânimo, coragem e perseverança nesta nova caminhada vocacional. E também pede que continue chamando e suscitando nos corações da juventude o desejo de servir à Vossa Messe.

 

Sexta, 13 Janeiro 2017 17:24

Tempo Comum


É do nosso conhecimento que o Ano Litúrgico celebra, por etapas, o mistério de Cristo que vem, nasce, se manifesta, enfrenta a paixão e a morte, envia o Espírito, etc. Muito importante é não esquecer também outros aspectos da existência de Cristo, como por exemplo, os 30 anos de vida escondida em Nazaré, o caminho ordinário de Jesus. Tudo foi “evento de graça e de salvação”.

No Tempo ordinário do Ano litúrgico são colocados dois períodos – um mais breve e outro mais comprido – conhecidos mesmo como Tempo Comum. Falando de Tempo Comum, não significa falar de um Tempo inferior, sem qualificação, sem propostas e provocações, muito pelo contrário. É um tempo carregado de provocações fundamentais. Gostaria de evidenciar somente algumas dessas provocações, simplesmente como iluminação e sem a pretensão de aprofundá-las porque não é este o momento.

1. Em primeiro lugar, partindo da cor litúrgica do Tempo Comum, que é o verde, sublinho que é Tempo de ESPERANÇA e de ESPERA. ESPERANÇA com letras grandes mesmo, não de esperanças efêmeras, penúltimas, mas daquela Esperança que dá sentido aos sofrimentos do tempo presente, que abre o coração para a volta definitiva do Senhor e que faz gritar à Igreja, sobretudo no momento da celebração eucarística “vem Senhor Jesus”, Maranathá. A Esperança que não decepciona é fundamental recuperá-la na vida espiritual ordinária para não viver de ilusões, de frustrações e de esforços que claramente dizem que estamos construindo sobre a areia e não sobre a rocha.

2. O Tempo ordinário, ou Comum, evidencia também outro aspecto básico da vida cristã: “Vem e segue-me”. Portanto é um Tempo de seguimento e de discipulado do Senhor, conhecido mais profundamente nos seus gestos e palavras. Daí a fundamental importância das leituras bíblicas do lecionário que ajudam neste esforço de entrar no mistério de Cristo para seguir seus passos, seus exemplos, seus ensinamentos e desta forma se tornar discípulos dele. O trabalho é lento, meditativo, mas essencial para não viver uma vida cristã oca e de eventos que não deixam rastos e sinais verdadeiros de seguimento do Mestre.

3. Um terceiro ponto que me parece significativo é recuperar exatamente a importância do que é “comum”, “ordinário”. A vida de todos é feita de gestos e ações simples e despercebidas. É impressionante saber que dos 33 anos de vida de Cristo, 30 foram vividos no escondimento de Nazaré! Também aqueles 30 anos foram anos de salvação, foram “Kairós” e não simplesmente uma sequência cronológica de fato sem importância. A lei da encarnação evidencia a dimensão do que é “comum” na vida da pessoa e da história. O arroz e feijão de cada dia nos proporcionam o básico e o essencial para a sobrevivência. Naturalmente isso tudo deve ser objeto de catequese, de formação, de aprofundamento para não banalizar as provocações litúrgicas ou reduzi-las a ritos sem consequência e enriquecimento.

4 Um outro aspecto que merece atenção no Tempo Comum é o Domingo, a única festa que quebra o ritmo desse período. Normalmente neste Tempo não há celebrações significativas como nos demais Tempos do ano, mas o Domingo, Páscoa semanal do Senhor, é um ponto forte a ser recuperado na sua pureza e beleza. Há documentos da Igreja (veja São João Paulo II), além do Concilio Vaticano II, que falam detalhadamente sobre o Domingo, festa primordial que não pode ser substituída por nada. No Tempo Comum o Domingo brilha como uma pérola polida e que deve ser completamente valorizada. O que ritma a importância do Domingo é o lecionário, enriquecido com a reforma litúrgica. Se a gente não fica de olhos abertos, gradualmente vamos perder o sentido autêntico do “primeiro dia da semana” para substitui-lo com o “fim de semana”, dia de lazer e de passeio.
Trata-se somente de algumas provocações a serem aprofundadas para que a liturgia se torne vida, espiritualidade encarnada, animada pela esperança e o espírito de espera do Senhor que voltará.

Dom Carmelo Scampa
Bispo diocesano de São Luís de Montes Belos-GO

 

Aconteceu nos dias 26 e 27 de outubro de 2012, em Miracema do Tocantins, o 1º Encontro Estadual da Pastoral Carcerária Regional do Tocantins. Participaram 18 pessoas da Arquidiocese de Palmas e das Dioceses de Miracema e Tocantinópolis. Foi a primeira vez que a Igreja naquela região se articulou e se reuniu para refletir sobre o sistema prisional no estado do Tocantins, bem como se organizou como Pastoral Carcerária. A Igreja já se faz presente nos presídios do Tocantins, porém isso não acontece de uma forma organizada em nível estadual. Dom Felipe, Bispo de Miracema e referencial para a Pastoral Carcerária do Regional Centro-Oeste, ao convidar para este encontro ressaltou a importância da Igreja ao se fazer presente nos cárceres, dando assistência aos irmãos e irmãs encarcerados, humana e espiritualmente.

A coordenadora da Arquidiocese de Goiânia e da PCR na Macro Região Centro-Oeste, irmã Maria José Monteiro de Oliveira, abordou a questão do perfil do agente da Pastoral Carcerária e explicou a organização da PCR em nível nacional. Já o direito dos presos à Assistência Religiosa, fundamentada na resolução n. 08 de novembro de 2011 do CNPCP-MJ, foi tratado pela irmã Petra S. Pfaller, vice-coordenadora Nacional da PCR, que ressaltou a dificuldade de se implantar uma assistência religiosa viável dentro dos cárceres no atual sistema prisional brasileiro. Também foi apresentado o material elaborada pela PCR nacional sobre a Formação Cristã nos cárceres, que são diversos roteiros que podem ser usadas nos encontros e celebrações dentro dos presídios. Os diversos subsídios estão à disposição no site da PCR nacional www.carceraria.org.br.
Neste encontro foi escolhida a nova equipe da Coordenação Estadual do Tocantins, composto pelo Pe. André Luiz R. Drumond, da Paroquia de Nossa Senhora Aparecida, da cidade de Colinas, coordenará os trabalhos da PCR no Tocantins, juntamente com o padre Pedro, da Paróquia Santo Antônio de Aureny III, de Palmas e o diácono Marcos Antonio Soares, também de Palmas.

As coordenadoras nacionais aproveitaram a viagem ao estado do Tocantins e visitaram diversas unidades prisionais em Palmas, Paraíso (Prelazia de Cristalândia), Araguaína (Diocese de Tocantinópolis) e Miranorte (Diocese de Miracema). Em cada cidade visitada, elas se reuniram com as equipes locais que se fazem presentes nos presídios destas localidades.

 

As dioceses do Tocantins visando fortalecer o espírito de comunhão e a evangelização, realizaram a 1ª Assembleia da Sub-Região Pastoral, nos dias 19 e 20 de outubro de 2012, no Centro de Treinamento de Lideranças, em Miracema do Tocantins. Foi trabalhado o Tema: “Igreja no Tocantins: é hora de assumir. Vamos em missão!” e Lema: “Como o Pai me enviou, também vos envio.” (Jo 20,21), bem como, as urgências da Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE-2011-2015), que iluminaram as cinco Arqui/dioceses neste importante acontecimento de nossa região.

A Abertura da Assembléia ocorreu com a celebração Eucarística presidida pelo arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães e concelebrada pelos demais bispos do Tocantins: Dom Giovane Pereira Melo (de Tocantinópolis), Dom Romualdo Matias Kujawski (de Porto Nacional) e Dom Philip Dickmans (de Miracema do Tocantins), além da participação dos delegados das Arqui/Dioceses.

O processo desta 1ª Assembleia teve seu início em dezembro de 2011, quando houve o estudo das (DGAE-2011-2015). A partir das cinco urgências, constituíram-se cinco grupos de trabalho sobre a responsabilidade de cada um dos cinco bispos, com o objetivo de construir uma proposta de ação para articulação das Igrejas no Tocantins. Em março de 2012, os bispos, coordenadores de pastoral, os representantes das pastorais e movimentos articulados no Estado, estiveram reunidos para dar novos passos nesse processo.

Assembleia, seguindo o processo, conheceu, refletiu e definiu as propostas de ação com base nas cinco Urgências das DGAE. Após definidas as linhas de trabalho foram assumidas: a Romaria Pe. Josimo e a participação no Centenário da Diocese Mãe – Porto Nacional. Houve ainda na assembleia, uma breve partilha das conclusões do 3º Congresso Missionário e a proposta da Cáritas nas Dioceses apresentadas pelo arcebispo Dom Pedro Brito. Por unanimidade os delegados da Sub-região Pastoral Tocantins, decidiram encaminhar à CNBB o pedido de criação do Regional Norte III.

Os encaminhamentos das decisões finais e a programação de reuniões e encontros da Sub-região Pastoral Tocantins, será conduzido pelo Grupo de Trabalho formado por dois representantes da cada diocese, mais a presença de Dom Philip Dickmans (Diocese de Miracema do Tocantins) e colaboração de Dom Pedro Brito Guimarães (arquidiocese de Palmas) e Dom Rodolfo Luis Weber (Prelazia de Cristalândia).

Segunda, 19 Novembro 2012 18:23

Nota contra Violência

Durante a 18ª Assembleia do Povo de Deus, realizada entre os dias 16 e 18 de novembro de 2012, em Uruaçu (GO), os bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB produziram uma nota sobre a crescente situação de violência dos dias atuais.

A seguir, a íntegra da nota:

REGIONAL CENTRO-OESTE DA CNBB
Nota contra a violência

"Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5,9).


Nós, Bispos do Regional Centro-Oeste, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB (Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal), reunidos em Uruaçu-GO, nos dias 15 e 16 de novembro de 2012, manifestamos nossa preocupação com a situação da crescente violência em nossos dias.

Vivemos numa cultura de violência e morte, consequência da perda dos valores, da banalização da vida e da dignidade da pessoa humana, da injustiça social e da impunidade, o que é inaceitável do ponto de vista humanitário e cristão.
Causa-nos indignação o aumento de assassinatos, muitas vezes por vingança, interesses financeiros, pelo narcotráfico, pela falta de respeito ao diferente, higienização social e tantas outras razões. A violência não se combate com mais violência.

Apontamos várias situações e fatores de violência: desigualdades sociais, corrupção, impunidade, políticas públicas de saúde deficitárias, atentados contra a vida nascente, tráfico e desaparecimento de pessoas, imprudência no trânsito, precárias condições das estradas, insegurança dos moradores das cidades e do campo, péssima situação das cadeias públicas, atos devastadores contra a natureza.

Somos solidários com a dor das vítimas e de suas famílias. É preciso que os crimes sejam apurados, os transgressores punidos e as vítimas e/ou suas famílias indenizadas.

A vida é dom de Deus. Ninguém tem o direito de tirá-la. Cabe a toda pessoa e à sociedade organizada valorizar a vida, defendê-la e promovê-la. Aos que se comprometem com esse objetivo manifestamos o nosso apreço e incentivo.
Em Jesus Cristo, Príncipe da Paz, somos todos chamados a construir a cultura da vida, da justiça e da paz.

Página 113 de 174

AGENDA CNBB

Nenhum evento encontrado

© 2025 CNBB Centro-Oeste - Todos os direitos reservados

Rua 93, nº 139, Setor Sul, CEP 74.083-120 - Goiânia - GO - 62 3223-1854