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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida a todos a viverem de forma muito especial o Domingo de Ramos durante a quarentena do coronavírus. Cada um e cada família, em suas casas, são chamados a celebrar o próximo domingo com fé e esperança. Por isso, A CNBB propõe cinco pontos para ajudar os fiéis na celebração do Domingo de Ramos.

Vamos celebrar o Domingo de Ramos?

1. Rezar pedindo a graça de bem viver a Semana Santa, ainda que em recolhimento em casa.

2. Colocar no portão ou na porta de casa (em lugar bem visível) alguns ramos. Marcar a casa é uma característica do povo de Deus.

3. Participar das celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais.

4. Comprometer-se a, no futuro, participar ativamente da Coleta da Campanha da Fraternidade. Com ela, ajudamos os mais pobres.

5. Motivar pelas redes sociais, telefonemas ou outros meios que mantenham o distanciamento social, outras pessoas a também celebrarem o domingo de Ramos desse mesmo modo.

Fonte: CNBB Nacional

A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quarta-feira, o roteiro para a celebração em família do 5º Domingo da Quaresma. O material conta com leitura, salmo e Evangelho, preces e oração no tempo de fragilidade, além de invocação de bênção e sugestões de cantos.

“Acolhendo a orientação das autoridades civis e sanitárias, nossos bispos no Brasil orientam os fiéis a permanecerem em suas casas, evitando aglomeração de pessoas e, consequentemente, não participando das celebrações eucarísticas. Desta forma, somos convidados a CELEBRAR o Dia do Senhor como Igreja doméstica, com nossos familiares, em nossas casas”, diz o documento que recorda as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora na Igreja do Brasil, no seu número 73:

“A casa, enquanto espaço familiar, foi um dos lugares privilegiados para o encontro e o diálogo de Jesus e seus seguidores com diversas pessoas (Mc 1,29; 2,15; 3,20; 5,38; 7,24). Nas casas Ele curava e perdoava os pecados (Mc 2,1-12), partilhava a mesa com publicanos e pecadores (Mc 2,15ss; 14,3), refletia sobre assuntos importantes, como o jejum (Mc 2,18-22), orientava sobre o comportamento na comunidade (Mc 9,33ss; 10,10) e a importância de se ouvir a Palavra de Deus (Mt 13,17.43).”

A Comissão para a Liturgia da CNBB recorda os vários horários de missas transmitidas pelos meios de comunicação, mas ressalta a importância de “não só acompanhar, mas celebrar com nossas famílias o Dia do Senhor”.

 

Algumas orientações para a celebração:

Escolher em casa um local adequado para celebrar e rezar juntos;

Preparar a Bíblia com o texto a ser proclamado, um crucifixo, uma imagem ou ícone de Nossa Senhora, uma vela a ser acesa no momento da celebração.

Escolha quem irá ser o “Dirigente (D)” da celebração: pode ser o pai ou mãe; e quem fará as leituras (L). Na letra (T), todos rezam ou cantam juntos.

Como sugestão, podem ser preparadas 6 velas apagadas para serem acesas no momento das preces.

 

BAIXE AQUI O MATERIAL PARA CELEBRAÇÃO EM FAMÍLIA

A primeira oração do Papa aos doentes de coronavírus foi no dia 26 de janeiro. No Angelus daquela ocasião, o Pontífice se dirigiu a toda comunidade chinesa:

“Desejo também estar próximo e rezar pelas pessoas doentes por causa do vírus que se difundiu na China. Que o Senhor acolha os mortos na sua paz, conforte as famílias e sustente o grande empenho da comunidade chinesa, já organizada para combater a epidemia.”

Até aquele momento, o problema estava circunscrito ao país asiático e havia provocado 56 vítimas. Hoje, os mortos são mais de 13 mil em todo o mundo.

Esta semana, dois eventos. Programe-se
Com a difusão do vírus, multiplicaram-se as iniciativas de oração do Papa Francisco: da transmissão ao vivo da missa na Casa Santa Marta, ao gesto de rezar diante de ícones de devoção do povo romano e a adesão a várias iniciativas locais.

Agora, o Pontífice pede a união de todos os cristãos de todo o mundo para rezarem juntos, quarta-feira (25 de março, festa da Anunciação do Senhor), a oração do Pai-Nosso ao meio-dia (08h em Brasília).

Ainda esta semana, será significativa a imagem de Francisco no patamar da Basílica de São Pedro num cenário quase surreal: com a Praça deserta.

“Ouviremos a Palavra de Deus, elevaremos a nossa súplica, adoraremos o Santíssimo Sacramento, com o qual ao término darei a Bênção Urbi et Orbi (à cidade de Roma e ao mundo), à qual será unida a possibilidade de receber a Indulgência plenária.”

Este evento está marcado para sexta-feira, 27 de março, às 18h locais (14h em Brasília). Será possível acompanhar através do nosso site e de nossas redes sociais e não esqueça da hashtag #RezemosJuntos.

A coragem da oração
Numa homilia de 12 de janeiro de 2018, o Pontífice recordou que, para rezar de verdade, o cristão precisa de “coragem” porque, fortalecido na sua fé, deve chegar até a desafiar o Senhor, encontrando sempre o modo de superar as inevitáveis “dificuldades” sem duvidar.

“A oração cristã — reiterou Francisco — nasce da fé em Jesus e com a fé vai sempre além das dificuldades.” “O Senhor nos disse: ‘Pedi e ser-vos-á dado’. Tomemos também esta palavra e tenhamos confiança, mas sempre com fé e pondo-nos em jogo.” Precisamente “esta é a coragem que tem a oração cristã: se uma oração não for corajosa não será cristã”.

O Conselho Episcopal Regional (CONSER) se reuniu nos dias 16 e 17 de março, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, em Goiânia. Durante os dois dias, os bispos discutiram diversos temas concernentes à Igreja no estado de Goiás e no Distrito Federal, entre eles, o avanço da pandemia do coronavírus, que já acomete cerca de 428 pessoas no Brasil, as eleições 2020 e o tema abuso de menores, que foi um ponto fundamental da Visita ad Limina Apostolorum, que os bispos realizaram a Roma, Vaticano, no mês de fevereiro.

Sobre o coronavírus, de acordo com Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo de Luziânia (GO) e presidente do regional, esse foi um tema que exigiu muito tempo do episcopado regional, no sentido de colaborar, mas também propor meios de enfrentar a doença. “Nosso diálogo foi muito proveitos e entendemos que como pastores devemos ser proativos, cada bispo fazendo seus encaminhamentos em suas dioceses, mas em consenso com os demais para conter o vírus. Não queremos simplesmente ser provocados a ter atitudes, nós queremos o bem do nosso povo, o bem dos fiéis e da população em geral e por isso estamos tomando atitudes consequentes para que a autoreclusão aconteça, conforme nos orientam os profissionais e as autoridades, da mesma forma que temos visto em outros países em que a doença avança”, afirmou.

Dom Waldemar disse ainda que a Igreja do Centro-Oeste colabora para que o contágio desacelere, de modo que o sistema de saúde possa atender a população sem grandes perdas. “Nós entendemos que o contágio não pode ser evitado para a maior parte da população, mas podemos colaborar para que se dê em um ritmo que permita ao sistema de saúde atender os casos mais graves”.

Proteção de Menores
Os bispos também dedicaram um bom tempo com a Carta Apostólica em forma de Motu proprio “Vos estis lux mundi” – Voz sois a luz do mundo. Neste documento, o papa Francisco pede às dioceses do mundo inteiro que preparem canais de acolhida de possíveis denúncias de realidades difíceis que possam viver menores vítimas de abusos. Segundo Dom Waldemar, o regional vai trabalhar nesse sentido. “As dioceses vão ter canais à disposição, como telefones, e-mails, sites, e, mais do que esses meios, nós vamos ter profissionais que vão poder acompanhar de perto, averiguar a situação, apoiar pastoralmente possíveis vítimas e vítimas de abusos sexuais. Para nós, isso é muito importante porque realmente queremos expressar o compromisso da Igreja com os menores, as crianças, os adolescentes, e também as pessoas vulneráveis. Isso já está no coração do papa emérito, Bento XVI, do papa Francisco, e também no coração dos bispos. Cada vez mais as comunidades e a sociedade estão percebendo que nós queremos ser verdadeiramente luz do mundo”, explicou Dom Waldemar.

Eleições 2020
Já as eleições de outubro deste ano, em que a população deverá ir às urnas para escolher gestores e legisladores municipais, os bispos deverão publicar em breve uma nota em que apresentará o valor dos leigos na política e os cuidados que as comunidades devem ter para fazer uma escolha acertada dos seus candidatos e sobre essa relação entre os candidatos e a comunidade. “O objetivo desse documento é ajudar a população a não ser instrumentalizada, a fim de que reconheça os seus irmãos de comunidade, irmãos católicos e dar o devido apoio à política”.

O episcopado discutiu ainda, na primeira Reunião do CONSER em 2020, questões internas do reginonal. Fizeram também comentários e uma revisão sobre a responsabilidade dos bispos, uma vez que o regional acolhe os novos bispos Dom Dilmo Franco, auxiliar de Anápolis (GO) e Dom Lindomar Rocha Mota, bispo de São Luís de Montes Belos (GO). O regional teve também a transferência do cardeal Dom Sergio da Rocha, de Brasília para a Arquidiocese de Salvador (BA). No regional ele era o bispo referencial para os Ministérios Ordenados (Comissão Regional de Diáconos e a OSIB – Organização dos Seminários e Institutos do Brasil), função agora assumida por Dom Dilmo. A Animação Bíblico-Catequética, cujo bispo referencial por muito tempo foi Dom Eugênio Rixen, bispo de Goiás, agora é assumida por Dom Waldemar Passini. “Dom Eugênio que há muitos anos presta um grande serviço para o regional e já trabalhou também para o nacional como referencial para a Animação Bíblico-Catequética já tem insistido algum tempo em pedir a outro irmão que assuma esse serviço, então com o consenso dos bispos e indicação dele eu vou assumir esse serviço como referencial”, afirmou o presidente do regional.

 

Diante da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em comunhão com o Papa Francisco no compromisso de intensificar as orações neste período, une-se ao Brasil convocando a todos para um momento de oração a ser realizado na próxima quarta-feira, às 15h30. Na ocasião, a presidência da CNBB juntamente com religiosos e leigos convidados rezarão o Terço da Esperança e da Solidariedade, que será transmitido em todas as televisões de inspiração católica do país, em emissoras de rádio e pela página da Conferência no Facebook.

A iniciativa, principalmente em momentos delicados e difíceis como este, busca elevar os corações ao Deus da Vida, no acolhimento de sua Palavra, fortalecendo a fé, a esperança e a união. “Conscientes de que as restrições ao convívio não durarão para sempre, aprendamos, a valorizar a fraternidade, tornando-nos ainda mais desejosos de, passada a pandemia, podermos estar juntos, celebrando a vida, a saúde, a concórdia e a paz” (trecho da nota “Tempos de Esperança e Solidariedade” da CNBB).

Conscientes ainda, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como Dom e Compromisso, tema da Campanha da Fraternidade deste ano, a intenção de oração do terço é dedicada também, além das vítimas, aos profissionais que incansavelmente trabalham por uma solução. “Sejamos disciplinados, obedeçamos às orientações e decisões para nosso bem e não nos falte o discernimento sábio para cancelamentos e orientações que preservem a vida como compromisso com nosso dom mais precioso” (trecho da nota “Tempos de Esperança e Solidariedade” da CNBB).

 

A Comissão executiva da Pastoral Litúrgica do Regional Centro-Oeste da CNBB se reuniu no dia 9 de fevereiro, na sede do regional, em Goiânia, para estruturar os trabalhos que serão desenvolvidos ao longo do ano.

Dom Marcony Vinícius, bispo auxiliar de Brasília e referencial para a dimensão litúrgica, disse que o Encontro Regional de Liturgia, que acontecerá em agosto, será baseado nas novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). “Todas as dioceses do Brasil estão voltadas para o conhecimento e vivência das diretrizes e nós vamos refletir e estudar em nosso encontro sobre a liturgia e os quatro pilares nos apresentam: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária”, disse.

O grupo também estudou na reunião o tema “Liturgia consciente, ativa e frutuosa”, com assessoria do Dom Marcony a partir da Sacrosanctum Concilium. Os membros da comissão também falaram cada um sobre os trabalhos da dimensão litúrgica que estão sendo feitos em suas dioceses.

Esta foi a primeira reunião da Comissão executiva que teve a participação do padre Fábio Carlos, novo coordenador regional da Pastoral Litúrgica. Entrevistado, ele falou de suas perspectivas nesse novo período de gestão da pastoral. “Queremos trabalhar em prol das dioceses e estamos aqui para continuar inserindo a liturgia nas pastorais e em nossas dioceses. Esse é um trabalho em conjunto que nós pretendemos fazer e assim proporcionar uma formação em unidade para todo o regional”, afirmou.

A próxima reunião da Pastoral Litúrgica está marcada para o dia 8 de junho, na sede do regional, em Goiânia.

 

O Papa Francisco acolheu, nesta quarta-feira, 11 de março, o pedido de renúncia apresentado por dom Murilo Sebastião Ramos Krieger ao governo pastoral da arquidiocese São Salvador da Bahia, a Sé Primacial do Brasil. No mesmo ato, o Santo Padre nomeou arcebispo para a mesma arquidiocese o cardeal Sergio da Rocha, atualmente arcebispo de Brasília (DF). A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou agradecimento a dom Murilo Krieger. Confira abaixo as biografias e o agradecimento.

Novo bispo emérito
Com a decisão do Papa, dom Murilo torna-se agora bispo emérito. O procedimento está previsto no Código de Direito Canônico, que define que “ao bispo diocesano que tiver completado 75 anos de idade, é solicitado apresentar a renúncia do ofício ao Sumo Pontífice, que, ponderando todas as circunstâncias, tomará providências”. Com a aceitação da renúncia pelo Papa, o bispo emérito fica, então, desobrigado das funções concernentes ao governo de sua diocese, mas permanece no exercício de seu ministério durante toda a vida.

Dom Murilo apresentou sua carta de renúncia, em outubro de 2018, após completar 75 anos. Ele é o 27º arcebispo da capital baiana, cargo que assumiu em 2011, após substituir dom Geraldo Majella. Sua ordenação presbiteral foi em 7 de dezembro de 1969. Sagrou-se bispo em 28 de abril de 1985 adotando como lema episcopal a frase: “Deus é amor”. Sua posse como arcebispo de Salvador da Bahia e primaz do Brasil aconteceu dia 25 de março de 2011.

Catarinense de Brusque, onde nasceu a 19 de setembro de 1943, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, scj, teve a vocação sacerdotal despertada ainda quando criança. Realizou os estudos de primeiro e segundo graus no seminário de Corupá (SC), na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Após receber a ordenação episcopal, trabalhou com dom Afonso até março de 1991 e com dom Eusébio Oscar Scheid de março a junho de 1991. Nesse ano, no dia 22 de julho, assumiu a diocese de Ponta Grossa (PR).

No dia 11 de julho de 1997, assumiu a arquidiocese de Maringá, no Paraná. Dom Murilo foi nomeado arcebispo de Florianópolis em 20 de fevereiro de 2002, assumindo essa arquidiocese no dia 27 de abril de 2002. A posse na Arquidiocese de Salvador aconteceu em 25 de março de 2011. De 2005 a 2018, dom Murilo Krieger foi vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e coordenou o processo de beatificação de Santa Dulce dos Pobres, o anjo bom da Bahia, cuja canonização aconteceu em 16 de outubro de 2019.

Dom Murilo é autor de vários livros, escreve em revistas e jornais e tem programas na televisão e na Rádio Excelsior da Bahia, sempre com o intuito de evangelizar. Dentre as obras publicadas, destacam-se: Shalom: A Paz ao Alcance da Juventude (Loyola); O Primeiro, o Último, o Único Natal (Loyola); Com Maria, a Mãe de Jesus (Paulinas); Um mês com Maria (Paulinas); Anunciai a Boa Nova (Canção Nova); Dai-lhes vós mesmos de comer (CNBB) e Se eu tivesse uma câmera digital… (Paulinas).

Novo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil
Dom Sergio da Rocha nasceu em Dobrada, no estado de São Paulo, aos 17 de outubro de 1959. Foi ordenado diácono na Igreja de Santa Cruz de Matão (SP), aos 18 de agosto de 1984 e presbítero na matriz do Senhor Bom Jesus de Matão (SP), na diocese de São Carlos, dia 14 de dezembro de 1984.

É mestre em Teologia Moral pela pontifícia faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, de São Paulo, e obteve o doutorado na Academia Alfonsiana da pontifícia universidade Lateranense, em Roma, em 1997.

Trabalhou como diretor espiritual, professor e reitor do seminário diocesano de Filosofia de São Carlos, exercendo as mesmas funções também no seminário de Teologia da diocese. Desempenhou, também, na diocese de São Carlos, as seguintes funções pastorais: assessor da Pastoral da Juventude, coordenador Diocesano de Pastoral, da Pastoral Vocacional, da Escola de Agentes de Pastoral. Foi vigário paroquial das paróquias Nossa Senhora de Fátima e Catedral, reitor da Igreja São Judas Tadeu e pároco de Água Vermelha e de Santa Eudóxia.

Foi ainda professor de Teologia Moral na pontifícia universidade Católica de Campinas (1989-2001) e colaborou em Porto Velho (RO), no Projeto Missionário Sul I / Norte I e na Escola de Teologia Pastoral de São Luiz de Montes Belos (GO), Igreja Irmã da Diocese de São Carlos.

Atividades no episcopado
Foi nomeado pelo Papa João Paulo II bispo Auxiliar em Fortaleza (CE) e titular de Alba aos 13 de junho de 2001. Sua ordenação se deu em 11 de agosto de 2001, na catedral de São Carlos (SP). Aos 31 de janeiro de 2007, foi nomeado pelo Papa Bento XVI, como arcebispo coadjutor da arquidiocese de Teresina (PI). Iniciou seu trabalho na arquidiocese de Teresina, como arcebispo coadjutor dia 30 de março de 2007 e um pouco mais de um ano depois, em 3 de setembro de 2008, assumiu a mesma na mesma Igreja como arcebispo metropolitano.

Dia 15 de junho de 2011 foi nomeado pelo Papa Bento XVI, arcebispo metropolitano de Brasília, tendo sido acolhido na catedral metropolitana de Brasília aos 6 de agosto de 2011. Seu lema episcopal é: “Omnia in Caritate” (1Cor 16,14) – “Tudo na caridade”.

Entre suas atividades se destacam a sua atuação como membro da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, de 2007 a 2011, como presidente da Comissão Episcopal para Doutrina da Fé, de 2011 a 2015. Dom Sérgio também foi presidente do departamento de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) de 2007 a 2011. Ele representou a CNBB na XIII Assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização de 2012 e na XIV Assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a Família.

Foi criado cardeal pelo Papa Francisco no consistório realizado, na basílica de São Pedro, aos 19 de novembro de 2016, recebendo o título da basílica de Santa Cruz na Via Flaminia, em Roma. O cardeal foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 2015 a 2019 e Relator geral da XV Assembléia dos Bispos, de 2018, que tratou do tema da juventude. Atualmente é arcebispo de Brasília, membro do Conselho da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos (Vaticano) e da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL) e da Congregação para o Clero (Vaticano).

LEIA NOTÍCIA NA ÍNTEGRA, NO SITE DA CNBB NACIONAL

 

 

Nos dias 2 a 6 de março, o Clero de quatro dioceses do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) estiveram em Retiro anual de presbíteros. Na Diocese de Rubiataba-Mozarlândia (GO), o clero se recolheu no Mosteiro Santa Cruz, em Anápolis, sob orientação do bispo diocesano de Limoeiro do Norte (CE) Dom André Vital Félix da Silva.

A palavra de inspiração para as meditações foi retirada dos textos paulinos: “Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16). Dom André introduziu o retiro lembrando aos padres que “o retiro é momento de recuperar os valores da nossa própria vida”. Partindo da experiência do Profeta Elias (1Rs 19,9ss), lembrou o cansaço do servo de Deus que, no meio das dificuldades da missão, acaba por refugiar-se com medo, aflito e desanimado. O profeta – como o sacerdote – precisa encontrar-se em Deus para poder renovar suas forças para continuar a missão.

O pregador destacou ainda a vocação especial do presbítero como homem de Deus, chamado a desempenhar não um papel, mas algo mais profundo: ser sinal de Cristo na Terra. O padre é aquele que desempenha as três missões de Cristo: mestre, sacerdote e pastor. Nesse sentido, o presbítero deve viver intensamente uma intimidade com o Senhor: “o sacerdote deve ser um homem comprometido com a Palavra de Deus, pois sua vida está centrada no seguimento a Jesus e ninguém pode seguir alguém que não se conhece, mas também impossível conhecê-lo sem amá-lo”.

Além dos momentos de meditação, o retiro também foi marcado por momentos de espiritualidade como Adoração ao Santíssimo, contemplação da Via-Sacra, celebração, penitência sendo a Santa Missa o ápice de toda experiência do dia.

Diocese de Uruaçu
Na Diocese de Uruaçu (GO) o Retiro aconteceu no Santuário Nossa Senhora d’Abadia do Muquém, em Niquelândia (GO) com orientação do bispo prelado emérito do Marajó (PA) Dom Luís Azcona. O bispo centrou suas reflexões na perspectiva dos Atos dos Apóstolos falando sobre o Espírito Santo, a comunhão, o crucificado e a esperança. Em mensagem ao Clero, Dom Azcona disse que o Espírito Santo se fez presente no retiro. “Tenho a imensa alegria de proclamar como testemunha de que aqui foi derramado o Espírito Santo, a experiência do arrependimento, peço a alegria de sermos salvos, e na comunhão fraterna, recuperá-la ou reiniciá-la ou reconfirmá-la. Queridos irmãos presbíteros vocês são testemunhas da esperança, profetas da esperança, servidores da esperança. Com a minha bênção”.

O administrador diocesano de Uruaçu, padre Francisco Agamenilton ao fim do retiro, agradeceu a Dom Azcona e convidou a todos os padres para que esse retiro se faça frutífero para o ministério presbiteral. Já o coordenador da Pastoral Presbiteral da diocese, padre José Adeenes, o retiro foi um momento de reabastecimento e preparação para a Páscoa do Senhor. “Retornamos para as nossas comunidades com nova alegria, com uma nova esperança, com um novo pulsar em nossos corações pela ação do Espírito Santo”, afirmou. “O retiro foi uma experiência maravilhosa junto com o crucificado, um caminho de misericórdia, da ressurreição e do reavivamento e também da chama do dom de Deus que ele colocou em nossas vidas e em nossa história”, completou.

Dioceses de Ipameri e de Itumbiara
Há pelo menos 30 anos as Diocese de Ipameri e de Itumbiara (GO) realizam o Retiro anual de presbíteros juntas. Já a algum tempo acontece no Convento Mãe Dolorosa, em Goiânia e neste ano teve como orientador, o bispo de São João da Boa Vista (SP) Dom Antônio Emídio Vilar, que refletiu com os padres sobre o ministério do presbítero na Palavra, no altar e na caridade, apresentando assim a vocação e missão do padre de forma mais abrangente. O auxiliou nas reflexões, a nova Ratio Fundamentalis – O dom da vocação presbiteral, que trata da formação integral dos sacerdotes, além das sete homilias proferidas pelo papa Francisco de 2013 a 2019, na Quinta-feira Santa, na Missa Crismal. “Eu utilizei as homilias do Santo Padre, nos momentos de deserto do retiro, são excelentes textos, cada um deles com uma riqueza incalculável e esse material ajudou muito na reflexão de cada padre”, afirmou ele.

De acordo com Dom Vilar, o sentido do retiro dos padres está fundamento na preparação para a Páscoa do Senhor. “A Quaresma é um grande retiro de preparação para a Páscoa e nos incentiva com o povo de Deus à oração, ao jejum, à penitência, e sobretudo a caridade – a esmola na prática cristã. Neste momento, o padre também vive a fraternidade presbiteral, a missão que cada um tem que é comunhão, comunidade, vida de Igreja que os padres precisam alimentar entre eles. O retiro nos leva a estar com Jesus assim como os discípulos que se reúnem e é até mesmo um descanso estar com Jesus para junto dele se abastecer para viver todo esse tempo quaresmal, para a grande festa da Páscoa que empenha muito os padres. O retiro é este momento de descansar junto de Jesus o físico e também de se colocar em atitude mais orante, à luz da Palavra de Deus e as reflexões devem contribuir também para isso”, explicou.

Para o bispo da Diocese de Ipameri, Dom Francisco, o retiro é uma bênção que nos prepara para a Páscoa do Senhor. Ele também fez comentários sobre a realização do retiro na fraternidade das duas dioceses. “Graças a Deus essa experiência que vem de algum tempo entre as duas Dioceses de Itumbiara e de Ipameri nos ajudam a vivenciar essa experiência fraterna. É bonito a gente perceber a fraternidade entre dois cleros que se respeitam, colaboram, compartilham da experiência missionária de serem homens consagrados ao Senhor e nesse período especial da Quaresma, estamos diante da renovação na vida espiritual, por meio da intimidade com o Senhor.

Dom Fernando Brochini, bispo da Diocese de Itumbiara, disse que o retiro é um momento de abastecer-se e que agora, após essa semana, ele e os padres voltam às comunidades para continuar pondo em prática tudo aquilo que Deus plantou em seus corações. “O retiro é sempre um momento de graça de Deus. Retirar-se, descansar e orar. O pregador é aquele instrumento que Deus coloca para que nos conduza à oração, à reflexão, à tomada de caminho novamente daquilo que precisa transformar-se conforme a vontade de Deus e foi um retiro muito tranquilo. Dom Emídio Vilar conduziu na sua maneira tranquila de ser e nos mostrando o quanto Deus nos amou para estar com ele neste trabalho de evangelização, de santificação, para podermos também conduzir a santidade de todos os outros. É um retiro que está realmente produzindo seus frutos. Ao encerrar voltamos para nossas atividades ouvindo o Senhor lá em cima do Tabor dizendo, vamos descer que nosso lugar é lá, estar junto do povo. As homilias do papa Francisco, por ocasião da Quinta-feira Santa – das Missas do Crisma, também contribuíram muito e ele vai nos dizendo ‘ó sacerdotes consagrados a serviço do povo de Deus’, aquilo que realmente acreditamos que seja inspiração do Espírito como orientação para nós”, afirmou.

 

 

Membros da Comissão Executiva da Pastoral Familiar Regional e coordenadores e assessores da pastoral nas dioceses, se reuniram no sábado, 7, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB.

Durante todo o dia eles tiveram três oficinas sobre juventude, com assessoria do padre Gilson Jardene, coordenador regional do Setor Juventude; e uma segunda sobre catequese familiar, cuja assessoria foi feita por agentes da Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do Balneário Meia Ponte, em Goiânia. A terceira assessoria foi conduzida pelo padre Roberto Moreira Vaz, da Diocese de Ipameri e pelo casal coordenador da Pastoral Familiar regional, Roberto Cirino e Darciene Leão, sobre a preparação dos noivos para a vida conjugal dentro do encontro de acolhida. O bispo auxiliar de Goiânia e referencial da Pastoral Familiar regional, Dom Moacir Silva Arantes, conferiu formação sobre a Campanha da Fraternidade 2020, que neste ano tem como tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso”.

Segundo Dom Moacir, as oficinas ajudam a Pastoral Familiar a desenvolver sua atuação. “As oficinas nos ajudaram a pensar sobre como trabalhar em sintonia com o Setor Juventude e com a catequese. Padre Gilson nos deu algumas pistas. Já na oficina sobre catequese familiar, pensamos sobre como trabalhar a integração da Pastoral Familiar dentro da paróquia envolvendo-se na catequese de noivos, na catequese infantil, na catequese de jovens e na catequese de casais também”, afirmou.

A terceira oficina, conforme Dom Moacir, ajudou o grupo a trabalhar a preparação para o sacramento do matrimônio não na forma de cursos de noivos, mas na forma de encontros de acolhida, de acompanhamento dos casais que desejam. “Algumas dioceses estão trazendo suas experiências e, a partir delas, nós vamos construindo uma compreensão de que a Pastoral Familiar trabalha dentro da dimensão da pastoral de conjunto nas paróquias e nas dioceses”, explicou. A formação sobre a Campanha da Fraternidade, por sua vez, abriu reflexão sobre a ligação da Campanha com a evangelização das famílias a partir da Pastoral Familiar.

Roberto Cirino, coordenador regional da Pastoral Familiar, disse que as formações são um auxílio importante para que a pastoral atue com mais eficácia em seus trabalhos. “São oficinas que nos ajudam muito na caminhada porque a PF é uma pastoral transversal que atua com a catequese e com a juventude”, disse. Com relação à Catequese Matrimonial, ele explicou qual é o desafio da Pastoral Familiar hoje. “A nossa preocupação hoje é que a preparação para o Sacramento do Matrimônio não seja feita em um dia, uma tarde ou no fim de semana. É preciso realizar essa catequese, essa preparação para que o novo casal saiba o que é o sacramento do matrimônio. Só assim ele vai entender sua vocação ao matrimônio, e vai poder tomar a decisão consciente e terá também condições de trabalhar essa vocação”.

 

 

A nova Comissão executiva do Conselho Missionário Regional (Comire) se reuniu no sábado, 7, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, em Goiânia, para definir algumas datas de formações e visitas, além de encontros que acontecerão ao longo do ano, no regional. Um dos eventos discutidos foi a Assembleia Regional Eletiva da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e da Juventude Missionária (JM) que acontecerá nos próximos dias 20 a 22 de março, na Diocese de Luziânia (GO).

De acordo com o bispo de Itumbiara e referencial para a dimensão missionária no regional, Dom Fernando Brochini, a reunião foi mais um momento de definição e execução de atividades de animação missionária a serem realizadas, do que propriamente de aprofundamento de pontos e doutrinas.

Padre Inocêncio Xavier, coordenador regional do Comire, salientou que a Assembleia da IAM e da JM será um momento de esperança para a dimensão missionária, já que será um encontro eletivo. “Nós estamos com esperança porque é uma Assembleia Eletiva e nós vamos eleger a nova coordenação da IAM das Províncias de Brasília e de Goiânia, como também da JM das duas províncias e nós teremos depois a nossa reunião ampliada que acontecerá no mês de maio quando vamos reunir todas as coordenações dos Conselhos Missionários Diocesanos (Comidis) e ações missionárias do Regional Centro-Oeste”, afirmou.

Outro evento muito importante que já está em fase de preparação, é o Seminário de Formação do Comire, que acontecerá nos dias 11 a 13 de setembro, em Brasília. “Neste evento nós vamos tratar de assuntos referentes ao planejamento da ação missionária para o Regional Centro-Oeste, que está fundamentado e baseado no Plano Nacional da Ação Missionária e, para esse seminário, nós vamos ter uma assessoria das Pontifícias Obras Missionárias (POM) ou da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que vai nos ajudar na reflexão e ação para os trabalhos dos próximos anos da Comissão Missionária do Regional Centro-Oeste”, explicou padre Inocêncio.

Confira datas de outros eventos missionários em 2020

20, 21, 22 de março - Assembleia eletiva da IAM e JM - Diocese de Luziânia

27 a 29 - Março - Assembleia do COMINA - Arquidiocese de Brasília

09 de maio - Encontro ampliada Formação - Arquidiocese de Goiânia

15 a 17 de maio - ERJAM - Encontro Regional da Juventude e Adolescência Missionária - Jataí-GO

11, 12 e 13 setembro - Seminário de formação COMIRE, em Brasília

10 outubro - Reunião da Executiva/Ampliada (Equipe de Coordenação + convidados)

20, 21 e 22 de novembro - Aprofundamento da IAM - Arquidiocese de Goiânia.

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Bispo referencial

Dom Marcony Vinícius Ferreira

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