Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Durante a Romaria Nacional da Juventude, no dia 27 de abril, em Aparecida (SP), a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizará o Conecta, o Encontro Nacional de Grupos de Jovens Paroquiais.
Esta é a terceira edição do encontro reúne adultos e lideranças juvenis dos Grupos de Jovens Paroquiais. “Dentre tantos motivos que temos para a realização deste momento especial, queremos tornar ainda mais visível a força da evangelização dos Grupos Jovens Paroquiais que desenvolvem um trabalho importante na evangelização da juventude no Brasil, além do fortalecimento da unidade das expressões que nos faz ser cada vez mais Igreja”, declarou o bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, dom Vilsom Basso, na carta convite para o evento.
Uma das atividades do Conecta 2019, será a finalização do Regimento para os Grupos de Jovens Paroquiais do Brasil, que apresentará normas e procedimentos para estas expressões juvenis seguirem nos seus projetos de evangelização. Também neste encontro, serão indicados pelos participantes, dois jovens para representar os Grupos de Jovens Paroquiais na Coordenação Nacional da Pastoral Juvenil.
Confira mais informações e faça as inscrições para o evento:
O Conecta está de volta! Abertas as inscrições para o Encontro Nacional dos Grupos de Jovens Paroquiais
Fonte: CNBB Nacional
Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, assina Nota Conjunta com outras entidades repudiando as ações de violência dos últimos dias, reiterando compromisso com a preservação de um ambiente sociopolítico genuinamente ético, democrático, de diálogo, com liberdade de imprensa, exortando a renovação de respeito pela Constituição Federal, manifestando a defesa irrestrita e incondicional dos direitos fundamentais sociais e declarando, por fim, a sua compreensão de que não há desenvolvimento sem justiça e paz social.
Confira a Nota na íntegra:
NOTA CONJUNTA
As entidades signatárias abaixo nominadas, representativas da sociedade civil organizada, no campo do Direito e das instituições sociais, por seus respectivos Representantes, ao largo de quaisquer cores partidárias ou correntes ideológicas, considerando os inquietantes episódios descortinados nos últimos dias, nas ruas e nas redes sociais, ao ensejo do processo eleitoral, de agressões verbais e físicas – algumas fatais – em detrimento de indivíduos, minorias e grupos sociais, a revelar crescente desprestígio dos valores humanistas e democráticos que inspiram nossa Constituição cidadã, fiadores da convivência civilizada e do exercício da cidadania, vêm a público:
AFIRMAR o peremptório repúdio a toda manifestação de ódio, violência, intolerância, preconceito e desprezo aos direitos humanos, assacadas sob qualquer pretexto que seja, contra indivíduos ou grupos sociais, bem como a toda e qualquer incitação política, proposta legislativa ou de governo que venha a tolerá-las ou incentivá-las;
REITERAR a imperiosa necessidade de preservação de um ambiente sociopolítico genuinamente ético, democrático, de diálogo, com liberdade de imprensa, livre de constrangimentos e de autoritarismos, da corrupção endêmica, do fisiologismo político, do aparelhamento das instituições e da divulgação de falsas notícias como veículo de manipulação eleitoral, para que se garanta o livre debate de ideias e de concepções políticas divergentes, sempre lastreado em premissas fáticas verdadeiras;
EXORTAR todas as pessoas e instituições a que reafirmem, de modo explícito, contundente e inequívoco, o seu compromisso inflexível com a Constituição Federal de 1988, no seu texto vigente, recusando alternativas de ruptura e discursos de superação do atual espírito constitucional, ancorado nos signos da República, da democracia política e social e da efetividade dos direitos civis, políticos, sociais, econômicos e ambientais, com suas indissociáveis garantias institucionais;
MANIFESTAR a defesa irrestrita e incondicional dos direitos fundamentais sociais, inclusive os trabalhistas, e da imprescindibilidade das instituições que os preservam, nomeadamente a Magistratura do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, a Auditoria Fiscal do Trabalho e a advocacia trabalhista, todos cumpridores de históricos papéis na afirmação da democracia brasileira;
DECLARAR, por fim, a sua compreensão de que não há desenvolvimento sem justiça e paz social, como não há boa governança sem coerência constitucional, e tampouco pode haver Estado Democrático de Direito sem Estado Social com liberdades públicas.
Brasília (DF), 19 de outubro de 2018.
CLÁUDIO PACHECO PRATES LAMACHIA
Presidente do Conselho Federal da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB)
GUILHERME GUIMARÃES FELICIANO
Presidente da Associação Nacional
dos Magistrados da Justiça do
Trabalho (Anamatra)
LEONARDO ULRICH STEINER
Secretário-Geral da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB)
ÂNGELO FABIANO FARIAS DA COSTA
Presidente da Associação Nacional dos
Procuradores do Trabalho (ANPT)
CARLOS FERNANDO DA SILVA FILHO
Presidente do Sindicato Nacional dos
Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait)
ALESSANDRA CAMARANO MARTINS
Presidente da Associação Brasileira dos
Advogados Trabalhistas (Abrat)
MARIA JOSÉ BRAGA
Presidente da Federação Nacional dos
Jornalistas (Fenaj)
Agosto foi mês das vocações, setembro é mês da Bíblia, outubro será mês das missões. Assim segue o ano pastoral no Brasil, destacando aspectos da vida e missão da Igreja. Buscando auxiliar às comunidades, paróquias e dioceses, a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Brasil (CNBB) disponibilizou dois subsídios de apoio aos fiéis que desejam celebrar o Mês da Bíblia, agora em setembro. A data foi criada em 1971, com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus. Este ano o tema é “Para que n’Ele nossos povos tenham vida – Livro da Sabedoria” e o lema “A sabedoria é um espírito amigo do ser humano”.
Em 2018, o texto-base para o Mês da Bíblia se propõe a auxiliar a leitura e o estudo da primeira parte literária do Livro da Sabedoria (Sb 1,1-6,21). Como objetivo principal, prevê que as pessoas, de forma individual, e as comunidades, em grupo, cheguem à leitura do texto bíblico, por mais que este se revele exigente. O itinerário foi organizado de modo simples, a fim de que se tornasse o mais prático possível, colocando-se a serviço da compreensão daquilo que o Livro da Sabedoria expõe em seus primeiros capítulos.
Segundo o arcebispo de Curitiba e presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, dom José Antônio Peruzzo, será muito importante estudá-lo. “Teremos eleições neste ano de 2018. É possível antever um quadro de fortes tensões. A situação social e política do nosso Brasil, sabemos, é de muitas inquietações. E o Livro da Sabedoria nos oferecerá muitas inspirações para temas como justiça, sentido da vida e o bem comum. É preciso que compreendamos que quem não ama a sabedoria, buscará argumentos até para a violência”, afirmou o arcebispo.
Organizado de forma simples, a fim de que se tornasse o mais prático possível e colocando-se a serviço da compreensão daquilo que o Livro da Sabedoria expõe em seus primeiros capítulos, o texto-base inicialmente apresenta informações introdutórias sobre o conceito da “sabedoria”, o contexto histórico-geográfico do Livro da Sabedoria e a organização literária desse escrito. Além disso, o subsídio apresenta um estudo das cinco unidades literárias que configuram a primeira parte do Livro da Sabedoria. Sua última parte se propõe a enfrentar o desafio de uma leitura do Livro da Sabedoria à luz da fé em Jesus Cristo.
“A Igreja Católica sempre manteve a fé de que a Palavra de Deus, de forma misteriosa, faz-se presente na Bíblia. Que a leitura e o estudo do Livro da Sabedoria favoreçam, no Mês da Bíblia de 2018, um encontro autêntico com a Palavra de Deus, capaz de nos iluminar na busca da verdade e justiça”, diz um trecho da parte introdutória do texto-base.
Encontros Bíblicos
Além do texto-base, a Comissão também disponibiliza um roteiro de encontros bíblicos, com cinco encontros, que tem a finalidade de ajudar os grupos de reflexão a aprofundarem a espiritualidade pessoal e comunitária. “Este é para que com ele possamos nos deixar iluminar pela Palavra Orante que a sabedoria nos proporciona”, afirma dom José Antônio Peruzzo.
Os cinco encontros estão na metodologia da Leitura Orante, que já é bem conhecida na Igreja no Brasil. Os dois materiais, tanto o texto-base quanto os encontros bíblicos podem ser adquiridos por meio da editora da CNBB, a Edições CNBB. Eles estão disponíveis para compra por meio do site: www.edicoescnbb.com.br
Fonte: CNBB Nacional
Os representantes de nove partidos políticos confirmaram a presença de seus candidatos no Debate de Aparecida no dia 20 de setembro no Santuário Nacional. Os candidatos confirmados são Guilherme Boulos (PSOL), Fernando Haddad (PT), Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB). Não se sabe no momento, se Jair Bolsonaro (PSL) irá participar. Ele já havia confirmado presença, mas devido ao atentado que sofreu, sua assessoria aguarda a recuperação do candidato para dar nova resposta.
De acordo com a legislação, é obrigatório o convite aos candidatos dos partidos que tiverem representação no Congresso Nacional.
Promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Debate de Aparecida acontece às 21h30 na arena do Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional. A Rede Aparecida de Comunicação (Rádio e TV e Portal A12.com) fará transmissão simultânea pelas emissoras de rádio e televisão católicas, além de portais de internet.
É a segunda vez que a emissora católica, a pedido da CNBB, organiza e transmite um debate de presidenciáveis. A primeira ocorreu no pleito eleitoral de 2014.
Fonte: Portal A12
Palestras, mensagens, reflexões, Santa Missa, estudos. O VI Congresso da Pastoral Familiar do Regional Centro-Oeste da CNBB, foi um momento de graça e aprendizado para os 470 congressistas que participaram do evento nos dias 7 a 9 de setembro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), em Goiânia. O tema proposto para esta edição “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, em sintonia com o Encontro Mundial das Famílias com o papa, que aconteceu em agosto, foi amplamente discutido.
Na missa de abertura, o arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, disse que a mudança de estilo de vida é o principal desafio dos agentes da Pastoral Familiar nos dias de hoje. De acordo com ele, a fé em Cristo exige mudanças profundas. “A fé em Cristo não nos pede pequenas mudanças de fachada, que mudemos os trajes velhos e aproveitemos os odres velhos, mas nos convoca a usar trajes novos e odres novos”, disse, se referindo à leitura do evangelho do dia (Lc 5,33-39).
Concluindo sua reflexão, Dom Washington comentou que Jesus é aquele que rompe com os modos antigos. “O vinho novo de Jesus nos obriga a ter odres novos e profunda mudança de mentalidade. Há coisas que parecem impossíveis como ir contra as correntes deste mundo, mas precisamos voltar à Palavra de Jesus sempre. Rezo para que este congresso nos encha os odres com o vinho novo que a família e a Igreja tanto precisam”.
O evento seguiu com várias palestras e mensagens, temas profundos e ricos sobre a Pastoral Familiar. “Este congresso se traduz em um tempo de estudo para causar espanto no mundo”, disse na mesa de abertura dos trabalhos, Dom Moacir Silva Arantes, bispo auxiliar de Goiânia e referencial para a Pastoral Familiar na arquidiocese anfitriã. Ele explicou que nenhuma vida e família é fruto de acidente, mas do desejo de Deus. Segundo ele, precisamos entender o Evangelho para assimilar que o congresso da família é um tempo de reflexão sobre a Boa Notícia. “Qual é a boa notícia para o mundo? Que Deus caminha conosco”, respondeu Dom Moacir, completando que a Igreja não precisa de voluntários, mas de missionários. “Que vocês gerem vidas em suas famílias e na sociedade lá fora”, concluiu.
Padre Cleber Alves, assessor eclesiástico da Pastoral Familiar no Regional Centro-Oeste, continuou a reflexão de Dom Moacir completando que mais do que servos, a Igreja precisa de missionários alegres. “Sorrisos nos lábios evangelizam mais do que uma palestra bem proferida. Na Pastoral Familiar não vamos encontrar somente flores. Há muitos espinhos, por isso precisamos evangelizar com alegria, tema deste congresso”, declarou.
Embora esta seja a sexta edição do congresso, o casal coordenador da Pastoral Familiar no regional, Dóris e Léo, enfatizou que cada tema ouvido é um novo anúncio. Eles motivaram os agentes da pastoral a não se omitirem a participar de encontros formativos. “Cada dia é um novo dia e cada rio é um novo rio, nos ensinou Dom João Wilk, bispo referencial da pastoral no Centro-Oeste. Por isso, o anúncio é sempre novo. Somos chamados a vivenciar o amor que o mundo tanto precisa e, mesmo que achemos que os frutos não estejam aparecendo, esse não é nosso papel. Nossa missão não é colher, mas semear”, esclareceu Dóris.
Ciclo de palestrasO ciclo de palestras começou ainda no dia 7 de setembro, com o padre Dilmo Franco, reitor do Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney. Ele abordou o tema “A opção fundamental por Jesus Cristo, como caminho de santificação e motivação”. O sacerdote explicou que a opção fundamental está nas escolhas concretas. “Ao fazer a opção por Jesus Cristo deve-se rezar todos os dias e responder concretamente de acordo com a escolha que fazemos. Se sou chamado a um ato ilícito, respondo não porque minhas escolhas concretas devem confirmar minha opção fundamental”, explicou. Em seguida foi a vez do bispo emérito de Uruaçu, Dom José Silva Chaves, falar sobre “As características da santidade no mundo atual, a partir da Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate”, do papa Francisco. O bispo ressaltou em suas colocações que “a espiritualidade é a fonte segura donde os esposos vão tirar as soluções para todos os problemas, conjugais e familiares, e a força para viverem em profundidade e em toda sua amplitude seu sacramento”.
Ao todo, o evento teve seis palestras sobre os mais diversos temas atuais e três sobre Pré-Matrimônio, Pós-Matrimônio e Casos Especiais. Houve ainda plenárias para o esclarecimento de dúvidas, momento cultural, reza do Santo Terço e celebrações diárias da Santa Missa. O domingo, reservado como dia da motivação, padre Cleber proferiu a palestra “Pastoral Familiar nos dias atuais, desafios, perspectivas e adaptação à realidade”. Ele explicou que para ter eficácia, os trabalhos da Pastoral Familiar precisam de inovação, adaptação à realidade e se distanciar da pastoral da manutenção. “Temos que ter nossa autoestima elevada sabendo que não somos os únicos que trabalham a família e a vida. Temos que ser uma pastoral de conjunto”.
Pré-Matrimônio
André Parreira, do Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar (Inapaf), e autor do livro “Família fora de moda? – Tempos modernos, fé e paternidade responsável”, proferiu a palestra “Pré-Matrimônio na Amoris Laetitia, na qual ele disse que o acompanhamento é a tônica da Igreja. Parreira afirmou que para ter êxito, é importante haver envolvimento no pré e no pós-matrimônio e buscar sempre inovação por meio de uma formação adequada que não afaste os jovens do casamento. “Os encontros não devem se limitar a duas ou três reuniões, mas deve ampliar-se a uma catequese contínua em que haja discernimento, antecipação, conteúdo e partilha, pois o acompanhamento gera discernimento”.
Pós-Matrimônio
Na palestra “Pós-Matrimônio: Pastoral Familiar e movimentos e serviços em favor da família e da vida”, Dom Moacir destacou que a Igreja é chamada a conhecer, acompanhar e a integrar os trabalhos em favor das famílias. O princípio é bem objetivo: “a ação da Pastoral Familiar é cuidar de todas as famílias que são lavoura e construção de Deus e nossa missão é cooperar e ajudar a salvar cada uma. Isso custa muito, mas uma fé que não me custa nada, está sendo íntegra?”, questionou.
Casos Especiais
O casal Cláudio Rodrigues e Maria do Rosário Silva, refletiu sobre aspectos teóricos e práticos da Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Amoris Laetitia: sobre o amor na família”, referentes ao Setor Casos Especiais. “O trabalho da Igreja junto aos divorciados e recasados, em todos os seus níveis (nacional, regional, diocesano e paroquial), tem como objetivo acolher e evangelizar os casais em segunda união, a fim de que eles não se sintam separados da Igreja”, afirmaram. Lembraram que São João Paulo II foi o primeiro a dar início uma pastoral de acolhida aos irmãos em situação irregular. Eles citaram também o papa emérito Bento XVI, que cultivou o desejo da plena comunhão com Cristo, por meio da prática da comunhão espiritual e mais recentemente o papa Francisco, que no encerramento do Ano da Fé (2013), convidou todos os cristãos sem distinção a renovar seu encontro pessoal com Cristo. “Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que ‘da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído”.
Mesmo sem poder participar do congresso, por razões de saúde, Dom João Wilk, bispo de Anápolis e referencial para a Pastoral Familiar no Regional Centro-Oeste, contribuiu muito com a realização do evento, inclusive com a mensagem “O Evangelho da Família, alegria para o mundo “Completai minha alegria permanecendo unidos.”
(Filipenses 2,2).
Para Eunice Alves, da Arquidiocese de Brasília, “o Congresso foi muito enriquecedor pra todos nós. As palestras nos motivaram ainda mais em nosso trabalho pastoral e tenho certeza que saímos daqui com uma carga enorme, a mala cheia de novidades e muita formação”. Célia Abadia da Fonseca Rosa, da Paróquia Bom Jesus, em Goiânia, contribuiu bastante as reflexões sobre a pastoral de conjunto, para a boa relação com as demais pastorais. “Devemos aproveitar o que nós temos em nossa paróquia, pondo em prática os temas abordados aqui”. Já Roberto da Silveira, também da Arquidiocese de Brasília, o evento vai ajudar de modo substancial na caminhada de base nas paróquias.
“As palestras foram muito bem elaboradas e vai nos ajudar como agentes pastorais a promover sempre mais o cuidado com a família, com a comunidade e o crescimento pessoal cristão”.
Enviados em missão
Na missa de encerramento, o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Moacir Silva Arantes, disse que foi o próprio Senhor que trouxe tantas pessoas a participar do VI Congresso da Pastoral Familiar, para ouvirem suas palavras e refletirem sobre a família como ambiente de acolhimento. Dom Moacir salientou que a família é uma missão de amar e servir, de cuidar e se colocar à disposição das necessidades dos outros. “Embora Deus não precise de nós, ele acolhe aquilo que fazemos na vida do outro”, justificou. A missão da Pastoral Familiar, continuou o bispo, é acolher as pessoas para que seja cumprida a tarefa de resgatar famílias e apresenta-las o amor de Cristo. Ao fim da celebração, Dom Moacir convidou todos a renovar o propósito de fidelidade ao Senhor rezando a oração de São Patrício.
Revista eletrônicaTodo o material do VI Congresso Regional da Pastoral Familiar: palestras, fotos, slides, incluindo a Carta-compromisso que foi lida no encerramento do evento, pode ser acessado na Revista Eletrônica, pelo endereço www.cnbbco.com/revistapf. O documento conclama os agentes da pastoral a viverem com esperança, com os olhos fixos em Jesus, no anúncio do Evangelho da Vida e da Família; a cuidarem de sua espiritualidade, buscando a conversão e a santificação; a não permitirem que os males desse mundo exerçam influência sobre os trabalhos e a vida das famílias que desejam viver o projeto de felicidade proposto pelo Evangelho; e a buscar o conhecimento necessário para qualificar as ações da Pastoral Familiar, com coragem, inteligência e amor.
BalançoDom Moacir fez um balanço dos três dias de congresso. “O nosso VI Congresso Regional da Pastoral Familiar foi um evento de êxito, porque nós estivemos aqui durante três dias congregados, unidos, refletindo, rezando, pensando e desejando um bem para todas as famílias e para cada pessoa que necessita ainda conhecer o amor de Deus. Nós tivemos espiritualidade, formação e motivação. Deus já nos deu os meios, agora cabe a nós realizar a obra por meio desses talentos que recebemos”, afirmou o bispo.
VII Congresso Regional da Pastoral Familiar 2021
Antes do encerramento do congresso em Goiânia, foi anunciada a Diocese de Uruaçu como sede do VII Congresso Regional da Pastoral Familiar, em 2021. O bispo diocesano de Uruaçu presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, Dom Messias dos Reis Silveira, deixou sua mensagem, por meio de vídeo, acolhendo a escolha de sua diocese para sediar o evento. “Agradeço a todos vocês pela escolha da nossa Diocese de Uruaçu e quero dizer que nós vamos nos organizar, nos preparar, para que este congresso possa acontecer da melhor forma possível com grande envolvimento das famílias. Esperamos vocês em 2021. Até lá estejamos unidos na oração pedindo ao Senhor que ajude a preparar os caminhos e orações para que o congresso seja bem realizado em nossa diocese”, deixou sua mensagem o bispo.
Cerca de 100 padres do Distrito Federal e do estado de Goiás, unidades federativas que formam o Regional Centro-Oeste da CNBB, deverão participar do 37º Encontro Regional de Presbíteros (ERP), que acontecerá nos dias 27 a 30 de agosto, na Casa Movimento Leigo, em Anápolis (GO). Conforme explicou o coordenador da Comissão Regional de Presbíteros (CRP), padre Mauro Francisco dos Santos, “o objetivo do encontro é encorajar os padres a serem servidores alegres do Reino de Deus”.
O tema referencial da edição deste ano é “O cuidado com os cuidadores”, em sintonia com a passagem bíblica “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos estabeleceu como guardiães” (At 20,28). Começando na segunda-feira (27), com o credenciamento e acolhida dos presbíteros, o evento seguirá na terça-feira com a assessoria do tema proposto, pelo padre Dalton Barros de Almeida. No dia seguinte (29), o bispo diocesano de Anápolis, Dom João Wilk, conduzirá no Mosteiro da Santa Cruz, a manhã de espiritualidade. No mesmo dia, no período da tarde, haverá um momento de confraternização e convivência entre os participantes.
Na quinta-feira (30), último dia do 37º Encontro Regional de Presbíteros, haverá os encaminhamentos da comissão e o encerramento com a Santa Missa, às 11h, seguida de almoço e despedida. Os participantes também irão fazer a indicação e escolha da próxima diocese que acolherá o 38º ERP, em 2019.
Padre Mauro explicou que os temas desenvolvidos no ERP, que acontece anualmente, visam a formação permanente e momentos de retiro dos sacerdotes. “Para que consigamos alcançar essa meta santa precisamos reservar para os presbíteros esses momentos de se retirarem reservados, possibilitando assim um retorno às fontes, pois, diante de missão tão cara, digna, eles são ‘especialistas’ da dimensão transcendente da vida. Os padres são chamados a serem ‘amigos de Cristo’, pedagogos da santidade, guias para os homens no caminho da perfeição cristã”, afirmou.
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Leia também: Tema sobre cuidados pastorais norteou o 36º Encontro Regional de Presbíteros
Aconteceu nos dias 9 a 11 de agosto, no Instituto Jesus Crucificado, em Goiânia, a 2ª Reunião de Coordenadores Diocesanos, Coordenadores de Pastoral e Movimentos, e Presidentes de Organismos do Regional Centro-Oeste da CNBB. Mons. Antônio Catelan, doutor em Teologia Dogmática, professor na PUC Rio, e assessor da Comissão para a Doutrina da Fé, da CNBB, foi quem assessorou o tema “Formação de Liderança”.
Em sua fala, em explicou que ser bom líder ou coordenador de pastorais, movimentos e organismos da Igreja, significa em primeiro lugar ter compromisso com a própria fé. Catelan também elencou alguns passos para que a boa liderança se concretize no cotidiano da vida pastoral. “Há três passos principais que posso elencar: o primeiro é estar em comunhão com a Igreja para que fique claro que o coordenador não age em nome próprio, mas da Igreja. Por isso, precisamos conhecê-la por meio de seu magistério, seus documentos. Um segundo passo é dispor de certo tempo para preparar bem as atividades. Do contrário, o coordenador faz muito ativismo, muita coisa, mas tudo improvisado. Um terceiro e último ponto é envolver as pessoas. O coordenador não é alguém que faz tudo, mas que sabe delegar, distribuir tarefas, acompanhar. Os passos, portanto, são estes: comunhão com a Igreja, dedicação, e confiança na equipe”, explicou.
Para Maria Seleida dos Santos de Castro, coordenadora das Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) no Regional Centro-Oeste, a formação foi fundamental para dinamizar os trabalhos desenvolvidos pelas pastorais. “Ele falou muito sobre a importância do cuidado com o outro que o coordenador deve cultivar. Precisamos estar atentos a isso, para que a pastoral caminhe e conseguida cumprir com a missão que lhe é confiada”, disse.
Luciana Lopes, coordenadora do Conselho Missionário Regional (Comire), salientou que as exposições do mons. Catelan trouxeram muita propriedade sobre os documentos da Igreja. Segundo ela, isso ampliou a visão plural que a Igreja tem sobre a atuação das pastorais. “Esses documentos apresentados por ele nos trazem um direcionamento muito importante para conduzir as pastorais. Ele trouxe conteúdo elementar para que nos dediquemos ao cuidado com o outro que são os membros das pastorais, isto é, aqueles que estão junto à coordenação das pastorais, movimentos e organismos. Ficou claro para nós que é muito importante entender a necessidade de organização, diálogo e afinidade com a proposta de ação de cada pastoral”, declarou.
Padre Francisco Agamenilton comentou que o encontro foi a oportunidade de aprender e reaprender sobre o que é pastoral, para que os coordenadores possam servir com mais dedicação à Igreja no Regional Centro-Oeste. “Nosso objetivo é exercer o ministério de coordenador com qualidade, com amor e fé, com o objetivo de buscar a santidade, fazendo o percurso de comunhão com o Senhor, por meio da animação pastoral e suscitar outros coordenadores nesta missão que não pode parar”.
Reunião Anual de Avaliação e Planejamento
Além da formação, o encontro contou com missas, momentos de oração e fraternidade, troca de experiências e estudos. Ao fim do encontro, os participantes fizeram trabalhos em grupos e partilhas sobre a temática apresentada pelo mons. Catelan. Os coordenadores apresentaram propostas com o objetivo de ajudar a melhorar a atuação pastoral. O coordenador da Pastoral da Comunicação e membro da Comissão Permanente de Avaliação e Planejamento (CPA), irmão Diego Joaquim, apresentou o questionário de avaliação anual da caminhada pastoral do regional e tirou dúvidas sobre o prazo de entrega das respostas que deverá ser no dia 30 de setembro. A síntese da avaliação anual será apresentada em novembro. Além das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), o questionário inclui as ações relativas ao Ano Nacional do Laicato, ao Ano Regional da Família e sugestões em vista da formação de lideranças para as pastorais.
Mais uma vez, a legalização do aborto volta à pauta nacional em uma audiência pública convocada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) para os dias 3 e 6 de agosto. Na ocasião, será debatido a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, discutida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442.
Diante dessa realidade, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reafirma em nota a posição firme e clara da Igreja “em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”, condenando, “assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”. Afirmação emitida pela presidência da CNBB na Nota Oficial “Pela vida, contra o aborto”, publicada em 11 de abril de 2017.
A ação sustenta que dois dispositivos do Código Penal que instituem a criminalização da interrupção voluntária da gravidez afrontam a dignidade da pessoa humana, a cidadania, a não discriminação, a inviolabilidade da vida, a liberdade, a igualdade, a proibição de tortura ou o tratamento desumano e degradante, a saúde e o planejamento familiar das mulheres e os direitos sexuais e reprodutivos.
A Audiência Pública será realizada neste Supremo Tribunal Federal, Anexo II-B, sala da Primeira Turma, nos dias 03.08.2018 (sexta-feira) e 06.08.2018 (segunda-feira), das 8h40 às 12h50 e das 14h30 às 18h50. A CNBB apresentará sua posição, nesta audiência, no dia 6 de agosto, às 9h10, pelo dom Ricardo Hoerpers, bispo da diocese de Rio Grande (RS) e pelo padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da diocese de Osasco (SP).
Leia a nota na íntegra:
Brasília – DF, 25 de Julho de 2018
ABORTO E DEMOCRACIA
Um perigo iminente
Nos últimos anos, apresentaram-se diversas iniciativas que visavam à legalização do aborto no ordenamento jurídico brasileiro.
Em todas essas ocasiões, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, fiel à sua missão evangelizadora, reiterou a “sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”, condenando, “assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil” (CNBB, Nota Pela vida, contra o aborto, 11 de abril de 2017).
Unindo sua voz à sensibilidade do povo brasileiro, maciçamente contrário a qualquer forma de legalização do aborto, a Igreja sempre assegurou que “o respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas”, lembrando que “urge combater as causas do aborto, através da implementação e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros, especialmente nas localidades mais pobres do Brasil” (Ibidem).
As propostas de legalização do aborto sempre foram debatidas democraticamente no parlamento brasileiro e, após ampla discussão social, sempre foram firmemente rechaçadas pela população e por seus representantes.
A desaprovação ao aborto, no Brasil, não parou de crescer nos últimos anos, mas, não obstante, assistimos atualmente uma tentativa de legalização do aborto que burla todas as regras da democracia: quer-se mudar a lei mediante o poder judiciário.
A ADPF 442
A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF 442, solicita ao Supremo Tribunal Federal – STF a supressão dos artigos 124 a 126 do Código Penal, que tipificam o crime de aborto, alegando a sua inconstitucionalidade. O argumento, em si, é absurdo, pois se trata de uma lei federal de 1940, cuja constitucionalidade jamais foi questionada.
O STF convocou uma audiência pública para a discussão do tema, a realizar-se nos dias 3 e 6 de agosto de 2018. A maior parte dos expositores representa grupos ligados à defesa da legalização do aborto.
A rigor, o STF não poderia dar andamento à ADPF, pois não existe nenhuma controvérsia em seu entendimento. Em outras palavras, em si, a ADPF 442 transcende o problema concreto do aborto e ameaça os alicerces da democracia brasileira, que reserva a cada um dos poderes da República uma competência muito bem delineada, cujo equilíbrio é uma garantia contra qualquer espécie de deterioração que degenerasse em algum tipo de ditadura de um poder sobre os outros.
O momento exige atenção de todas as pessoas que defendem a vida humana. O poder legislativo precisa posicionar-se inequivocamente, solicitando de modo firme a garantia de suas prerrogativas constitucionais. Todos os debates legislativos precisam ser realizados no parlamento, lugar da consolidação de direitos e espaço em que o próprio povo, através dos seus representantes, outorga leis a si mesmo, assegurando a sua liberdade enquanto nação soberana. Ao poder judiciário cabe fazer-se cumprir as leis, ao poder legislativo, emaná-las.
O aborto da democracia.
“Escolhe, pois, a vida”. O eloquente preceito que recebemos da Escritura, “escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19), agora, reveste-se de importância decisiva: precisamos garantir o direito à vida nascente e, fazendo-o, defender a vida de nossa democracia brasileira, contra todo e qualquer abuso de poder que, ao fim e ao cabo, constituir-se-ia numa espécie de “aborto” da democracia. As democracias modernas foram concebidas como formas de oposição aos absolutismos de qualquer gênero: pertence à sua natureza que nenhum poder seja absoluto e irregulável. Por isso, é imensamente desejável que, diante destas ameaças hodiernas, encontremos modos de conter qualquer tipo de exacerbação do poder. Em sua evangélica opção preferencial pelos pobres, a Igreja vem em socorro dos mais desprotegidos de todos os desprotegidos: os nascituros que, indefesos, correm o risco do desamparo da lei e da consequente anistia para todos os promotores desta que São João Paulo II chamava de cultura da morte.
Sugestões práticas.
O que fazer? Diante da gravidade da situação, pedimos a todas as nossas comunidades uma mobilização em favor da vida, que se poderia dar em três gestos concretos:
Uma vigília de oração, organizada pela Pastoral Familiar local, tendo como intenção a defesa da vida dos nascituros, podendo utilizar como material de apoio os encontros do subsídio Hora da Vida 2018, sobretudo a Celebração da Vida, vide página 41. Ao final da vigília, os participantes poderiam elaborar uma breve ata e endereçá-la à Presidência do Congresso Nacional, solicitando aos legisladores que façam valer suas prerrogativas constitucionais: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com cópia para a Comissão Episcopal para a Vida e a Família: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Nas Missas do último domingo de julho, os padres poderiam comentar brevemente a situação, esclarecendo o povo fiel acerca do assunto e reservando uma das preces da Oração da Assembleia para rezar pelos nascituros. A coordenação da Pastoral Familiar poderia encarregar-se de compor o texto da oração e também de dirigir umas palavras ao povo.
Incentivamos, por fim, aos fiéis leigos, que procurem seus deputados para esclarecê-los sobre este problema. Cabe, de fato, ao Congresso Nacional colocar limites a toda e qualquer espécie de ativismo judiciário.
Invocamos sobre todo o nosso país a proteção de Nossa Senhora Aparecida, em cuja festa se comemora juntamente o dia das crianças, para que ela abençoe a todos, especialmente as mães e os nascituros.
Dom João Bosco B. Sousa, OFM
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família Bispo Diocesano de Osasco – SP
Começou nesta quinta-feira, 19, e segue até domingo, 22, o 6º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom), em Aparecida (SP). O tema do evento é "Comunicação e Igreja". Ontem, 19 de julho, bispos referenciais e coordenadores dos 18 regionais da CNBB responsáveis pela Pastoral da Comunicação (Pascom) estiveram reunidos no auditório dom Hélder Câmara, do Hotel Rainha do Brasil, em Aparecida (SP). O encontro foi coordenado pelo arcebispo de Dimantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, Dom Darci José Nicioli. No fim da reunião foram eleitos os primeiros agentes a coordenar nacionalmente a Pascom. O coordenador nacional, eleito por voto secreto e direto, foi o Marcus Tulius, da Arquidiocese de Vitória (ES) e coordenador do regional Leste 2 da CNBB. A secretária nacional da Pascom, escolhida pelo mesmo método, é a Patrícia Luz, da arquidiocese de Salvador e coordenadora do regional Nordeste 3.
Nesta sexta-feira, 20, Dom Messias dos Reis Silveira, bispo diocesano de Uruaçu e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, presidiu missa no encontro. Em sua homilia ele afirmou que é fundamental aos agentes de Pastoral da Comunicação sempre ter o foco de levar Jesus pelos meios de comunicação, comunicando a partir de Deus. O bispo realçou também que o comunicador cristão deve cultivar uma vida de oração. Ele enfatizou também a importância do comunicador católico não apenas falar de Deus, mas a partir de Deus, compartilhando uma experiência pessoal de vivência da fé.
Ir. Diego Joaquim, coordenador regional da Pascom, apresentou um painel sobre a importância do rádio para a evangelização e a promoção da cidadania.
Marcam presença as dioceses de Uruaçu, Anápolis, Formosa, Goiânia, Brasília e do Ordinariado Militar do Brasil.
O Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem procurado ser presença solidaria à Diocese de Formosa (GO), após as denúncias apresentadas pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e a busca de esclarecimentos iniciada também pela Santa Sé. O comentário é do bispo de Uruaçu (GO) e presidente do Regional Centro-Oeste, Dom Messias dos Reis Silveira.
O regional tem atuado no sentido de “oferecer nossas orações e nosso apoio para que tudo possa se esclarecer e aquela Igreja possa voltar à sua normalidade”, afirma Dom Messias, que recorda a presença do administrador apostólico nomeado pelo papa Francisco, Dom Paulo Mendes Peixoto, que é arcebispo de Uberaba (MG) e que tem conduzido o governo pastoral na diocese.
“Recentemente, eu fiz uma visita à diocese e a Dom José Ronaldo. Existe a diocese em si, que está seguindo seu ritmo, tem organização pastoral, tem o administrador apostólico. A Igreja ali não está parada, está prosseguindo. Tem seus desafios, algumas pessoas que recuam, outras que avançam, mas a Igreja está prosseguindo”, recorda.
Também foi visitado o bispo Dom José Ronaldo, que está aguardando o processo que está em andamento. “A esperança dele é que resolva essa questão logo e a vida dele também possa ser definida. Se ele vai poder continuar enquanto bispo servindo à Igreja. Ele tem esperança que possa prosseguir o seu ministério”, revela Dom Messias.
De acordo com o presidente do regional, a esperança de Dom José Ronaldo é continuar seu ministério episcopal, mas não afirmou se poderá ser em Formosa ou em outro lugar. “É um irmão nosso no episcopado que nós acompanhamos com essa presença e com nossa oração. Alguns bispos tem o visitado e nós temos incentivado essa comunhão do episcopado com ele”, salienta.
Fonte: CNBB Nacional
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