Aconteceu nos dias 9 a 11 de agosto, no Instituto Jesus Crucificado, em Goiânia, a 2ª Reunião de Coordenadores Diocesanos, Coordenadores de Pastoral e Movimentos, e Presidentes de Organismos do Regional Centro-Oeste da CNBB. Mons. Antônio Catelan, doutor em Teologia Dogmática, professor na PUC Rio, e assessor da Comissão para a Doutrina da Fé, da CNBB, foi quem assessorou o tema “Formação de Liderança”.
Em sua fala, em explicou que ser bom líder ou coordenador de pastorais, movimentos e organismos da Igreja, significa em primeiro lugar ter compromisso com a própria fé. Catelan também elencou alguns passos para que a boa liderança se concretize no cotidiano da vida pastoral. “Há três passos principais que posso elencar: o primeiro é estar em comunhão com a Igreja para que fique claro que o coordenador não age em nome próprio, mas da Igreja. Por isso, precisamos conhecê-la por meio de seu magistério, seus documentos. Um segundo passo é dispor de certo tempo para preparar bem as atividades. Do contrário, o coordenador faz muito ativismo, muita coisa, mas tudo improvisado. Um terceiro e último ponto é envolver as pessoas. O coordenador não é alguém que faz tudo, mas que sabe delegar, distribuir tarefas, acompanhar. Os passos, portanto, são estes: comunhão com a Igreja, dedicação, e confiança na equipe”, explicou.
Para Maria Seleida dos Santos de Castro, coordenadora das Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) no Regional Centro-Oeste, a formação foi fundamental para dinamizar os trabalhos desenvolvidos pelas pastorais. “Ele falou muito sobre a importância do cuidado com o outro que o coordenador deve cultivar. Precisamos estar atentos a isso, para que a pastoral caminhe e conseguida cumprir com a missão que lhe é confiada”, disse.
Luciana Lopes, coordenadora do Conselho Missionário Regional (Comire), salientou que as exposições do mons. Catelan trouxeram muita propriedade sobre os documentos da Igreja. Segundo ela, isso ampliou a visão plural que a Igreja tem sobre a atuação das pastorais. “Esses documentos apresentados por ele nos trazem um direcionamento muito importante para conduzir as pastorais. Ele trouxe conteúdo elementar para que nos dediquemos ao cuidado com o outro que são os membros das pastorais, isto é, aqueles que estão junto à coordenação das pastorais, movimentos e organismos. Ficou claro para nós que é muito importante entender a necessidade de organização, diálogo e afinidade com a proposta de ação de cada pastoral”, declarou.
Padre Francisco Agamenilton comentou que o encontro foi a oportunidade de aprender e reaprender sobre o que é pastoral, para que os coordenadores possam servir com mais dedicação à Igreja no Regional Centro-Oeste. “Nosso objetivo é exercer o ministério de coordenador com qualidade, com amor e fé, com o objetivo de buscar a santidade, fazendo o percurso de comunhão com o Senhor, por meio da animação pastoral e suscitar outros coordenadores nesta missão que não pode parar”.
Reunião Anual de Avaliação e Planejamento
Além da formação, o encontro contou com missas, momentos de oração e fraternidade, troca de experiências e estudos. Ao fim do encontro, os participantes fizeram trabalhos em grupos e partilhas sobre a temática apresentada pelo mons. Catelan. Os coordenadores apresentaram propostas com o objetivo de ajudar a melhorar a atuação pastoral. O coordenador da Pastoral da Comunicação e membro da Comissão Permanente de Avaliação e Planejamento (CPA), irmão Diego Joaquim, apresentou o questionário de avaliação anual da caminhada pastoral do regional e tirou dúvidas sobre o prazo de entrega das respostas que deverá ser no dia 30 de setembro. A síntese da avaliação anual será apresentada em novembro. Além das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), o questionário inclui as ações relativas ao Ano Nacional do Laicato, ao Ano Regional da Família e sugestões em vista da formação de lideranças para as pastorais.