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No último domingo (13), as duas Portas Santas da Misericórdia, abertas na Arquidiocese de Goiânia, foram fechadas. Milhares de fiéis participaram das duas celebrações, uma no Santuário Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Matriz de Campinas), presidida pelo arcebispo Dom Washington Cruz, e a outra na Paróquia Sagrada Família, na Vila Canaã, presidida pelo bispo auxiliar Dom Moacir Arantes.

Na liturgia deste 33º Domingo do Tempo Comum, o penúltimo antes do início do Advento, Tempo esse que traz como tema forte a esperança e confiança na chegada de Jesus menino, Dom Washington convidou todos a continuarem praticando as obras de misericórdia. Ele comentou a pergunta um dia feita a Santa Teresa de Calcutá: “O que pensa de Deus, quando vê este mundo cheio de injustiças, de solidão, de tragédias?”. Ela respondeu de imediato: “Só penso numa coisa: ir ao encontro de alguém, fazer algo de concreto, para que este mundo se torne melhor”. Após proferir essas palavras, o arcebispo disse que este deve ser o nosso compromisso como cristãos: “rezar e trabalhar, sempre, e sem desanimar, por um mundo melhor”.

No final da celebração, o arcebispo se dirigiu com o reitor do Santuário Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padre João Otávio Martins, e os concelebrantes até a Porta Santa e depois de um canto mariano fechou o símbolo máximo do Ano Santo.

Na outra celebração, na Paróquia Sagrada Família, Dom Moacir refletiu sobre a esperança na bondade e na misericórdia de Deus que olha para cada um de nós. “As Portas Santas vão fechar, mas as portas do coração devem estar abertas para os nossos irmãos; este tempo serviu para nos ensinar a sermos misericordiosos como o Pai do céu é misericordioso”.

Antes do fechamento da Porta Santa, o coordenador arquidiocesano para a ação evangelizadora e administrador da Paróquia Sagrada Família, padre Rodrigo de Castro, convidou os fiéis a permanecerem de joelhos durante o canto do Magnificat, que faz memória das palavras de Nossa Senhora após o Anúncio do anjo Gabriel (Lc 1,47-55).

Encerramento do Ano Santo

Neste domingo, 20 de novembro, Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, acontece o encerramento do Ano Santo da Misericórdia no mundo inteiro, com o fechamento da Porta Santa na Basílica de São João de Latrão pelo papa Francisco. Na Arquidiocese de Goiânia, Dom Washington Cruz preside missa na Catedral Metropolitana, às 11h30.

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Informações e fotos: Vicariato para a Comunicação/Arquidiocese de Goiânia

 

 

Cerca de 4 mil pessoas participaram da cerimônia de fechamento da Porta Santa da Catedral Metropolitana de Brasília. A Santa Miss foi presidida pelo arcebispo metropolitano e presidente da CNBB, Dom Sergio da Rocha, e concelebrada pelos bispos e clero da Capital Federal.

O fechamento da Porta Santa marca o fim do Ano Santo na Arquidiocese de Brasília, convocado em abril e inaugurado oficialmente pelo papa Francisco no dia 8 de dezembro de 2015, quando abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro, em Roma.

A Catedral de Brasília, da Arquidiocese de Brasília, e a Catedral Militar Rainha da Paz e o Santuário da Mãe Rainha de Schoenstatt, ambos no Ordinariado Militar, assim como todas as dioceses e Catedrais autorizadas pelo Santo Papa para terem Portas Santas, com exceção do Santuário Menino Jesus, em Brazlândia, foram fechadas no dia 13 de novembro, em comunhão com o fechamento nas Basílicas papais de Roma: São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros.

“Hoje se fecham as Portas do Ano Santo da Catedral. Encerrar o Ano da Misericórdia não significa que Igreja não vivera mais a Misericórdia de Deus. As Portas da Misericórdia é que se encerram nas Dioceses, de maneira simbólica. Mas é claro que as Portas das Igrejas, Como Mãe Misericordiosa, e as Portas do Pai Misericordioso permanecerão abertas”, disse Dom Sergio durante a homilia.

Para concluir, o arcebispo deixou uma mensagem de amor e esperança a todo o seu rebanho presente na celebração, incentivando-os a não enfraquecerem a obra iniciada ao longo do Ano Jubilar. “Com o fim do Ano da Misericórdia, não relaxemos, não nos acomodemos. Vamos continuar a vivenciar a Misericórdia de Deus a cada momento e em cada ação. Sejamos firmes, confiantes, fortes e perseverantes, para atravessarmos dificuldades e momentos difíceis. Que ninguém jamais desanime e que, apenas, confie, espere e permaneça em Deus, que ganhará a vida eterna”, finalizou.

Brazlândia

Para quem não conseguiu participar da Cerimônia de fechamento da Porta Santa da Catedral, ainda tem a oportunidade de participar da cerimônia no Santuário Menino Jesus, em Brazlândia, que será realizada no próximo domingo (20) e será presidida pelo arcebispo militar Dom Osvino José Both, às 10h.

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Informações e fotos: Arquidiocese de Brasília

Quarta, 06 Abril 2016 17:27

Jesus é a Misericórdia


Queridos irmãos e irmãs,

Depois de ter refletido sobre a misericórdia de Deus no Antigo Testamento, hoje iniciamos a meditar sobre o modo como o próprio Jesus a levou ao seu pleno cumprimento. Uma misericórdia que Ele expressou, realizou e comunicou sempre, em cada momento da sua vida terrena. Encontrando-se com as multidões, anunciando o Evangelho, curando os doentes, aproximando-se dos últimos, perdoando os pecadores, Jesus torna visível um amor aberto a todos: sem excluir ninguém! Aberto a todos sem confins. Um amor puro, gratuito e absoluto. Um amor que alcança o seu ápice no Sacrifício da cruz. Sim, o Evangelho é deveras o “Evangelho da Misericórdia”, porque Jesus é a Misericórdia!

Os quatro Evangelhos afirmam que Jesus, antes de empreender o seu ministério, quis receber o batismo de João Batista (cf. Mt 3,13-17; Mc 1,9-11; Lc 3,21-22; Jo 1,29-34). Esse evento imprime uma orientação decisiva a toda a missão de Cristo. Com efeito, Ele não se apresentou ao mundo no esplendor do templo: podia fazê-lo. Não se fez anunciar pelo retumbar de trombas: podia fazê-lo. E nem sequer veio nas vestes de um juiz: podia fazê-lo. Ao contrário, depois de trinta anos de vida escondida em Nazaré, Jesus foi até ao rio Jordão, juntamente com muitas pessoas do seu povo, e pôs-se em fila com os pecadores. Não sentiu vergonha: estava ali com todos, com os pecadores, para ser batizado. Portanto, desde o início do seu ministério, Ele manifestou-se como Messias que assume a condição humana, movido pela solidariedade e pela compaixão.

Como Ele mesmo afirma na sinagoga de Nazaré, identificando-se com a profecia de Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19). Tudo o que Jesus realizou depois do batismo foi o cumprimento do programa inicial: anunciar a todos o amor de Deus que salva. Jesus não anunciou o ódio nem a inimizade: anunciou-nos o amor! Um amor grande, um coração aberto a todos, a todos nós! Um amor que salva!

A misericórdia renova os corações em pecado

Ele fez-se próximo aos últimos, comunicando-lhes a misericórdia de Deus que é perdão, alegria e vida nova. Jesus, o Filho enviado pelo Pai, é realmente o início do tempo da misericórdia para toda a humanidade! Quantos estavam presentes nas margens do Jordão não compreenderam imediatamente a importância do gesto de Jesus. O próprio João Batista admirou-se com a sua decisão (cf. Mt 3,14). Mas não o Pai celeste! Ele fez ouvir a sua voz do alto: “Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição” (Mc 1,11). De tal modo o Pai confirma o caminho que o Filho empreendeu como Messias, enquanto sobre Ele desce como uma pomba o Espírito Santo. Então o coração de Jesus bate, por assim dizer, em uníssono com o coração do Pai e do Espírito, mostrando a todos os homens que a salvação é fruto da misericórdia de Deus.

Podemos contemplar ainda mais claramente o grande mistério desse amor, dirigindo o olhar para Jesus crucificado. Enquanto inocente está para morrer por nós, pecadores, suplica ao Pai: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34). É na cruz que Jesus apresenta à misericórdia do Pai o pecado do mundo: o pecado de todos, os meus, os teus, os vossos. É na cruz que Ele os apresenta ao Pai. E com o pecado do mundo todos os nossos pecados são perdoados. Nada e ninguém permanece excluído dessa oração sacrifical de Jesus. Isso significa que não devemos temer reconhecer-nos e confessar-nos pecadores. Quantas vezes dizemos: “Mas, ele é um pecador, fez isto e aquilo...”, e julgamos os outros. E tu? Cada um de nós deveria perguntar-se: “Sim, ele é um pecador. E eu?”. Todos somos pecadores, mas todos fomos perdoados: temos a possibilidade de receber este perdão que é a misericórdia de Deus. Portanto, não devemos temer reconhecer-nos e confessar-nos pecadores, porque todo o pecado foi levado à Cruz pelo Filho. E quando nos confessamos arrependidos confiando-nos a Ele, temos a certeza de que somos perdoados. O sacramento da Reconciliação torna atual para cada um a força do perdão que brota da Cruz e renova na nossa vida a graça da misericórdia que Jesus nos conquistou! Não devemos temer as nossas misérias: cada um tem as próprias. O poder do amor do Crucificado não conhece obstáculos e nunca se esgota. E esta misericórdia cancela as nossas misérias.

Caríssimos, neste Ano jubilar peçamos a Deus a graça de fazer a experiência do poder do Evangelho: Evangelho da misericórdia que transforma, que faz entrar no coração de Deus, que nos torna capazes de perdoar e olhar para o mundo com mais bondade. Se acolhermos o Evangelho do Crucificado Ressuscitado, toda a nossa vida será plasmada pela força do seu amor que renova.


Audiência Geral do papa Francisco. Praça São Pedro, 6 de abril de 2016

 

Publicado em Catequese do Papa

 

“O Ano Santo da Misericórdia não é um ano temático, passado o qual, a misericórdia vai para as sombras. Ele é eterno e a chave da compreensão do evangelho e da vida cristã”, explica frei Luiz Turra, OFMCap, assessor do Encontro de capacitação “Voluntários da Misericórdia”, promovido pelo Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), que acontecerá no próximo dia 25 de maio, das 8h às 16h, no auditório do Centro de Convenções da PUC-GO.

Em entrevista ao site do Regional Centro-Oeste, frei Turra diz que ao proclamar o Ano Extraordinário da Misericórdia, o papa Francisco propõe à Igreja “a revolução da misericórdia”, que longe de ser uma frase romântica, se apresenta como “desafio de uma nova pedagogia pastoral, uma nova relação de acolhida e não de julgamento, de proposição e não de imposição”. Ele destaca também que não é um Ano para se metrificar o resultado de sua fecundidade no seio da Igreja, mas para ser acolhido como um “ano da graça do Senhor para o futuro da humanidade e da Igreja, sempre desafiada ao novo”.

 

No Encontro de capacitação “Voluntários da Misericórdia”, frei Turra irá abordar diversos aspectos relacionados ao tema, seja a partir do Antigo e Novo Testamentos, nos quais se confirma o amor do Pai, o seu trabalho pela misericórdia e o chamado que faz para todos serem operários do Reino; a identificação de Jesus Cristo entre os humanos por suas obras; a Igreja em saída, que é o mesmo que Igreja da misericórdia; motivar para o aprendizado dos cantos de composição do próprio assessor, inspirados em textos bíblicos e na Bula Misericordiae Vultus, do papa Francisco, músicas essas que foram gravadas pelas Edições Paulinas e estão no CD que vêm com o livro “Felizes os Misericordiosos, também de autoria dele, entre outros temas.

Motivações teológicas

Os voluntários da misericórdia, que segundo frei Turra são os leigos e leigas, religiosos e ministros ordenados, “recebem esse título de honra em decorrência do Batismo, que é a base para todos os estados de vida”. Jesus Cristo, conforme explica, é o rosto da misericórdia do Pai, que deve se desdobrar em serviços ao próximo. Por isso mesmo é que os voluntários não são a junção de diferentes carismas que formam uma Igreja sem rosto, mas que somados desenvolvem diferentes ações misericordiosas. “Nós voluntários da misericórdia somos chamados, em primeiro lugar, a acordar para as motivações teológicas que nos animam. Diferente de uma ONG, ou movimento filantrópico, temos motivações de fé e esperança e da realidade que nos rodeia, onde contemplamos as periferias sociais e existenciais que, com suas misérias, desfiguram tantos rostos humanos e os pecados sociais que roubam as esperanças das multidões sem voz e vez”.

Finalizando, frei Turra diz que há diferentes modos de ser cooperador da misericórdia. “Há quem coopere na linha de frente. Estes necessitam do apoio de todos, da oração, da palavra de incentivo e da ajuda; há quem colabore com a partilha material, com alimentos, roupas, ofertas em dinheiro e mesmo na garantia da oração solidária. Uma das grandes contribuições é trabalhar também para superar a cultura da indiferença, um dos males de nossa pós-modernidade. Construir laços de solidariedade, superar a mania das fofocas, etc”.

 

Publicado em Notícias



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