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Quarta, 13 Janeiro 2016 13:41

A misericórdia de Deus na Bíblia


Amados irmãos e irmãs,

Hoje começamos as catequeses sobre a misericórdia segundo a perspectiva bíblica, de maneira a aprender a misericórdia, ouvindo aquilo que o próprio Deus nos ensina mediante a sua Palavra. Comecemos a partir do Antigo Testamento, que nos prepara e nos conduz à plena revelação de Jesus Cristo, em quem se manifesta a misericórdia do Pai.

Na Sagrada Escritura, o Senhor é apresentado como “Deus misericordioso”. Este é o seu nome, através do qual Ele nos revela, por assim dizer, a sua face e o seu coração. Como narra o Livro do Êxodo, revelando-se a Moisés, Ele mesmo assim se define: “Deus compassivo e misericordioso, lento para a ira, rico em bondade e em fidelidade” (34, 6). Inclusive noutros textos voltamos a encontrar essa fórmula, com algumas variações, não obstante se ponha sempre a ênfase na misericórdia e no amor de Deus, que nunca se cansa de perdoar (cf. Gn 4, 2; Gl 2, 13; Sl 86, 15; 103, 8; 145, 8; Ne 9, 17). Vejamos juntos, uma por uma, essas palavras da Sagrada Escritura que nos falam de Deus.

O Senhor é “misericordioso”: esse vocábulo evoca uma atitude de ternura, como a de uma mãe pelo seu filho. Com efeito, o termo hebraico usado pela Bíblia leva a pensar nas vísceras, ou então no ventre materno. Por isso, a imagem que sugere é a de um Deus que se comove e sente ternura por nós, como uma mãe quando pega o seu filho ao colo, unicamente desejosa de amar, proteger e ajudar, pronta a doar tudo, até a si mesma. Essa é a imagem que esse termo sugere. Portanto, um amor que se pode definir, no bom sentido, “visceral”.

Depois, está escrito que o Senhor é “compassivo”, no sentido que concede a graça, tem compaixão e, na sua grandeza, se debruça sobre quantos são frágeis e pobres, sempre pronto a acolher, compreender e perdoar. É como o pai da parábola tirada do Evangelho de Lucas (cf. Lc 15,11-32): um pai que não se fecha no ressentimento pelo abandono do filho mais novo, mas, ao contrário, continua a esperar por ele — foi ele quem o gerou! — e depois corre ao seu encontro e abraça-o, nem sequer o deixa terminar a sua confissão — como se lhe tapasse a boca — tão grandes são o amor e a alegria por tê-lo reencontrado; e em seguida vai chamar também o filho mais velho, que se sente indignado e não quer festejar, o filho que permaneceu sempre em casa, mas vivia mais como um servo do que como um filho, e o pai debruça-se inclusive sobre ele, convida-o a entrar e procura abrir o seu coração ao amor, a fim de que ninguém seja excluído da festa da misericórdia. A misericórdia é uma festa!

Desse Deus misericordioso também se diz que é “lento para a ira”, literalmente, tem um “longo respiro”, ou seja, o amplo respiro da longanimidade e da capacidade de suportar. Deus sabe esperar, os seus tempos não são os tempos impacientes dos homens; Ele é como o sábio agricultor que sabe esperar, dá tempo à boa semente para crescer, não obstante o joio (cf. Mt 13,24-30).
O amor e a fidelidade de Deus não têm limites

E finalmente, o Senhor proclama-se “rico em bondade e em fidelidade”. Como é bonita essa definição de Deus! Ela contém tudo. Porque Deus é grande e poderoso, mas essa grandeza e poder revelam-se no amor a nós, que somos tão pequeninos, tão incapazes. A palavra “amor”, aqui utilizada, indica o carinho, a graça, a bondade. Não se trata do amor das telenovelas... É o amor que dá o primeiro passo, que não depende dos méritos humanos, mas de uma imensa gratuidade. É a solicitude divina que nada pode impedir, nem sequer o pecado, porque ela sabe ir mais além do pecado, derrotar o mal e perdoá-lo.

Uma “fidelidade” sem limites: eis a derradeira palavra da revelação de Deus a Moisés. A fidelidade de Deus nunca esmorece, porque o Senhor é o Guardião que, como recita o Salmo, não adormece, mas vigia continuamente sobre nós para nos levar à vida:

“Ele não permitirá que os teus pés vacilem;
não adormecerá aquele que te guarda.
Não, não dormirá, não cairá no sono
a sentinela de Israel.
[...].
O Senhor proteger-te-á de todo o mal;
Ele velará sobre a tua alma.
O Senhor guardará os teus passos,
agora e para sempre” (Sl 121,3-4.7-8).

Esse Deus misericordioso é fiel na sua misericórdia e São Paulo diz algo muito bonito: ainda que tu não lhe sejas fiel, contudo Ele permanecer-te-á fiel, porque não pode renegar-se a si mesmo. A fidelidade na misericórdia é precisamente o ser de Deus. E por isso Deus é totalmente e sempre confiável. A sua presença é firme e estável. Eis em que consiste a certeza da nossa fé. E então, neste Jubileu da Misericórdia, confiemo-nos inteiramente a Ele, e experimentemos a alegria de ser amados por esse “Deus compassivo e misericordioso, lento para a ira, rico em bondade e em fidelidade”.

Audiência Geral do papa Francisco. Sala Paulo VI, 13 de janeiro de 2016

 

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Amados irmãos e irmãs,

Falando da misericórdia divina, evocamos várias vezes a figura de família que ama os seus filhos, os ajuda, cuida deles, os perdoa. E como pai, educa-os e corrige-os quando erram, favorecendo o seu crescimento no bem.

É assim que Deus é apresentado no primeiro capítulo do profeta Isaías, no qual o Senhor, como pai afetuoso, mas também atento e severo, se dirige a Israel acusando-o de infidelidade e corrupção, para reconduzi-lo ao caminho da justiça. O nosso texto começa assim: “Ouvi, ó céus, e presta ouvidos, tu, ó terra, / porque fala o Senhor: / Criei filhos e cuidei deles, / mas eles prevaricaram contra mim. / O boi conhece o seu possuidor, / e o jumento, a manjedoura do seu dono, / mas Israel não tem conhecimento, / o meu povo não entende” (1,2-3).

Deus, mediante o profeta, fala ao povo com a amargura de um pai desiludido: fez crescer os seus filhos, e agora eles revoltaram-se contra Ele. Até os animais são fiéis ao seu dono e reconhecem a mão que os alimenta; ao contrário, o povo já não reconhece Deus, recusa compreender. Mesmo se ferido, Deus deixa falar o homem, e apela-se à consciência desses filhos degenerados para que se corrijam e se deixem amar de novo. Eis o que Deus faz! Vem ao nosso encontro para que nos deixemos amar por Ele, pelo nosso Deus.

A relação pai-filho, à qual com frequência os profetas fazem referência ao falar da relação da aliança entre Deus e o seu povo, desvirtuou-se. A missão educativa dos pais tem por finalidade fazê-los crescer na liberdade, torná-los responsáveis, capazes de realizar obras de bem para si e para os outros. Ao contrário, por causa do pecado, a liberdade torna-se pretensão de autonomia, pretensão de orgulho, e o orgulho leva à contraposição e à ilusão de autossuficiência.

Caminho para o perdão e a conversão

Eis então que Deus chama o seu povo: “Erraste o caminho”. Afetuosa e amargamente diz o “meu” povo. Deus nunca nos renega; nós somos o seu povo, o mais malvado dos homens, a mais maldosa das mulheres, os mais malvados dos povos são seus filhos. E este é Deus: nunca, nunca nos renega! Diz sempre: “Vem, filho”. É esse o amor do nosso Pai; essa é a misericórdia de Deus. Ter um pai assim que nos dá esperança, nos dá confiança. Essa pertença deveria ser vivida na confiança e na obediência, com a consciência de que tudo é dom que vem do amor do Pai. E ao contrário, eis a vaidade, a estultícia e a idolatria.

Por isso agora o profeta dirige-se diretamente a esse povo com palavras severas a fim de ajudá-lo a compreender a gravidade da sua culpa: “Ai da nação pecadora [...], dos filhos corruptos! / Deixaram o Senhor, / blasfemaram do Santo de Israel, / voltaram para trás” (v. 4).

A consequência do pecado é um estado de sofrimento, do qual sofre as consequências também o país, devastado e desertificado, a ponto que Sião – ou seja, Jerusalém – se torna inabitável. Onde há a recusa de Deus, da sua paternidade, deixa de haver possibilidade de vida, a existência perde as suas raízes, tudo parece pervertido e aniquilado. Todavia, também esse momento doloroso é em vista da salvação. A prova é dada para que o povo possa experimentar a amargura de quem abandona Deus, e, por conseguinte, confrontar-se com o vazio desolador de uma escolha de morte. O sofrimento, consequência inevitável de uma decisão autodestruidora, deve fazer refletir o pecador a fim de abri-lo à conversão e ao perdão.

Corações abertos à misericórdia

É este o caminho da misericórdia divina: Deus não nos trata segundo as nossas culpas (cf. Sl 103,10). A punição torna-se o instrumento para provocar e refletir. Compreende-se assim que Deus perdoa o seu povo, concede a graça e não destrói tudo, mas deixa sempre aberta a porta à esperança. A salvação implica a decisão de ouvir e deixar-se converter, mas permanece sempre dom gratuito. Por conseguinte, o Senhor na sua misericórdia, indica um caminho que não é o dos sacrifícios rituais, mas antes o da justiça. O culto é criticado não por ser inútil em si mesmo, mas porque, em vez de expressar a conversão, pretende substituí-la; e torna-se assim busca da própria justiça, criando a enganadora convicção que aquilo que salva são os sacrifícios e não a misericórdia divina que perdoa o pecado. Para compreendê-la bem: quando alguém está doente vai ao médico; quando alguém se sente pecador vai ter com o Senhor. Mas se em vez de ir ao médico, procura o curandeiro não se restabelece. Muitas vezes não vamos ao encontro do Senhor, mas preferimos percorrer veredas erradas, procurando fora d’Ele uma justificação, uma justiça, uma paz. A Deus, diz o profeta Isaías, não agrada o sangue de touros e de cordeiros (v. 11), sobretudo se a oferta é feita com mãos manchadas com o sangue dos irmãos (v. 15). Mas eu penso que alguns benfeitores da Igreja vêm com a oferta – “Tome esta oferta para a Igreja” – que é fruto do sangue de tanta gente explorada, maltratada, escravizada com o trabalho mal pago! Eu diria a estas pessoas: “Por favor, leva de volta contigo o teu cheque, queima-o”. O povo de Deus, isto é, a Igreja, não precisa de dinheiro sujo, precisa de corações abertos à misericórdia de Deus. É preciso aproximar-se de Deus com mãos purificadas, evitando o mal e praticando o bem e a justiça. Admirável o modo como o profeta termina: “... cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; / praticai o que é reto; / ajudai o oprimido; / fazei justiça ao órfão; / tratai da causa das viúvas” (vv. 16-17).

Pensai nos tantos refugiados que desembarcam na Europa e não sabem para onde ir. Então, diz o Senhor, os pecados, mesmo que sejam vermelho escarlate, eles se tornarão brancos como a neve, e cândidos como a lã, e o povo poderá alimentar-se dos bens da terra e viver em paz (v. 19).

Eis o milagre do perdão de Deus; o perdão que Deus, como Pai, deseja doar ao seu povo. A misericórdia de Deus é oferecida a todos, e essas palavras do profeta são válidas também hoje para todos nós, chamados a viver como filhos de Deus.

Audiência Jubilar do papa Francisco. Praça São Pedro, 2 de março de 2016

 

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A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que foi acolhida pela Arquidiocese no Santuário Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no dia 9 de outubro, esteve presente também no Jubileu dos Acólitos e Coroinhas, no dia em que todo o país celebra a sua Padroeira, em 12 de outubro. O arcebispo Dom Washington presidiu a missa para a igreja que estava lotada de acólitos e coroinhas de várias paróquias.

O jovem Rafael Puglesi de Calaça, 13 anos, veio da Paróquia Menino Jesus, do Alphaville. “Foi muito importante celebrar esse jubileu porque foi um momento especial de passar pela Porta Santa e de estar junto com todos os coroinhas nesta bela festa”, disse. Além dele, mais 10 coroinhas daquela paróquia estiveram presentes. Júlia Naiara Silva de Andrade, 10 anos, que veio da Paróquia Nossa Senhora das Graças, do Jardim Guanabara, destacou a unidade dos coroinhas na celebração do seu jubileu. “Foi um encontro importante em que eu não poderia deixar de estar junto, porque todos estavam muito unidos ao redor de Cristo, celebrando o Ano da Misericórdia e Nossa Senhora Aparecida”, declarou. Para Isadora Moreira Furtado, 16 anos, da Paróquia Santa Luzia, da Vila Maria Dilce, o jubileu foi uma oportunidade de se reconciliar com Deus. “Além de motivador para o nosso serviço de acólitos e coroinhas, foi também um momento especial de passarmos pela Porta Santa, comungar e pedir perdão a Deus, a fim de vivenciarmos com mais intensidade o Ano da Misericórdia”, afirmou.

Dom Washington Cruz, durante sua homilia, fez memória do achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba, em 1717, pelos pescadores Filipe Pedroso, Domingos Garcia e João Alves, quando lançaram suas redes para pescar. Relatou a história que sucedeu depois com a inauguração da primeira capela, em 1745, da construção do templo até a sua elevação à dignidade de Santuário de Nossa Senhora Aparecida e concessão do título de Basílica Menor em 1908, pelo papa Pio XI. O arcebispo enfatizou que Nossa Senhora Aparecida é Mãe e Padroeira do Brasil pela bondade de Deus, “que tem um plano de amor para o nosso país”, e destacou que “a vida cristã no Brasil passa pela escola de Maria”.

Após a celebração, Dom Washington orientou uma catequese sobre as Obras de Misericórdia espirituais e corporais e explicou o sentido das indulgências plenárias: “Ao atravessar a Porta Santa, todos aqueles que estão preparados lucram a remissão das penas temporais devidas pelos pecados, ou seja, são libertos das manchas que os pecados deixam em nós”.

Aparecida de Goiânia

Após a cerimônia de Acolhida da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida, na Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Matriz de Campinas, padre Vitor Simão, junto com uma delegação de 20 pessoas a recebeu e seguiu para a Paróquia São João Batista, em Aparecida de Goiânia, onde ela foi acolhida por centenas de fiéis, que se mostravam emocionados. Juntos, todos rezaram o Ofício da Imaculada Conceição, momento de oração e comunhão em que toda assembleia proclama louvores à Mãe de Deus. Padre Vitor descreve o momento como de forte devoção e emoção para o povo, que tem uma fé nata em Nossa Senhora Aparecida. Para o padre, isso move as pessoas a participarem de forma muito pura tanto da acolhida, quanto dos diversos momentos que envolvem a Imagem Peregrina. Segundo ele, foi um momento de pedir, mas principalmente de receber inúmeras bênçãos para a paróquia. O sacerdote ressaltou a carreata como outro momento de expressão da fé, que não foi um mero percurso, mas um “caminhar” ao lado de Nossa Senhora que conduz até Jesus. Ao longo do trajeto ele pode observar inúmeras demonstrações de devoção em que pessoas trouxeram pequenas imagens da santa, permaneceram em frente às casas, choraram com a passagem da Imagem Peregrina e receberam as bênçãos dadas pelo padre. No Centro Cultural José Barroso, ao lado do Rodeio Show, os fiéis da Paróquia São João Batista se juntaram em procissão aos da Matriz Nossa Senhora Aparecida, de Campinas, do padre João Batista, até chegar à Praça da Matriz, onde o Arcebispo Dom Washington celebrou Missa Solene para centenas de fiéis de toda a região do Vicariato de Aparecida.

Ele afirmou ter ficado muito sensibilizado com toda a programação e envolvimento tanto dos padres quanto dos fiéis. Segundo o arcebispo, o momento foi de muita emoção, em especial quando da chegada à Matriz, dedicada à Padroeira, praticamente um santuário, no sentido da grande fé e devoção popular, a idade da paróquia e participação ativa da comunidade. Para Dom Washington, a visita da Imagem Peregrina está proporcionando grandes momentos de fé a Maria na Arquidiocese.

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Fonte: Vicariato para a Comunicação/Arquidiocese de Goiânia

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Quinta, 04 Agosto 2016 19:29

Vem e segue-me!

 

Queridos amigos/as

Agradeço ao nosso Pai pelo vigor que seu Espírito renova em cada missionária/o! Partilho com vocês que no mês de julho tivemos o 3º Módulo da Pós-Graduação em Pedagogia Catequética e o 4º Módulo em Animação Bíblica. Tivemos a brilhante presença de Carlos Mesters e Francisco Orofino. Nossa diocese presta um serviço muito importante às comunidades de várias regiões do país através destes cursos.

Tivemos também na última semana de julho as Santas Missões Populares (SMP) nas paróquias de Sant’Ana e Santa Rita, ambas no município de Goiás. Agradeço a todos/as os missionários/as da Diocese de Goiás, mas também àqueles/as que vieram de outras partes do Brasil e que se comprometeram neste trabalho de evangelização. Nosso povo é sedento de visitas e de ouvir a Palavra de Deus. Certamente as SMP darão muitos frutos e vão fortalecer as nossas comunidades. Obrigado aos padres Antônio e Denis que não mediram esforços para a realização deste trabalho pastoral.

Agora, nós entramos no mês de agosto, mês das vocações. A Pastoral Familiar já está
organizando em várias paróquias a Semana da Família, que sempre trouxe bons frutos para os casais e seus filhos.

Precisamos intensificar o serviço de Animação Vocacional. Certamente suscitamos e promovemos muitas vocações laicais. O que é importante. Mas nosso empenho é muito pouco para animar os/as jovens para abraçar a vocação religiosa e presbiteral. No entanto, sabemos da importância destas vocações de dedicação mais radical à construção do Reino. Vamos pedir ao dono da messe para que suscite no coração de muitos/as jovens este desejo de seguir mais radicalmente Jesus no testemunho dos valores do Evangelho.

No final do mês, teremos a peregrinação anual dos catequistas, que neste Ano da Misericórdia tem um caráter especial. Pedimos a Deus que nossos catequistas possam transmitir aos catequizandos o amor misericordioso do Pai.

Que Deus nos abençoe na nossa caminhada!

 

Dom Eugênio Rixen

Bispo diocesano de Goiás

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Um fórum sobre o Ano da Misericórdia aconteceu no Seminário São José, da Diocese de Uruaçu, no dia 13 de junho. O evento, que teve como conferencista o doutor em Direito Canônico e conselheiro da Nunciatura Apostólica, monsenhor Tomasz Grysa, contou com a participação dos seminaristas e padres formadores.

Em sua exposição, monsenhor Tomasz apresentou a profundeza do Ano Santo, destacando o convite do papa Francisco à prática da misericórdia divina, que se fundamenta no momento crucial em que Jesus concede aos discípulos a missão e o ministério de confessar os pecados, de apelar à clemência de Deus.

“O amor misericordioso exige benignidade e ternura entre aqueles que estão próximos”, afirmou. Ele tratou também, em sua explanação, sobre a relação entre perdão e justiça. Na segunda parte, o conferencista expôs a atuação da Santa Sé – como portadora da misericórdia – nas relações diplomáticas internacionais do mundo contemporâneo.

Monsenhor Tomasz envidenciou que a Santa Sé desempenha ainda uma missão profética e, sobretudo de autoridade moral em meio às complexas relações políticas trazendo, ao mesmo tempo, o anúncio da paz e do diálogo entre as nações. No final da conferência, houve os agradecimentos e um almoço fraterno.

Fonte: Site da Diocese de Uruaçu/Seminário São José

 

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Reflexões, orações e cantos para a vivência da misericórdia nas comunidades. Foi sob esses aspectos que se desenvolveu o Encontro de Formação Voluntários da Misericórdia, promovido pelo Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), no dia 25, na Jornada da Cidadania, que aconteceu no câmpus II da PUC Goiás.

Para um auditório lotado, o assessor do encontro, frei Luiz Turra, OFMCap, deu pistas de como viver a misericórdia nas linhas de frente da ação pastoral, mas também no seio familiar. Uma das mensagens mais significativas deixadas por ele foi direcionada ao sentido da misericórdia: “Jesus, que é o rosto da misericórdia do Pai, não veio ao mundo para dizer que somos pobre gente pecadora, mas para assumir o pecado da humanidade, ele desceu até a raiz do mal, como lemos em São Paulo, para vencer o último inimigo: a morte”, sublinhou. Ele explicou também que em Jesus se revela o rosto da misericórdia porque aí está a identidade que sintetiza toda forma de comunicação.

Citando o livro de sua autoria, Felizes os misericordiosos, publicado pelas Paulinas, o frade destacou que Deus jamais reprime, mas sempre anseia por libertar e dignificar. Por isso a sua misericórdia ultrapassa toda a compreensão humana. “Ele ouve o pobre que clama porque é misericordioso; ele não abandona os que se revoltam; ele é fiel à aliança; ele é misericordioso, pois o seu próprio nome é misericórdia”, pontuou.

Logomarca do Ano da Misericórdia

O assessor também reservou um momento do encontro para explicar o sentido da identidade visual criada pelo padre jesuíta Marko Rupnik, especialmente para o Ano Santo. O homem ao centro, carrega aos seus ombros o homem perdido, o Filho ressuscitado, de acordo com frei Turra. Por isso ele está vestido de branco e com os cravos nas mãos. “Nessa figura devemos colocar o nome de todos nós, assim como Jesus que carrega as misérias humanas”, explicou.

Os dois rostos e os três olhos, continuou o assessor, “significa que Cristo veio trazer ao mundo a visão verdadeira de Deus aos homens. Vemos o encontro da visão de Deus com a nossa visão. Ele enxerga com os nossos olhos. Assim devemos ser também, pois não há nada pior do que enxergar só com os olhos humanos e, quando só assim o fazemos, corremos o risco de julgar e corremos um grande perigo porque julgamos pelas aparências enquanto somente Deus vê o nosso coração”.

O assessor explicou ainda que o ressuscitado pisa a cruz e está dentro de uma amêndoa. O primeiro elemento significa que ele venceu a cruz e o segundo, naturalmente, tem duas partes que representam o Jesus divino e humano. “Ali está o crucificado e o ressuscitado”, completou.

Frei Turra também afirmou que precisamos cultivar um Deus que é Pai e misericordioso e benevolente ao invés do juiz vingador, mas chamou a atenção para não sermos abusadores da misericórdia. “O Pai perdoa, mas não podemos abusar disso e recorrer sempre ao erro: o inferno é o egoísmo levado ao extremo e o céu é o amor acontecendo. Estamos praticando a misericórdia ao buscar o diálogo e olhar o próximo com os olhos de Deus, colocando sempre em prática as obras de misericórdia ao serviço das pessoas”, disse. Na Igreja, ele chamou a atenção para a importância da acolhida. “Precisamos saudar as pessoas para elas não se sentirem anônimas. Uma palavra pode abrir as portas do evangelho e precisamos lembrar que não tem experiência pior do que encontrar uma Igreja fria como seus muros e nós podemos levar a misericórdia com gestos, sorrisos e palavras”, concluiu.

A animação do encontro ficou por conta do músico do regional, Eduardo Alfaix, da Paróquia Sagrados Estigmas e Santo Expedito, no Jardim América, em Goiânia. Nas missas rezadas na Jornada da Cidadania, ele cantou várias músicas, entre elas a belíssima música Ave Maria, de Gounod.

Leia também: Começa Jornada da Cidadania: expressão da caridade em Goiânia

 

 

 

 

 

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Os catequistas da Diocese de Goiás participaram no dia 1º de maio, do encontro catequético, com o tema “O rosto da misericórdia” (Misericordiae Vultus), que teve lugar no Centro Diocesano de Pastoral, em Goiás. A formação foi assessorada pelo bispo, Dom Eugênio Rixen e contou com a participação de 94 catequistas de várias paróquias.

A partir de uma dinâmica orante e reflexiva, o assessor destacou que o catequista precisa ser uma pessoa misericordiosa e ter compaixão pelo outro, pois, “é isso que faz o nosso ministério, estar em contato com o Pai”. Ressaltou ainda, que a catequese precisa ser uma experiência de encontro com Cristo Ressuscitado, como o fez a Samaritana ao encontrar- se com Jesus conseguindo compreendê-lo, contemplá-lo e apresentá-lo às pessoas.

Segundo Dom Eugênio, é missão dos catequistas acolher as pessoas de forma irradiante e verdadeira e carregar sempre a essência da felicidade em seu testemunho. Ser ainda pessoas que lutam para a construção do Reino de Deus, compreendendo a história de Jesus, do povo de Deus e da Igreja. Entretanto, tudo isso só fará sentido – disse ele – se os catequistas contemplarem e viverem as obras de misericórdia (corporais e espirituais), colocando-as em prática, nas ações catequéticas. O bispo pontuou também que “Jesus Cristo é a pessoa da misericórdia, por isso, somos o fruto que numa forma mística e fiel, deve reconhecer e retribuir esse amor misericordioso ao próximo”.

 

Informações e fotos: Diocese de Goiás

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Dar o exemplo de primeiras testemunhas da misericórdia do Pai nas comunidades, no ambiente de trabalho, na sociedade. Foi com esses objetivos que o Clero de diversas dioceses participou na quarta-feira (27), do Encontro de capacitação “Mensageiros da Misericórdia”, que reuniu 43 pessoas de oito dioceses e foi promovido pelo Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), em Goiânia.

O assessor do evento, padre Cristovam Iubel, da Editora Pão e Vinho e do Clero diocesano de Guarapuava (PR), fez uma reflexão profunda sobre a misericórdia a partir da Bula do papa Francisco, “Misericordiae Vultus”. A formação faz parte do programa de capacitação desenvolvido pelo regional para o projeto de evangelização mensageiros da misericórdia. “Neste encontro os padres dão testemunho e exemplo como os primeiros que vivem a misericórdia e animam os leigos a se tornarem mensageiros”, disse.

A proposta do regional é que nas dioceses as paróquias criem grupos de mensageiros da misericórdia, ou seja, missionários que vão atuar durante todo o ano. “Esses grupos vão ao encontro das pessoas, principalmente daquelas que mais sofrem, que estão excluídas, marginalizadas, para anunciar que todos são Igreja e têm a mesma dignidade daquelas que participam ativamente da vida em comunidade”, explicou o assessor.

Na formação, os presentes discutiram o que de fato é a misericórdia e as motivações que levaram o papa a proclamar esse ano extraordinário. O estudo se fez fundamental, conforme o assessor, porque os padres precisam levar os leigos à vivência do Ano Santo nos mais diversos ambientes familiares, sociais e profissionais. “Não é um ano para ser vivido individualmente, mas para nos reconciliarmos com o próximo, ir ao encontro, porque Deus foi misericordioso primeiro conosco, por isso somos chamados a sermos misericordiosos como o Pai”. O padre Cristovam enfatizou que essa é uma misericórdia ativa, diferente daquela em que as pessoas ficam apenas na piedade, somente em oração, pensando em si mesmo. “Não podemos dizer que somos misericordiosos se em casa, no trabalho, na política somos incoerentes com nossas atitudes. Por que, afinal de contas, que misericórdia é essa praticada apenas dentro da Igreja?”, questionou.

Conversão pela misericórdia

Ao longo de 2016 os cristãos são convidados a fazerem muitos questionamentos pela conversão. “Eu sou uma pessoa misericordiosa ou vingativa? Quero a retaliação em tudo aquilo que faço? Como estou vivendo a misericórdia desse Deus que é misericordioso comigo? O questionamento é para cada um. É bom que façamos essas perguntas porque elas gritam por conversão, por uma vida melhor”.

Pe. Murah RannierPara o padre José Luiz da Silva, da Arquidiocese de Goiânia, a formação é importante para que todo o povo de Deus viva com intensidade o Ano da Misericórdia. “Precisamos repassar o conteúdo refletido aqui para que o Ano Santo seja vivido nas comunidades a partir da centralidade de Cristo, que é o rosto da misericórdia”. Padre Murah Rannier Peixoto Vaz, da Diocese de Ipameri, disse que o encontro veio lembrar que “aquilo que não é estudado passa despercebido e o que não é lembrado, acaba esquecido”. Para a vivência do Ano da Misericórdia, segundo ele, o encontro representa “um respaldo de aprofundamento sobre os elementos que remetem à fé”. Disse ainda que “é importante estarmos aqui para que entendamos que nossas paróquias não devem ser centros de burocracia, mas pontos de encontro, de comunhão, acolhida e onde a misericórdia acontece”.

Marcou presença ainda no encontro, o presidente do regional e bispo de Uruaçu (GO), Dom Messias dos Reis Silveira, que sublinhou que a formação foi idealizada para que os padres estejam aptos a falar e viver o Ano Santo, bem como ser um primeiro passo na formação dos cristãos leigos e leigas sobre misericórdia. “Aqui estudamos as obras de misericórdia, o Ano Santo, o Sacramento da Reconciliação, nos preparando primeiro, para que em seguida sejam formados os mensageiros da misericórdia, porque esse ano é muito amplo e precisa envolver todos os cristãos”, destacou.

A próxima formação acontecerá no dia 25 de maio, das 8h às 16h, na Jornada da Cidadania, no Auditório do Centro de Convenções da PUC-GO, no Setor Jardim Mariliza, em Goiânia. O tema será “Voluntários da Misericórdia”, destinado a padres, religiosos, leigos, seminaristas e demais interessados. A entrada é franca e as refeições por conta de cada participante.

 

 

Fúlvio Costa

 

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Quarta, 23 Março 2016 12:27

Páscoa, tempo de renovação

 


É chegado o tempo da Páscoa. O mar é atravessado, a escravidão fica para traz, o cordeiro é imolado, o povo caminha na liberdade, o Crucificado está vivo e um sentimento de paz e alegria envolve a todas as pessoas dando forças para celebrar uma grande renovação.

Páscoa é tempo de renovar. Os sentimentos que tornavam pesados os corações dos discípulos habitados pela certeza da morte de Jesus, foram dissipados com a luz da ressurreição que foi se difundindo e fazendo corações arderem de alegria, amor e esperança. Eles foram renovados e se tornaram portadores da renovação para o mundo.

Chegou o tempo de renovar. Renovar o quê? Tudo pode ser renovado. “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5). A vida humana será diferente quando acolher a presença do Ressuscitado. Ele faz as mortes desaparecerem da vida. O meu pai dizia um pensamento que sempre gosto de repetir. “Nascemos no caminho da ressurreição”. Por mais que estejamos mortos dentro do mundo, nos relacionamentos, no entusiasmo, na fé, no pecado, na esperança, é preciso prosseguir no caminho, pois nele encontraremos ressurreição.

A Páscoa acontece dentro do Ano Santo da Misericórdia. Ela renova o mundo. Precisamos contemplar o mistério da misericórdia. Ela é fonte de alegria, serenidade e paz. “É condição de nossa salvação” (MV 2). Como é importante nos tornarmos agentes da misericórdia socorrendo os que passam fome, sede, vestindo os nus, acolhendo os peregrinos, visitando os enfermos, os presos e sepultando os mortos. O agir misericordioso nos provoca a ensinar os que não sabem, dar conselho a quem necessita, corrigir as injúrias e perdoá-las, consolar os tristes, sofrer com paciência os defeitos dos outros e rezar pelos vivos e pelos mortos. (Obras de Misericórdia). A Páscoa celebrada nesta perspectiva de misericórdia ajuda na renovação da vida.

A Paixão, morte e ressurreição de Jesus foi um grande ato de misericórdia que trouxe grandes benefícios para a humanidade.

A Campanha da Fraternidade nos despertou para ajudar a natureza a ressuscitar. A casa comum não pode ficar com cheiro de morte. É preciso vir para fora. Deixar os rios correrem, o verde ressurgir, cuidar do saneamento básico, zelar pela saúde para que todos tenham vida.

O Brasil está vivendo uma situação muito confusa. Nosso país está precisando de ressurreição. Ressuscitar significa transformar todas as situações de morte em vida. Há muita coisa boa e bonita precisando ressuscitar nesta Terra de Santa Cruz.

Permitamos que o Ressuscitado venha nos visitar, passe no nosso meio e nos ajude a encontrar o sentido da vida.


Dom Messias dos Reis Silveira
Bispo de Uruaçu e Presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB

Publicado em Artigos dos Bispos


Nos dias 20 a 22 de maio, o Conselho Missionário Regional (Comire) realizará na Casa de Retiros Jesus Crucificado, em Goiânia, o I Missionando – encontro de formação e articulação missionária. O evento terá como tema “Diversos são os dons, mas um só o Espírito; diversas são as práticas missionárias, mas uma só é a missão”, com assessoria da coordenadora do Conselho Missionário Diocesano (Comidi) de Londrina (PR), irmã Dirce Gomes, ex-assessora nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB.

A formação, segundo o coordenador do Comire, padre Marcelo Gualberto, é um esforço de fortalecer a dimensão missionária no regional. “É uma proposta de união para melhor servirmos. Sabemos que muitas são as práticas missionárias, por isso, queremos nos reunir para partilhar essas iniciativas”, convida.

CARTA-CONVITE (CLIQUE AQUI)

 

 

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