Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Estão abertas até o próximo dia 15 de julho, as inscrições da Escola Regional para animadores vocacionais, que terá como tema “Teologia e Eclesiologia da Vocação” e acontecerá nos dias 21 a 24 de julho, no Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima, em Brasília. É a primeira vez que o Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal) disponibiliza a escola para agentes vocacionais. E em julho próximo acontecerá o segundo de um total de quatro módulos, que serão concluídos em janeiro e julho de 2017.
Segundo o coordenador da Pastoral Vocacional no regional, padre Elias Aparecida da Silva, neste segundo módulo será aprofundado o tema teologia da vocação. “Iremos trabalhar este aspecto: o lugar da vocação dentro da Teologia, com destaque para a raiz mais profunda do chamado, que é o próprio Deus e o papel vocacional na comunidade, pois ela nasce na Igreja, se fortalece nela e tem como fim a própria comunidade”, disse.
Os interessados em participar devem reservar logo sua vaga. O evento é destinado a leigos, religiosas, consagrados e sacerdotes, que atuam ou não diretamente na Pastoral Vocacional. O módulo será assessorado pelo padre José Carlos da Silva, da Associação Sacerdotes Operários Diocesanos.
Inscrições e informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Nesta sexta-feira (13), tem início na Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Matriz de Campinas), em Goiânia, a novena e festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Padroeira do Santuário. Todos os dias será rezado o Santo Terço às 19h, seguido da missa e novena, às 19h30. Após as celebrações, acontece a Festa da Família na Praça, com a tradicional quermesse.
A festa deste ano tem um caráter especial. É que a paróquia que já tem o título de Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, desde o ano 2000, ganha no dia 22 próximo, o título internacional de Basílica Menor – o mais alto título honorífico concedido diretamente pelo papa para igrejas de reconhecido prestígio histórico e devocional. A missa solene de instalação da Basílica Menor de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no dia 22, às 17h, será presidida pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz.
Programação
Neste ano, a agenda de celebrações conta com diversas presenças, entre elas, do bispo de Uruaçu (GO) e presidente do Regional Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal) da CNBB, Dom Messias dos Reis Silveira, que abre a novena com o tema “Maria, ícone da Criação”.
No segundo dia, a missa será presidida pelo bispo auxiliar de Goiânia e secretário do regional, Dom Levi Bonatto, com o tema “Maria, ícone da fé”. No quarto dia, o presidente da celebração será o bispo de Anápolis e vice-presidente do regional, Dom João Wilk. Veja, abaixo, a programação completa.
Todos os dias da novena: Santo Terço, 19h
Missa e novena: 19h30
1º Dia - 13/05 – sexta-feira - Maria, ícone da Criação
Preside: Dom Messias Reis Silveira – Bispo de Uruaçu/GO
Comunidade Santo Antônio, ECC
2º Dia - 14/05 – sábado - Maria, ícone da Fé
Preside: Dom Levi Bonatto – Bispo auxiliar de Goiânia/GO
Comunidade São Clemente, Ministros da Eucaristia, Legião de Maria e Acólitos
3º Dia - 15/05 – Domingo (Pentecostes) – Maria, Ícone da Igreja
Preside: Pe. Robson de Oliveira, CSsR. – Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás
Comunidade São Tiago, Pastoral do Dízimo
4º Dia - 16/05 – segunda-feira – Maria, ícone da Família
Preside: Dom João Wilk, OFMConv. – Bispo de Anápolis-GO
Colégio Santa Clara, Terço dos Homens, Terço do Padre Pelágio, Apostolado da Oração, Encamt, Liga Católica
5º Dia - 17/05 – terça-feira – Maria, ícone da Juventude
Preside: Dom Waldemar Passini Dalbelo – Bispo coadjutor de Luziânia-GO
Confraria Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Pastoral da Aids, Setor Juventude
6º Dia - 18/05 - quarta-feira – Maria, ícone da Caridade
Preside: Pe. João Otávio Martins, CSsR. – Pároco e Reitor do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia
Comunidade São Paulo Apóstolo, Escola da Fé, Catequese, Pastoral do Batismo
7º Dia - 19/05 – quinta-feira – Maria, ícone dO Amor
Preside: Dom Antônio Fernando Brochini, CSS – Bispo de Itumbiara-GO
Comunidade São José, Irmãos do Santíssimo, Pastoral dos Surdos
8º Dia - 20/05 - sexta-feira – Maria, ícone da Nova Evangelização
Preside: Dom José Aparecido Gonçalves – Bispo auxiliar de Brasília/DF
Comunidade Mãe de Deus, Missionários Redentoristas, Franciscanas da Ação Pastoral e Instituto Missionário Mãe de Deus
9º Dia - 21/05 – sábado – Mãe do Perpétuo Socorro, ícone da Misericórdia
Preside Pe. Edinísio Pereira, C.Ss.R. – Reitor do Santuário-Basílica do Divino Pai Eterno
Comunidade Santo Afonso, Pastoral de Rua, Vicentinos, CASC
22/05 – Domingo - Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Solenidade da Santíssima Trindade
17h30 - Missa Solene e Instalação da Basílica Menor de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Preside: Dom Washington Cruz, CP – Arcebispo de Goiânia
“O Ano Santo da Misericórdia não é um ano temático, passado o qual, a misericórdia vai para as sombras. Ele é eterno e a chave da compreensão do evangelho e da vida cristã”, explica frei Luiz Turra, OFMCap, assessor do Encontro de capacitação “Voluntários da Misericórdia”, promovido pelo Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal), que acontecerá no próximo dia 25 de maio, das 8h às 16h, no auditório do Centro de Convenções da PUC-GO.
Em entrevista ao site do Regional Centro-Oeste, frei Turra diz que ao proclamar o Ano Extraordinário da Misericórdia, o papa Francisco propõe à Igreja “a revolução da misericórdia”, que longe de ser uma frase romântica, se apresenta como “desafio de uma nova pedagogia pastoral, uma nova relação de acolhida e não de julgamento, de proposição e não de imposição”. Ele destaca também que não é um Ano para se metrificar o resultado de sua fecundidade no seio da Igreja, mas para ser acolhido como um “ano da graça do Senhor para o futuro da humanidade e da Igreja, sempre desafiada ao novo”.
No Encontro de capacitação “Voluntários da Misericórdia”, frei Turra irá abordar diversos aspectos relacionados ao tema, seja a partir do Antigo e Novo Testamentos, nos quais se confirma o amor do Pai, o seu trabalho pela misericórdia e o chamado que faz para todos serem operários do Reino; a identificação de Jesus Cristo entre os humanos por suas obras; a Igreja em saída, que é o mesmo que Igreja da misericórdia; motivar para o aprendizado dos cantos de composição do próprio assessor, inspirados em textos bíblicos e na Bula Misericordiae Vultus, do papa Francisco, músicas essas que foram gravadas pelas Edições Paulinas e estão no CD que vêm com o livro “Felizes os Misericordiosos, também de autoria dele, entre outros temas.
Motivações teológicas
Os voluntários da misericórdia, que segundo frei Turra são os leigos e leigas, religiosos e ministros ordenados, “recebem esse título de honra em decorrência do Batismo, que é a base para todos os estados de vida”. Jesus Cristo, conforme explica, é o rosto da misericórdia do Pai, que deve se desdobrar em serviços ao próximo. Por isso mesmo é que os voluntários não são a junção de diferentes carismas que formam uma Igreja sem rosto, mas que somados desenvolvem diferentes ações misericordiosas. “Nós voluntários da misericórdia somos chamados, em primeiro lugar, a acordar para as motivações teológicas que nos animam. Diferente de uma ONG, ou movimento filantrópico, temos motivações de fé e esperança e da realidade que nos rodeia, onde contemplamos as periferias sociais e existenciais que, com suas misérias, desfiguram tantos rostos humanos e os pecados sociais que roubam as esperanças das multidões sem voz e vez”.
Finalizando, frei Turra diz que há diferentes modos de ser cooperador da misericórdia. “Há quem coopere na linha de frente. Estes necessitam do apoio de todos, da oração, da palavra de incentivo e da ajuda; há quem colabore com a partilha material, com alimentos, roupas, ofertas em dinheiro e mesmo na garantia da oração solidária. Uma das grandes contribuições é trabalhar também para superar a cultura da indiferença, um dos males de nossa pós-modernidade. Construir laços de solidariedade, superar a mania das fofocas, etc”.
Em entrevista ao site da Diocese de Divinópolis, na manhã desta quarta-feira (11), data em que monsenhor Moacir Silva Arantes, 46 anos, foi nomeado bispo auxiliar de Goiânia, o emérito daquela diocese, Dom José Belvino, declarou nutrir muita admiração pelo seu novo irmão no episcopado a quem ordenou sacerdote. “Primeiro: ele é muito inteligente e estudioso. Uma palestra que ele ministra agrada a todos. Em segundo lugar: é um homem muito piedoso, de oração, que reflete a união com Deus”, elogiou.
O bispo emérito também exaltou a simplicidade do novo bispo auxiliar de Goiânia e desejou que ele seja um pastor dedicado a cumprir a missão da Igreja. “Monsenhor Moacir está indo para uma cidade muito grande, carente, e irá fazer muito bem ao povo de lá. Eu peço a Deus que ele seja feliz não mais carregando uma cruz de padre, mas um cruzeiro de bispo que é mais pesado e peço a Deus lhe dê alegria, força e santidade para cumprir sua missão”.
“É com alegria e surpresa que eu acolho a minha nomeação para bispo auxiliar da Arquidiocese de Goiânia”, disse monsenhor Moacir Silva Arantes, 46 anos, durante a cerimônia de sua recepção que aconteceu na Cúria Metropolitana, na manhã desta quarta-feira (11), após a divulgação pela Santa Sé. O arcebispo Dom Washington Cruz, ao apresentá-lo, lembrou que esperava um segundo bispo auxiliar há dois anos. Dom Levi foi nomeado em outubro de 2014, mas, em seguida, Dom Waldemar Passini Dalbello, que estava em Goiânia desde março de 2010, foi transferido para a Diocese de Luziânia (GO). “Esperamos que agora os dois auxiliares permaneçam conosco”, brincou o arcebispo.
Monsenhor Moacir, ainda na cerimônia de recepção, declarou acolher o novo ministério como mais uma missão designada por Deus. “Quando se escolhe a consagração, coloca-se nas mãos do Pai. É ele quem nos conduz a seguir sua Igreja”. Quanto à nomeação para a Igreja de Goiânia, ele disse se sentir em casa. “Dizem que Goiás é o estado mais semelhante a Minas Gerais, por isso eu digo que mudei apenas de casa, mas estou na mesma família”.
Dom Washington mencionou que com os dois auxiliares a Igreja de Goiânia estará mais preparada para corresponder às exigências pastorais, de modo especial nas dimensões familiar e vocacional. “Esse auxiliar veio de encomenda porque a família necessita de urgente atenção, hoje, na Igreja de Goiânia, e o novo bispo é assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), portanto, nós ficamos muito contentes. Outro desafio são os seminários e ele já foi reitor de seminário. Temos também desafios com a PUC-GO e ele também entende de educação e poderá ajudar, pois dirigiu uma universidade paroquial em Divinópolis”.
Otimista, Dom Levi disse que com três bispos, a Arquidiocese torna-se mais capaz. “Podemos vislumbrar novos horizontes e desafios, caminhar para desenvolver uma Igreja mais moderna, desenvolver novos projetos e alçar voos mais altos. É isso que a Santa Sé espera de nós”. O arcebispo emérito Dom Antonio Ribeiro de Oliveira cumprimentou o bispo nomeado e disse que Dom Washington Cruz, que celebrou 29 anos de ordenação episcopal no dia 9 de maio, não poderia ter ganhado presente melhor. E desejou frutuosa missão ao monsenhor Moacir. “Goianos e mineiros poderão fazer um bom trabalho juntos”. Ele será ainda sagrado bispo. Logo depois, será apresentado para toda a Arquidiocese de Goiânia. O local e a data serão divulgados.
Natural de Itapecerica (MG), o bispo auxiliar nomeado para Goiânia é o 13º de 15 irmãos. Foi ordenado sacerdote em agosto de 1999. Atualmente é assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e membro do clero da Diocese de Divinópolis (MG).
Monsenhor Moacir também dedicou toda sua vida ao pastoreio e sempre esteve em paróquias simples. Além da pastoral familiar, ele já trabalhou com as pastorais da Juventude e Vocacional, na formação presbiteral, como membro dos conselhos presbiteral e pastoral e conselheiro nas Equipes de Nossa Senhora, da Diocese de Divinópolis.
Informações e fotos: Arquidiocese de Goiânia
No próximo dia 15, a Pastoral da Aids no Regional Centro-Oeste da CNBB promove a 33ª Vigília pelos Mortos de Aids. Na Arquidiocese de Goiânia, a vigília será celebrada na Catedral Metropolitana, pelo arcebispo Dom Washington Cruz às 11h30 e na Paróquia Sagrada Família às 19h30, pelo administrador paroquial, padre Rodrigo de Castro. Também serão realizadas celebrações na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, no Setor Nova Suíça, nas paróquias dos setores Vera Cruz 1 e 2, e em Hidrolândia. No próximo dia 17, a Matriz de Campinas irá realizar um incentivo ao diagnóstico precoce do HIV. A vigília também será celebrada em várias outras dioceses do regional.
O lema deste ano é “Unidos Contra a Aids”, onde somos chamados à solidariedade com os que vivem com HIV e com os que perdem seus entes queridos. Em cada paróquia ou comunidade os cristãos podem celebrar em memória das vítimas da Aids, lembrando os nomes das pessoas que faleceram.
Com a criação da Pastoral da Aids, a Igreja vem assumindo o compromisso de mobilizar os cristãos para se integrarem ao movimento e é convidada a denunciar a realidade de morte que a epidemia provoca, especialmente entre os pobres, promover a informação e a educação para a defesa da vida e práticas de cuidado diante do vírus que se transmite, repudiar e denunciar toda forma de discriminação e preconceito, dar visibilidade aos trabalhos que estão dando certo, que cuidam e previnem e anunciar a verdade sobre o ser humano.
História e símbolos
A Vigília pelos Mortos de Aids teve inicio em 7 de maio de 1983, por um grupo de mães, parentes e amigos de pessoas que morreram com Aids. Essa primeira vigília ocorreu em Nova Iorque, nos Estados Unidos, com o intuito de mobilizar a sociedade para os problemas do HIV e Aids.
Conhecida internacionalmente como Candlelight, que significa, luz de vela, essa vigília tem como símbolo, as chamas das velas acesas e a colcha de retalhos. As chamas das velas sinalizam a vigilância e ao mesmo tempo procura iluminar a realidade da epidemia e a solidariedade com os portadores da Aids. Já a colcha de retalhos lembra que a vida se tece nas relações e com a ajuda de muitos. É confeccionada com pedaços de panos que representam as pessoas que nos deixaram.
Pré-assembleia
De 20 a 22 de maio, a Pastoral da Aids no regional promove sua pré-assembleia. São convidados a participar cinco agentes de pastoral de cada diocese. O evento acontecerá na Casa de Retiros Jesus Crucificado, no Setor Sul, em Goiânia. A taxa de inscrição custa R$ 20,00. Mais informações pelo telefone (62) 3271-4510 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Assim, Maria educa a humanidade a ser fiel e obediente à voz de Deus, a zelar com profundidade e respeito pelo dom que Deus deposita em cada homem, em cada mulher. Como humilde serva, a Mãe do Senhor é reverenciada como a mãe das mães. Ela, mulher na qual o Todo-Poderoso encontrou um coração puro e totalmente aberto ao acolhimento do desígnio eterno, se tornou oferenda perfeita a Deus. Maria ensina as mulheres e homens, crianças, jovens e adultos de hoje a tornarem-se obedientes à voz do Pai, num mundo tão sedento por emancipações perigosas. Maria aponta o caminho, indica, não ela própria, mas o Seu Filho amado, como aquele a quem se há de fazer tudo o que Ele disser. Ela, em tudo obediente, toda ela resposta indubitável tão solenemente sintetizada em seu “Sim”: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). A obediência e a entrega de Maria é a mais elevada ação humana diante de Deus, como que o último degrau que a pessoa humana pode subir para se fazer próximo e íntimo de Deus.
“Mãe benevolente, cooperadora da graça do Pai. Maria, primeira mulher da nova e eterna criação e síntese perfeita do que deve ser toda a natureza humana. Assim é Maria, a Virgem que soube ouvir a voz de Deus e tudo guardou com serena paz e íntima relação em seu coração maternal.”
A primeira ação da Mãe do Salvador, ao receber a saudação do Céu e após acolher com profunda e solene aceitação o querer de Deus, foi colocar-se a caminho. Ela mesma tornou-se a primeira comunicadora da Boa-Nova da Salvação. Ela mesma emprestará o próprio corpo de mulher grávida, sua própria voz convencida da sua humilde participação em tão grande Mistério e se tornará a primeira evangelizadora. Trazia dentro de si o próprio Evangelho. A partir de sua condição judia, vivendo a vida de sua gente, tendo como referência a Palavra de Deus conforme anunciada a seus pais, ela entoará o primeiro cântico comunicador da Boa-Nova à sua parenta, Isabel, que se encontrava em condição similar. Ela mesma, repleta do Espírito Santo, no simples ato de saudar comunicativamente a Isabel, fez com que ela ficasse, bastando ouvir-lhe a saudação, “repleta do Espírito Santo” (Lc 1,41).
O mês de maio constitui um tempo de especial celebração das grandes “coisas que o Todo-Poderoso fez em meu favor”, como cantou a Mãe de Deus naquele Magnificat. Além das celebrações com espiritualidade mariana e fortemente cristocêntricas deste mês, a Igreja também celebra, na Ascensão do Senhor, neste 8 de maio, o 50° Dia Mundial das Comunicações Sociais.
Nascido do ventre de Maria, por ela acompanhado em todos os seus caminhos, o Filho de Deus foi arrebatado aos céus “e sentou-se à direita de Deus” (Mc 16,19). E os Evangelhos narram a ordem deixada por Jesus para que a Igreja anuncie, comunique o Evangelho a toda criatura.
Tal como Maria, pressurosa por anunciar o Evangelho que ela própria trazia em seu ventre virginal, agora a Igreja, por ela acompanhada como atesta a narrativa do Pentecostes, é enviada pelo seu Senhor e Mestre a “pregar por toda a parte, agindo com eles o Senhor e confirmando na Palavra por meio dos sinais que o acompanhavam” (Mc 16,19).
A Igreja é anunciadora. Sua missão é apresentar Cristo ao mundo e o conjunto das exigências éticas que devem integrar a vida individual e social que deve estar em profunda sintonia com o verdadeiro sentido do Evangelho. Em sua Mensagem para este 50° Dia Mundial das Comunicações Sociais, o papa Francisco, inspirado pelo Ano Santo da Misericórdia, convida todas as pessoas de boa vontade “a redescobrirem o poder que a misericórdia tem de curar as relações dilaceradas e restaurar a paz e a harmonia entre as famílias e as comunidades”. Também a linguagem da política e da diplomacia precisa ser inspirada pela misericórdia. O papa aponta que não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e sua capacidade de fazer bom uso dos meios colocados ao seu dispor.
Que Nossa Senhora Auxiliadora, Auxílio dos Cristãos, Mãe das mães, seja para todos os comunicadores como ícone inspirador para o seu agir comunicativo diário. Que os comunicadores se deixem guiar pela Fé em sua ação cotidiana, tão importante e tão grave para os tempos atuais e para uma sociedade tão marcada pelo instantaneísmo das comunicações tão rápidas.
Bênção especial rogo sobre todos os jornalistas, redatores, técnicos, profissionais da TV, do Rádio, da imprensa, todos os que atuam no ambiente web e em todos os meios e veículos de comunicação existentes em nossa Arquidiocese. Possa acompanhá-los o Espírito de Deus, o mesmo que habitou plenamente em Maria e em sua parenta Isabel, o mesmo que fora derramado sobre a Igreja apostólica e continua renovando o mundo de hoje com a graça de Deus.
Dom Washington Cruz
Arcebispo de Goiânia
Os catequistas da Diocese de Goiás participaram no dia 1º de maio, do encontro catequético, com o tema “O rosto da misericórdia” (Misericordiae Vultus), que teve lugar no Centro Diocesano de Pastoral, em Goiás. A formação foi assessorada pelo bispo, Dom Eugênio Rixen e contou com a participação de 94 catequistas de várias paróquias.
A partir de uma dinâmica orante e reflexiva, o assessor destacou que o catequista precisa ser uma pessoa misericordiosa e ter compaixão pelo outro, pois, “é isso que faz o nosso ministério, estar em contato com o Pai”. Ressaltou ainda, que a catequese precisa ser uma experiência de encontro com Cristo Ressuscitado, como o fez a Samaritana ao encontrar- se com Jesus conseguindo compreendê-lo, contemplá-lo e apresentá-lo às pessoas.
Segundo Dom Eugênio, é missão dos catequistas acolher as pessoas de forma irradiante e verdadeira e carregar sempre a essência da felicidade em seu testemunho. Ser ainda pessoas que lutam para a construção do Reino de Deus, compreendendo a história de Jesus, do povo de Deus e da Igreja. Entretanto, tudo isso só fará sentido – disse ele – se os catequistas contemplarem e viverem as obras de misericórdia (corporais e espirituais), colocando-as em prática, nas ações catequéticas. O bispo pontuou também que “Jesus Cristo é a pessoa da misericórdia, por isso, somos o fruto que numa forma mística e fiel, deve reconhecer e retribuir esse amor misericordioso ao próximo”.
Informações e fotos: Diocese de Goiás
Com o objetivo de proporcionar a integração e o convívio entre os futuros sacerdotes da Igreja, a Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) realizou no dia 30 de abril, no Centro de Treinamento de Líderes (CTL) de Uruaçu, o Encontro de Seminaristas Filósofos, do Regional Centro-Oeste da CNBB (Goiás e Distrito Federal). Cerca de 70 seminaristas, com seus respectivos padres formadores, dos seminários presentes nas Províncias Eclesiásticas de Brasília e Goiânia, participaram.
No encontro, o presidente do regional e bispo de Uruaçu, Dom Messias dos Reis Silveira, ministrou uma palestra sobre a vivência do Ano da Misericórdia nas casas de formação. “Você sente a misericórdia dos seus irmãos, dos formadores, do bispo, dos padres da diocese?”, questionou. Segundo Dom Messias, muito se fala sobre o Ano Santo, mas é necessário vivenciá-lo com mais profundidade. “Falar de misericórdia é fácil. Os padres falam muito bem sobre o assunto, mas às vezes, nos atos, precisamos vivenciá-lo mais”, exortou.
Dom Messias ainda destacou que o papa deseja que a misericórdia não termine em novembro, mas continue nos corações, como sinal da bondade e ternura de Deus que vai ao encontro das pessoas. E pediu que os seminaristas testemunhem a misericórdia na pessoa de Jesus. “Sem olharmos para ele, vemos a misericórdia apenas na dimensão humana e fica difícil praticá-la”. Já com relação ao encontro, o bispo disse que é fundamental para a “partilha, convivência e motivação para o caminho de aprofundamento vocacional”. Segundo ele, “é um evento que lança as sementes da unidade no regional”.
O vice-coordenador da OSIB regional, padre Elias Aparecido, disse que encontros como esse tem a missão de “favorecer o conhecimento e o amor pelo regional e a aproximação entre os futuros padres”.
Participaram do encontro as seguintes casas de formação: Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima (Brasília), Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney (Goiânia), Seminário Diocesano Imaculado Coração de Maria (Anápolis), Seminário São Luiz Gonzaga (São Luís de Montes Belos) e Seminário São José (Uruaçu).
“Igreja como comunhão”, foi o tema do Simpósio Teológico sobre a Igreja, realizado nos dias 25 a 28 de abril, na Diocese de Rubiataba-Mozarlândia, que teve a participação dos membros do clero diocesano, religiosas, membros de comunidades de vida consagrada, candidatos ao diaconato permanente e fiéis leigos que atuam nas paróquias. O Simpósio foi assessorado pelo bispo de Palmares (PE), Dom Henrique Soares, e faz parte da programação do Jubileu de criação da prelazia e diocese.
Durante os encontros Dom Henrique destacou os elementos teológicos da Igreja, que partem da própria Trindade, pois, “antes que o mundo existisse a Igreja já estava no coração de Deus”. O nome Igreja vem do grego Ekklesia, que é entendido como a reunião do povo para discutir as questões da vida cotidiana. No entanto, guarda ainda um sentido mais profundo: o da quahal, termo hebraico do Antigo Testamento, usado para designar a convocação do povo de Israel para estar junto de Deus, ouvir sua voz e dizer amém. É nesse sentido que se compreende a Igreja: a assembleia, a comunidade dos que foram chamados pelo batismo para ouvir a voz do Senhor e fazer sua vontade.
Por ser obra da Trindade, Dom Henrique destacava que “na Igreja tudo vem do Pai e tudo vai para o Pai” e desse modo, como a Igreja exerce a mediação entre a Trindade e os homens, “na Igreja a eternidade de Deus entra no templo humano e toca a história”.
O bispo destacou ainda que “Cristo não fundou (passado), mas Ele funda (presente) a Igreja. É algo sempre presente e atual, pois o tempo todo dá à Igreja Seu Espírito. Por isso, a Igreja vive do Espírito”. A súplica da Igreja é sempre para que, ao comungarmos o Corpo e Sangue de Cristo “sejamos reunidos pelo Espírito Santo e nos tornemos, em Cristo, um só corpo e um só espirito”. Esse Espírito é o Espírito de Cristo, derramado sobre a Igreja, de modo especial nos Sacramentos: aquilo que é proclamado na Palavra os sacramentos realizam.
O bom cristão ama a Igreja e procura conhecer e aprofundar-se na fé que professe para poder testemunhar mais eficazmente o dom do Espírito que recebeu pelo batismo e crisma.
Informações e fotos: Diocese de Rubiataba-Mozarlândia
Bispo referencial
Dom Marcony Vinícius Ferreira
Coordenador: Pe. Fábio Carlos
Contato (62) 99439-6064
E-mail: padrefc@outlook.com
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