Tu és Pedro, e eu te darei as chaves do Reino dos céus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-20
Nesta segunda-feira, 23 de abril, a partir das 18 horas, no plenário da Assembleia Geral dos bispos do Brasil que se realiza em Aparecida (SP), será realizada uma sessão solene para homenagear o jubileu dos inícios dos trabalhos conciliares do Vaticano II.
Uma comissão especialmente designada pela CNBB e presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo (SP), dom Odilo Pedro Scherer, preparou a cerimônia que será aberta aos profissionais da imprensa que cobrem o evento.
O Concílio do Vaticano II é considerado o mais importante fato da história recente da Igreja e os bispos brasileiros participaram ativamente dos trabalhos, tanto que as assembleias gerais da CNBB de 1964 e 1965 foram realizadas em Roma por esta mesma razão.
Levantamento feito no início deste ano de 2012 pelo professor Fernando Altemeyer Junior, do departamento de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, oferece dados importantes para se contemplar a participação no Concílio.
São 179 bispos do mundo inteiro que estão vivos e participaram do Concílio, entre eles 10 são brasileiros, sendo que um deles deixou o ministério episcopal. São 9 bispos, portanto, que estiveram ao menos em uma das quatro sessões conciliares:
1. Dom Armando Círio, OSI, arcebispo emérito de Cascavel-PR, nascido em 30/4/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 1ª. e da 3ª. sessões do Vaticano II.
2. Dom Jaime Luiz Coelho, arcebispo emérito de Maringá-PR, nascido em 26/7/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou de todas as quatro sessões 1ª, 2ª, 3ª e 4ª do Vaticano II.
3. Dom Servílio Conti, imc, prelado emérito de Roraima-RR, nascido em 19/10/1916, atualmente com 95 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II.
4. Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba-PB, nascido em 15/03/1919, atualmente com 92 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II.
5. Dom Eugenio de Araújo Sales, cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro-RJ, nascido em 08/11/1920, atualmente com 91 de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª, e da 4ª. sessões do Vaticano II.
6. Dom Waldyr Calheiros Novaes, bispo emérito de Barra do Piraí-Volta Redonda-RJ, nascido em 29/7/1923, atualmente com 88 de idade, participou da 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II.
7. Dom Serafim Fernandes de Araújo, cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte-MG, nascido em 13/08/1924, atualmente com 87 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., e da 4ª. sessões do Vaticano II.
8. Dom José Mauro Ramalho Alarcón Santiago, bispo emérito de Iguatu-CE, nascido em 14/05/1925, atualmente com 86 anos de idade, participou da 1ª., 2ª., 3ª. e da 4ª. sessões do Vaticano II.
9. Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, arcebispo emérito de Goiânia-GO, nascido em 10/06/1926, atualmente com 85 anos de idade, participou da 4ª. sessão do Vaticano II.
Segundo a pesquisa do professor Altemeyer, atualmente, ou seja, na primeira metade do mês de janeiro de 2012, há 5207 bispos católicos vivos e atuantes em todo o planeta e dentre eles estão aqueles que participaram do Concílio Vaticano II, ocorrido entre 1962 a 1965 em Roma, na Itália.
A primeira sessão se deu entre 11/10/1962 até 8/12/1962: presença de 2448 padres conciliares. Estão vivos 46 bispos presentes nesta sessão, espalhados pelo mundo inteiro.
A segunda sessão foi celebrada de 29/09/1963 até 04/12/1963 com a presença de 2488 padres e destes estão vivos 55 padres.
A terceira sessão transcorreu de 14/9/1964 até 21/11/1964 com a presença de 2468 padres e destes estão vivos 67 padres conciliares.
A quarta sessão ocorreu de 14/09/1965 até 08/12/1965, com a presença de 2625 padres, e destes estão vivos 78 bispos e abades que participaram da última sessão conciliar.
Os bispos reunidos na 50ª Assembleia Geral (AG) no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida em Aparecida (SP) aprovaram, por unanimidade, um projeto de solidariedade entre as dioceses.
O objetivo é criar um fundo com 1% da renda ordinária de cada igreja particular para ajudar na formação dos seminaristas das dioceses mais carentes.
O fundo terá contribuições por 5 anos e, de acordo com dom Guilherme Werlang, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz, atualmente são 31 dioceses com receita de até 20 mil reais por mês e 13 com renda de até 10 mil reais. “Todas as dioceses vão contribuir para esse fundo, até as mais carentes, porque para se manter um seminarista é gasto, por mês, cerca de 2 a 3 salários mínimos. O importante é que todas as dioceses trabalhem irmanadas na formação dos futuros sacerdotes”.
Dom Guilherme acredita que o projeto vai beneficiar todas as dioceses. “ Não é simplesmente chegar no final do mês e enviar um cheque para o fundo, mas levar a conscientização de todos os cristãos no sentido da necessidade da contribuição do dízimo. E no final todos sairão ganhando”.
Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo, afirmou que o fundo não será suficiente para suprir todos os gastos da formação de um seminarista. “Mas, é um passo importante para a reeducação da nova realidade. Sem a formação de novos sacerdotes, ai igreja terá problemas no futubro”.
Para dom Odilo, “a igreja do Brasil precisa caminhar com seus próprios recursos, sem contar tanto com a ajuda externa, mesmo porque, ela não é mais a mesma de antes”.
Dom Guilherme Werlang e dom Odilo Scherer participaram da coletiva de imprensa neste sexto dia de trabalho dos bispos.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, que completa um ano de existência, apresentou um resumo de suas atividades. O foco principal são os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai se realizar no Rio de Janeiro em julho de 2013.
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, presidente da Comissão, apresentou os subsídios produzidos pela Comissão desde sua criação. “A Pastoral Juvenil quer garantir que antes, durante e depois da JMJ a formação dos nossos jovens em vista da construção da civilização do Amor”, destacou.
O arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, apresentou o Comitê Organizador Local (COL) da Jornada, bem como um vídeo a respeito do evento. “É com muita alegria e responsabilidade que acolhemos esta missão de organizar a JMJ”, declarou dom Orani. Cada bispo presente na 50ª AG recebeu um kit com as informações gerais da organização do evento.
“A Jornada é maior que a Jornada”, afirmou o padre Joel Portela Amado, coordenador geral da COL. Para ele, isso se deve ao grande esforço de evangelização do evento, que terá um grande legado pastoral, social e ecológico.
As inscrições para a JMJ serão feitas pelo site oficial (www.rio2013.com), a partir de julho de 2013. Haverão três possibilidades de hospedagem: hotéis, casa de família ou alojamentos, com destaque para a setorização linguística, ou seja, os peregrinos serão reunidos a partir de seu idioma, para facilitar a participação nas catequeses do evento.
A apresentação terminou com um resumo da peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pelo Brasil. 118 dioceses já foram visitadas até agora, e a partir de agosto possivelmente em todos os folhetos de missa do país haverá uma motivação de oração para a JMJ. Seminários destinados a jovens sobre comunicação, bioética e missionariedade serão realizados ainda este ano.
A Celebração Eucarística de encerramento da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniu todo o episcopado brasileiro em torno do Altar Central do Santuário Nacional, nesta quinta-feira (26).
A celebração foi presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello.
No início da celebração, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner leu a Carta de recomendação o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone.
O Cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis deu as boas vindas ao Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello ressaltando que a celebração em Ação de Graças pelo encerramento da Assembleia Geral reveste-se também de um significado especial.
“Quero desejar a dom Giovanni D’Aniello que a sua missão seja fecunda, pois já começa sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil”, afirmou dom Damasceno.
Em sua homilia, o Núncio Apostólico, dom Giovanni D’Aniello afirmou que é uma grande alegria iniciar sua missão sob a proteção da Padroeira do Brasil.
“É uma grande alegria iniciar a minha missão neste santuário mariano, sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida. Agradeço Dom Damasceno pelo convite de presidir esta celebração e a toda acolhida do episcopado brasileiro”, afirmou o Núncio.
Dom Giovanni D’Aniello ressaltou que o Papa Bento XVI o encarregou de transmitir a todos os Bispos do Brasil sua mensagem de saudação afetuosa e sua oração diária.
"O que nos une aqui é o dom da fé. Fé que nasce do encontro, segundo a narração da primeira leitura que ouvimos nesta celebração”, afirmou.
Dom Giovanni D’Aniello acrescentou que neste momento em que inicia sua missão como Núncio Apostólico no Brasil, representante do Santo Padre, se une também a todos como irmão na fraternidade e na fé.
O Núncio afirmou que a Palavra de Deus proclamada torna-se pão que alimenta toda pessoa.
“A Palavra tornou-se vida que alimenta a todos nós. De fato, quem se alimenta desse pão vivo que é Jesus, apropria-se do Pai que leva a eternidade e a nossa participação nessa eucaristia nos coloca em comunhão com Ele”, acrescentou.
Encerramento sua reflexão, Dom Giovanni D’Aniello reforçou aos bispos que inicia sua caminhada como Núncio Apostólico junto de toda a Igreja no Brasil com grande alegria.
“Queridos irmãos do episcopado, clero brasileiro e fiéis, junto de todos quero comemorar a profunda união que deve ter entre nós e confiar minha caminhada a Nossa Senhora Aparecida, rainha e Padroeira do Brasil, para ela me ajude nessa missão e interceda junto ao Pai”, afirmou Dom Giovanni D’Aniello.
Ao final da celebração, Dom Damasceno agradeceu o reitor do Santuário Nacional de Aparecida, padre Darci Nicioli e aos Missionários Redentoristas pelo acolhimento durante a 50ª Assembleia Geral da CNBB.
“Quero também estender meu agradecimento a todos que colaboraram pela realização da Assembleia e se dedicaram nesses dias para a sua realização”, concluiu Dom Damasceno.
Durante a Assembleia Anual do Conselho Missionário do Regional (Comire), realizada nos dias 12 e 13 de novembro de 2011, na Diocese de Goiás, foi eleita a nova coordenação do Conselho, com a seguinte composição: Coordenador: Pe. Jomelito Ferreira de Melo (Arquidiocese de Brasília - DF) ; vice-cordenador: Pe. Bernardo Ave (Diocese de Luziânia - GO); secretária: Ir. Ana Maria Batista dos Santos: (Arquidiocese de Goiânia); Tesoureira: Edna Moreira Carvalho (Arquidiocese de Goiânia - GO).
No dia 12 de março de 2012 aconteceu, na sede do Regional Centro-Oeste, a primeira reunião da nova coordenação do Conselho Missionário Regional (Comire), com a presença do padre Jomelito Ferreira de Melo (coordenador do Comire); padre Aureliano Marcos Junqueira (ex-Coordenador); irmã Ana Maria Batista (Secretária); Edna Moreira Carvalho (Tesoureira); Igor Rodrigues Vieira (Apoio) e padre Eduardo Luiz de Rezende (secretário executivo do regional).
Na reunião foram discutidos vários assuntos, com informações repassadas pela coordenação anterior, planejamento das reuniões e atividades a serem realizadas em 2012 e o repasse de informações e esclarecimentos sobre o apoio e colaboração da CNBB com a dimensão missionária.
Lideranças das Pastorais Sociais de várias dioceses do estado de Goiás e a Arquidiocese de Brasília reuniram-se nesta sexta-feira, 4 de maio, na sede do Regional Centro-Oeste da CNBB, em Goiânia, para refletir sobre sua missão e a criação, organização e fortalecimento da Cáritas nas dioceses. A assessoria foi realizada pelos agentes da Cáritas Brasileira: Vitélio Pasa e Alessandra Miranda.
A motivação para realizar este encontro partiu de reflexões que têm apontado para a necessidade de fortalecer as Pastorais Sociais nas dioceses e no próprio regional, bem como sua importância na missão evangelizadora frente às questões sociais e políticas que o Brasil tem enfrentado e como essa conjuntura apresenta demandas de ações importantes para o fortalecimento da justiça e da igualdade.
As Pastorais Sociais visualizam na Cáritas Brasileira a possibilidade de articulação dessas ações, por isso, a intenção da reunião também foi apresentar a identidade, missão, diretriz e princípios da Cáritas, na defesa dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento Sustentável, colaborando na animação destas pastorais e de grupos populares que atuam na defesa da vida, enxergando no seguimento de Jesus, um importante instrumento da vivência da fé e da realização da justiça social.
Aconteceu na sede diocesana de Jataí (GO), de 18 a 20 de maio de 2012, o 22º Encontro Diocesano de Liturgia, com o tema: “O Canto na Liturgia”. Padre Joaquim Cavalcante (Diocese de Itumbiara), e membro da equipe de assessores do Regional Centro-Oeste da CNBB, em assuntos de liturgia e padre Uelinton Gonçalves (coordenador diocesano de Liturgia) ficaram na assessoria. O Encontro teve a presença de 60 pessoas, representando muitas paróquias da diocese.
No início foi perguntado, e, após uma breve partilha, responderam assim: Quais seriam as expectativas em relação ao encontro? Buscar conhecimento teórico e dicas para colocar em prática, motivação, e como continuar motivado. Quais as principais dificuldades encontradas em relação ao Canto? Como escolher os cantos; como saber o que é litúrgico; dificuldade da comunidade em assimilar os cantos; falta dos padres nas reuniões; falta de instrumentos; poucos ensaios; falta de interesse e de formação; sobrecarga em alguns; como fazer a assembleia participar no canto; competição e ciúmes entre as equipes; falta de atitude e disciplina nos católicos. E qual a Realidade da Comunidade? Falta de unidade entre liturgia e canto; falta preparação da liturgia; faltam músicos e sobram instrumentos e vice-versa; membros que veem e vão. No decorrer do Encontro foram sanadas as dúvidas e obtiveram muitas ideias de como resolver os problemas das equipes.
No sábado pela manhã tivemos a Eucaristia presidida por Dom José Luiz Majella Delgado, Bispo Diocesano, que falou da importância do Encontro para toda Diocese e que o Canto é parte necessária e integrante da liturgia solene (cf. SC 112). Também o Canto manifesta o mistério da Igreja: favorecendo a Arte, ajudando o Rito, a falar por si só, levando o Fiel, de modo particular, e a Comunidade em geral a vivenciarem melhor as celebrações litúrgicas, dando assim, o devido Louvor a Deus.
Padre Uelinton ensinou qual a melhor forma de escolher os cantos. Não se deve escolher os cantos para uma celebração porque são bonitos e agradáveis, ou porque são fáceis, mas porque são litúrgicos. Para isso é necessário observar: o tempo litúrgico (Advento, Natal, Quaresma, Páscoa e Tempo Comum); a Liturgia da Palavra (Leituras do dia); a festa que se está celebrando (Festa do padroeiro, Espírito Santo, Trindade, Maria, Santos etc..). Os cantos devem estar em sintonia com o que se celebra. Falou também da função litúrgica e ministerial de cada canto da Missa. A assembleia deve participar de todos os cantos, caso contrário, ele perde sua função. Disse que os instrumentos musicais têm como função principal guiar, unir, incentivar e apoiar o canto litúrgico. O som deles jamais pode cobrir as vozes, dificultando a compreensão do texto.
Padre Joaquim falou dos fundamentos histórico-teológicos do Canto Litúrgico. Partindo da Tradição Bíblica, Patrística e Litúrgica, afirmou que o canto foi sempre exaltado e valorizado. Pela tônica escriturística Vetero-testamentária, o canto é a forma solene de exaltar o nome de Javé. O evento constitutivo de toda a inspiração melódica e poética do Canto Litúrgico é o mistério Pascal de Cristo. O canto não é só resultado de uma melodia e um texto. O canto é antes de tudo, uma expressão antropológica, por meio da qual palavra, sentimento e memória constituem uma só coisa. Pode-se dizer que o canto litúrgico é a sonorização do memorial salvífico. O texto e a melodia, ou seja, a música cumpre sua função quanto mais estiver ligada à ação litúrgica. Esta, por vez, tem como núcleo o mistério Pascal de Cristo (SC.112). A melodia não é uma diversão religiosa: não se canta o que o povo gosta ou é emocionalmente mais plausível e economicamente mais rentável. Canta-se o que melhor explicita a beleza da oração, e mais intimamente une a assembleia dos que celebram ao mistério celebrado. É o mistério da fé, é o mistério cristão, é o mistério trinitário, que é o mistério de Deus em si mesmo (CIC 234).
No sábado tivemos uma noite cultural, onde foram apresentadas músicas de vários ritmos e estilos, poemas e etc. tudo preparado pelos participantes. Foi um momento de alegria e descontração, pois ficaram à disposição alguns instrumentos, e quem se sentisse à vontade, dava o nome e apresentava o que lhe aprouvesse. Ficaram todos contentes.
O Encontro, na avaliação dos participantes, foi muito frutuoso. Motivou a todos a se empenharem mais na preparação dos Cantos para as celebrações. É de desejo da Equipe Diocesana que pudesse ser repassado, para os que servem o Senhor através da música, mas que não puderam estar presentes, para que o Canto possa ajudar mais ainda a participação dos fieis na Liturgia.
A Diocese de Ipameri promoveu no último domingo, 3 de junho, o 11º Encontro Diocesano das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). O tema de estudo foram as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil (DGAE). Entre os assessores: os padres Emerson Simplício da Silva, coordenador diocesano de pastoral, e Marcílio Laureano da Cruz, coordenador diocesano das CEBs.
O encontro aconteceu no auditório do Centro Diocesano de Formação Pastoral em Ipameri. Cerca de 140 pessoas, entre coordenadores,animadores e membros representantes de quase todas as paróquias da diocese estiveram presentes. O bispo diocesano, Dom Guilherme Antonio Werlang, também marcou presença. Aparecida Salomão, coordenadora de comunidade a mais de 20 anos, na cidade Ouvidor-GO, agradeceu pela realização do encontro e pela oportunidade de conhecer a proposta que a Igreja faz para que aconteça a nova evangelização e o reavivamento em nossas comunidades.
Para a coordenação diocesana das CEBs, o encontro deste ano teve um diferencial porque nossa diocese está vivendo e construindo a 9ª Assembleia Diocesana de Pastoral e, ao conhecer as novas Diretrizes da CNBB, isto nos dará maior embasamento para que nós estejamos em comunhão com a Igreja do Brasil em nossa ação evangelizadora, destacou padre Marcílio.
No último dia 31 de maio, Dom Adair José Guimarães, presidiu a missa na Comunidade Araras, Paróquia de Matrinchã, onde está o maior número de pessoas portadoras do Xeroderma Pigmentoso do país. Após a celebração, foi entregue à comunidade R$ 17.888,41, advindo das 14 paróquias da Diocese, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade 2012.
Há meio século a doença castiga as pessoas daquela comunidade, mas graças ao trabalho da professora e catequista Gleice, mãe de um filho com a doença, os portadores desta enfermidade no Brasil estão se unindo na Associação dos Portadores do Xeroderma Pigmentoso, organização que permitiu a saída do anonimato, atraindo maior atenção das autoridades e de pessoas de boa vontade que tem ajudado, tanto na diminuição do preconceito, quanto na assistência sanitária e financeira à população enferma.
Bispo referencial
Dom Marcony Vinícius Ferreira
Coordenador: Pe. Fábio Carlos
Contato (62) 99439-6064
E-mail: padrefc@outlook.com
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